Nascida há vinte e sete anos em Belo Horizonte, na primeira quinzena do mês de março, não tenho muito que dizer a meu respeito; não sei ao certo se por não ser interessante como gostaria ou se realmente me atrapalho com as palavras ao falar de mim.

Sou do signo de peixes e atleticana.

É, eu sei, são apenas duas características que nada tem a ver uma com a outra e, aparentemente, não dizem muito. Ledo engano, elas dizem sim. Dizem tudo o que você precisa saber neste momento.

Primeiro, assumo-me uma pisciana porque sei que, ao descrever meu signo, descrevo a mim mesma:

O último signo do zodíaco mistura uma pitada de cada um dos onze anteriores a infantilidade de áries, a sensualidade de touro, a suscetibilidade de câncer, a maleabilidade de gêmeos, a magnanimidade do leão, a acuidade de virgem, o mimetismo de libra, a sagacidade do escorpião, a benevolência de sagitário, uma certa reserva própria de capricórnio e uma tendência a desligar típica de aquário. Com tantos atributos contraditórios somados numa só pessoa, o pisciano só poderia ser o que é: um tímido.

Assim sou eu, uma típica pisciana; introspectiva, tímida, sensível, compreensiva, amável e insegura até o último fio de cabelo. Sou sonhadora também e, por muitas vezes, escorregadia e dispersa. Em contrapartida, doo-me àqueles que amo; entrego-me de corpo e alma, sem me preocupar se essa atitude me fará sofrer em algum momento.

Em segundo lugar, ao dizer que sou atleticana, assumo-me não apenas apaixonada pelo meu time, mas também uma pessoa que veste facilmente uma camisa e a defende como pode. Entenda que quero mostrar o quanto posso ser passional com meus gostos, crenças e convicções. Fatalmente, acabo por ser mal interpretada e julgada erroneamente. Bem, eu tenho meus gostos próprios sim, mas respeito todos os outros. Não desejo impor o que acredito a ninguém, seja quem for. Sou extremamente receptiva e não temo ou repilo opiniões diferentes das minhas, mesmo que possa parecer o contrário.

Aos que ofendi com um comentário ou outro, peço desculpas. Definitivamente, não foi minha intenção.

Quando comecei a escrever, descobri bem mais que um hobby. Descobri um outro eu, uma outra versão de mim, capaz de curar minhas frustrações, decepções e tristeza. A Mamba Negra me liberta, faz com que eu transcenda as barreiras do meu mundo e habite no dela. Aprendi a ser duas e confesso que gostei da experiência; não pretendo parar, mesmo que meu tempo seja cada vez mais escasso para continuar por aqui.

Sei que ando em falta com todos; seja com os ficwriters que admiro, seja com os leitores que tanto me inspiram Desculpem-me pela vida corrida que me impede de ser presente como eu gostaria. Faço o possível, mas meus sumiços acontecerão de vez em quando, infelizmente.

Bom, agora que já falei (muito) sobre mim, resta-me agradecer a quem chegou até aqui e dizer, depois desse texto enorme, que me sinto lisonjeada por sua curiosidade a meu respeito.

Acho que isso é tudo. Não me recordo de mais nada que eu deva acrescentar aqui; pelo menos por enquanto. Porém, se quiser saber mais, sinta-se a vontade para me adicionar no MSN que você pode ver aí do lado.

Eu tenho uns horários difíceis e provavelmente você não me verá muito online, mas ficarei muito feliz se quiser me adicionar!

Grande beijo,

Mamba Negra