Shadow Of The Colossus escrita por Kevin Souza


Capítulo 10
O castelo, um ser misterioso e um monstro


Notas iniciais do capítulo

Bom dia, boa tarde e boa noite povo meu! *-*

Cá estou eu aqui, humildemente para postar mais um capítulo de Shadow of the colossus. Finalmente o Wander chegou a terra proibida e receberá uma tarefa muito importante para um tal de Dormin. Ah deixei vocês na curiosidade né? Tenho uma dica muito importante para descobrirem quem ele é

LEIAM O CAPÍTULO! hahaha

Nesse capítulo também tem o primeiro colosso que enfrentamos no jogo. Para passar essa batalha para o 'papel', tive que rejogar essa luta mais de 6 vezes e muitas vezes parava com Wander no meio do caminho para a arena, com o intuito de observar o cenário na hora de detalhar.

Espero que gostem.

Beijo, abraço e um aperto de mão.



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"Um vento fortíssimo varria todos desertos daquele lugar que possuía areias juntamente com gramas e esculturas para todos os lados, mostrando que a vida já passara por ali"

Wander observa toda essa bela paisagem da terra proibida que era majestosa, porém assustadora devido ao fato que aquele lugar parecia ter sido largado as pressas, dando um clima de terror ao mesmo tempo de beleza a esta gigantesca península.

O jovem guerreiro olha para a ponte de pedra longa que termina a frente a fortaleza que alcança as comportas dos céus. Ele teria de cavalgar sobre ela cerca de vinte minutos para poder chegar a porta principal daquela fortaleza.

– Se não há remédio -- diz Wander olhando para a gigantesca ponte ciente de que iria será um trabalho cansativo.

Com cinco minutos de caminhada sobre aquela longa pobre, o rapaz contempla todo vasto território, desde seu inicio até as partes mais remotas e sem a capacidade do ser humano chegar em tais lugares.

Esse vasto território começava abaixo da ponte arquitetônica de pedra e terminava nos mares ao norte desta península. Nesse meio termo era possível ver outras fortalezas ao lado esquerdo do território. Nessas fortalezas existiam escadas, pilares, câmaras, esculturas de adoração aos deuses, além de rochas modeladas que serviam de esconderijo para tais povos que uma vez habitavam ali. Do lado direito da terra proibida existiam inúmeras cidades fortificadas com construções muito dispendiosas e com uma tecnologia muito avançada que ia além de nossos anos atuais. Era quase evidente que o povo que vivia nessa península remota já existia antes de nós, meros mortais existirmos.

Após observar todo esta magnífica terra de mistérios, Wander acaba de cruzar a longa ponte arquitetônica para chegar em frente a uma enorme porta de pedra comum com pedras preciosas. Essas pedras preciosas não eram semelhantes as pedras que existem nos dias atuais como no continente africano. Eram pedras jamais vistas antes pelo olho do ser humano.

Imediatamente quando Wander se aproxima de tal porta, a mesma se abre revelando uma escada que levava a outro lugar que não era possível ver devida a escuridão. Sem hesitar, o rapaz desce as escadas em direção ao outro lado. O que ele não imaginava era que a imensa porta fecharia atrás dele. Ele apenas olha para trás chegando a conclusão de que ficaria ali por um bom tempo.

Já dentro da fortaleza, Wander chega a uma enorme câmara com uma rampa em formato de caracol que terminava muitos metros abaixo de onde o guerreiro se encontrava. Ele desce aquela rampa e fica cerca de minutos sobre a mesma.um tempo depois, ele alcança a parte mais baixa da fortaleza. A sua direita ficava uma pequena, porém bela piscina esférica embutida no piso daquele majestoso lugar.

Sem se importar com aquela piscina, Wander continua cavalgando até que sai na parte inicial daquela fortaleza. Era tudo muito belo! Tanto o chão quanto o teto possuíam escritas do mesmo idioma da espada ancestral. A direita e a esquerda de Wander ficavam enormes estatuas que provavelmente serviam de adoração aos povos extintos. Eram dezesseis estátuas ao todo. Oito na direita e oito na esquerda dando um clima colossal aquele lugar. Era quase obvio que aquele lugar servia de adoração à aquelas estatuas. Era um templo de adoração, por assim dizer.

Wander tira o foco das estatuas e contempla um belo altar bem na ponta do pátio daquele templo. O rapaz desce do cavalo, pega o corpo de sua amada coberto por um manto e coloca em seu colo. O jovem guerreiro coloca sobe as escadas frente ao altar e coloca o corpo da moça naquele lugar de pedra. Depois, ele tira o manto, revelando o corpo da bela da bela donzela e o contempla. Mesmo morta ela ainda conseguia ser bela.

Enquanto ele contemplava o corpo de sua amada, o guerreiro escuta passos e relinchar de Agro. Quando se vira para observar, Wander vê espécies de sombras andantes que saiam das penumbras das estátuas. Sem pensar duas vezes, o rapaz retira sua espada da bainha e aponta em direção as sombras. De repente, luzes da espada saem e todas as sombras desaparecem de sua frente.

Após o desaparecimento das sombras, uma luz surge em meio a câmaras que se alojavam no teto daquele templo. As câmaras se abrem a luz incide sobre aquele lugar, iluminando todo. Depois, uma voz poderosa sai de entre as câmaras. Uma voz masculina ao mesmo tempo feminina.

– Hmmmm. Tu possuis a espada ancestral? Pergunta a voz - Então tu és mortal

Wander observa o teto donde tinha vido a voz e começa a conversar com a mesma. Ele tinha quase certeza que aquela voz era de Dormin, o deus que Mono tinha lhe dito.

– Você é Dormin? Pergunta Wander - Disseram - me que este lugar no fim do mundo existe um ser que ressuscita pessoas.

– Sim. Nós somos Dormin e temos esse poder.

– Ótimo. Ela - diz Wander se virando para o corpo de sua amada - foi sacrificada. Acreditavam que ela podia trazer azar sobre as aldeias ao sul daqui. Por favor. Eu preciso que você a ressuscite

Após o apelo de Wander, uma risada poderosíssima ecoa por entre todo o templo.

– Ressuscitar esta senhorita? Pergunta Dormin num tom sarcástico - uma vez morto, o indivíduo não pode ser ressuscitado. Não é essa a lei dos mortais?

Um silencio predomina e Wander se mostra sem esperança e decepcionado por saber que não há como ele trazer sua amada de volta. De repente, Dormin lhe traz alivio.

– Mas com essa espada que estás em tuas mãos, podes conseguir.

– Mesmo? Pergunta Wander mais animado.

– Claro. Mas terás de fazer o que pedirmos - afirma Dormin.

– Desça até onde estás para conversarmos sobre tais assuntos - diz Wander olhando para as câmaras ao teto.

– Não posso. Certamente estou velho e vivo em tais terras há milênios, antes do ser humano pisar no solo terrestre - explica o deus das sombras - Meu corpo está desgastado e estou cansado.

– Entendo. Então - faz uma pausa - diga - me. Que tenho de fazer?

– Contemple os ídolos no hall do templo. Eles não podem ser destruídos por mãos humanas. Mas, existem encarnações de tais ídolos, conhecido como colosso. Use a espada que estás em tuas mãos para matar - los. Depois da morte desses dezesseis colossos, terás a quem tu amas de volta.

– Entendi.

– Mas - adverte ele - haverá um preço altíssimo a se pagar por tais atitudes ao final de sua jornada.

– Não me importo - diz Wander confiantemente.

Novamente um silencio predomina por alguns segundos, e eis que Dormin fala.

– Tudo bem. Levantas tua espada adiante do sol - diz ele, enquanto que Wander se vira diante da magnifica paisagem - Dessa forma, raios de sua espada sairão, mostrando a localização dos colossos.

– Está bem.

– Agora - faz uma pausa - siga o seu caminho - diz Dormin pela ultima vez antes de se calar e a luz se retirar daquele templo e apenas ficando uma escuridão parcial.

Wander fica solitário novamente naquele vasto lugar. Ele olha ao redor e percebe que não havia nada a fazer a não ser ir atrás de seu objetivo. Talvez seja possível explorar por ai, mas primeiro o certo era trazer sua amada de volta, pois o tempo corria contra ele.

O jovem guerreiro se aproxima do corpo de sua amada e o contempla por minutos, notando sua maravilhosa aparência. Sua pele branca como a neve e os cabelos pretos rente ao ombro. Ela tinha a aparência tão pacata, evidente por sua morte. O furo em seu peito permanecia ali, porém sem sofrer alguma infecção. Wander tinha pena de ver a pessoa que ele mais amava naquele estado deplorável.

– Eu vou ti trazer de volta e vamos viver juntos e felizes – dizia Wander beijando a testa de sua amada

Rapidamente o rapaz invoca o nome de Agro que logo aparece. Ele monta no cavalo e desce as escadas do templo de adoração observando a bela paisagem a sua frente.

Haviam muitos campos naquela península. Rochas gigantescas e arquitetadas enfeitavam aquela área gigantesca frente ao templo. Área na qual era coberta por enormes montanhas que deixava uma impressão de solidão. Pedaços de muros e do próprio templo davam à impressão de que aquele lugar fora abandonado às pressas por algum motivo que o impiedoso Dormin não explicou por algum motivo.

Sem se importar muito com o que à paisagem tinha a lhe proporcionar, Wander impõe sua espada para o alto. Logo, raios azuis incidem e mostram a localização do primeiro colosso. Bem a frente do templo de adoração. Especificamente uns quinhentos metros de distancia do templo para a arena do colosso.

Com a velocidade muito alta da cavalgada de Agro, a dupla cruza o caminho passando pelo meio das enormes rochas arquitetônicas. Wander chega próximo a escadas grandes com dois enormes postes de concreto. Ele sobre as escadas e observa uma enorme falha geográfica que levava a um vale.

– Estava fácil demais – Diz Wander para si próprio.

Naquele enorme falha geográfica, precisamente ao lado direito dela, ficava alojada uma parede enorme com musgos. Evidentemente, Wander escala aquela parede, levando a um caminho em forma sinuosa. Ele anda da esquerda para a direita, sobe sobre algumas ruínas e pequenas construções, passa por baixo de uma arvore derrubada e sobe em um pilar com fotos de deuses pulando para o outro frente ao primeiro. Rapidamente ele chega ao topo e observa o enorme vale.

De repente, pisadas fortíssimas fazem a terra tremer. Árvores na ponta daquele vale se quebram e caem. O chão parte e Wander chega a tropeçar. Em seguida, a voz de Dormin ecoa.

– Este colosso chama – se Valus. Levantas tua espada e os pontos vitais dele aparecerão.

Logo, o poderoso colosso mostra sua face. Ele era gigantesco! Com 21 metros de altura, ele tinha aparência de minotauro, um ser da mitologia grega. Valus tinha pelos da cabeça até a cintura e três plataformas em suas costas. Com seu tacape em mãos, ele se mostrava ser um poderoso colosso. Evidentemente, o tempo e a erosão geográfica fizera o colosso sofrer algumas mudanças e perdas em suas armaduras.

Wander começa a se movimentar após por alguns minutos contemplar o colosso. Ele corre na direção de Valus e lhe joga uma flecha, atingindo bem na nuca. Ele se vira na direção do jovem guerreiro e levanta seu tacape bem alto. O rapaz desvia da pancada fortíssima, mas a terra é partida e alguns pedaços de pedras atingem a perna de Wander, o fazendo cortar sua coxa.

O guerreiro sabia que não seria fácil aquela luta. Ele tenta ser mais rápido e dá a volta no enorme colosso. Quando ele chega à parte de trás do grandioso ‘minotauro’ da terra proibida, Wander nota que Valus possuía uma ferida em sua panturrilha, talvez devido justamente aos séculos. Sem hesitar, o rapaz crava sua espada naquela ferida, fazendo o colosso se agachar de tamanha a dor. Ele escala as costas do gigante usando os pelos do mesmo, até chegar à parte mais baixa das três plataformas.

Tentando se livrar de Wander, o gigante usa sua mão esquerda para bater no rapaz que se encontrava na primeira plataforma. Mas ele pula na mão do colosso e tenta escalar de sua mão ate o ombro. Sem precisar erguer sua espada para os céus, Wander consegue avistar o sinal vital de valus, alojado bem no meio do gigante.

O rapaz consegue chegar à cabeça de Valus e logo observa o grande sinal vital brilhando. Deixando bem claro que era ali que ele tinha de desferir o golpe mortal no colosso

– Finalmente o primeiro colo - -

Wander se empolga tanto com aquele momento que não percebe quando o colosso lança sua cabeça para trás, projetando o corpo do guerreiro longe. Ele bate no chão de pedra e acaba por deslocar seu ombro direito e cortar todo o seu rosto e seus braços. Seu manto azul e marrom agora ficava mais escurecido devido ao seu sangue que fora derramado. Uma profunda dor ele sentia, mas estava determinado.

Mesmo mancando, ele, Wander, corre em direção ao colosso para repetir todo o processo feito antes. Consegue furar a ferida na panturrilha do gigante, sobe em suas costas, se fixa na plataforma e chega a sua cabeça. Nesse momento, o rapaz sentia muito ódio do colosso por ter sido lançado longe e ter quase morrido.

– Agora sim, você já era – diz Wander olhando com raiva para o sinal vital do colosso enquanto que o mesmo se remexia para repelir a presença do guerreiro sobre sua cabeça.

Mesmo se o colosso tentasse lançar Wander para longe não havia chance. Ele crava sua espada fortemente sobre a cabeça do gigante que se mexe alucinadamente de dor, trazendo consigo um jato grosso de sangue preto de sua

cabeça. O guerreiro crava mais uma vez a espada na cabeça do colosso que lança mais um jato de sangue. Por fim, Valus para de se mexer e cai por terra, fazendo o chão tremer e se quebrar todo. Alguns segundos depois de caído, seus olhos, de azuis celestes ficam pretos e ele expira.

Assim que o colosso expira, uma espécie de corda gigante preta com bordas em azul sai de seu corpo e anda em direção de Wander que se desespera ao ver aquilo. Mas não havia como correr. Na queda do colosso ele havia quebrado uma das pernas e não conseguia andar.

Logo as sombrias cordas entram no corpo de Wander que desmaia naquele mesmo momento sem poder fazer nada contra.

Enquanto desmaiado, Wander tem um sonho. Nesse sonho ele via uma luz bem clara no meio de uma escuridão. No final da luz ele escutava a voz de sua amada, mas não era possível entender o que ela dizia.

– P - - - Não - - - o - - Vo - - - a - - - de - - - - i - - o - - Dizia Mono no sonho de Wander

Wander acorda e percebe que uma das sombras andantes na qual ele vira assim que tinha chegado a terra proibida, o observava. De repente, ela entra numa penumbra e

desaparece. O rapaz acha estranha a presença de aquele ser, lhe dando a sensação que o final de seu objetivo não seria bom para ele.

O jovem guerreiro percebe algo. Ele não estava com a perna quebrada, nem com o ombro deslocado e muito menos com feridas em seu corpo. Seu manto estava límpido e não manchado de seu sangue e do de valus. Algo que parecia assustador. Mas tinha algo mais assustador. Quando ele se levanta, percebe que estava no templo de adoração! Ele não sabia como havia chegado ali. Provavelmente Dormin, usando seus poderes o colocou de volta naquele templo, usando como marco zero daquela península.

De repente, a terra treme, e, quando Wander se vira, percebe que a estátua que representava Valus brilhava em azul celeste. Logo em seguida, a estátua explode e vira um monte de pedras apenas. Em seguida, a mesma luz que o bravo guerreiro havia visto ilumina o templo e a voz de Dormin ecoa.

– O próximo colosso – diz ele fortemente – és invocado como Quadratus. Encontra–se na parte de trás desta terra, precisamente nas margens que levam ao oceano. Ele é um quadrúpede e é muito forte. Porém, é lento, o que serás fácil para você.


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Notas finais do capítulo

Bem foi isso povo meu. Muito estranho esse Dormin né, Mal o Wander acorda no tempo de adoração e ele já fala onde estaria o próximo colosso.

Falando nisso: O que deve significar a voz da mono hein? Quem jogou SOTC sabe que tem uma voz dela cada vez que o Wander acaba a batalha.

O que deve ser aquelas sombrias 'cordas' que saíam do corpo do Colosso? Deixei vocês na curiosidade né? kkkkk maldade. Fiquem tranquilos, essas coisas pequenas serão explicadas ao final da FIC.

Essa semana ainda devo postar mais um capítulo. QUADRATUS.


OBS1: gostaria de pedir a vocês que me passem o link do face de seus faces por MP (exceto Nat Barreto). Poxa, eu gosto de manter contato com o meu público sabe. Mandem por MP que vou adicionar tudo mundo :D
OBS2: Gente, fiquei sabendo que é contra as regras fazer propaganda de FIC por MP, então gostaria de deixar minha outra fic aqui

http://fanfiction.com.br/historia/457526/Diarios_de_um_heroi_espetacular/

Ela é baseada no homem aranha e tem Romance igual SOTC. Mas também possui um estilo Dark com alguns elementos Noir. Espero que gostem :D

Beijos, abraços e aperto de mão :D



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