Shadow Of The Colossus escrita por Kevin Souza


Capítulo 17
Envenenada nostalgia


Notas iniciais do capítulo

Olá novamente a todos. Gostaria de agradecer o acompanhamento da minha Fic de SOTC que acaba de chegar a metade. O colosso Kuromori é o de número 8/16. Wander ainda terá de percorrer um longo caminho até chegar no final e trazer sua amada de volta. Mas será que ele consegue. Vão descobrir lendo :D

Esse capítulo é dedicado ao Lucas e a Agatha Vitoria, que graça a eles, eu não conseguiria voltar a escrever. Lucas por mandar aquela MP e a Agatha por estar sempre falando no meu ouvido kkkk.

Boa leitura a todos



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Tontura, veias altas, falta de ar, visão turva, e por fim, a morte. Esses são os sintomas do gás venenoso. Utilizada na primeira guerra mundial, foi considerado, naquele século XX, a inovação militar. Destruições em massa ocorriam e muitos custos para o governo, por meio desses gases que, quando lançados na atmosfera, contaminava qualquer ser que inspira - se aquele ar. Descoberto pelos americanos, essa arma letal foi usada para acabar com muitos exércitos.

Mas, antes mesmo dos americanos, outra pessoa havia descoberto o gás venenoso. Era pessoa era Wander.

Tontura, veias altas, falta de ar, visão turva. Esses eram os sintomas que Wander estava tendo. Ele acabara de inspirar um gás venenoso e se continuasse respirando tal, por mais um minuto sequer, morreria. Sem hesitar, o rapaz coloca seu manto que cobria sua roupa, sobre o nariz e corre para longe daquele ar mortífero. Felizmente, ele consegue se afastar e salvar a sua vida.

Por um momento, Wander para de se movimentar e recorda o caminho que levou e o porquê de ter quase morrido envenenado. Tudo isso apenas por amor mesmo que uma pessoa pode fazer. Do contrário, ele não estaria passando por aquilo.

–------- Flashback ----------

"O próximo inimigo é: Kuromori. seu poder e venenoso. Use arco e flecha para poder impedir que tu não morras. O colossi vive num lugar de eventos" diz Dormin, mostrando de forma não tão direta mas também não tão indireta a localização do próximo colosso.

Sendo assim, depois de Dormin se retirar e a escuridão retornar ao templo de adoração, Wander segue caminho até a parte Noroeste da península, justamente oposto ao caminho do colosso anterior. Esse inimigo não ficava muito distante do templo de adoração, o que era bom para o jovem herói, visto que sua peregrinação havia sido muito longa.

Wander cavalga como se estivesse indo rumo ao primeiro colosso novamente. Mas, perto de chegar no lugar abaixo do vale, o rapaz vira a esquerda e entra numa espécie de fenda – semelhante a fenda que levava ao caminho de Phaeda – e segue seu caminho rumo a oitava batalha. Diferente da outra fenda – que possuía cobras e outros seres peçonhentos – esse caminho estreito era bem iluminado e possuía muito verde, dando um aspecto bem menos assustador e mais tranquilo, deixando Wander a vontade para cavalgar com Agro de forma mais acelerada e despreocupada. Ele passa por uma enorme rocha com bastantes musgos e para diante de uma passagem semelhante a uma caverna que levava a um lugar desconhecido. O rapaz levanta sua espada ancestral, mostrando que era necessário entrar naquela caverna sombria.

Após respirar fundo, Wander entra na caverna, chegando a uma ponte de pedra toda cheia de musgos. De ambos os lados, a ponte era cercada por grandes cachoeiras, dando um aspecto muito belo. Algo que apenas a natureza é capaz de proporcionar ao ser humano.

Admirado com tal paisagem, o rapaz passa bem lentamente com Agro, admirando todo aquele lugar e sentindo o spray que água passava em seu rosto de forma bem sutil, o fazendo se sentir de certa forma revigorado. Ele passa pela ponte e chega diante de um belo lago com enormes sequóias mostrando muita grandiosidade e beleza. Do outro lado do lago, uma enorme espécie de casamata ficava alojada, mostrando claramente que o colosso estaria ali dentro.

Wander pula no lago e nada. O lago não possuía muita extensão e era fácil para o rapaz passar e vai nadando rapidamente, visto que naquele lugar possuíam tubarões outros seres aquáticos bem perigosos. O herói consegue atravessar o lago, sem ser atacado por qualquer tubarão e entra na casamata.

Dentro da casamata, o jovem guerreiro percebe que não era uma casamata qualquer. Uma enorme escadaria levava para um inesperado coliseu romano. Wander estranha aquele lugar, visto que iria surgir para a humanidade milênios depois. Com mais de dez andares e varias cercas e um centro de combate, o coliseu mostrava ser o mais colossal de todos já feitos pelo homem.

Aquele lugar e ignorado por Wander, que começa a descer os andares a fim de chegar na parte onde as lutas eram organizadas. Quando faltavam apenas quatro andares, um barulho é escutado seguido de um tremor. “O que foi isso?” pensava ele. O tremor aumentava e de repente um ser gigantesco aparece diante do rapaz que parecia tão pequenino naquela situação.

Kuromori tinha uma aparência semelhante a lagartixa. Possibilidade de andar pelas paredes, cauda gigantesca, olhos arregalados e mais um poder em especial: gás venenoso. Wander percebe isso quando começa a ascender de dentro do colosso uma energia luminosa muito estranha.

–------------ Fim do Flashback ------------------

Após se lembrar de tudo o que aconteceu, Wander entende o que Dormin queria dizer com relação ao gigante. O rapaz puxa sua espada enquanto anda em direção a uma parede interna que estava quebrada em todo o mesmo lado de um andar - provavelmente por alguma tentativa do colosso de sair daquele lugar - e observa Kuromori parado onde havia jogado o gás venenoso. O ser peçonhento possuía quatro sinais brilhosos - um em cada lado da pata - mostrando claramente para Wander o ponto do fraco do inimigo.

Wander pega uma flecha, arma em seu arco e acerta bem na parte brilhosa da pata dianteira esquerda do colosso, a fazendo se desgrudar da parede, onde a lagartixa gigante estava colada. Sem perder tempo, o jovem rapaz da uma flechada, mas dessa vez na pata traseira esquerda. Kuromori desgruda a pata e acaba caindo da altura do terceiro andar do coliseu, caindo na arena de batalha do coliseu e ficando desmaiado por alguns minutos.

Observando a cena da queda do colosso, o rapaz salta do oitavo andar do coliseu e quando toca no chão, acaba por destroncar o braço esquerdo, o fazendo gritar de dor. Mas ele tenta ser valente e pula sobre a barriga de Kuromori – que na queda havia caído de barriga para cima – e vê dois sinais vitais. Um na altura do peito e outro na altura do abdômen. Ele crava sua espada na altura do abdômen da lagartixa peçonhenta, a fazendo se mexer. O rapaz dá mais espadadas e o sinal vital acaba por desaparecer, provocando Wander a ir para o peito. Mas o inimigo acaba por se levantar e colocar suas patas no chão novamente.

Um grande sentimento de aflição paira sobre Wander, pelo motivo do colosso ter se levantado. Se fosse atingido por mais algum gás venenoso, ele poderia acabar morrendo, e seu caminho chegaria ao fim antes mesmo de poder trazer sua amada de volta a vida. Para evitar que isso acontecesse, o franzino mas destemido rapaz de cabelos cor de sangue sai daquela arena de batalha e entra nas arquibancadas do coliseu, subindo ate o segundo andar, antes que fosse atacado por gás venenoso. Kuromori vai atrás de Wander e escala a parede, colocando a cabeça entre as cercas de proteção e solta mais um gás venenoso. Assim que é exalado, o rapaz corre e consegue se salvar da morte. Sem demorar muito a agir, ele logo puxa seu arco e flechada e acerta duas flechadas nas mesmas patas de Kuromori que havia atingido anteriormente, fazendo o mesmo efeito no colosso.

Com Kuromori desmaiado novamente, Wander – mesmo com braço destroncado – salta do segundo andar, dessa vez com uma queda menos gigantesca e apenas alguns arranhões em suas pernas. O rapaz ignora a dor e pula sobre o peito do colosso já cravando sua espada com muita raiva. Ele havia usado a dor como motivação para desencadear uma ira, deixando – o mais agressivo. A lagartixa se debate, tamanha a dor que sentia, mas não podia fazer mais nada. A última espada e fincada no peito e Kuromori faz seus últimos movimentos, sendo morto ainda de barriga para cima.

Após a morte do oitavo colosso, a energia do mesmo sai de seu corpo e atinge o de Wander que já esperava por essa sentença. Mais um poder sobre humano sobre sua força vital de mero mortal. Ele desmaia, mas antes consegue esboçar um sorriso, pois sabia que metade de seu caminho estava completo.

O desejo de rever sua amada, estava tão arraigado em seu coração que ele chega a sonhar com sua amada, enquanto desmaiado. Ela acordava e levantava metade do seu corpo, observando a sua volta. Wander se mostrava feliz ao ver Mono de volta a vida. Mas, de repente, a face de sua donzela some e seu corpo e projetado para longe dela, até que seu sonho acaba e ele acorda.

– Infelizmente era apenas um sonho – Diz Wander para si próprio


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Notas finais do capítulo

Pessoal esse é o capítulo de hoje. Espero que tenham gostado. Sei que eles são pequenos, mas é como eu falei. Batalhas longas torna tudo enjoativo.

Estive pensando e é mais ou menos nesse estilo que vou postando os capítulos. Dois três dias de intervalo.

Forte abraço



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