– Mas professor... – gaguejou Ninfadora fazendo seu cabelo mudar pro vermelho de vergonha. Ela estava ciente das informações contidas naquele pedaço de pergaminho.

– Senhorita... – Teddy disse, ainda com a mão estendida em sua direção.

– Professor...

– Licença, professor, mas elas não estão atrapalhando a aula. Não estão prestando atenção, claro, mas quem está atrapalhando a aula é o Sulan e não elas. – Remo as defendeu, no final, apontando para Sirius que ria alto de alguma coisa que James tinha falado.

Obrigada, Lilian mexeu os lábios em direção à Remo. Remo em retribuição sorriu.

– O que vocês estavam conversando de tão importante que não podiam deixar ele pegar? – Remo sussurrou para Ninfadora.

– Não posso dizer. – ela sussurrou de volta.

– Nem pro seu melhor amigo? – ele fez cara de lobo sem floresta. (N/Luiza: Ignorem a fala beeeem sem graça, ok? Eu não ando muito bem da cabeça)

– Não, nem pro Sirius. – Ninfadora brincou, fazendo a carinha de lobo de Remo ficar mais fofa ainda, na opinião dela.

– Mas eu pensei que seu melhor amigo era eu... – ele fez bico.

– É claro que é você, lobinho! Mas não posso contar, sinto muito. E não adianta fazer essa cara, você sabe que eu não caio nela, apesar de achá-la fofa. – depois que se tocou do que disse, corou igualmente, ou mais, que Remo.

– Bom, - Remo pigarreou. – seja o que for que tem nesse bilhete, tome cuidado então.

– Pode deixar. – ela sorriu e voltou a escrever no bilhete.

Ufa! Obrigada, Remuxo! – NT.

Isso mesmo, Remuxo, obrigada! – MM.

Nem vou agradecer, já fiz uma vez, alem do que, ele não vai ver os agradecimentos. – LE.

Para de ser chata, Lily! – MM. – Você tem que se divertir uma vez na vida... Pelo menos!

Eu não sou chata, e me divirto sim, ok? – LE.

Tanto quanto uma barata presa no melado. - MM.

Hein? *Tonks confusa* - NT.

Ela quis dizer que eu não me divirto, afinal, que barata fica contente de ficar presa no melado, podendo chegar a qualquer hora uma pessoa e matar ela? - LE.

Isso ai! – MM.

Está vendo isso,Elle?! – EB.

Não, imagina! O que eu vi? – MK.

O Bones perguntando pra minha mãe essas coisas! Ele já me perguntou um monte de coisa ontem, agora ta perguntando um monte de coisa pra minha mãe hoje! – EB.

Já pensou se ele é um Serial Killer? – MK.

Para com isso, Elle, sei que você ta brincando. – EB.

Beleza, eu to brincando, mas que está estranho está. O que será que ele quer com sua família?- MK.

Tambem não sei... Esse grupo que chegou aqui na escola de repente é estranho. Acho que Teddy percebeu isso também, e o Tio Harry também. Fora que Tia Minie não ia pedir mamãe pra vir pra cá se o assunto não fosse importante. Tem alguma coisa de errado nesses novos alunos. E eu vou descobrir o que é, ou eu não me chamo Elliz Dianna Black! – EB.

Qual será seu outro nome caso você não consiga, amiga? – MK.

Não sei... Jeniffer combina com Black? *Liz pensativa*. – EB.

Acho que sim *Elle dando de ombros*. – MK.

Bom, de qualquer forma, eu vou descobrir o que o Bones quer e... Por que o Potter ta olhando pra mim? – EB.

Porque, como já disse milhares de vezes, ele gosta de você! – MK.

Eu não estou brincando, Elle. Ele não gosta de mim, ele quer apenas se divertir comigo, mas eu não dou bola. É simples! – EB.

E eu achando que você era mais inteligente... – MK. – Quando você resolver ver o que está na sua frente, pode ser tarde demais.

O que você quis dizer? – EB.

– Voces também, senhoritas. Me dêem esse pergaminho aqui, andem! – Teddy pegou o pergaminho da mão de Melina. Leu e comentou: - Concordo com ela, Liz. Cuidado!

Elliz bufou.

Elena sorriu e foi atrás do pergaminho que Teddy tacou na lixeira. Ela, como uma boa pessoa inteligente, fez um floreio de varinha e o papel levitou até sua mão. Abriu-o e leu. Quando terminou, segurava uma gargalhada.

– Jeniffer? Serio? Ok... Ficou bom, mas não combina com você, filha. – Elena piscou inocente quando Elliz desviou o olhar corando. – E boa sorte. Quando conseguir, me avise e me cubra de todos os detalhes, beleza? – ela falava como se estivessem na sala de casa e não na sala de aula.

– Sim senhora, mãe. – murmurou Elliz com Melina rindo do lado.

Viu?! Ahá! Já acertei que eu sei. – SB.

O que você acertou? – RL.

O que a Ninfa tava escrevendo que não pode mostrar? Será que podemos roubar o pergaminho delas? – JP.

Bom, querido Aluado, eu acertei quem é a avó da Liz, como chama o Potter Junior, e olha bem pra ela, pra “professora”. Com quem você acha que ela parece? E outra coisa: temos que descobrir quem é a mãe do Aluado Mirin. – SB.

Por que o meu neto é Potter Junior e o filho do Lupin é Aluado Mirin? Não é justo! – JP.

Claro que é! Queria o mesmo apelido? Ficaria estranho! – SB.

Cuidado, gente. O Teddy ta olhando pra cá... – RL.

– Mas será possível que vocês não se cansam de gastar pergaminho?! – Teddy bufou.

– Mas nós não estamos gastando, professor, estamos conversando por ele, então estamos escrevendo. É como se estivéssemos copiando o dever ou conversando sem atrapalhar a aula. – Sirius se fez de inocente.

– Teddy, Teddy... Cuidado com ele, ele tem a língua afiadíssima. – Elena avisou rindo. – Cara, eu já falei como eu gosto de cara de pau, sarcasmo e ironia? É tão engraçado.

– Opa! Acabou de me descrever ai! – disse Sirius animado. Ela era engraçada, ele tinha que afirmar.

– Menos, Sulan, menos... – disse Marlene de sua cadeira.

– Sem problema, chefia! – ele bateu continência e se sentou corretamente, com direito a mãos cruzadas em cima da mesa e expressão séria.

– Sério? Ok... Poderia fazer isso mais vezes, Mary? Assim ele cala a boca e não irrita ninguém. – disse Remo despreocupado com a cara feia que Sirius mandou pra ele. – Pode continuar a matéria, professor? Tem alguns alunos aqui que querem aprender. – ele, como um legitimo maroto, lançou um sorriso inocente pra Teddy, como se há alguns instantes não estivesse mandando bilhetinho pra Sirius e James.

– Claro. Alguém pode me dizer o que um Patrono pode fazer? – Teddy perguntou meio desconfiado.

Imediatamente as mãos de Lilian, Remo, Elliz, um garoto da corvinal, um da sonserina, de Alvo, Melina, Rose e Scorpius se levantaram.

– Muito bem... Vamos deixar os alunos novos responderem, sim? – ele disse. – Pode falar, Lizza.

– Um Patrono, dependendo se estiver em sua forma correta, pode ser usado como defesa contra dementadores e outros seres das trevas, já que é feito de pura magia “branca”.

– Isso mesmo, 10 pontos para a Grifinória. Agora Rodrigo, defina um Patrono.

– Patrono é um guardião, um protetor. Ele pode se dividir em duas formas: a fumaça que sai quando a lembrança não é suficientemente feliz; e o patrono corpóreo, que é quando é realizado com sucesso.

– Muito bem, mais 10 pontos para a Grifinória. Vejo que nossos novos alunos estão informados ou estão adiantados.

– Professor, tenho uma pergunta. – um aluno da Corvinal levantou a mão.

– Fale.

– Se o Patrono faz parte da aula de Defesa Contra as Artes das Trevas, por quê você nos está ensinando? Não deveria ser o Professor Potter?

– Uma boa pergunta essa. Mas o Professor Potter pediu pra eu adiantar isso pra vocês.

– Mas por quê? E como, se ele chegou aqui ontem?

– Pergunte a ele. Ele pediu pra eu ensinar o Patrono, antes dele começar a trabalhar aqui. Bom, nossa aula acabou por hoje, pessoal. O Professor Potter disse pra não passar de casa que vocês teriam que fazer na aula dele. Estão dispensados.