Dead Zone. escrita por Ny Bez


Capítulo 3
Oh, Marina...


Notas iniciais do capítulo

OIE! Gente, sei que postei um capitulo a pouco tempo (na madrugada de ontem pra hoje), e sei também que disse que os capítulos serão semanais (o que mantenho), mas como estou ansiosa, e como eu já tenho alguns prontos, resolvi postar um de bônus hoje.
(Aviso: Contém Orange)
Boa leitura pessoal!
A T U A L I Z A N D O (de novo)!



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– Você tem que atirar para acertar soldado! Aqui é matar ou morrer! Nunca poupe o inimigo. Se não faz parte do seu esquadrão, e nem das tropas americanas, É INIMIGO!! – Gritou o comandante da operação. – ENTENDIDO?

– SIM, SENHOR! – Gritamos em uníssono.

O som ecoava em minha cabeça. Era uma mistura de zumbido forte, adicionando gritos e explosões ao fundo. Olhava para os lados e via pedaços de pessoas. Havia miolos por toda parte. Alguém tinha acabado de ser estourado ali.

Meu esquadrão tático estava em forma de ataque, eles esperavam o meu sinal para atacar aqueles terroristas, que não só se explodiam como explodiam pessoas inocentes.

Vi mulheres e crianças apavoradas, não sabiam para que lado correr, e eu não tinha ordem para tirá-los dali. Os soldados americanos eram intolerantes ao descumprimento de ordens, e a ordem era... MATAR.

Perguntava-me sobre onde havia ido parar a humanidade daqueles homens, tanto os terroristas, quanto os que lutavam ao meu lado. Enquanto o zumbido se dissipava.

– PRONTOS? – Eles confirmaram. Eu não estava. – ABRIR FOGO!

Foi uma chuva de tiros, indo e voltando. Muita gente atingida por bala perdida. Jogavam bombas caseiras na gente, enquanto revidávamos com granadas.

Meus soldados estavam tomando o controle da situação, eram os melhores atiradores que eu já pude ver em ação. Muitos corpos caiam ao chão, que agora estava com uma coloração diferente.

Tínhamos que capturar o líder deles, e eu o fiz. Mas antes, tive que aniquilar alguns terroristas, e infelizmente alguns inocentes fizeram parte entre os cadáveres.

– Você o capturou. Bom trabalho para uma garotinha. – Ele era mesmo arrogante. Eu apenas assenti. – Agora quero que arranque informações dele, e dos outros capturados. Quero que você os interrogue, e se não falarem por bem, tortura não é só uma opção, como é uma ordem direta.

– O QUE?!

– Vai contestar uma ordem minha soldado?

– Não senhor, comandante. – Bati continência e sai.

Eles eram difíceis, e nunca que nos dariam informações. Esses homens foram treinados para se explodirem, porque me dariam qualquer informação?

Tentei por vezes os fazer falarem, mas eles ignoravam. Comecei a dar socos, e voltava a fazer as mesmas perguntas. Eles continuavam frios. Então, parti para a tortura. Tudo que se pode imaginar, se tratando de tortura, eu usei contra eles. Então eles começaram a responder algumas questões. Os gritos ecoavam aquela pequena sela, onde eles se encontravam amarrados, nus, e com o sangue colorindo seus corpos.

– Bia? Bia acorda!

– O que houve? Eu dormi? – Ela assente. Já era noite. – O que está acontecendo?

– Olha, eu tive que parar, e já estamos aqui há algum tempo.

– Quanto tempo?

– Umas duas horas.

– O que? Duas horas?!

– Sim... Primeiro, você dormiu, e parecia estar tendo um pesadelo. Está tudo bem? – Ela parecia preocupada.

– Si... Sim. Porque paramos?

– Eu parei pra ver se você tava respirando, ai vi muitos deles mais a frente e tava escurecendo. Resolvi parar, e esperar você acordar. – Ela me explicava calmamente.

– Tudo bem, você fez o certo. E a noite é difícil enxergar eles. Podem aparecer de qualquer lado. A precisão de tiros é bem menor. Tenho a minha StreamLight, o que me ajuda, mas a sua não tem, seus tiros são muito bons, mas a noite é complicado de acertar.

– Foi o que eu pensei. To com fome. – Ouço a barriga dela roncar.

– A comida está no porta-malas, não imaginei que iríamos levar tanto tempo pra chegar em casa. Cadê a mochila que tirei daquele carro?

– Coloquei no banco de trás, porque?

– Tentar a sorte? – Peguei a mochila. Retirei os rádios, um canivete suíço, um binóculo, isqueiro, cigarros, uma caixinha de primeiros socorros, e barrinhas de ceral. – Hoje é o seu dia de sorte Mari. – Pisquei e entreguei a ela duas barrinhas.

– E você não vai comer?

– Estou sem fome, mas obrigada.

Eu havia sonhado com o meu tormento. Aquele sonho foi tão real, como se eu estivesse vivendo aquilo tudo de novo. O cheiro de pólvora e sangue misturado, me causando náuseas e angustia, era demais pra mim. E agora que acordo me vejo em outro pesadelo, o qual também é real, mas não é só uma lembrança traumática, aquilo estava acontecendo ali, agora. E em poucos quilômetros dali meus pais poderiam estar mortos.

Ficamos em silencio por um tempo, apenas escutando os gemidos daqueles que perderam sua alma, e mesmo assim, continuavam vagando por ai.

–Pode dormir se quiser, eu vigio. – Marina parecia estar muito cansada.

– Tem certeza? Quer dizer... Mais cedo... – Ela estava procurando as palavras para falar comigo. – E se você não conseguir atirar de novo?

– Entendo seu ponto, mas prometo que dessa vez não vou hesitar. O que você me falou mais cedo, me ajudou muito. Vou te proteger Mari, como deve ser. – Ela sorriu. – Agora vamos trocar de lugar, se caso precise, eu apenas ligo o carro e vamos embora daqui. – Ela assentiu.

Trocar de lugar, sem descer do carro era mesmo complicado, minha altura desfavorecia. Enquanto ela passava para o banco do carona, nossos corpos se encontraram, Marina era linda, sua descendência latina era evidente. Belas curvas, seios fartos, e que seios. Olhos castanhos escuros, cabelo preto, boca bem desenhada, e um olhar que indicava uma “bad girl” bem sexy. Como sua superiora, nunca me permiti reparar, mas também nunca havia chegado tão perto.

– O que foi? Perece nervosa... – Ela disse rindo.

– N-nada... E-eu... – Droga! Eu estava fazendo papel de idiota.

– Não aguenta contato físico, capitã? – Ela me provoca de um jeito absurdamente sexy. Só consigo engolir em seco em resposta. Fazia tempo que eu não sentia alguém tão próximo. – Você ta corando? – Droga Bianca Leão! Componha-se.

– Claro que não Cadete.

– Cadete? Sério? – Ela entendeu que tinha mexido de algum jeito comigo, e me despertado sexualmente. – Acho que sei o que está acontecendo...

– S-sabe? – Ela sorri de canto de boca, o que me fez paralisar. Que filha da puta sexy.

– Quanto tempo que você não faz sexo?

Sete anos.”– Respondi em pensamento. – Como assim? Esse assunto não é apropriado Marina.

– Agora já ta me chamando de Marina de novo? – Ela estava se divertindo com aquele jogo extremamente excitante. Respiro fundo em resposta e olho para frente. – Responde. Não foi uma pergunta retórica.

– Já faz um tempo... – Respondi a contra gosto.

– Quanto tempo? Em números exatos, por favor.

– Não conhecia esse seu lado abusado.

– Você ta gostando. – Eu sorri em resposta.

– Sete anos... – Respondi vencida.

– O QUE?! – Ela grita.

– Ta maluca? Quer que eles escutem a gente aqui? – Repreendi.

– Desculpa... Mas sete anos é inacreditável! Logo você, tão... – Ela tapa a boca com as duas mãos.

– Tão?

– Gostosa. Pronto falei! – Eu ri. – To falando sério. Porra, você é uma filha da puta muito gostosa! E dentro desse uniforme... Nossa. Desperta muitos gemidos noturnos dentro do dormitório feminino. – Por essa eu não esperava. Fiquei sem reação.

Mais uma vez ela me olha, com aqueles olhos semicerrados, e aquele sorriso safado de canto de boca. De repente sinto sua mão na minha perna.

– Ma-Marina, isso é covardia.

– Sete anos... Por isso você é tão tensa. – Engulo em seco enquanto ela se aproxima de mim mais uma vez. – Você precisa mesmo relaxar. - Ela senta no meu colo e me beija.

Seus beijos eram intensos, e instigantes. Com certeza ela já tinha feito aquilo antes. O pouco espaço do carro ajudava os nossos corpos a ficarem bem colados, mas atrapalhava na hora de tirar a roupa. O que logo ela foi fazer. Ela tirou a minha jaqueta, e depois foi desabotoando o meu uniforme, ela quase o rasgou. Quando conseguiu, jogou no banco de trás.

Tentei tirar sua camiseta, mas foi um desastre, fazia tempo que eu não fazia nada do tipo. Ela me ajudou e tirou a própria blusa, revelando os seios mais... Deliciosos que eu já vi. Fui de encontro a eles, os beijei com vontade, enquanto ela gemia em meu ouvido.

Ela pulou para o outro banco, para poder abrir minha calça, e logo a tirou, me deixando só de roupa intima. Ficou passando os dedos em meu sexo, enquanto olhava a minha expressão de desespero. Nunca fiquei tão excitada. Ela me beija, dando mordidinhas nos meus lábios. Sua mão agora estava dentro da minha calcinha. Sinto seus dedos brincando com meu sexo, e sua língua brincando com meus lábios.

Ela tira o meu sutiã, e chupa meu peito, passava a língua, mordia de leve. Eu estava ficando louca de tesão. Minha mão estava no seu peito, e a outra tentando abrir a calça dela, depois de alguns minutos tentando, consegui desabotoar e descer o zíper. Coloco a minha mão por dentro da calça dela, acariciando o seu sexo, ela também estava muito excitada.

Logo estávamos empatadas em peças de roupa. Depois, sem nenhuma. Ela subiu mais uma vez em meu colo, e ficou esfregando seu sexo no meu, enquanto me olhava fundo nos olhos, querendo ver o que cada toque seu me causava. A beijei, dessa vez o mais intenso beijo que pude dar, ela gemeu em resposta. Sinto-a enfiar um dedo em mim, fiz o mesmo. Ela era realmente boa nisso.

Eu estava quase chegando ao ápice, quando ela tira seus dedos de dentro de mim, e vai para o outro banco. Olho ao redor assustada, pensando que algum deles estava por perto. Mas não tinha nada lá fora, só o barulho do vento. Enquanto eu estava distraída, ela começa a lamber o meu sexo, o que me fez gemer um pouco mais alto. Ela fazia deliciosamente bem, passava a língua em meu clitóris, brincando, depois chupava, mordia... Eu fiquei louca, já não conseguia mais controlar o meu quadril, que se movimentava freneticamente, indo e voltando, puxei seu cabelo, e ela gemeu alto, notei que ela estava se estimulando enquanto me chupava. Gozamos ao mesmo tempo.

Senti meu corpo relaxar no banco, e ela encosta a cabeça dela nas minhas pernas, me olhava debaixo com um sorriso extremante safado e satisfeito.

– Você é a filha da puta mais gostosa que eu conheço. – Ela diz ofegante.

– Você é a filha da puta mais sexy que já me chupou. – Eu disse safada. Ela sorri docemente.

– Agora sim, você está relaxada. Sei que isso vai te ajudar a atirar em alguns zumbis amanhã. – Ela riu, e eu também. – Por nada.

– Você é inacreditável. Como você consegue não expressar nenhuma emoção depois do que fizemos.

– Ué? E não expressei? Disse que você é uma filha da puta gostosa, a mais gostosa que eu já transei.

– Isso não é expressar emoção. Como você consegue?

– Fácil. Não fui criada com nenhum tipo de afeto, nunca me apaixonei na vida. Não sei amar ninguém além de mim. Se me preocupo com as pessoas? Sim. Me preocupo com você. Sei que você, de todas as pessoas que já passaram na minha vida, sexualmente falando, é a única com quem eu já me importei de verdade. Acho que tenho afeto por você, e desejo também. Mas não significa que vou te pedir em casamento, entende? – Assenti. – Sexo é a melhor coisa que já me aconteceu. Eu apenas atendo as necessidades do meu corpo, seja com homem ou mulher, não importa, não gosto de rótulos e títulos. Digamos que eu gosto de favores sexuais, e acabei de te fazer um tirando o seu atraso de sete anos. Agora você está me devendo também favores sexuais. Entendeu como funciona?

– Mais ou menos... – Respondi confusa.

– Resumindo. Quando eu quiser de novo, você é quem vai me chupar, ok? – Eu rio.

– Ok. Você é uma ninfomaníaca, putamente gostosa. Sem objeções. – Me estiquei até o banco de trás procurando minhas roupas, e um cobertor para Marina.

Me vesti com dificuldade, tirar a roupa era menos complicado. Marina apenas se enrolou no cobertor e adormeceu. Passei alguns minutos observando ela dormir. Ela realmente sabia o que estava fazendo, eu realmente precisava daquilo, um bom sexo casual, para poder “relaxar”. E ela era tão resolvida, tão decidida, parecia que estava muito bem naquela situação. Me preocupo, pois ela está agindo como se não tivesse nada a perder. Mas por um lado... Realmente não tem. E nem foi criada para se preocupar com isso. Por isso ela quis ficar comigo no quartel. Além das, agora, claras intenções de querer transar comigo, ela só não tinha pra onde ir. Não tinha para quem voltar. Que bom que ela ficou comigo, acho que passar por isso sem ela seria o pior para mim nesse meu momento complicado. Só quero chegar logo em casa, e ver que todos estão bem. Se ao menos as linhas telefônicas descongestionassem...


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Notas finais do capítulo

Oh, Marina... Vai ser "hot" assim lá... Gente, to adorando escrever a Marina. Acho q ela é essencial para a estória, principalmente, para a Bia. O que acharam da Marina nesse Capítulo?



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