Dead Zone. escrita por Ny Bez


Capítulo 8
Lar doce... Ops.


Notas iniciais do capítulo

-Psiu! Hey, vcs ai... Lembram de mim? demorei muito para aparecer por aqui? Não, né? Afinal hoje ainda é terça feira. Mas como semana passada eu atrasei o cap, eu resolvi dar um presentinho a vcs. Resolvi postar mais um cap bônus! Êba!!
E o cap de hoje é mais uma passagem de tempo... Mas para quem estava com saudades da Marina, vai ser um tantinho prazeroso de se ler.
E a melhor notícia, eu acho, é que postarei o de quarta na quarta! farei uma dobradinha.
E euzinha aqui estou tentando agilizar com os caps para poder postar dois por semana, o que acham?
Vou atualizar aqui, pq estou mesmo atrasada pra ir pra aula! o.O
Mas nos vemos lá em baixo!



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O dia amanheceu, e eu estava na minha cama, fazia tempo que eu não dormia no meu quarto. Nele também estavam, em colchonetes, Marina, Nanda, que é minha prima, sua filha pequena, Carol. E minha mãe, que dormiu ao meu lado, em minha cama.

Finalmente eu consegui ter uma noite de sono, mas não posso dizer que foi boa, já que pesadelos me atormentaram a noite inteira. Não eram pesadelos com os mortos vivos, ou aquela atual situação. Eram pesadelos no campo de batalha, mas há muito que eu não durmo direito, preciso de medicamentos para conseguir ter uma noite toda de sono, esse passado, não tão distante, ainda me persegue.

Levanto da cama e olho pela janela, e lá estava ela, já de pé, ajudando a sua mãe, Dona Camila, a lavar roupa. Abro um largo sorriso, mas esse desaparece em seguida.

– Ela não vai voltar pra mim. Ela tem razão em me odiar, eu mesma me odiaria. Vou me conformar em nunca mais tê-la novamente, eu não a mereço... E o mínimo que posso fazer é cuidar de sua vida, para que não tenha o mesmo destino de seu irmãozinho e de seu pai. Vou te proteger meu amor. Nem que seja a ultima coisa que eu faça. – Prometo a mim mesma em um som inaudível.

Marina desperta, e vai se espreguiçando enquanto abre os olhos lentamente. Adoro quando ela faz isso. Ela sorri pra mim, era um lindo sorriso, eu não podia negar, não podia negar também que Marina é uma mulher muito bonita, e extremamente sexy, maldita descendência latina, eles sabem como fazer mulher bonita, puta que pariu.

– Bom dia, flor do dia! – Ela estava sentada no colchonete, ainda estava se esticando.

– Bom dia, Marina. Dormiu bem?

– Não é como dormir no Impala... – Ela pisca maliciosamente. - Mas sim, dormi muito bem. Acho até que devo ter roncado. – Ela ri, e eu sorrio simpática. Seu humor pela manhã é sempre tão bom.

– E você? Dormiu bem? Deve ter apagado, não é? Você não dorme desde que saímos do quartel, ou você acha que eu não acordava no meio da noite e via você com os olhos bem abertos?

– Me pegou. –Levantei as mãos em rendição. - Mas sim, dormi muito bem. – Menti. Ela não precisava se preocupar com alguns pesadelos que tenho.

– Porque eu não acredito em você? – Ela fala em tom de brincadeira, mas acho que ela sabe que menti.

– Problema seu. – Mostrei a língua.

– Ui! Isso é um convite? – Ela se aproxima, o que me deixa com uma respiração ofegante, ela realmente mexia comigo. – Adoro essa sua língua, o movimento que ela faz... O que ela me provoca... – Fala com voz sexy no meu ouvido.

– Melhor parar, alguém pode acordar... – Há afasto um pouco e olho para o seu rosto. – Você acorda muito linda. – Ela sorri bobamente, primeira vez que a vejo sorrir assim.

– E você é uma fofa. E isso não é justo, porque assim você acaba com a tensão sexual entre a gente, e pra piorar me deixa com cara de boba. Só você tem esse poder em mim, mas não se anime, pois é um poder limitado.

– Eu jamais me animaria você já me advertiu “trocentas” vezes. – Ela ri, e morde o lábio. Ela tem essa mania de morder o lábio enquanto sorri, logo após de uma gargalhada gostosa de escutar.

*****

Já era meio dia, e o sol estava escaldante. Algumas pessoas do grupo estavam passando mal de tanto calor, além de ter que conviver com zumbis, temos que conviver com essa mudança climática, onde faz CALOR e onde faz FRIO, não existia mais meio termo. Cortei uma calça minha que era do uniforme de batalha, ela era num tom marrom, Coloquei uma camiseta azul de tom esverdeado, velha, que encontrei no meu guarda roupas, não tinha muitas opções de roupa nele já que algumas foram emprestadas ou doadas as minhas amigas e primas que tiveram que sair de casa as pressas, sem poder levar muita coisa. Coloquei um coldre em cada perna, em um coloquei minha fiel Glock, no outro coloquei minha faca Esporte Fe-05 C.

– Nossa! Toda gatinha nesse short curtinho! – Marina fala ao me ver descendo as escadas, o que me deixou envergonhada, pois realmente o short ficou curto, eu não soube cortar a calça direito, mas para o calor estava ótimo. – Sexy lady. – Ela pisca. Clara reprova com o olhar, mas dessa vez eu não me importo se ela aprova ou não minha amizade com Mari.

– Deixa de onda Mari, só está um calor infernal, por isso estou tão... – Olho para minhas roupas. – Informal.

– Adorei a Capitã informal. Deve se vestir assim mais vezes. – Ela se aproxima e dá um tapa na minha bunda enquanto passa por mim e vai até a lavanderia lavar suas roupas.

– Você não tem jeito Marina.

– Eu tenho sim, e você sabe qual. – Ela sai gargalhando enquanto meu rosto vai enrubescendo.

Clara que assistia tudo do sofá se levantou e saiu de dentro de casa pisando forte. Posso jurar que a ouvi balbuciando alguns palavrões. Dei de ombros e fui para a cozinha.

– Bom dia, tia Lúcia! – Dei um beijo em sua bochecha. Era tão bom ver meus familiares mais chegados por perto.

– Bom dia, minha princesinha! – Ela ainda me tratava como criança, mesmo depois de tudo isso que está acontecendo.

– O que teremos para o almoço? – Eu adorava a sua comida. Estava ansiosa pra sentir o seu tempero em meu paladar novamente. Mas ela me olha com uma expressão triste.

– Infelizmente não temos muita coisa. O que você trouxe do quartel não durou muito, e o que estou cozinhando é o que tinha na dispensa. O almoço hoje não será grandes coisas.

– Entendo, tia. O que está faltando?

– Tudo! Até água já não temos mais, só da torneira. –Levanto a minha sobrancelha.

– Tudo bem... – Respiro fundo. – Vou ver o que posso fazer. Vou atrás de comida.

*******

Reuni as pessoas no quintal de casa depois do almoço. Eu tinha que comunicá-los sobre a falta de mantimentos. Não sabia qual seriam suas reações, não queria que ninguém entrasse em pânico, o que era difícil.

– Pessoal, reuni vocês aqui para falar sobre a comida. Infelizmente vocês ainda não pegaram o espírito de racionar alimentos. Agora nosso estoque está zerado, e sinto em dizer, mas o almoço será a ultima refeição do dia de vocês. – Todos começam a falar ao mesmo tempo. – Por favor, ORDEM! Preciso que vocês me ajudem, e pra começar, preciso que não entrem em pânico. – Vejo eles se acalmarem. – Eu vou sair mais uma vez...

– Como assim? Você acabou de chegar minha filha! – Minha mãe me interrompe.

– Mãe, por favor, É preciso... – Ela me olha triste. - Continuando... Vou sair mais uma vez para buscar alimentos. Agora preciso saber se vocês – dirijo a palavra ao meu irmão mais velho – já pegaram comida dos mercadinhos que tem por perto.

– Não... O que tínhamos era um grande estoque que reunimos das casas dos que aqui estão, e um grande estoque que compramos quando isso tudo começou... Por isso que acabou logo. Depois você chegou com mais alguns mantimentos... – Ele me responde.

– Eu trouxe bastante comida, e pelo que calculei era pra ter durado umas duas semanas. Mas acabou em menos de uma semana. Isso não está certo. Preciso que vocês reduzam, que racionem, para não vir a faltar futuramente. Eu não posso estar saindo toda a semana para buscar comida, é muito arriscado. Nossa sorte é que as árvores frutíferas estão carregadas, então isso será a comida de vocês até eu voltar. Preciso de voluntários para essa missão. –Todos se entreolham e dão um passo para trás. Estavam apavorados com a ideia de ir lá fora.

– Eu vou com você. – Marina se prontifica.

– Eu também vou. – Henry pisca para mim.

– Conta comigo. – Disse meu irmão mais novo, Lucas.

– Comigo também. – Disse Thiago, meu irmão mais velho.

– Eu também vou, disse Cezar em um ato de coragem, o que fez sua mãe e sua irmã ficarem com o olhar apavorado.

– Calma gente... Se forem todos comigo não vai ficar ninguém de vigia na torre que saiba atirar. Preciso de força aqui dentro também. – Eles assentem esperando minhas próximas palavras.

– Henry, você é o melhor atirador que eu conheço, eu ficaria mais segura se você ficasse na torre.

– Sim senhora! – Ele bate continência.

– Thiago, você é muito bom na luta. Acho que você seria um ótimo auxilio ao Henry.

– Discordo. Acho que eu deveria ir, e não o Lucas. – Ele protesta.

– O Lucas também não vai. Ele é o único médico que temos por aqui. – Lucas me olha desapontado.

– Poxa maninha... Eu queria ir te ajudar.

– Eu sei Lucas, mas é melhor você ficar aqui, caso alguém passe mal, você tem treinamento para socorrer.

– Tudo bem...

– Marina vem comigo...

– Ah, claro que ela vai com você. – Clara me interrompe. – Aposto que o Cezinha também é muito útil aqui dentro, então só sobra vocês duas para irem pegar comida e se pegarem. – Ela complementa debochada.

– Vou ignorar o que você disse, Clara. Marina é ótima em combate, e de todos os que restaram ela é quem mais tem experiência em abater os mordedores. E o Cezinha pode ser útil...

– Não falei? Já vai dizer que ele deve ficar aqui...

–Lá fora. – A interrompi. – Ele se mostrou bem ágil quando removeu os carros. Precisamos de força, inteligência e agilidade. E nós três daremos conta disso. - Mas meu filho nem sabe atirar, Bia! – Dona Camila protesta.

– Eu sei Camila, mas irei proteger seu filho, nem que eu tenha que dar a minha vida pela dele. Não acredito que iremos demorar tanto assim. Já que temos dois supermercados perto, podemos pegar o que tem por lá.

– Por mim ta tudo bem, vou sem problemas. Mãe, Clara, por favor, não se preocupem eu vou ficar bem. A Bia vai cuidar de mim.

– Então vamos nessa, que o povo quer jantar mais tarde! – Marina gritava de dentro do carro. Logo estávamos os três dentro do meu Impala, ao som de The Hunter, Dokken.

“But then the shadows fall and I'm gone again… I'm a hunter searching for love on these lonely streets again. I'm the hunter, searching for the things that I might never find again…”


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Notas finais do capítulo

Pessoal!! E ai, o que acharam? Eu até que curti. E tadinha da Bia, vai ter que sair de novo pq o povo ta comendo mais que os zumbis. Tsc, tsc... Que feio gente.
Marina sendo Marina foi ótimo, e melhor ainda que foi na frente da Clara! Só eu que disse "bem feito pra vc que foi dar pro Ricardo, agora perdeu Play Boy!"? Ela se ligou que a disputa ali não é fácil.
Gente, lembram que cap passado eu quis fazer algo com vcs? Então, todo mundo tem aquele odiozinho por alguém, ou sei lá, e gostaria que virasse comida de zumbi. Ou mesmo gostaria de zoar algum amigo! Haha'
Então eu vou deixar vcs "matarem" alguém que vcs conhecem dentro da fic. Vc tem q me mandar uma Mp com as características físicas da pessoa, o nome, e se gostariam de vê-lo transformado ou não, que ele vai ser incluído na fic. Futuramente, claro. Depois quero fazer mais "brincadeirinhas" com vcs! *Carinha de quem vai aprontar* Bjos, até amanhã!! Laurinha e Vivi! s2



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