Shadow Of The Colossus escrita por Kevin Souza


Capítulo 19
Incerteza


Notas iniciais do capítulo

Olá Pessoal. Mais uma vez dei uma boa sumida não é? Eu imagino como deve ser para vocês ver o leitor sumir várias vezes como eu tenho feito. Mas nenhum momento eu me esqueci de vocês e cada vez que eu lembrava que devia postar a história me dava uma raiva porque eu esquecia. Maior descaso da minha parte para com vocês e se vocês quiserem parar de ler ou sei lá reclamar nos comentários, fiquem a vontade.

Bom aqui está o capítulo para vocês



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“Assim que se encontraram, ambos se sentaram sob a uma gigantesca árvore que ficava muito próximo a Korota. A sombra era tamanha que dava para dormir quase a tarde toda e relaxar. Muitos casais ficavam ali para poder namorar. Com Wander e Mono não poderia ser exceção.

– Os dias passaram rápidos - disse Mono olhando para as cadeias montanhosas ao norte com duas Torres sobre elas.

– É verdade. Mas saiba - Wander faz uma pausa - estou feliz.

– Eu também estou muito feliz. Amanhã será o dia mais feliz das nossas vidas. Será mais feliz ainda com você - diz a donzela pegando uma maça que caíra da gigantesca arvore.

Eles ficam calados por horas olhando para o horizonte, até que Mono resolver contar uma lenda da aldeia Korota que até Wander desconhecia.

– Estás vendo as cadeias montanhosas ao norte com duas torres sobre as mesmas? Pergunta Mono apontando para elas.

– Sim - responde Wander.

– Imagino que você conheça a importância do que possui após as cadeias montanhosas para sua aldeia

– Não conheço - diz Wander envergonhado.

– Como não conheces? És da própria aldeia e não conhece?

Wander se envergonha e Mono, com pena, resolve lhe contar a história.

– Há muito tempo atrás, sua aldeia, sob a liderança de Emon lutaram contra um poderoso deus, conhecido como deus das sombras.

– Qual nome? Pergunta Wander curioso

– Dormin. O lorde após uma forte luta, conseguiu destruir o deus com sua espada ancestral e fragmentar seu poder em dezesseis criaturas gigantescas. Há uma lenda que esse deus pode ressuscitar os mortos, mas precisa - se pagar um preço por isso. Um preço altíssimo - diz ela olhando com seriedade para Wander.

Wander fica impressionado coma história que o Lorde escondera dele, mas não se importou muito, pois aquilo era insignificante diante da felicidade dele com Mono. “

Os raios solares atingem os olhos de Wander, interrompendo sua mente na qual relembrava o que Mono havia dito a ele sobre a terra proibida. Para ele aquilo na passava de brincadeiras criadas por Mono. Ele ate chegou a rir quando ela havia dito sobre Dormin, o poder de ressuscitar pessoas e terras proibidas. Mas, infelizmente, aquilo não era mentira e agora Wander estava justamente nessa jornada em busca de ressurreição.

– Impressionante como as coisas acontecem. Um dia eu ria por você contar sobre a terra proibida e sobre o Dormin. E outro dia eu estou aqui, participando de toda essa historia que você me contou e na qual eu não acreditara. Um dia eu era feliz e no outro triste. Um dia eu estava completo e no outro...incompleto – Dizia Wander com lágrimas nos olhos enquanto cavalgava rumo ao encontro do próximo colosso. Colosso no qual Dormin chamou de Celosia.

Wander ignora seus pensamentos e lastimas, tentando manter sua mente otimista para que consiga completar seu objetivo. Ele se sentia extremamente cansado. Estava pálido, sentia fome e seu corpo estava todo machucado, além de misteriosamente seu cabelo – que era cor de sangue – ter dado uma escurecida levemente nos tons vermelhos. A essa altura, ele não sentia mais nada. Nem dor, nem fome nem palidez, nem nada. Apenas no desejo de cumprir o que queria.

Ele se encontrava nesse momento cavalgando no deserto do norte, passando ao lado da enorme ponte arquitetônica que ligava a terra proibida ao resto do mundo. Para poder chegar ao próximo colosso, ele teria de seguir grande parte daquela ponte, até chegar numa espécie de vale, onde dentro dele possuía um templo, semelhante ao templo de adoração, porém bem mais modesto. O rapaz cavalga grande parte do deserto e consegue avistar o vale de longe. Ele aumenta as esporadas em Agro – que ainda não consegue trotar direito devido a seu machucado contra Dirge – e conseguem chegar perto do vale. Mas a entrada permitia apenas que Wander pudesse ir.

– Fique aqui, amigo – diz Wander acariciando o sinal do cavalo, enquanto que o mesmo relincha mostrando preocupação com seu dono.

O vale possuía uma descida muito estreita e perigosa. Constituía numa descida em forma sinuosa, tanto para direita quanto para esquerda. O chão era bastante liso e qualquer pisada em falsa, a pessoa poderia despencar de uma altura gigantesca. Era evidente que aquele templo de adoração mais modesto que o do meio da terra proibida, pertencia ao povo que vivia na fortaleza coberta por areias, na qual Wander descobriria mais tarde.

Wander consegue descer o vale da forma mais segura possível: escorando nas partes rochosas que ficavam ao lado do caminho sinuoso. Ele leva uns quinze minutos para descer o vale, quase o mesmo tempo levado para completar a ponte arquitetônica, mas desce bem e atravessa um minúsculo lago, chegando na parte mais baixa do vale onde era abundante barro e areia misturados. O rapaz ignora tudo isso e passa por um não tão estreito caminho, que o acaba levando direto ao templo de adoração. Ele era realmente modesto e possuía portas e mais portas, porém todas trancadas com espécies de cristais, o que acaba por atiçar a curiosidade de qualquer um que passar por ali. Wander chegou a pensar em procurar saber o que tinha em tais portas, mas ele não havia ido a vasta terras apenas para explorar lugares. O rapaz então ignora aquilo e contempla um pátio, que provavelmente servia quando os povos se reuniam, a fim de adorar algum deus ou semi-deus. Era um pátio modesto e possuía quatro pedestais (ou colunas) com chamas sobre elas. Dois próximos da ponte quebrada e dois próximos a um precipício, onde finalizava o pátio. O jovem guerreiro dá um pulo, par a o pátio, visto que o caminho dos altares, para o pátio estava quebrado.

Quando Wander chega ao pátio ele tem a confirmação de quem os povos daqueles tempos adoravam naqueles templos. Uma criatura que parecia uma estátua encontrava – se sobre um altar, onde provavelmente os povos adoravam aquilo. Mas, na verdade, a estátua ganha vida e mostra ser realmente um colosso, que adormecia. O mesmo sai do altar e salta, caindo no pátio onde Wander se encontrava. A criatura era diferente das outras. Não era gigante, irracional e muito menos grotesca. Era um pequenino colosso, do tamanho de um mamute, o que era pequeno comparado aos colossos que o jovem guerreiro enfrentou.

– Isso é um colosso? Indagou Wander, subestimando Celosia.

Celosia mostrou que não era fraco, quando correu em direção de Wander com seus poderosos chifres, que coincidentemente não se alojavam acima da cabeça, como o mamute. O jovem rapaz logo corre para perto de um pedestal um tanto grande, onde possuía um recipiente com chamas ardentes. O garoto subiu no pedestal, para o ficar o mais longe possível do pequeno colosso e acabou percebendo que seu inimigo não possuía pêlo, mas sim armaduras que cobriam os mesmos.

“como vou enfrentar uma criatura dessas?” indaga Wander em seu pensamento. A resposta veio de forma simples. Celosia corre para dar uma cabeçada no pedestal para derrubar o rapaz e quando bate no pedestal, um pedaço de madeira com fogo cai de cima do recipiente e o pequeno colosso se mostra um tanto assustado com o fogo, mostrando claramente para Wander que seu inimigo tem medo de fogo. Ele desce do pedestal e pega o pedaço de madeira, que havia caído perto dele e o incendeia, assustando Celosia. O rapaz desce do pedestal e fica agitando o fogo perto do colosso, que começa a andar para trás, tamanho o medo. O pátio terminava num precipício que levava direto ao chão do vale novamente. Uma queda dali de cima poderia ser mortal para qualquer ser humano. Apenas ser humano.

O colosso fica indo para trás, chegando muito perto do fim do pátio. Mas quando está bem perto de Celosia cair do precipício, o fogo apaga e os olhos do pequeno gigante ficam alaranjados, mostrando fúria. O colosso corre na direção de Wander que começa a correr e em menos de cinco segundos consegue correr uma distancia gigante, visto que o pedestal estava longe. Ele dá um salto e se agarra bem na ponta do pedestal que ficava mais próximo do precipício, ficando a um dedo do pequeno colosso lhe dar uma chifrada na coluna, o paralisando.

Felizmente, o jovem e bravo guerreiro consegue sobreviver e coloca fogo novamente no pedaço de madeira, deixando Celosia bastante assustado novamente com as chamas ardentes, deixando os olhos dele azulado novamente. O colosso anda para trás novamente, fugindo do fogo que cobria grande parte do pedaço de madeira que Wander carregava.

O colosso anda tanto para trás, ate que acaba pisando fora da parte final do pátio e despenca quase vinte metros de altura e acaba por desmaiar. No meio da queda, ele bate numa rocha, quebrando toda a parte de trás de sua armadura, revelando um enorme ponto vital que cobria quase toda a costa de Celosia. Wander dá uma flechada nas costas do colosso, fazendo o ‘gigante’ acordar e voltar correndo para dentro do pátio. Enquanto isso, o rapaz sobre no pedestal novamente, aguardando a vinda de seu inimigo.

Quando Celosia chega no pátio modesto e pequenino, ele avista Wander sobre a coluna próxima ao precipício e vai tentar dar uma cabeçada na mesma para derrubar o rapaz. Mas antes do colosso acertar o pedestal, o jovem pula sobre as costas do pequeno ser e crava sua espada, enquanto que o monstro corre de um lado para o outro, fazendo Wander ser lançado longe do colosso, porém perto de uma coluna. Ele manca e se mostra um pouco tonto devida a pancada.

Quando Celosia vê Wander vulnerável, corre com toda força possível para cima do jovem rapaz. Mas ele consegue se agarrar na coluna, um pouco antes do colosso levantar seus chifres para poder ferir. Já em cima do pedestal, o rapaz dá um salto e cai novamente sobre as costas do ‘gigante’ e sem perder tempo, crava mais vezes a espada nas costas do inimigo.

O colosso para de se movimentar, seus olhos de azul escurecem e ele acaba caindo para o lado, bem no centro do pátio, exatamente sobre o piso que possuía desenhos misteriosos em hieróglifos. Como normalmente, o poder de Celosia sai de dentro dele e entra em Wander o deixando mais ferido e escurecendo mais um pouco seu cabelo.

Tempo depois do poder de Celosia ter entrado em Wander e ele ter visto o que Mono estava dizendo, o rapaz aparece dormindo no templo de adoração rodeado por onze sombras, mostrando claramente que o rapaz estava cada vez mais entrando no mesmo estado onde Mono se encontrava. Ele acorda e as sombras desaparecem e em seguida a estátua que representava o pequeno colosso explode, mostrando que faltava apenas cinco colossos para terminar tudo.

Wander olha feliz para as cinco estátuas que faltavam e ele mostrava satisfação por estar perto de terminar. O rapaz não via a hora de tudo acabar e pode rever sua amada. Quando o jovem guerreiro se levantar parar ir ao altar de Mono, ele não consegue dar um passo sem sentir uma dor fortíssima em seu tornozelo. Ele então olha para o seu corpo e vê seus cabelos vermelhos bem escuros, pele bastante pálida, cortes sobre todo seu corpo. Roupa rasgada, sangue em seu braço, feridas profundas em sua perna e agora o tornozelo quebrado. Seu amor era tamanho, que o determinado Wander apenas percebeu os estragos em seu corpo após lutar contra 11 colossos. Ele fica espantado e com medo.

– O que está acontecendo comigo?


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Notas finais do capítulo

Obrigado pela leitura desse capítulo. Agora o Wander está passando por novos problemas. O que será que está acontecendo com ele? Vamos ver no próximo capítulo. Abraços.



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