Shadow Of The Colossus escrita por Kevin Souza


Capítulo 18
Tartaruga de fogo


Notas iniciais do capítulo

Boa noite galera.

Como prometido, cá estou eu novamente para postar mais um capítulo de SOTC. Como sempre são capítulos curtos para evitar uma batalha enjoativa.

Enjoy!



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Oito estátuas destruídas. Outras oito de pé. Era essa a visão que Wander tinha quando ia até o hall do templo de adoração onde os ídolos ficavam alinhados. "ainda falta muito" dizia Wander em sua mente na qual estava mergulhada todo tempo no mesmo objetivo. Ele caminha até o altar onde sua amada encontrava - se deitada em seu sono profundo e acaricia seus cabelos negros. O rapaz achava incrível como Mono havia melhorado sua aparência progressivamente a cada colosso derrotado. Por outro lado, ele notava que mais e mais cicatrizes e ferimentos de pouca ou nenhuma cicatrização aumentava em volta de seu corpo.

Depois, Wander olha para o alto e observa a luz de Dormin saindo e lhe indicando sobre o próximo desafio.

– O próximo inimigo é..Basaran. Mostre coragem e inteligência e tu terás lealdade para batalhar.

Dormin cessa a luminosidade e deixa Wander pensando como esse ser lhe havia sido uma ajuda em sua jornada. Nao uma ajuda de um amigo, mas um apoio que parecia interesseira, mas que não podia se saber o verdadeiro interesse por trás de tudo.

Wander deixa de lado seu momento "deja vu" e segue em seu caminho quase solitário, que só não era mais pelo fato de ter ao seu lado aquele animal que lhe havia virado companheiro para todos os momentos desde a sua partida da aldeia Korota: Agro. Com sua espada, o rapaz fica sabendo que o próximo inimigo ficava no extremo Leste. Ele vai para trás do templo de adoração e vê uma ponte de pedra a sua esquerda, semelhante a ponte que ele pegou, porém menor.

Wander atravessa a outra ponte de pedra e segue seu caminho em direção a Basaran. Era incrível de ver como o lado Leste era muito belo. Com seu verde que provocava felicidade no subconsciente, aquela área da terra proibida se estendia até as beiras dos precipícios. Era evidente de que os povos que viveram naquela região da gigantesca península era bastante próspero. Grandes altares feito de adoração aos deuses deles conseguiram sobreviver ao clima e a devastação ambiental. Aquilo tudo deixava o rapaz maravilhado.

Mas o guerreiro não iria enfrentar Basaran naquela bela área aberta e muito bela. Ele passa por todo aquele "tapete verde" e chega diante de um lugar totalmente oposto ao que ele vira anteriormente. Um piso todo rochoso e poucas formas de flora naquilo que parecia ser a "parte abandonada do Leste". Wander atravessa uma ponte de pedra com rachaduras em volta e entra naquela estranha e tenebrosa área escura. Nuvens densas cobriam aquele lugar. Era até paradoxal ver esse contraste de biomas numa distancia de menos de dois quilômetros.

Wander passa ao lado de uma pequena cratera no chão e fica observando, pensando se aquilo poderia ter sido obra do colosso que ele iria enfrentar. Mas, de repente, o chao começa a tremer e de dentro da cratera um jato fortíssimo de água quente sai, atingindo quase 5 metros de altura. Aquela cratera chamada gêiser ocorria de um em um minuto e a água ficava sendo expelida por mais ou menos trinta segundos. Wander evidentemente não conhecia aquela cratera de água quente, e muito menos conhecia o nome daquilo, que apenas seria dado em 1924 D.C.

Depois de ficar olhando a cratera, o rapaz acaba vendo uma grande caverna a sua frente.

– Fique aqui, amigo – Diz Wander acariciando a crina de Agro. Ele desce de seu cavalo e vai andando na direção da caverna, que não dava para ver bem, devida a fumaça produzida pelos gêiseres. O rapaz continua andando e para diante de duas árvores bem acabadas e com folhas velhas e caídas. Parecia um pouco estranho árvores sobre um solo ruim, mas Wander ignora aquilo e fica olhando para a caverna, hesitando um pouco sobre entrar nela. Foi então que um tremor fortíssimo começa a ocorrer e as duas árvores velhas caem, quase machucando o rapaz.

Um ser gigantesco começa a sair de dentro da caverna que Wander hesitou em entrar. De todos os colossos que o rapaz já viu, esse parecia ser o mais bizarro. Lembrava uma tartaruga e tinha uma aparência um tanto malvada. Aparentemente não possuía pelos pêlos e era igual Phaedra e Quadratus: um quadrupede. Wander pensava “que ser é esse?” enquanto que ia em direção de Agro.

De repente, quando Wander menos imaginava, o colosso levanta sua cabeça, revelando três buracos na altura do queixo que eram iguais aos de Kuromori. O rapaz logo pressente o perigo e monta em Agro, se afastando de Basaran. E o jovem herói estava certo, pois a tartaruga gigante solta três poderosos rajadas, atingindo o chão e fazendo um estrondo. Wander fica cavalgando de um lado para o outro sem saber o que fazer, visto que o colosso não possuía pelo aparente e tinha três ‘canhões’ que poderia matar com facilidade. Até que é escutada a voz de Dormin, o que serviu de alivio para aquele momento tenso.

Para vencer esse inimigo, Usas a força da natureza

Wander logo pensou “aquelas crateras! Como não havia pensando antes?” o rapaz corre em direção a um gêiser desviando dos ataques e estrondos provocados por Basaran e fica frente a cratera movimentando – se de um lado para outro com Agro a fim de provocar atenção do colosso. Como um ser irracional, a tartaruga gigante começa a ir a direção do garoto, caindo exatamente na armadilha dele. O menino cavalga mais um pouco, fazendo o colosso ficar exatamente sobre o gêiser, que no momento exato expele água, fazendo o gigante ficar com duas patas no ar e outras duas no chão, apoiando – se.

Sem perder tempo, Wander observa duas feridas nas patas que estavam q estavam sendo usadas para o colosso se manter em pé. Ele dá flechadas naquelas feridas, fazendo o gigante tombar e ficar de lado, revelando pêlos em toda a barriga. O rapaz corre, pula e se agarra em Basaran, escalando até a parte do que parecia ser um casco, semelhante mesmo a uma tartaruga. Ele consegue chegar no casco, justo no momento em que o gigante começa a se levantar, fazendo Wander balançar, e para piorar não tinha onde se segurar, pois aquela parte do corpo de Basaran não possui pêlos. Ele corre rapidamente e logo dá um salto gigantesco, caindo certo na cabeça do monstro, onde havia algo para se agarrar.

Na cabeça de Basaran aparece um sinal vital e Wander logo finca sua espada, trazendo dor ao inimigo. O mesmo balança sua cabeça de um lado para o outro, mas o garoto de cabelos vermelhos ataca mais vezes, fazendo sair mais sangue. De todos os colossos esse parecia ser o mais agressivo e dificultoso para o rapaz. Mas a sua determinação era tamanha que ele acaba por dar o ultimo golpe. Basaran sente suas forças irem e ele tomba, expirando assim como os outros colossos. Ao final da batalha, os poderes mitológicos do gigante entram Wander, o fazendo desmaiar mais uma vez, como de costume.

A voz de Mono estava ficando cada vez melhor nos sonhos de Wander. Era possível ouvir mais corretamente o que a donzela dizia e dessa forma o rapaz percebia q a moça parecia ter medo em sua voz, dando alguns avisos.

– Estou .. medo. Não faz isso, por favor. Eu amo ...

Wander acordava dos seus sonhos sem saber o porquê de sempre ter essa visão quando desmaiava. Ele apenas sabia que aquilo significava alguma coisa e que algo trágico iria ocorrer. Mas isso foi descoberto apenas no final de sua jornada. E que não estava longe de acabar.


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Notas finais do capítulo

E ai. O que acharam desse capítulo? Estou no aguardo de comentários hein rsrsrs brincadeira galera. Se quiserem comentar ficarei grato, mas podem comentar para corrigir erros de protugueiz, digo, português :D

Forte abraço e até a próxima.



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