Os Legados de Hogwarts - A Varinha do Poder escrita por Hannah Mila


Capítulo 17
Old - O Treino e o Jogo


Notas iniciais do capítulo

#Lumos
Mais um capítulo pra todos vcs



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– TRÊS... DOIS... UM... Expelliarmus! – exclamou Rosa, e os outros seis ordenaram o feitiço junto com ela. O bonequinho do outro lado da Sala Precisa voou longe e rachou o espelho de inimigos, que se recompôs imediatamente – Perfeito.

Eram oito e meia, de acordo com o relógio na parede. Eles estavam ali desde as quatro horas, treinando sem descanso feitiços de desarmamento, estuporantes, escudos, e alguns mais complicados que Rosa vira em livros que eles não tinham ideia de onde ela havia arranjado.

A Sala Precisa era muito conhecida, embora pessoas de ego inflado com Tom Riddle achassem que apenas ele conhecesse tal lugar. Hannah levara-os para lá e passara três vezes em frente à parede, murmurando:

– Precisamos do lugar que a Armada de Dumbledore usava para treinar... Precisamos do lugar que a AD usava para treinar... Precisamos da sala que a AD usava para praticar Defesa Contra as Artes das Trevas...

A porta da Sala materializou-se diante deles, e dava para uma sala grande de teto alto, uma parede repleta de estantes com livros que fizeram Rosa ficar com o queixo caído. Havia almofadas espalhadas por toda a sala e um espelho de inimigos cobrindo a parede oposta à porta, e prateleiras cheias de objetos detectores de Artes das Trevas. Um enorme relógio de ponteiros ficava acima da porta.

Hannah explicou que eles precisavam treinar se quisessem lutar contra o Caliginem, e aquele era o lugar perfeito para isso.

Desde então eles estavam trabalhando sem parar.

– Vamos fazer uma pausa – disse Alvo, suando e ofegando – Cara, estou exausto.

– Nem percebi – disse Michael com ironia.

– Estou morrendo – falou Tiago, que estava largado em uma almofada – Preciso de uísque de fogo. Por favor?

– Que diabos você está fazendo? – perguntou Escórpio.

– Tentando convencer a Sala a me dar uísque de fogo – respondeu Tiago – Mas eu acho que ela sabe que eu tenho só treze anos – Rosa murmurou algo como “imaturo...”.

Escórpio deu de ombros.

– É fácil pedir algo para a Sala – ele disse – Veja só: preciso de dois elásticos e sete palitos de dente – Alvo estranhou muito o pedido do amigo, mas imediatamente dois elásticos e sete palitos de dente se materializaram em frente a eles.

Escórpio catou os objetos e guardou os palitos no bolso enquanto torcia e dava nós nos elásticos.

– E eu me pergunto – disse Michael – que é que você espera fazer com isso?

Escórpio não respondeu. Apenas sorriu de um jeito “você-vai-descobrir”.

– Preciso de uma mesa para preparar poções e um banquinho – murmurou Hannah. O pedido apareceu no canto da Sala – Adorei esse lugar – disse ela seguindo para a mesa.

Mary captou a ideia tão rápido quando os outros.

– Preciso de um dicionário de inglês-francês – disse ela. O dicionário apareceu na sua frente – Venha aqui Alvo, tenho que te ensinar uns comandos, para você controlar o tênis.

Alvo foi até ela e passou uns bons dez minutos tentando pronunciar déploie tes ailes. Quando finalmente conseguiu, Rosa já estava na metade de um enorme livro que pegara da estante, Michael e Tiago continuavam tentando fazer a Sala lhes dar uísque de fogo, Escórpio estava quase terminando de trabalhar em seus elásticos e palitos, que agora tomavam forma de um pássaro japonês de elásticos azuis e palitos de dente, e Hannah sorria ao terminar de preparar mais uma poção para guardar em seu cinto.

– Eu não sirvo para o francês – disse Alvo a Mary – Como foi que você aprendeu essa língua?

Mary deu de ombros.

– Eu estudo desde pequena – disse ela – Eu ia para o Beuxbattons, como as minhas irmãs, mas implorei à mamãe para me deixar vir à Hogwarts com Hannah.

– Isso é fato – disse Hannah – Eu, você e Cody passamos duas semanas pedindo à sra Duprée que deixasse Mary vir para Hogwarts..

– Por que Cody implorou? – perguntou Escórpio. Murmurou um encantamento em seu pássaro agora terminado, e ele saiu voando.

Hannah sorriu marotamente.

– Ele gosta de Mary – disse ela. Mary, corada, lhe deu um tapa no braço – Ai, May, doeu.

– E tinha que doer – a pele escarlate de Mary era um estranho contraste com seus cabelos louros – Cody não gosta de mim.

– Ele tropeça e arruma os cabelos quando te vê – argumentou Hannah – E mais, eu conheço o meu irmão. E peço para que você nunca namore com ele, porque Cody é um idiota.

Mary Ann acertou a amiga com uma almofada, derrubando-a. Hannah contra-atacou com outra almofada, mas Mary desviou e a almofada atingiu Rosa em sua leitura serena. Lentamente, Rosa ergueu os olhos.

– Preciso de mais almofadas – murmurou ela. Hannah e Mary sorriram e as garotas começaram uma guerra de almofadas.

Tiago e Michael se aproximaram. Aparentemente haviam desistido de pedir uísque de fogo à sala. Olharam para as meninas e Tiago disse:

– E depois eu que sou imaturo – os garotos riram.

O pássaro de palitos e elásticos de Escórpio esvoaçava pela Sala. Então, quando passou bem em frente aos meninos, ele explodiu.

– Droga – murmurou Escórpio, catando os restos do pássaro.

– Onde você aprendeu a fazer isso? – perguntou Alvo. Já percebera que o amigo gostava de inventar coisas e aperfeiçoar as já existentes. Mas, considerando que nem seu pai nem sua mãe eram inventores ou algo do tipo, não conseguia compreender como Escórpio sabia fazer aquelas coisas.

Escórpio não respondeu de imediato. Brincou por alguns segundos com os restos de sua construção improvisada. E então disse, hesitante:

– Bem... Não sei também – os outros o olharam com as sobrancelhas erguidas – Não, sério. Não sei de onde isso vem. É meio instintivo. Natural.

– Tipo Weasleys e cabelos ruivos – disse Michael apontando para os cabelos vermelho-fogo de Tiago, que revirou os olhos. Escórpio sorriu de leve.

– Quase isso – respondeu ele – Eu aprendi a fazer algumas em uns livros trouxas, Mecânica Básica, Artesanato Para Iniciantes, esse tipo de coisa.

– Você tem livros trouxas? – perguntou Alvo. Disso ele não sabia. Eram raras as vezes em que Escórpio falava sobre sua família, casa ou hábitos, e quando falava, nada ficava muito explícito.

Uma sombra de culpa passou pelos olhos de Escórpio.

– Meu pai nunca me compraria livros trouxas. Eu pegava emprestado na Biblioteca Geral de Londres – disse ele – Já ouviram falar?

Tiago e Michael balançaram com a cabeça que não. Alvo porém, assentiu.

– Ia lá com Rosa pelo menos duas vezes por semana – disse ele quando Tiago o olhou com a testa franzida – Fica perto de casa. Sério que nunca ouviu?

– Não sou nerd feito você e a Ross – Alvo lhe deu um peteleco na orelha – Ai.

Os outros riram.

– Enfim – disse Escórpio – Eu vou lá, pego alguns livros e os escondo no porão da minha casa. Depois, pego uns livros de mecânica e artesanato bruxo e coloco feitiços nas minhas invenções.

– Há livros bruxos em uma biblioteca trouxa? – admirou-se Michael.

– Quando eles dizem Biblioteca Geral – explicou Escórpio – eles querem dizer geral mesmo. Lá tem de tudo. É só falar a coisa certa para a pessoa certa.

O pássaro improvisado nas mãos de Escórpio retomava forma agora. Escórpio murmurou um feitiço, e o meio pássaro meio cinzas saiu em voo. Voou por uns dez segundos até transformar-se em pó azul escuro e dissolver antes de chegar ao chão.

As meninas pararam a guerra. Estavam ofegantes, rindo animadas, conversando de um jeito rápido que só as meninas conseguiam conversar. Rosa checou o relógio na parede e arregalou os olhos.

– São nove horas! – disse ela – Primeiranistas só podem ficar fora das salas comunais até as oito e quarenta e cinco – ela ia apressada de um lado para o outro, inconscientemente – Estamos tão ferrados.

– Calminha aí, Ross – disse Hannah e segurou-a pelos ombros – Vamos com calma, e o Filch não nos pega. Não vai adiantar nada você ter um ataque de nervos.

Quando Rosa se acalmou, eles saíram aos poucos da Sala Precisa, conferindo no Mapa do Maroto quando ir. Primeiro saíram as meninas. Depois Alvo e Escórpio. E depois que eles saíssem de vista, Michael e Tiago retornariam à sala comunal da Grifinória.

Alvo e Escórpio seguiam lentos e cautelosos pelos inúmeros corredores de Hogwarts. Despediram-se à Grande Escadaria, onde Escórpio seguiu para baixo, nas masmorras, e Alvo foi até o sétimo e último andar da escola.

As meninas estavam na sala comunal, sonolentas e sorridentes. Alvo sentou-se ao lado delas. Poucos minutos depois, Tiago e Michael chegaram. Jogaram-se no chão, sem se dar ao trabalho de puxar uma poltrona ou almofada.

– Que dia, eh? – comentou Michael.

– Não foi nem o começo – disse Alvo.

Eles ouviram os passos de alguém descendo as escadas. Victoire apareceu, vestindo um robe cor-de-rosa por cima do pijama também cor-de-rosa, os longos cabelos louros platinados presos em uma trança. Avistou-os e olhou feio para eles.

– Acordados a essa hora! – resmungou ela – Para a cama, já!

As meninas subiram revirando os olhos, e Alvo pode ouvir Tiago dizer enquanto subiam:

– Nessas horas eu gostaria de ter o Teddy aqui.


– Tempo bom, bons jogadores, péssimos adversários – comentou Scott Wood – Taça do Campeonato de Quadribol, aqui vamos nós!

Era o dia da final de quadribol, sete dias após o aniversário de Alvo e Escórpio. A mesa da Grifinória parecia um carro alegórico vermelho e dourado. Cachecóis, luvas, blusas, suéteres, tudo nas cores da grifinória. Uma enorme bandeira com um leão estava enrolada a um canto, desenhada pelos irmãos Thomas, os melhores desenhistas da Casa.

Era um fato o que Scott dissera. O céu lá fora estava claro e azul, a temperatura amena, uma brisa leve e suave soprando: o tempo perfeito para jogar quadribol. Não há necessidade de dizer que aquele era o melhor time da Grifinória até aquele momento. Os Lufa-Lufa, os adversários deles na final, eram bons, mas não como eles. A taça de quadribol já estava ganha pelos grifinórios.

O time de quadribol da Grifinória e amigos estavam reunidos a um pedaço da mesa da Casa. Scott Wood tagarelava com Annie White a respeito de como deveria defender, mas Annie não parecia prestar atenção. Assentia quando não havia necessidade, e olhava cobiçada para Fred Weasley, que junto à irmã e os Jordan cantava o repetitivo grito de guerra da Grifinória: “Grifinória é campeã”. Luke exibia sua bandeira aos outros junto ao irmão. Tiago e Michael comiam famintos uma porção de coisas ao mesmo tempo: waffles, torradas, chá, suco de abóbora, bolos, panquecas e ovos com bacon.

– Querem ganhar uns vinte quilos antes do jogo? – perguntou Hannah, sarcástica.

– Eles comem quando ficam nervosos – explicou Alvo – Me lembro de uma vez...

– Al, me diga, você gosta da sua cabeça? – cortou-lhe Tiago, deixando um pedaço de torrada meio mordido no prato.

– Sim – disse Alvo olhando torto o irmão.

– Não ouse contar sobre aquilo se prefere ela do jeito que está – disse Tiago, logo antes de beber um copo de suco de abóbora de um gole só.

Escórpio chegou para eles, encarando-os com um ar alegre nos olhos multicoloridos.

– E aí? – perguntou ele, sentando-se entre Mary e Rosa – Hoje é a festinha do Slughorn. A gente não vai, certo?

– Se o Sluguinho não impedir – disse Michael – não, não vamos.

– Ainda bem – murmurou Hannah – Eu falei com o Slughorn outro dia, e ele diz que exige vestes a rigor para todas as suas festinhas e jantarezinhos. Fala sério.

– Vocês vão para a festa do Slughorn? – intrometeu-se Bonnie Deck, surgindo sabe-se de onde – Ah, que inveja! Seus pais vão estar lá, queria tanto conhecê-los! – ela virara-se para Alvo, Rosa e Tiago.

– Nossos pais estarão lá? – repetiu Tiago, as sobrancelhas erguidas. Bonnie assentiu freneticamente.

– E também os Saint Antoine, família francesa, inventaram a Relâmpago – disse ela – Vocês são uns sortudos. Mas, bem, tudo bem. Eu posso conhecê-los mais tarde, tenho muito tempo para isso. Mas, enfim, divirtam-se, parece que vai ser legal. Ah, e boa sorte no jogo. Não sei ao certo em quem torcer, então boto fé nos dois. E, mais uma coisa, hã, para Michael Davies, acho, é que as Martin também desejam boa sorte. Até mais.

Ela disse isso mais rápido do que tia Hermione poderia fazer e saiu, sorrindo radiante.

– Doidinha – disse Michael – Lelé da cabeça, é o que eu estou dizendo.

– Quem são as Martin? – perguntou Escórpio curioso.

Mas, antes que Michael pudesse responder, as Martin apareceram como que num passe de mágica.

– Oi Mike – disse a Martin de cabelos caramelo. Ela era obviamente mais sociável que a outra. Mike acenou-lhe a cabeça.

– Oi – disse ele – Esses são os meus amigos, Alvo Potter, Escórpio Malfoy, Rosa Weasley, Mary Ann Duprée, Hannah Sothern e o traste ruivo que é chamado de Tiago Potter – Tiago lhe deu um cascudo na cabeça – Pessoal, essas são Lavonne e Alexandra Martin, minhas vizinhas.

– Lavonne – disse Mary – Primavera em francês. Vocês nasceram na França?

– Somos adotadas – disse a Martin morena – Eu sou Lavonne, mas me chamem de Lavie. Não sei ao certo onde eu nasci, fui adotada quando ainda era recém-nascida.

– E eu sou Alexandra, Alex ou Lexi, como preferirem – disse a outra – Mas eu nasci na Espanha. Fui adotada à uns seis anos, e aprendi a falar inglês apenas com o tempo. Não fosse pela morte da minha tia e tutora, eu ainda estaria na Espanha.

– Não se assustem – disse Lavie – Ela fala mais do que o necessário na maior parte das vezes.

Alex lhe revirou os olhos.

Diablos, hermana – disse em um óbvio e fluente espanhol – Só falei o básico – então ela se virou para os outros – Bom conhecê-los. Boa sorte no jogo, estaremos torcendo por vocês. Nos vemos por aí.

E levando a irmã adotiva, as duas se foram.

O relógio bateu onze horas. O jogo estava prestes a começar.


– Trezentos e sessenta a quarenta, para Grifinória! – irradiou Violeta, a felicidade completamente clara na voz – A TAÇA É NOSSA! Desculpe, excelentíssimo e elegantíssimo professor. Certo, a goles está com aquele cara da Lufa-Lufa que eu não me lembro do nome, mas ele levou um balaço, então vamos seguindo...

Tiago sobrevoava o campo, os olhos correndo de um lado para o outro passando pelos aros, pódios, chão e céu. Mas sem sinal do pomo. Chegara a pensar por um segundo se Madame Hooch não teria se esquecido de soltá-lo, mas concluiu que tal pensamento seria tolice da parte dele.

O tempo passou. Grifinórios mordiam o lábio e seguravam as mãos. Lufanos pareciam prestes a admitir a derrota. Sonserinos vaiavam e xingavam a Grifinória. Corvinos, divididos entre dois, viam o jogo relaxados e distraídos.

Mal Michael marcou o trigésimo sétimo gol, Tiago subiu para o alto de repente, tomado de súbito desespero. Subiu, subiu, subiu, e desapareceu nas poucas nuvens que havia no céu.

Hannah e Mary apertaram os braços de Alvo, preocupadas. Rosa abraçou-se a Escórpio, mas os dois coraram e imediatamente se separaram. Escórpio fuzilou Alvo com os olhos quando este sorriu maroto.

Quatro, sete, dez minutos. Para eles, pareciam-se horas. Ninguém prestava atenção ao resto do jogo. A goles havia caído e ninguém se importara em pegá-la de volta. Balaços zuniam perto das pessoas e só não atacavam por causa dos reflexos rápidos dos batedores. Todos olhavam para o alto, cada um absorto em seus pensamentos.

Aos quinze minutos da súbita subida de Tiago, ele retornou com um brilho dourado na mão. Então, ele balançou a cabeça, como que para afastar um pensamento ruim, e levantou o pomo no ar.

Alvo desconfiou se teria ficado surdo. A barulheira que os grifinórios fizeram era alta, aconchegante e contínua. Por baixo dos berros de alegria, ouviam-se grupos cantando o grito de guerra da Grifinória a todo o vapor. Alunos e professores invadiram o estádio. Alunos para gritar. Professores para entregar a taça. Era um sorriso que estava no rosto de McGonagall, sem dúvida alguma.

– É com grande honra – disse ela para o time da Grifinória, estendendo uma grande taça dourada aos jogadores – que lhes entrego a Taça do Campeonato de Quadribol. Vocês merecem – ela deu a taça à Tiago, que sorria, uma inconfundível felicidade no rosto.

Ele segurou uma das alças da taça e Michael segurou a outra. Eles se entreolharam, sorrindo do jeito divertido e misterioso deles, como se tivessem uma piada que ninguém mais sabia. E então, em sincronia, levantaram a taça, e os berros aumentaram.

Alvo não sabia o que os amigos sentiam tampouco os outros alunos e os professores. Mas uma coisa era certa: dentre todos, aquele fora o momento em que Alvo se sentira mais feliz até ali.


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Notas finais do capítulo

Espero reviews
#Nox



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