Helena Potter escrita por MiKabwb, YinLua


Capítulo 23
Bebedeira


Notas iniciais do capítulo

Esse cap é realmente importante pro desenrolar da fic, entao espero que gostem...



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Depois de sair da sala do Dumbledore fui direto para a torre da Grifinória e encontrei todos me esperando. Eu realmente não estava bem e quando eu não estou bem o que me deixa melhor? Isso música. E foi isso que eu ouvi. I’ll Be Ok, McFLY.

Logo depois eu senti os braços fortes do Sirius me envolver e foi ai que eu desabei. Eu não sei se conseguiria fazer o que eu tenho que fazer, mas se eu não fizer meu irmão, a Liz, o Remmy, o Six, o Pete e o meu sobrinho que irão sofrer. Se eu não fizer todo o peso que eu estou sentindo nos meus ombros passarão para o filho do Jim e da Liz. E eu não posso deixar isso acontecer. Mas antes de tudo começar eu realmente preciso de uma bebida.

Esperei todos irem dormir para poder sair sem ter que dar explicações e fui até o quarto dos meninos pegar aquele maravilhoso Mapa que o Jim não sabe que eu tenho consciência da sua existência. Fui até Hogsmeade pela passagem da Bruxa de Um Olho Só e de lá aparatei até o Caldeirão Furado.

Por mais sujo e mal cheiroso que o Caldeirão Furado seja os bruxos sempre ia lá para um Happy Hour, ou seja, o lugar não estava tão vazio, mas também não estava lotado.

Fui até o bar e pedi uma dose de Hidromel, bebida alcoólica à base de mal e água. Sentei em um dos bancos que ficam no bar e percebi que a pessoa sentada ao meu lado era muito parecida com um certo Black que eu conheço e amo. E como eu não queria ficar sozinha na minha primeira noite de bebedeira fui logo me apresentando.

― Helena Potter, prazer. ― falei estendendo a minha mão.

Ele me olhou por um tempo com desprezo, mas balançou a cabeça e disse com um sorriso:

― Regulus Black, prazer.

Black? Regulus? Esse não é o irmão do Sirius?

― Pela sua cara você conectou o meu nome ao de Sirius, certo? ― ele falou ainda sorrindo e eu apenas fiz que sim com a cabeça. ― Ele é meu irmão. Mais velho um ano.

Pelos esmaltes extravagantes de Morgana, será que a beleza é de família nos Black? Humm, acho que não já que a Bellatrix não é lá essas coisas.

Antes que eu pudesse falar alguma coisa minha bebida chegou e eu dei m bom gole antes de iniciar uma conversa com ele.


A ultima coisa que eu lembro foi ele me falando da família, falando que eles querem que ele seja um Comensal da Morte, mas ele não queria isso. Eu disse que poderia ajudar. E foi isso, não lembro de mais nada.



No dia seguinte eu acordei com o sol no meu rosto e uma dor de cabeça dos infernos. Quando eu consegui me situar no tempo e espaço foi que eu senti um braço envolvendo minha cintura e um corpo colado às minhas costas.

Oh My Merlin! Foi a única coisa coerente que consegui pensar antes da pessoa atrás de mim começar a se mexer mostrando que estava acordando.

― Bom dia. ― ok, eu conheço essa voz.

Certo, Lena, vire-se devagar e não deixe o lençol cair já que você esta nua.

― Regulus?

― Acho que você se lembra da noite passada menos que eu. ― ele falou rindo.

― Hum. Qual é a ultima coisa que você lembra?

― De pedir um quarto pro Tom e vir aqui pra cima com uma garrafa de Hidromel.

Oh merda!

Foi aí que eu lembrei que hoje tinha aula. Não seria legal faltar no primeiro dia de aula.

― Merda! ― falei me levantando e esquecendo completamente da minha nudez.

― Olha, eu sei que não tenho a “beleza divina” do meu irmão, mas também não seu um trasgo.

― Não é isso. Nós estamos atrasados para o café da manhã.

― Merda! ― foi só o que ele respondeu antes de começas a procurar suas roupas.

Ok, eu não quero parecer uma pervertida nem nada, mas depois que eu vi o corpo do Regulus me bateu uma vontade de lembrar tudo da noite passada.

Depois de ter todas as roupas nos seus devidos lugares, ou seja, no corpo nós pagamos a conta e fomos para Hogwarts, mas antes de entrar no Salão Principal ele segurou meu braço e me olhando nos olhos perguntou:

― Você tava falando serio ontem quando disse que podia me ajudar com a minha família?

― Claro que sim! E pra começar você pode se mudar lá pra casa. Sabe, sair daquela atmosfera de filme de terror vai te fazer bem.

― Você vai continuar falando comigo, né? ― ele parecia tão frágil, tão... Solitário. ― Digo, mesmo eu sendo sonserino e você uma grifinória.

― Só se você não se importar em ter uma louca como amiga. ― disse rindo.

Ele deu risada e entrou no Salão indo direto para a mesa da Sonserina enquanto eu fui para a da Grifinória.

― Helena Lyra Potter! ― a linda voz do Jim estava cheia de preocupação e raiva. ― Onde a senhorita passou a noite?

― No quarto. ― isso me soou mais como uma pergunta do que como uma afirmação.

― Não estava porque o Peter ficou esperando por você um tempão e como você não apareceu ele foi até o seu quarto e...

― Eu fiquei preocupado e chamei os meninos. ― Pete interrompeu o Jim. Ele me olhou com arrependimento no olhar e continuou: ― Desculpa.

― Então, pode ir abrindo o bico porque você já esta encrencada, mocinha.

Pensa rápido, Lena, porque ta todo mundo esperando e te olhando com essa cara de “se você não falar logo eu arranco sua cabeça”. JÁ SEI!

― Hey, Jim, vocês me procuraram em eu quarto?

― O seu.

― Taí o problema. Eu não estava no meu quarto.

― E podemos saber em que quarto a senhorita estava? ― Remmy disse levantando uma sobrancelha.

― Na verdade não. ― falei com a maior naturalidade possível, mas os estressadinhos não gostaram nada. ― Ok, eu estava no Caldeirão Furado.

― E o que você estava fazendo no Caldeirão Furado no meio da noite? ― Sirius perguntou com uma sobrancelha arqueada.

― Conhecendo alguém. ― falei olhando em direção à mesa da Sonserina, mais precisamente em direção ao Regulus que, quando me viu olhando para ele, piscou para mim.

― Regulus? Meu irmão? ― Sirius perguntou incrédulo.

― Sim. Ele é um fofo sabia?

― Ele é um sonserino!

― E seu irmão!

― E um Comensal da Morte!

― Não ainda, mas será se a gente não ajudá-lo!

― Ele não precisa de ajuda. ― a voz do Sirius não combina com o desprezo que ele usou.

― E o que te faz pensar assim?

― Ele me disse! Quando eu taca indo embora eu perguntei se ele queria ir comigo, se ele queria que eu o ajudasse a enfrentar aquela bruxa que ele chama de mãe, mas ele me disse que não precisava da minha ajuda, que não precisava da ajuda de ninguém.

― Você já pensou na possibilidade dele estar com medo?

― Se ele estava com medo antes por que não esta com medo agora?

― Não sei. Talvez porque ele tenha visto que nada aconteceu com você!

― Mas...

― Quer saber? Foda-se! Eu não preciso te convencer a ajudar o seu irmão!

Eu simplesmente sai de lá antes que qualquer um pudesse falar qualquer coisa.


POV Sirius


Depois que a Lena saiu do Salão todos ficamos em silencio, mas esse foi quebrado pelo Peter.

― Ela ta certa, sabe?

― O pior é que é verdade, Almofadinhas. ― Pontas defendeu o Rabicho antes que eu pudesse falar alguma coisa. ― Você deveria cuidar do seu irmão. Não importa se ele é da Sonserina ou da Corvinal. Não importa. Ele continua sendo seu irmão. E eu sei que você ainda se importa com ele, só esta chateado porque ele não quis ir morar lá em casa junto com você.

― Ok, vocês venceram! Eu vou dar uma chance pra ele, mas não esperem que eu fique cheio de amores pra cima dele.


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Notas finais do capítulo

Hey, para aqueles que acharam que a Lena era virgem tipo a Lu, aqui vai a minha explicação:
Eu pensei, cara, a Lena nao pode ficar esperando pela boa vontade do Six a vida inteira e perder a adolecencia dela, entao... Ai esta. Gostaram??? Recomendam???
Opa!!! Metade dos creditos sao meus tambem, gemea!!! *biquinho*. Eu quem dei a ideia de acontecer tal fato e voce que deu a ideia do Regulus e a Lena dormirem... ¬¬. Rum!!! *dando lingua*
Mas foi como ela falou, pessoal. A Lena nao podia simplesmente esperar a vida inteira pelo Sirius. Uma hora isso iria acontecer.
Gente, eu fiquei tao animada com esse capitulo... Espero que tenham gostado tanto quanto eu.
Review e recomendações sao bem vindas... E quanto!
Beijos,
Lu.



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