Jardim de Estrelas escrita por Hanna Martins


Capítulo 12
Plano B


Notas iniciais do capítulo

Passando rapidinho para deixar o capítulo. E desculpa se encontrarem erros, não deu para revisar direito...
Capítulo dedicado a Deyse, muito obrigada pela recomendação, me deixou muito feliz!!!!



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– Lory... – repito enquanto aperto a mão do homem que tenho em minha frente. – Prazer, Nick.

– Nick... – repete como eu fiz segundos atrás. – Então, o que faz aqui?

– Apenas espero alguém – digo em tom confidencial.

– Aposto que é seu namorado! – diz retirando os óculos escuros.

Levanto uma de minhas sobrancelhas.

– Acertei?

– Quem sabe... – digo laconicamente.

Ele sorri de uma maneira sexy e me encara.

– E você? – indago.

– Eu tenho uma namorada...

– Não, quero saber o que faz aqui...

– Viagem a negócios.

– Hum, um homem de negócios...

– Algo do gênero – ele ainda continua me encarando. – Mas não quero falar sobre isso, este é um assunto tão chato! Prefiro falar de coisas mais interessantes, como você.

– E a sua namorada?

– Ela... talvez me dê alguns socos, ela tem uma mão muito pesada.

– Sua namorada sabe o que faz, aposto que ela está muito certa em te bater! – digo sorrindo. – Você deve merecer!

Ele ri.

– E o seu namorado?

– Ele é egocêntrico, narcisista...

Ele levanta uma de suas sobrancelhas para mim.

– Mas ele deve ser bonito! Aliás, muito lindo!

Começo a rir.

– Realmente, ele é muito egocêntrico! Se acha a última coca-cola do deserto! Mas... – o encaro. – Eu o amo.

– Ele deve ter te enfeitiçado...

– Acho que sim.

– Acho que posso te tirar deste feitiço – pisca um dos olhos para mim.

– Pode? – digo de uma maneira desafiadora.

– Posso – passa o polegar meu lábio inferior de um jeito sexy. – Quer apostar?

– Apostar o que? – provoco.

Ele sorri e retira do bolso do casaco uma chave.

– É a chave da suíte presidencial – diz colocando a chave sobre a mesa. – Vou fazer você me beijar em menos de dez segundos, se eu conseguir, você passa a noite comigo...

– E se não conseguir?

– Você acha que eu não vou conseguir?!

Nada respondo apenas o encaro.

– Ok, se eu não conseguir... Você pode fazer tudo o que quiser com este corpinho aqui...

Olho para ele.

– Vejo que apenas um dos lados tem vantagens...

Ele ri.

– Mas aceito a sua aposta, e aposto que vou conseguir fazer você me beijar primeiro...

Ele me lança um olhar provocante.

– Estamos de acordo?

Estendo minha mão que ele aperta com firmeza.

Sorrio, me levanto da mesa e vou até o elevador, ele me segue.

No elevador não há ninguém além de nós. As portas do elevador se fecham, nos encaramos.

– Que os jogos comecem – falo.

Ele se curva, ficando quase da minha altura e a poucos centímetros de meus lábios, que chamam. Porém, eu não vou me deixar levar por seus apetitosos lábios. Olho para seus lábios de maneira provocante e depois para seus olhos, seus fascinantes olhos azuis. Sorrio. E ele se atira sobre meus lábios de maneira selvagem.

– Ganhei! – digo tomando folego.

– É você ganhou! – diz se afastando de mim. – O que deseja fazer com este corpinho aqui? – estende os braços.

Olho para ele. Sorrio. Me atiro sobre ele. Pressiono-o contra a porta do elevador, por isso, quase temos um pequeno acidente quando elas se abrem. Sem desgrudamos os lábios um do outro caminhamos até o quarto. Ele abre a porta de costas com certa dificuldade, já que beijar e abrir portas, com certeza, não é algo fácil de se fazer.

A suíte é enorme, divida em duas partes, uma sala espaçosa com sofás luxuosos e confortáveis e uma lareira. Depois há um quarto do mesmo tamanho da sala, com cama tamanho king.

Empurro-o com força sobre a cama e caio por cima dele. Retiro minha blusa e a jogo em um lugar qualquer. Pego em seu cachecol o trago para mim, lhe aplicando um beijo voraz. Minhas mãos rapidamente se livram de sua camisa. Deslizo minhas mãos por seu belo abdômen, o fazendo ficar todo arrepiado, sorrio quando noto isso.

Retiro sua boina. E olho para ele.

– Acho que prefiro você louro!

– Então, é melhor dizermos adeus para o Lory – diz retirando sua peruca. Seus belos cabelos louros surgem. – E, você fica uma gracinha loura – retira a minha peruca. – Esta Nick estava bem atrevida, hein!

– E este Lory era um safado, Peeta! – ele ri. – Não lembrava que ele era tão safado!

Lory e Nick foram os personagens que interpretamos no filme que estrelamos dirigido por Haymitch. De certa forma, eles foram muito importantes em nossas vidas.

Peeta beija meu pescoço.

– Você ganhou a aposta. O que vai fazer com este corpinho aqui? – diz entre um beijo e outro.

– Isso – mordisco sua orelha. – E isso – roço meus lábios por seu pescoço.

– Você está se especializando em tortura, não?

– Esta é a minha especialidade – beijo seus lábios.

Peeta escorrega sua mão por minhas costas nuas, me deixando arrepiada. Como senti falta de ter nossos corpos juntos novamente. Seu toque me deixa queimando. Minhas mãos passeiam livremente por seus bicípites perfeitos, nem músculos demais, nem sem músculos, a combinação ideal.

Ele me abraça e inverte as nossas posições, em um segundo se livra de minhas calças, e sua mão começa a passear por minhas pernas. Ele me olha de maneira provocante e tentadora. Seus lábios começam a beijar meu maxilar, depois meu pescoço, meu colo, meus seios. Suas mãos em um instante se livram de meu sutiã. Trago seu corpo para ainda mais perto de mim.

– Te amo – sussurra em meu ouvido.

– Também te amo – digo no mesmo tom.

Peeta me beija, levando todo meu juízo embora.

Apenas o fogo da lareira ilumina a sala, estou sentada no colo de Peeta no chão. Uma manta nos cobre. Ele beija meu pescoço.

– Sabe que senti muita falta de você – sussurra.

– Eu também – digo.

– A pior parte é que você está perto de mim, mas eu não posso te tocar... Isso está me deixando louco.

Ficamos em silêncio por um tempo, não há palavras para serem trocadas. Sobre o que falaríamos, amaldiçoaríamos Marissa Cooper por estas matérias? Ou as pessoas que acreditaram nesta mentira? Ou nossas agências por crerem que uma separação publica é o melhor caminho para nossas carreiras?

– Temos que agradecer a Annie – falo. – Foi ela que teve esta ideia.

– Annie foi genial! Eu estava no meio de uma reunião chata com Gale e alguns produtores sobre um filme que eles querem que eu estrele, quando Annie surgiu. Não sei o que ela fez, mas conseguiu me tirar da reunião. E quando percebi estava todo caraterizado e em frente a este hotel – ri.

– Tenho que admitir, Annie pode ser louca às vezes, mas eu adoro aquela maluquinha – eu e Peeta damos uma gargalhada. – Mas me fale sobre este novo filme.

Eu e Peeta estamos tão envolvidos nesta confusão que não temos mais tempo de falar sobre nossas vidas. Eu adoro vê-lo falar sobre seus projetos, senti muita falta disso.

Ele nos envolve ainda mais na manta e começa a falar.

Sou acordada por um beijo de Peeta em minha nuca. Me viro lentamente para ele e abro meus olhos, me fixando em seus fascinantes olhos azuis.

– Minha vontade era te sequestrar e ficarmos aqui até isso tudo terminar – diz colocando uma mecha de meu cabelo atrás de minha orelha. – Mas...

– Mas você tem trabalho a fazer – completo. – Temos que ir, você não vai querer ser conhecido como o cara que sempre chega atrasado!

– Mas antes um banho! – sem que eu possa protestar, ele me pega no colo e me leva para o banheiro.

Nosso “banho” demora um tempo.

– Deste jeito você vai se atrasar – digo, vestindo minha blusa.

Peeta da os ombros.

– Portia faz muita falta! Ela sempre me ajudava com meus compromissos e minha agenda – diz, enquanto calça os sapatos.

Portia era assistente de Peeta. Porém, ela decidiu seguir seu sonho de ser estilista, por isso ela pediu demissão há alguns meses. Peeta não gostou muito da ideia de precisar contratar um novo assistente, já que é difícil encontrar alguém que saiba trabalhar com ele. Ser babá de Peeta Mellark é um trabalho e tanto.

– Não se preocupe, você logo vai encontrar uma nova babá.

– Engraçadinha! Estou há meses nesta missão, mas ninguém se encaixa...

– Talvez se você fosse menos exigente...

– Mas eu não sou exigente, sou apenas seletivo – protesta.

– Sei... Estou feliz por Portia ter se livrado de ser sua babá. Ela realmente precisava de umas férias – rio.

Peeta faz cara feia.

– Não fica assim, meu chuchuzinho – aperto sua bochecha.

Peeta me olha com uma expressão misteriosa, me fazendo cair em seu colo.

– Minha girl on fire está brincando com o fogo!

– Sou uma girl on fire, gosto do fogo!

Ele me beija.

– Temos que ir, caso o contrário não sairemos daqui nunca – digo, saindo de seu colo.

– Está bem – diz resignado.

Colocamos nossos disfarces e vamos até o elevador.

Peeta me olha com o canto dos olhos.

– O que foi?

– Quando poderei ver você de novo, Nick?

– Quem sabe? Se você for bonzinho, Lory...

Antes que eu possa prosseguir meus lábios são tomados pelos lábios de Peeta. Porém, assim que ouvimos o barulho das portas do elevador se abrindo, eu e Peeta paramos de nos beijar, ele me envolve em seu casaco, e seu rosto se esconde em meu pescoço. Duas mulheres entram, como estou de costas para elas não consigo ver seus rostos.

– Marissa, gostei de sua matéria – diz uma das mulheres.

Ao ouvir o nome, congelo. Não, estou ficando muito neurótica com esta história toda!

– Não sabe como isso me deixa feliz, Enobaria – sua voz inconfundível ressoa pelo elevador.

Pode parecer clichê, mas juro que meu coração quase sai pela boca. Peeta me aperta ainda mais em seus braços.

Enobaria é uma famosa jornalista da revista “Star”, revista que as celebridades praticamente morrem por darem uma entrevista. Eu e Peeta já demos uma entrevista para ela.

– Se continuar assim, você logo poderá trabalhar conosco na “Star”.

– É o meu sonho! – responde. – E um dia vou me tornar uma jornalista como você!

Enobaria solta uma risada.

– Imagina! Você ainda vai superar a sua mentora.

Estou contando os segundos para as portas do elevador se abrirem. E finalmente, meus pedidos são atendidos, quase solto um suspiro quando as portas de abrem. Ouso os passos de Enobaria e Marissa saindo do elevador. Peeta estica a sua mão para apertar um número qualquer (não podemos sair agora com elas no saguão do hotel, o melhor é esperar um pouco) e eu me volto por um segundo para ver se elas já foram.

– Minha pulseira! – diz Marissa tentando entrar no elevador.

Seus olhos se detêm em Peeta, noto em sua expressão primeiro confusão, depois dúvida, em seguida surpresa. Será que ela descobriu nossas identidades?

Ela fica paralisada por um instante, tempo suficiente para as portas de fecharem.

– Ela descobriu... – murmuro.

– O quê? – indaga Peeta surpreso.

– Aquela era Marissa, a jornalista de quem te falei... – Peeta sabe exatamente o que Marissa aprontou, embora nunca tenha se cruzado com ela antes. – Ela te reconheceu...

– Tem certeza? – indaga tentando manter a calma.

– Sim – respondo desejando negar.

– Precisamos de um plano B...

Neste momento as portas do elevador se abrem. Assim que saiamos do elevador, ouvimos passos se aproximando. Nos olhamos.

– É ela! – falamos juntos.

– Não podemos voltar para o elevador, as portas já se fecharam – fala Peeta olhando para a porta fechada do elevador. – As escadas também não são uma opção segura neste momento...

Olho ao nosso redor, tudo o que vejo são portas e mais portas, e nenhuma delas está aberta. Já estou quase desistindo, quando vejo um armário perto das escadas.

– Peeta! – pego em sua mão e o puxo até o armário. – É a única opção que temos – digo diante de sua hesitação.

Acabamos entrando no armário, ou melhor, nos espremendo. Estar trancada em um armário escuro lembra quando eu estou vestida com àqueles vestidos de festas, com saltos altíssimos, apertam e são extremamente desconfortáveis. Peeta está em uma situação pior que a minha, devido a sua altura. Ele está atrás de mim, curvado sobre mim, e meus cabelos devem estar em sua boca, uma situação nada romântica. Sim, ficar trancada no armário com seu amor não tem absolutamente nada de romantismo, esqueça esta ideia de romantismo que os filmes românticos apresentam.

Ouvimos os passos ecoarem pelo corredor até chegarem bem perto do armário. Esperamos tensos que eles comecem a subir as escadas, porém este som não chega até nós.

– Sim, eu tenho certeza que eles estão neste andar! – a voz de Marissa chega até nós. – Eles devem estar em algum quarto! Mas é claro que vou ficar aqui esperando, uma hora ou outra eles tem que sair. Esta vai ser a matéria do ano, Peeta Mellark flagrado em um hotel com loura misteriosa! – fala cheia de emoção, acho que nem alguém que tivesse ganhado um Oscar estaria mais animado do que ela.

No entanto, a boa notícia é que ela não sabe quem é a loura misteriosa. A má notícia, ela reconheceu Peeta, e agora estamos trancados em um armário, que mal dá para respirar, com uma jornalista obstinada do lado de fora.

– Temos que sair daqui, não vou aguentar por muito tempo – sussurra Peeta em meu ouvido.

– Não importa se eu tenho que ficar aqui o dia inteiro! – diz Marissa.

Realmente, é uma questão de vida ou morte sair daqui. Pensa, cérebro!

– Precisamos de uma distração! Eu tive uma ideia – fala Peeta. – Vou distrai-la, já que ela me viu aqui, e você pode sair do armário. Mas antes alguém precisa distrai-la, ela não pode me ver saindo deste armário.

Alguém para distrair Marissa? Alguém que esteja perto os suficiente daqui para vir o mais rápido possível? Quem? Quem?

Espera, eu conheço alguém! O hospital em que Josh trabalha fica praticamente encostado daqui.

– Peeta, acho que sei quem poderemos chamar – digo o mais baixo que posso.

– Quem?

– Josh!

– Aquele baixinho!

– Ei, o Josh não é baixinho. E você não vai ter uma crise de ciúmes agora!

– Por que eu teria ciúmes daquele baixinho, se eu sou muito mais bonito do que ele!

– Sei... Pega meu celular, ele está no bolso de minha calça. – não consigo me mover para pegar o celular.

– Na bolsa de sua calça, é? – sua voz soa extremamente maliciosa.

– Larga de ser um pervertido! E pega meu celular!

– Impossível – sussurra, descendo sua mão por minhas costas.

– Ei! – o repreendo ao sentir um toque que não tem nada a ver com pegar meu celular.

– Calma! – diz me entrando o celular com certa dificuldade. – Só estava fazendo o meu trabalho. E se você quiser que eu pegue outras coisas...

– Engraçadinho – digo, enquanto faço um verdadeiro malabarismo para ligar para Josh.

Josh é nossa única esperança. Nosso plano B. Depois de alguns toques ele atende o celular.

– Josh, sou eu, Katniss – não sei como pedir isso, como se fosse muito fácil dizer: estou trancada em um armário e Marissa Cooper está do lado de fora, será que você poderia me ajudar?

– Oi, Katniss! Tudo bem?

– É... você está no hospital?

– Sim, estou saindo do meu plantão.

– Josh... eu preciso de sua ajuda... – torço para que ele não faça perguntas difíceis.

– É claro, algum paparazzo louco te perseguindo? – brinca.

– Pior, Marissa Cooper.

– Realmente, isso é pior que qualquer paparazzo louco – diz preocupado. – E como eu posso te ajudar?

– Sabe aquele hotel que fica perto do hospital?

– Sei...

– Eu estou nele. Você poderia vir até aqui e... distrair a Marissa – só não menciono o pequeno detalhe do armário.

– Já estou indo!

Explico para Josh a nossa localização, mais uma vez poupando o detalhe do armário.

Eu e Peeta esperemos em silêncio pela chegada de nosso cavalheiro, sem armadura, mas de jaleco branco. Todas as partes do meu corpo estão dormentes e começam a formigar, sinto que vou começar a ter câimbras.

– Marissa! – escuto a voz de Josh.

– Josh?! – sua voz parece surpresa. – O que faz aqui?

– Eu vim ver um amigo...

– Um amigo? – noto que ela não parece ter caído na história do Josh.

– Sim – ele tenta ser convincente.

Ouço um longo segundo de silêncio.

– Sabia que aquele empresário, que queria levar a Mockingjay ao estrelato, está aqui?

– Está?

Oh, não, acho que colocamos Josh em uma furada, Marissa é obstinada em revelar ao mundo quem são os intrigantes da banda, e ela não perderia esta oportunidade.

Abro a porta do armário, um pouquinho, apenas o suficiente para ver o que está acontecendo lá fora. Marissa está de costas para o armário, Josh está em sua frente. Peeta não pode sair agora, ela notaria, evidentemente, ele saindo armário.

Josh olha em direção ao armário. Noto por sua expressão de confusão que ele me viu. Mas para nossa sorte, Marissa está tão obstinada com a história da banda que deve ter confundido a expressão de Josh com medo.

Josh é esperto, e logo entende a situação.

– Marissa! Acho que o elevador está estragado, venha ver!

Marissa o olha de uma maneira curiosa, porém acaba indo até o elevador. Deve estar pensando que Josh é maluco, quem mudaria tão repentinamente de assunto?

Peeta aproveita a situação e sai do armário, o mais rápido que pode. Ele vai até uma porta e finge que está fechando a porta, no momento exato que Marissa olha. Acompanho a cena toda do armário.

– Josh! – Peeta grita em sua direção de uma maneira animada, como se eles fossem velhos amigos do colégio. – Estava te esperando! Pensei que não vinha mais...

– Desculpa...

– Estava precisando falar com você, o que acha de meu novo visual?

Esta foi muito boa. Peeta é realmente um gênio quando deseja. Que maneira mais perfeita de justificar o disfarce?

– Minha assistente diz que estou ótimo, mas não confio muito nela. Acredita que vou gravar uma cena com a Jenny, sabe a Jennifer, não? Pois é, ela adora que chamamos ela de Jenny! Te contei que vou gravar meu novo filme com ela? Então, estava testando alguns figurinos. Tem uma cena que aposto que você vai adorar! Jenny e eu ficamos presos no elevador, e eu preciso aquecê-la. Até estava ensaiando esta cena com minha assistente.

Impressionante como Peeta consegue atuar tão bem e tomar o controle da situação.

– Sua namorada? – diz de uma maneira maliciosa.

– Marissa Cooper – estende a mão para Peeta – Sou jornalista.

– Ah! Se nos dá licença Marissa, eu e o Josh temos muito o quê conversar, principalmente, sobre a Jenny – ele faz uma expressão como de espanto. – Nossa, acabei falando demais! Mas tenho certeza que você não irá falar nada, não é?

– É claro – sorri.

– Vamos, Josh! – Peeta puxa Josh para o elevador. – Jenny é ótima, você deveria conhecê-la.

Marissa olha as portas do elevador se fecharem. Não tenho certeza se ela acreditou na história da assistente, porém tenho uma certeza, no momento que ela ouviu o nome de Jenny, tudo parou. Jennifer é a estrela do momento, digamos que uma versão feminina de Peeta Mellark, até tem cabelos louros e olhos azuis! Absurdamente linda e talentosa, Jenny ganhou muitos prêmios – e quando digo muitos, são muitos mesmo – e tudo isso com apenas vinte e três anos. Qualquer notícia envolvendo Jenny vende milhares de revista. Imagina, então saber que Jenny e Peeta Mellark vão trabalhar juntos e dar esta notícia de primeira mão! O sonho de qualquer jornalista.

Peerta realmente soube jogar. Marissa pega o celular.

– Você não vai acreditar na notícia que eu tenho! – diz descendo as escadas.

Peeta fez algo bem imprudente, vazar esta informação. Ontem, ele me contou sobre isso, e o quanto este projeto era grande. Quando ele disse desviaria a atenção de Marissa, não pensava que ele faria algo assim. Mas ele conseguiu seu objetivo.

Ótimo, acabei de sentir uma câimbra na perna!


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Notas finais do capítulo

Odiaram? Gostaram? E então, não acham que Josh merece um salário por sempre salvar Katniss? hehehehe E o encontro entre Katniss e Peeta desta vez foi quase perfeito, quase... Mas eles são o casal mais imã de confusão da face da terra e tinha que surgir um imprevisto no final de tudo para não perder o costume hehehehe