Shadow Of The Colossus escrita por Kevin Souza


Capítulo 16
Choque


Notas iniciais do capítulo

Olá meus queridos leitores de Shadow of the colossus

Há tantas coisas para falar a todos vocês que nem sei por onde começar. Bom, o certo é começar pedindo desculpas por ficar 6 meses desaparecido. Por que peço desculpas? acredito que deixar leitores esperando 6 meses sem dar uma satisfação é no mínimo uma falta de respeito. Mas vou explicar a vocês o porque do meu paradeiro.

Conversando com um leitor que mandou uma MP, eu expliquei a ele que passei por um momento de ociosidade literária. Sabe quando você não tem um bloqueio, não passa por nenhuma dificuldade na escrita, mas se encontra - falando de forma mais direta possível - com preguiça? então. Foi assim que eu me encontrava durante seis meses. Infelizmente, quando nossa vida pessoal está menos atarefada tendemos a ficar mais ociosos. Há quem diga que uma vida tranquila vale mais a pena. Concordo. Mas uma vida sem uma rotina, isso causa ociosidade. Por que estou falando isso? acontece que tenho 18 e acabei a escola há um bom tempo. Nesse meio termo até 2014 fiz vários cursos em busca de um emprego de qualidade. Mas como as chances de uma pessoa sem experiência ingressar no mercado de trabalho são quase impossíveis, acabei ficando em casa totalmente sem uma rotina, igual eu tinha na escola. Isso acabou me ocasionando uma grande ociosidade e preguiça de pensar em qualquer história.

Bem gente, é isso. Sei que é esquisito falar uma parte da minha vida pessoal aqui no Nyah mas acho correto justificar meu paradeiro. O que importa é que estou de volta e a ociosidade está diminuindo cada dia mais.

Aproveitem o capítulo



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Tranquilidade, paz interior e alegria de viver. Era assim que Wander se encontrava. Ele estava sobre uma linda colina ao extremo sul do antigo Japão. Era uma colina de enorme altitude e muito bela, possibilitando uma extensa visão de todo o território. Da parte mais povoada ao sul, até a parte mais sombria e proibida ao norte.

Era muito bonito ver todas as aldeias funcionando cheia de vida. As crianças brincando, os jovem se divertindo entre si. Os homens trabalhando com cargas de alimentos e outras matérias primas em suas carroças carregadas por cavalos muito forte e viris. Era belo ver uma mãe cuidando de toda a sua família com muito amor e carinho. Era tudo o que Wander mais desejava quando via tais cenas do alto da colina, que apesar de ser bem alta, possibilitava ver as pessoas.

Mas da mesma forma que a vida era algo belo na parte sul do território, na parte norte não era muito bem assim. A visão sobre a colina se limitava até as cadeias montanhosas onde ficavam a entrada da terra proibida. Era triste de ver! Nuvens densas pairavam sobre aquele lugar, causando um aspecto sombrio sobre tal lugar. Foi só então que Wander percebera no lugar para onde ele havia ido. Um lugar que causava medo apenas de olhar.

O rapaz estranhara o fato de estar fora da terra proibida. Há alguns minutos ele lutava contra um poderoso colosso e agora estava há quilômetros de distancia do local. Tudo parecia tão calmo e tranquilo. O jovem heroi vestia outra roupa da qual ele usara. Não era uma roupa rasgada, com manchas de sangue de colossos e muito menos desbotada. Era um traje muito belo! Com cores vivas e tecidos muito finos e dispendioso ao extremo, aquele traje deixava Wander com uma aparência magnifica.

Além das roupas, Wander também se encontrara bem de saúde. Nao estava enfaixado, com cortes em várias partes do corpo e muito menos sua pele estava pálida, mas sim bem corada. Ele conseguia sentir o frescor da natureza, com riachos passando rente a seus pés e molhando a sola de suas sandálias. A água que corria possuía movimentos belos dando uma forma digna de se observar atentamente. O rapaz também conseguia sentir a grama verde intensa que se balançava com a brisa que batia, fazendo movimentos que pareciam ser orquestrados. O som dos pássaros deixava Wander maravilhado. Ele chega a pegar um pássaro pequenino e coloca em seu dedo indicador, observando e pensando como uma criatura pequena consegue ser tão maravilhosa.

De repente, quando ele menos esperava, aparece aquela pessoa na qual ele procurava ressuscitar desde o inicio de sua jornada: Mono. Ela trajava um belo vestido azul celeste com adornos em seu pescoço. Seus cabelos negros estavam cheios de vida e sua pele não parecia desbotada, mas sim bem corada.

A jovem donzela sai de trás da única arvore que ficava sobre q colina e dava um clima um tanto bonito quando visto diante de um por do sol. Ela caminha em direçao do seu amado esboçando um enorme sorriso de satisfação e de eterna gratidão ao vê - lo. Satisfação porque ela sentia saudades dele, e eterna gratidão porque ele fez o que fôra possível para trazer - la de volta a vida.

– MONO? MONO! diz Wander incrivelmente impressionado do vê - la. Ele acha estranho o fato de ela estar ressuscitada e estarem numa colina diante de um por do sol. Ele não se lembrava das lutas contra os colossos e de sua amada ressuscitando. Mas essa confusão é ignorada com as emoções q ele sentia diante de Mono.

Wander corre em direção a Mono. Mas quando ele está chegando próximo de sua donzela, sua visão começa a ficar escura e ele cai de bruços e com o rosto virado sobre a grama verde intensa. Depois de caído, ele escuta apenas a voz de Mono dizendo: "eu disse que isso seria perigoso. Por favor, pare. Eu te amo"

Wander começa a recobrar a consciência e sente que na havia grama verde tocando em seu rosto, mas sim um chao duro e gelado. Ele escuta barulho de vento batendo e conforme recobra seus sentidos, é possível escutar o vento ficando mais forte. O rapaz levanta a cabeça e percebe que estava no templo de adoração.

"era tudo um sonho" pensava Wander. De fato, era tudo um sonho. Ele não havia morrido e muito menos salvo Mono. Esse bravo rapaz foi levado de volta para o templo de adoração enquanto estava muito ferido com traumatismo craniano. Ele olha ao seu redor e percebe que estava vivo. Apesar de aquele momento com sua amada ter sido um sonho, ele pelo menos estava vivo e podia fazer o mesmo realidade.

Um pouco triste de tudo o que tinha passado não ter sido real, Wander caminha até o altar da sua amada e contempla por alguns minutos o corpo dela, que agora parecia ser de uma pessoa que havia acabado de falecer. Por outro lado, ele tinha já o rosto com alguns cortes não cicatrizados e braços muito doloridos. O bravo guerreiro sentia fortes dores de cabeça, resultante da pancada forte que sofreu quando fôra lançado longe quando Barba caiu ao chão.

Wander pensava bastante sobre o caminho que ele seguia. Percebia que seu final seria muito trágico, assim como Dormin predissera. "será que não vou poder ao menos ver Mono viva?" pensava. Porém seus pensamentos são cortados com a voz de Dormin ecoando dentre o alto das câmaras do templo de adoração.

– O próximo inimigo é...Hydrus. A água és o habitat dessas criatura. Usas a inteligência e a resistência para derrotar.

Bravamente, Wander monta em Agro e segue seu caminho rumo ao encontro com Hydrus. O rapaz empunha sua espada e percebe que o colosso estava no extremo sudeste da terra proibida. Ele passa pela ponte na qual havia cruzado para poder enfrentar Quadratus e Gaius e segue ao seu destino.

Wander atravessa aquela imensidão arenosa observando a enorme ponte arquitetônica que ligava a península do resto do mundo. Era incrível aquela construção e o rapaz ficava cada vez mais confuso sem saber o que ou quem havia construído aquilo.

Ignorando esse fato, o rapaz cruza todo aquele longo deserto. Durante o caminho ele percebe uma grande fortaleza que parecia toda coberta de areia. Haviam muitas ruínas que mostravam claramente que havia ocorrido uma fortíssima tempestade de areia, porém alguns séculos após aquele lugar ter sido desabitado.

Além de grande tempestade de areia, aquela região da terra proibida era bastante quente. Praticamente o oposto do lago gélido da cidade submersa, onde Wander havia enfrentado Avion. Tanto o rapaz quando Agro sentiam sede devida a alta temperatura daquele lugar.

Após cruzar todo a extensão do deserto que ficava abaixo da ponte, Wander vira a esquerda e pega mais um pouco de caminho arenoso. Esse porém, bem menor, fazendo com o que o rapaz chegasse ao 'palco' da batalha.

O bravo guerreiro observa e nota que o lugar onde ele iria lutar parecia ser uma ponte que ligava a outro lado ou para fora da terra proibida. Porem, a ponte parecia quebrada pela metade, e um grande lago ficava bem abaixo. Wander chega até a ponta da ponte, respira fundo e salta, caindo perfeitamente no lago. Lago no qual não era gelado como o anterior, mas sim tinha temperatura ideal, facilitando para o rapaz.

De repente Wander escuta algo levantando a água e se movimentando rapidamente. Ele olha para os lados e não vê nada. Tudo parecia ser muito silencioso e isso perdurou alguns por mais alguns minutos. Até que, sem que pudesse pensar duas vezes, o rapaz e impulsionado para o alto e lançado na outra ponta do lago por algo que ele nem conseguira ver.

Wander observa e vê uma criatura gigantesca, numa forma de enguinha elétrica. Semelhante ao animal elétrico das águas, Hydrus possuía três enormes espécies de antenas, que quando entravam em contato com a água, produzia uma carga elétrica, podendo matar a pessoa na hora.

Sem hesitar, Wander vai nadando ate o colosso. Mas quando ele chega perto, o gigante das aguas imerge e ficava na parte profunda do lago e o rapaz fica aguardando ansiosamente. Alguns minutos depois, Hydrus coloca a cabeça fora d'água e em seguida seu corpo, deixando a cauda mais tempo fora. Rapidamente, o rapaz se agarra nos pêlos do colosso e acaba mergulhando junto. Ele tenta soltar a respiração nas profundezas o máximo possível para pode se manter vivo.

Hydrus coloca novamente seu corpo para fora da superfície e Wander consegue correr um pouco. Era necessário que ele cravasse sua espada numas espécies de feridas que ficavam perto das antenas elétricas. O guerreiro consegue ser resistente e anda aos poucos, chegando na primeira antena. Ele crava sua espada e logo a 'antena' acaba esvaindo sangue e se mostra sem vida.

Seguindo o mesmo feito com a primeira antena elétrica, Wander segue seu caminho rumo as outras duas. Ele se mostra resistente, aguenta segundos debaixo d'água e, quando o colosso saia das profundezas e da superfície, chegava na ferida e cravava sua espada, felizmente, chegando na cabeça de Hydrus, onde possuía apenas um sinal vital.

Na cabeça de Hydrus, justo no momento de cravar a espada, o colosso começava a se remexer, jogando sua cabeça para dento e fora da água, molhando e praticamente sufocando Wander. O monstro aquático faz isso tantas vezes, que o rapaz quase cai na água e tem o trabalho de repetir todo o processo. Mas isto não acontece e ele dá varias espadadas no colosso, repetidas vezes, fazendo sair muito sangue preto e causando agonia a criatura que gemia, tamanha dor sentida.

Mas o destino de Hydrus era o mesmo dos outros seis colossos. Ele para de se contorcer e começa a afundar no lago, expirando. Por outro lado, Wander (diferente da forma em que se encontrava após a luta com Barba) tentava voltar a terra firme, nadando rapidamente, com medo de que os poderes do colosso não o fizesse desmaiar dentro d' água e acabasse se afogando. Mas ele não chega a terra firma e os poderes do colosso acabam o fazendo desmaiar dentro do lago ainda, mas não o matara.

Da mesma forma que fôra visto após a luta contra os outros colossos (exceto Barba) a luz branca com paredes pretas e marcadas por hieróglifos, juntamente com a voz de Mono aparecia.

– Não faça....isso...eu..amo..e.....

Sendo assim, Wander matava mais um colosso. Restavam nove. A voz de Mono começava a ficar mais audível. O destemido e amado guerreiro não sabia, mas ele se aproximava de seu castigo cada vez mais. E agora, ele está chegando a metade de seu caminho.


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Notas finais do capítulo

Bom gente esse foi mais um capítulo. Sei que as batalhas de Wander com os colossos parecem curtas. Mas acontece que se eu fizer uma batalha muito demorada pode tornar tudo muito enjoativo. A intenção é deixar o tempo de batalha semelhante ao do videogame mesmo.

Não vai demorar muito e vou postar outro capítulo gente. Prometo.

Abraços



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