Camila nunca pensou que viveria o suficiente pra ver algo como isso. A praga que assolou o Brasil e todos os outros países vem ceifando a vida de milhares de pessoas, mas não parou por aí. Pelo visto, a mensagem é clara, transmitida através os olhos nebulosos pertencentes aos infectados: matar e destruir. Revidar na mesma moeda parece ser a única opção.

Num mundo onde o mais adaptado ás mudanças é o que sobrevive, qual a melhor estratégia para continuar perseverando? As pessoas boas são as que realmente morrem primeiro? Laços sentimentais são fraquezas?

Ás vezes, ter algo a perder pode ser o único motivo pra lhe fazer continuar.

Após uma pandemia que devastou os quatro cantos do mundo, os sobreviventes ainda continuam tentando - de todas as maneiras possíveis - sobreviver. Talvez por ironia do destino, lei de Murphy ou ira divina, duas amigas ainda estão nesse mundo parcialmente destruído, lutando contra hospedeiros e contra os próprios limites para continuar respirando. Se arriscar acaba se tornando rotina, apesar das duas nunca conseguirem se acostumar à nova realidade.