Os Legados de Hogwarts - A Varinha do Poder escrita por Hannah Mila


Capítulo 3
Da rotina para o impensável




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NATURALMENTE, O PROFETA DIÁRIO, o principal jornal bruxo, falou em primeira página sobre a aparição do Caliginem, na edição da manhã seguinte.

Os alunos estavam comendo tranquilamente quando de repente surgiu uma explosão de borrões brancos, cinzentos, marrons, corujas grandes, pequenas, nobres, agitadas... Catrina Toro ficou meio agitada, meio assustada quando uma enorme coruja marrom pousou em frente de Rosa derramando seu suco de laranja e deixando um exemplar do Profeta Diário com ela. A garota pagou um galeão à coruja e lançou-lhe um olhar feio ao perceber o suco derramado.

– Ei, vejam, eles relataram o que aconteceu ontem! – disse Rosa, passando os olhos pela página, enquanto Alvo abria uma carta de seus pais – E diz aqui que uma família de bruxos teve uma “visitinha” do Tal.

– Porque vocês insistem em chamar o Caliginem assim? – Tiago disse irritado – É como dizer “Você-Sabe-Quem” em vez de Voldemort.

– O medo de um nome só aumenta o medo da coisa em si – comentou Alvo, sendo seguido de um vigoroso sacudir de cabeça de Tiago.

Rosa ignorou-os e continuou:

– E em cima da casa deles apareceu uma marca, que nem a Marca Negra de Voldemort. Vejam – e virou o jornal para todos verem.

Havia uma reportagem em uma página, e, na outra página, uma foto enorme de nuvem de fumaça muito escuro, sem formato.

– Uau – disse Tiago saboreando os bolinhos que sua mãe havia mandado – Será que ele também vai recrutar seguidores?

– Não, acho que vai é tirar os poderes de quem tentar se juntar a ele – respondeu Alvo olhando a marca – Afinal, ele quer ser “o único e mais poderoso bruxo de todo o mundo” – disse, fazendo uma imitação da gargalhada maligna de Caliginem, com desgosto.

– Nossa, Al, hoje você acordou animado, hein? – exclamou Tiago, sorrindo.

Um garoto do terceiro ano chegou para perto deles e estendeu um pergaminho preso por uma fitinha roxa para cada um deles. Não era nem preciso abrir o pergaminho para saber o que era.

– O Slughorn está nos convidando para um jantar – informou Michael – Coitadinho, vai ter que receber Sam e suas tagarelices...

– Nós não vamos, certo? – disse Mary Ann, em dúvida – Eu só entrei nesse Clube por que toda a minha família é de meio veelas e trabalhadores do Ministério – havia desgosto em sua voz.

– Não vamos não – respondeu Hannah – Como Michael disse, ele vai receber Samantha e só. Ela é a única que fala com ele de boa vonta-

Rosa, porém, soltou uma exclamação feliz e disse:

– Papai foi aprovado para ser auror!

– Quê? Tio Rony virou auror? – repetiu Alvo meio surpreso.

– Está surdo, Al? Está escrito bem aqui, olhe...

E estava mesmo. Uma pequena nota, no canto do jornal, ao lado de uma foto de um homem magro, alto, sardento e ruivo, o pai de Rosa. A nota dizia:

Ronald Weasley, um dos donos da famosa loja de logros e brincadeiras Gemialidades Weasley e grande amigo de Harry Potter (que ajudou a derrotar Lord Voldemort) foi aprovado para ser auror, juntando-se ao amigo. “Depois das cartas dos sapos de chocolates, essa foi a melhor coisa que já aconteceu comigo!” comenta Weasley.

– Que legal! – disse Tiago depois de todos terminarem a leitura.

– Ei Weasley! – ouviram uma voz esganiçada atrás deles. Infelizmente, a dona daquela voz era Patrícia Zabini, com o irmão, Malfoy e Vogue a reboque.

– Ah, aqui vamos nós – falou Hannah com cansaço e desprezo na voz.

– Ouvi que seu pai virou auror – o tom de Patrícia era zombeteiro. Ela virou-se para os amiguinhos – Patético, não acham? O Ministério decai a cada dia, aceitando traidores de sangues assim.

– E os sangues-ruins – cuspiu Vincent – A sua mãe é uma dessas, não é, Weasley? – ele sorriu maldosamente.

Alvo percebeu que os cabelos de Mary estavam flutuando um pouco mais alto que o normal. Honestamente, será que os Zabini ainda não tinha se tocado que não era bom irritar aquele grupo?

– Ei, Zabini – gritou Michael – Deixem de ser idiotas, ok?

– Olhe quem fala – zombou Patrícia – Eu ouvi que ano passado você deu um jeito de explodir a sala de Poções com poção Wiggenweld.

– Ah, as pessoas ainda falam nisso – o sorriso de Tiago era confiante – Acho que deixamos uma impressão, não é, Mike?

– Certamente – sorriu Michael.

A gangue dos Zabini os fuzilava com raiva. Malfoy tinha um olhar mais desinteressado, como se quisesse sair logo dali. Vincent sacou a varinha, mas não lançou nenhum feitiço – tanto porque não sabia quanto porque percebeu que segurava a varinha ao contrário.

Hannah levantou uma sobrancelha, divertindo-se.

– E Michael é o idiota?

Nesse momento, Victoire apareceu e flagrou Vincent com a varinha em punho.

– O que está havendo aqui? Menos cinco pontos para a Sonserina!

– Idiotas – sussurrou Malfoy para os outros de seu grupo.

E enquanto a monitora ralhava com o grupo de sonserinos, os grifinórios escaparam em silêncio, sorrindo com aquela pequena vingança contra a gangue.

***

Na primeira semana de Alvo, Mary, Rosa e Hannah em Hogwarts, andar com segundanistas como Michael e Tiago fora extremamente útil, pois assim aprendiam como chegar a cada lugar do castelo sem ir parar no fim do mundo antes. O Mapa do Maroto também fora útil, já que com as passagens secretas nenhum deles chegava atrasado à aula ou era pego por Filch. Logo, os novatos conheciam o castelo na palma da mão.

As aulas eram definitivamente a coisa mais incrível de Hogwarts. As aulas de Feitiços do professor Flitwick eram ao mesmo tempo cômicas e interessantes. Cômicas por que o professor tinha que subir em uma pilha de livros para observar a classe por trás da escrivaninha. Interessantes porque, bem, quem não quer aprender feitiços?

A diretora McGonagall ensinava Transfiguração, onde eles aprendiam a transformar e conjurar coisas. No começo, explicou McGonagall, eles só iriam aprender a transformar coisas pequenas, como penas em agulhas, etc. Era uma matéria complicada, e enquanto os outros lutavam para conseguir transfigurar as penas, Mary Ann parecia ter um talento natural.

As aulas de História da Magia eram aquelas que definitivamente não eram incríveis. O professor fantasma Binns, de acordo com alguns alunos, já estava à beira da morte quando se sentou na sala dos professores, adormeceu e morreu. No dia seguinte, acordou deixando o corpo para trás, e foi ensinar como sempre fazia. Talvez a distração intensa do professor fosse o motivo de todos os alunos dormirem em suas aulas.

Defesa Contra Artes das Trevas era estranho: o professor Reuel Staples nunca passava a matéria do primeiro ano para os alunos do primeiro ano. No momento, os primeiranistas estavam aprendendo matéria de terceiro ano. Apesar disso, era uma matéria realmente interessante. Muito exigente, Staples gostava de chamar atenção para os erros dos alunos, como se estes já não percebessem; o único que não recebia gritos era Alvo.

Poções também era uma aula interessante, mas o fato de ser o professor Slughorn a ensiná-la a tornava algumas vezes injusta. Por exemplo, em uma aula, o professor deu quinze pontos à Grifinória por Alvo ter emprestado a ele uma pena. É claro que Malfoy e os Zabini, que faziam aula dupla de Poções com eles, ficaram furiosos. Mas depois de duas aulas, as atenções do professor voltaram-se todas para Hannah, que havia feito uma poção de quarto ano perfeita sem esforço algum. “Minha mãe me ensinou Poções desde que eu tinha oito anos” disse Hannah a eles na sala comunal “Ela não passou nos N.O.M.s de Poções e quer que eu passe”.

Três vezes por semana, eles iam até as estufas para as aulas de Herbologia. Herbologia era uma matéria não exatamente excitante. Pelo menos não no primeiro ano, segundo o professor Longbottom. O professor disse a eles que quando eles chegassem ao segundo ano, iriam começar a estudar na estufa três, onde ficavam as mais excitantes plantas da escola, e Tiago e Michael confirmaram isso.

Duas vezes por semana eles subiam na torre mais alta do castelo à noite, para estudar Astronomia. Não era uma aula excitante ou importante, apenas necessária. Jason Finnegan gostava especialmente daquela aula. “É a única aula que eu não preciso usar uma varinha nem acabar dormindo em cima da carteira” disse ele, uma vez que tinha o hábito de fazer as coisas pegarem fogo quando não conseguia realizar um feitiço.

Na sexta-feira, uma semana depois do início das aulas, eles tiveram a primeira aula de voo. Alvo temia essa aula desde antes do começo do ano, por ser um horrível piloto, diferentemente de toda a família Potter. Era vergonhoso. Ao menos deu graças pela aula não ser com os alunos da Sonserina: a última coisa que ele precisava era ser zombado pelos sonserinos pelo resto do ano. Mas não podia escapar da aula.

Então, na sexta à tarde os primeiranistas da Grifinória saíram para os jardins para a primeira aula de voo, animados e com medo. Madame Hooch, a professora, os esperava.

– Vamos logo, que é que estão esperando? – disse ela – Cada um pegue uma vassoura – Houve um pequeno tumulto no que os alunos agarraram uma das vassouras posicionadas no chão – Muito bem, agora estendam a mão direita sobre ela e digam: suba!

– SUBA! – gritaram os alunos. A vassoura de Alvo apenas se virou no chão. A vassoura de Mary deu um pulinho. O cabo da vassoura de Rosa deu uma cambalhota, fazendo Alvo rir e ganhar um beliscão da prima. A de Hannah foi direto para sua mão.

Depois que Madame Hooch os ajudou a levar as vassouras às mãos, ela passeou entre os alunos ajudando-os a montar, e em poucos minutos eles estavam posicionados para voar. Ela tirou um apito dourado do bolso e disse:

– Quando eu apitar, deem um impulso com os pés e joguem o corpo para a frente – alguns alunos ficaram assustados com a ordem de começar a voar tão rápido, mas se prepararam – Um, dois, três – ela apitou e os alunos deram um impulso.

Alguns deram impulsos particularmente fortes, entre eles Alvo. No alto, porém, Alvo escorregou e, nunca soube como nem quando, ficou pendurado por apenas uma mão no cabo da vassoura.

– Alvo! – gritou Rosa, que não conseguira sair do chão.

– Aguente firme, Alvo! – disse Hannah – Não solte!

– E por que em nome de Merlin eu faria isso? – gritou Alvo desesperado.

Madame Hooch, que até agora só ajudara Daniel Torres a se levantar, avistou Alvo pendurado na vassoura a vinte e dois metros do chão.

– Relaxe, Potter! – gritou ela – Fique onde está!

– E para onde mais eu poderia ir? – replicou Alvo. Estava ficando irritado com aquelas ordens.

Madame Hooch pegou a vassoura de Daniel e montou, mas Hannah foi mais rápida.

– Sobe aí – disse ela abrindo espaço na vassoura para o amigo.

Alvo subiu na garupa da vassoura de Hannah, que depois de alguns segundos começou a rir.

– O que é tão engraçado? – ele levantou uma sobrancelha para a garota.

– Bem, eu achava que você era um Potter – Alvo lhe deu um peteleco na orelha – Ai!

Alvo não pode mais fazer aulas de voo depois disso.

***

Nas tardes de sábado, Alvo, Rosa, Tiago, Michael, Hannah e Mary Ann desciam para os jardins para fazer as tarefas, jogar uma partida de Snap Explosivo, trocar cartas de chocolate, ou, no caso de Tiago e Michael, voar. Foi numa dessas tardes de sábado, três semanas depois do aparecimento do Caliginem, que Hannah falou com um sorriso amarelo:

– É uma regra estúpida, não é? Ganhei uma Relâmpago da minha mãe e não posso sequer usar.

– Quê? Uma Relâmpago? Tá brincando? – perguntou Alvo surpreso.

A Relâmpago era a última novidade em vassouras voadoras desde a Firebolt. Alcançava 290 km/h, tinha sensores, bússolas, e era impossível enfeitiçá-la. Como Hannah havia conseguido comprar uma era um mistério, pois a Relâmpago era o dobro do preço de todas as vassouras do mundo juntas.

– Eu tinha uma Nimbus 2001 e uma velhíssima Moontrimmer. É bem rara, sabe? Então minha mãe trocou as duas, um estojo de cuidados para vassouras avançado e alguns galeões por uma Relâmpago. Isso além de sermos amigas do dono da loja Artigos de Qualidade para Quadribol, do Beco Diagonal. Minha mãe é boa pechinchando – respondeu Hannah, ainda olhando para Tiago e Michael, que agora desciam – Minha mãe me mandou há duas semanas. Não usei até agora.

– Usou o quê? – disse Michael pulando da vassoura antes desta chegar ao chão.

– A Relâmpago dela – falou Mary distraída.

– Relâmpago? – repetiu Tiago – Quer dizer, a vassoura? Está brincando!

– Espera um pouco, como é que a sua mãe te mandou uma Relâmpago se ela sabe que não é permitido alunos do primeiro ano possuírem vassouras? – perguntou Rosa lentamente.

Hannah deu de ombros.

– Sei lá – respondeu ela – Ah, na verdade, eu sei. Cody deve estar morrendo de inveja! Ele iria detonar a vassoura se ficasse lá em casa.

– Cody é seu irmão, certo? – perguntou Alvo.

– É. Ele é meio idiota. Ah! Adoro ter uma Relâmpago e ele não.

– Ela fala isso, mas sempre divide suas coisas com Cody – disse Mary Ann com um sorriso. Hannah corou de leve.

– Você devia vir voar com a gente – Michael estava animado – Ou só nos emprestar a Relâmpago. Sabe, não temos muitas chances dessas!

Hannah deu um sorrisinho.

– É, quem sabe?

Naquela noite, as meninas foram dormir e os garotos continuaram na sala comunal. Passava da meia-noite, mas eles não se sentiam cansados.

– Uma Relâmpago... – disse Michael, exasperado – Achei que era lenda que alguém tivesse uma dessas.

– Ah, não é tão bizarro assim – respondeu Tiago – A mãe de Hannah é a principal jogadora do Tornados, deve ter umas conexões. Você podia pedir uma Relâmpago pro seu pai – a expressão do ruivo mostrava que ele não acreditava que sua sugestão fosse dar certo.

– Papai sempre disse de qualquer jeito que a vassoura é o de menos – começou Alvo – e um bom jogador sempre se vira com qualquer instrumento.

– É fácil falar isso quando se tem todas as vassouras de última geração, como pa... Não é possível terminar nenhuma frase em Hogwarts? – acrescentou Tiago, pois foi interrompido por um grito altíssimo, seguido logo de um segundo.

– Socorro! – gritou Rosa, que vinha correndo pela escada do dormitório das meninas, seguida de Mary, mais pálida do que nunca, e Hannah, com uma expressão de assombro.

– Que aconteceu? – perguntaram os meninos, todos se levantando.

– Eu não estava conseguindo dormir, mas fiquei na cama, e eu ouvi um barulho... – começou Mary.

– Daí a Mary gritou e me acordou, e eu fiz um feitiço, o protego – continuou Rosa.

– E eu acordei. – falou Hannah – E... E o vi, apontando a varinha pra mim, o... Ele...

Não precisou terminar a frase. O Caliginem.

– Ele sumiu depois. Saiu correndo. Estava escuro. Não conseguimos ver – Rosa foi soltando frases soltas, até que Alvo a abraçou pelos ombros e a acalmou.

Passou-se um longo silêncio, de forma que chegaram todos os Weasley, Jason, e todos os 70 grifinórios, que obviamente ouviram os gritos.

Depois de milhões de “O que houve?” de Trina e Jill Oxford, e as repostas ofegantes das meninas, começou-se uma longa discussão a respeito do “Tal” Caliginem.

– Como é que ele entrou? – perguntou Scott Wood.

– Aparatou, talvez – arriscou Chyna Belle.

– Não se pode aparatar nos terrenos de Hogwarts. Está escrito em Hogwarts, uma História – lembrou Rosa.

– Alguém deve tê-lo ajudado – disse Fred.

– Alguém deve ter feito um contra-feitiço no dormitório das meninas – sugeriu Roxy.

– Ele teria que saber a senha – respondeu Jason.

– E se ele realmente fosse uma criança inexperiente? – falou Hannah, mais para si mesma do que para o resto dos estudantes.

– Pessoal, acalmem-se, por favor! – gritou Victoire – Eu vou chamar a diretora. Fiquem aqui! – e saiu, ignorando as perguntas da Mulher Gorda no quadro.

Os grifinórios se espalharam pela sala, conversando, abraçando uns aos outros e olhando por cima do ombro – já era a segunda vez que o Tal aparecia, o que não era um bom sinal.

– Me pergunto apenas por que ele queria pegar os poderes de uma garota do primeiro ano... – disse Alvo, um pouco mais alto do que pretendia, chamando a atenção de todos – Quer dizer, ele deixou bem claro que menospreza a todos...

– Não acham ridículo? – soltou Hannah – Não faz sentido, parece simplesmente que tem alguém pregando uma peça na gente.

– Não fizemos nada – Fred e Roxy falaram simultaneamente, tentando fazer graça. Rosa lançou um olhar feio.

– Parece até forçado o jeito como esse Caliginem menospreza a todos, era isso que eu queria dizer – continuou Hannah – Como se ele estivesse zoando dos outros bruxos das Trevas e a sede deles de poder.

– É isso! – exclamou Rosa de repente – Todos os bruxos das Trevas são iguais! Quer dizer, conhecendo um, conhecemos todos.

– Vocês acham mesmo que isso vai levar a algum lugar? – ouviram uma voz incrédula dizer – Não devíamos deixar isso para as autoridades?

– Pode ser – Alvo tomou fala novamente – Mas eu quero fazer algo. Me sinto estúpido só sentado aqui sem tomar atitude.

Todos ficaram em silêncio. Os 70 grifinórios deram um diminuto sorriso – então aquele era o “espírito grifinório” de que ouviam falar.

– E como vão fazer isso, então? – perguntou Daniel Torres, que parecia ter um vozeirão no meio do silêncio absoluto – Conhecer um bruxo das Trevas?

– Bem tinha Voldemort. E existe uma única pessoa viva que conheceu Lord Voldemort melhor do que ele próprio – disse Tiago, com ar sério, porém com um pequeno sorriso – Felizmente para nós, esse cara é o meu pai.


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