Helena Potter escrita por MiKabwb, YinLua


Capítulo 24
Não Pode Ser


Notas iniciais do capítulo

Gente, desde já eu quero me desculpar pelos palavões que voces encontraram nesse cap.



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Assim que saí do Salão, fui para os jardins. Aqui em Hogwarts eu também tinha um cantinho especial. Era um lugar onde ninguém nunca foi, nem os Marotos. Apenas eu.

Era perto da entrada da Floresta Proibida. Nela tem um cantinho só meu, que eu cubro com um feitiço de ilusão. Apenas eu e quem eu convidar pode entrar ali.

Aquele lugar parecia com o jardim do meu avô, às vezes da uma saudade dele. Sorri triste e me lembrei de uma frase: “Aqueles que amamos nunca nos deixam realmente. Eles sempre estarão no nosso coração”.

Desfiz o feitiço ilusório e entrei na pequena cabaninha que construí ali. Era um chalé, na verdade. Recoloquei o feitiço assim que eu passei pela porta.

Pode parecer estranho, mas o Chalé sempre tinha aquele cheirinho de terra molhada que eu tanto amo.

Enquanto eu parei para sentir o cheiro que me deixa hipnotizada eu ouvi uma voz familiar, mas que eu não reconheci de primeira sussurrando um feitiço para desfazer o meu feitiço ilusório. E foi por não reconhecer de primeira a voz que eu pequei minha varinha deixando-a apontada para a porta.

― Hey! ― a pessoa disse assustada. ― Eu sei que você me ama, mas não precisa deixar isso tão na cara.

― Regulus! ― disse depois de suspirar aliviada, mas peraí... ― Como diabos você achou esse lugar?

― Eu vi que você saiu do Salão Principal brava e vim ver se você está bem...

― Eu to bem! ― falei antes que ele pudesse terminar de falar.

― Não, você não tá. Você discutiu com o Sirius, por quê?

― Porque ele é um idiota de primeira!

― O que ele fez? ― Regulus perguntou rindo.

― Ele não queria que eu te ajudasse. ― falei antes de pensar no que eu estava falando, mas quando eu vi a merda que tinha feito completei: ― Ele disse que já tinha tentado, mas que você não queria ajuda.

― Ele não tá totalmente errado e você sabe. ― ele falou com uma voz de tristeza e deu um suspiro no final. ― Eu disse que não queria a ajuda dele.

― Foda-se! ― falei já começando a elevar a minha voz. ― Você é irmão dele! Ele deveria te apoiar e te ajudar! Se ele sabia que você não queria ficar naquele ninho de cobras deveria ter insistido! Ter feito mais alguma coisa alem de ter oferecido ajuda e no primeiro “não” ter ido embora!

Enquanto eu falava um sorriso ia nascendo no rosto dele, um sorriso que no final já ocupava o seu rosto inteiro, um sorriso que me fez suspirar. Não que eu esteja me apaixonando, mas tenho certeza que se ele sorrisse mais na escola ele seria tão popular e galinha quanto o irmão.

― Você é demais, sabia?

― Sei que sou foda! ― falei fazendo uma cara de esnobe.

― Eu disse “demais” e não “foda”.

― Reg, querido, o mais foda de ser foda é saber que você é foda sem que te digam isso. ― falei me fingindo de seria e arrancando uma gargalhada dele.

― Você não é normal, garota.

― E que graça tem ser normal? ― perguntei levantando uma sobrancelha. ― Você perde toda a diversão da vida.

― Merlin, aonde eu fui me meter. ― ele falou um pouco, só um pouquinho dramático.

Logo nós tivemos que ir para a aula e eu não falei com o Black mais velho o resto do dia. De noite ele veio me pedir desculpa por ter sido um completo idiota.



Um Mês Depois

Nesse mês que passou eu aprendi mais sobre a vida de Voldemort, ou melhor Tom Marvolo Riddle. Aprendi que ele foi um aluno exemplar e que todos os professorem adoravam ele, mas que antes de entrar em Hogwarts ele aprontou muito com as outras crianças do orfanato onde ele morava, e eu não digo aquelas brincadeiras do tipo amarrar os cadarços dos tênis, mas sim brincadeiras mais sombrias se é que você me entende.

Bom, quanto ao Sirius e o Reg, eles estão mais próximos do que nunca. O Pete esta cada vez mais... Hot. Já a Liz e o Jim não saem do “chove não molha”. Eles sentem ciúme um do outro, nenhum dos dois ficou com alguém depois do Natal, mas também não trocaram mais saliva.

Neste momento estamos todos no quarto dos meninos, o Reg também. Aí você me pergunta: Mas, Lena, minha deusa, ele não é da Sonserina? E eu te respondo: Sim, mas para quem tem uma capa da invisibilidade não é muito difícil colocar um sonserino no dormitório da Grifinória.

Foi quando o Sirius tirou do criado-mudo dele um saco de salgadinhos trouxa e quando ele abriu veio aquele cheiro horrível na minha direção me deixando muito enjoada. A única coisa que eu fiz depois disso foi correr para o banheiro antes que eu sujasse ainda mais o quarto deles.

― Lena? ― umas vinte vozes me chamou. Ok, exagero foram umas seis, ou seja, todo mundo.

― Hum. ― foi a única coisa que eu consegui responder antes de botar os bofes para fora.

― Meu Merlin, Helena! ― a voz do Jim estava cada vez mais recheada de preocupação. ― Você ta vomitando??

― Não, Jim, to apenas tentando me afogar no vazo. ― dude, como eu amo a ironia e o sarcasmo. Será que tem alguma blusa escrita: I ♥ Sarcasm&Irony ? Se tiver eu quero.

― Dude, o que ta acontecendo com a sua irmã? ― a voz do Remmy chegou até os meus ouvidos. ― Eu sei que ela é irônica de natureza, mas esses dias ela ta distribuindo patadas de graça.

― Também queria saber, meu caro Aluado.

Quando eu terminei de botar as tripas para fora e, é claro, depois de escovar bem os dentes sai só banheiro só para dar de cara com um bando de gente me olhando como se fosse de outro planeta. A Liz, que estava no mesmo lugar de ante, na cama do Jim, me olhava com aquele olhar que o carinha do filme “Eu Sei O Que Vocês Fizeram No Verão Passado” deve ter lançado para os carinhas que fizeram alguma coisa que ele sabe que eles fizeram? Isso faz sentido? Bom, eu entendi, se você não entendeu foda-se.

― Você não acha melhor ir pra Ala Hospitalar, Lena? ― Liz disse e levantou uma sobrancelha. ― Sabe, é a segunda vez que isso acontece só hoje...

― Isso já aconteceu antes? ― James perguntou alarmado.

― Sim. Quando ela sentiu o cheiro do meu perfume. ― Lily falou ainda mais desconfiada, mas desconfiada do que, pelo amor de Deus! ― Perfume que ela me deu.

― Não é nada, Liz, eu devo ter comido algo que não me fez bem. ― falei revirando os olhos. ― Falando em comer... Tô com fome.

Com essa afirmação todos na sala deram risada e o ambiente voltou ao “normal”, mas o meu olhar cruzou o do Reg e foi ai que eu lembrei de uma coisinha que aconteceu entre nós dois. Comecei a fazer contas como louca e no final o resultado era sempre o mesmo. Merda. Mas eu terei que esperar um pouco mais, pode ser só uma indigestão mesmo. Tem quer ser uma indigestão! Eu não posso estar grávida. Não agora. Não com essa história de eu ter que matar o Voldemort.


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Notas finais do capítulo

Gostaram?? Querem que a Lena esteja msm grávida ou é melhor que seja uma indigestão??
Ah, faça-me um favor, Mika!!! Quer enganar quem? Voce nao se desculpa nada, até porque fala palvrao o tempo todo!!! ¬¬
Gostaram?? Querem que a Lena esteja msm gravida ou é melhor que seja uma indigestao?? Bom, eu já tenho minha resposta, mas os leitores que mandam aqui, nao??? Entao, é com voces, turma!!! Pensem direito: O que vai dar mais o que falar??? Gravidez da Lena ou um simples mal estar da Lena???
Beijos, galera!!! Até a proxima!!!
Lu.