Zombie Apocalypse escrita por mandyoca
Notas iniciais do capítulo
Oi!
Eu quero dar os meus sinceros agradecimentos pelos reviews carinhosos que recebi, e todos eles me deixaram feliz de verdade. *-* Quero dizer também muito obrigada para a Bellsz, que recomendou a minha história.
Espero que vocês continuem gostando. ^^
Eu estava na secretaria, na minha terceira tentativa de ligar para a polícia, quando Jack chegou com uma expressão preocupada em seu rosto. Os olhos dele me seguiram enquanto eu desligava e discava novamente.
- Como é possível estar dando ocupado? – Balancei a cabeça, dificilmente confiando em tal situação. – É para a polícia estar preparada para qualquer coisa, a qualquer momento. Isso é um absurdo.
- É... Isso sim é estranho. – concordou.
Eu aguardei alguns segundos, e coloquei o telefone no gancho.
- Vamos voltar para ajudar Jully, está bem? – Jack sugeriu após ficar pensativo durante um tempo. Enquanto corríamos, escutamos o som de um móvel sendo arrastado e isso nos fez apressar o passo. – Diga que ela não está com problemas.
- Eu espero pelo mesmo.
Mas então, quando chegamos, nossos olhos se arregalaram e nós paramos de raciocinar por alguns segundos. O homem estava jogado no chão, com sangue em volta de sua cabeça e com um furo em seu olho. Jully jogou a tesoura ensanguentada, deixando um breve rastro, e finalmente olhou para nós.
- Ah não, Jully... O que você fez?
- Você o matou? – Jack olhou fixamente para o corpo. – Você acaba de cometer homicídio! Você tem noção do quanto isso é sério? Ainda bem que Allison não conseguiu ligar para a polícia, senão...
- Escuta. – Jully se levantou, um pouco cambaleante, respirando fundo. – Vocês perderam muita coisa e eu não obrigo ninguém a aceitar o que fiz, mas... Acho que essa é a única maneira. Ele já estava morto.
- Não fale bobagens.
- Isso não é bobagem, Jack, é a verdade! Eu cravei a merda da tesoura no coração dele e ele não sentiu nenhuma dor. Em seu braço e em seu pescoço foi a mesma coisa. Ele só estava reanimado, tentando me morder...
- Ok, agora zumbis existem? – eu dei uma risadinha irônica e pesada, querendo dar ênfase na situação. – Eu acredito em muitas coisas por aí, mas a minha vida não é história de filme e eu prefiro que ela continue não sendo.
- Eu fui mordida. – sussurrou a mulher. – Eu fui mordida.
Nós nos viramos para ela no mesmo instante. Eu percebi que ela estava tampando o lado de dentro de sua perna, e, assim que ela afastou sua mão da região, notei quanto sangue estava por sua superfície.
- Eu estou me sentindo estranha... Como se eu não estivesse mais vivendo.
- Pressione a ferida. – Jack mandou. – Vamos para um hospital.
- Não. – Jully contrariou. – O pai de Allison veio de um hospital e foi mordido, tudo o que nós menos queremos é entrar na mesma onda que a dele. Se tem um lugar para onde devemos ir, é para longe de contagiados.
- O que vai acontecer comigo? – ela perguntou com olhos em lágrimas. – Eu vou morrer também?
- Não tem como sabermos. Isso é novo para nós também. Qual é o seu nome?
- Patrícia Berico. – choramingou. – Eu não quero morrer. Por favor, façam alguma coisa... Eu pago o preço que for preciso. Só me levem para onde eu possa ser curada, isso é tudo o que eu peço.
- Vamos para uma farmácia ver se tem algum medicamento que você possa tomar. – disse Jully, dando passos na direção dela.
- Eu não quero ir com você. – Patrícia a olhou com medo. – Eu posso ir com eles, porque eu não quero que você me mate do jeito que matou esse homem. Fique longe de mim. – acrescentou.
- Como é que é? – Jully franziu as sobrancelhas, provocando a mulher ao chegar mais perto. – Eu arrisco a minha vida para te salvar, mato o homem que estava te atacando, e você chora por medo de mim? Se a situação fosse à base da minha decisão, você estaria apodrecendo num canto e eu nem sequer sentiria remorso.
- Jully, você está a assustando. – tentei.
- Ah, Allison, agora você quer ser a heroína? Puta que pariu, você já viu isso acontecer antes e acho que já deu para notar que quem é mordido está automaticamente contagiado e não tem volta.
- Tem um hospital perto daqui. – Jack me ignorou e estendeu a mão para ajudá-la a se levantar para acompanhá-lo. – Nós chegaremos lá em menos de vinte minutos caminhando, você aguenta?
- Ei.
- Allison, me ajuda aqui.
- Ok.
- Ei!
Desculpe, eu pensei. Estou confusa demais para escolher.
Eu estava segurando Patrícia por um dos braços e Jack pelo outro. Nós estávamos nos esforçando para ir rapidamente, mas a mulher estava cada vez mais fraca. Comecei a acreditar em silêncio que aquela era uma má ideia.
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PS: Eu estou viajando! Só para vocês saberem caso eu demore uns dias a mais para postar. ^^ Mas não se preocupem, assim que eu voltar postarei o próximo capítulo. :D
Beijos!