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Zeeky Silva
ID: 400268
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  • 06/12/2013


  • Quem sou eu?

    Eu às vezes não entendo!
    As pessoas em um jeito
    De falar detodo mundo
    Que não deve ser direito.

    Aí eu fico pensando
    Que isso não está bem.
    As pessoas são quem são,
    Ou são o que elas têm?

    Eu queria que comigo
    Fosse tudo diferente.
    Se alguém pensasse em mim,
    Soubesse que eu sou gente.

    Falasse do que eu penso,
    Lembrasse do que eu falo,
    Pensasse no que eu faço
    Soubessepor queme calo!

    Porque eu não sou o que visto.
    Eu sou do jeito que estou!
    Não sou também o que eu tenho.
    Eu sou mesmo quem eu sou!

    Sou eu, eu mesmo, tal qual resultei de tudo,
    Espécie de acessório ou sobressalente próprio,
    Arredores irregulares da minha emoção sincera,
    Sou eu aqui em mim, sou eu.
    Quanto fui, quanto não fui, tudo isso sou.
    Quanto quis, quanto não quis, tudo isso me forma.
    Quanto amei ou deixei de amar é a mesma saudade em mim.
    E, ao mesmo tempo, a impressão, um pouco inconseqüente,
    Como de um sonho formado sobre realidades mistas,
    De me ter deixado, a mim, num banco de carro elétrico,
    Para ser encontrado pelo acaso de quem se lhe ir sentar em cima.
    E, ao mesmo tempo, a impressão, um pouco longínqua,
    Como de um sonho que se quer lembrar na penumbra a que se acorda,
    De haver melhor em mim do que eu.
    Sim, ao mesmo tempo, a impressão, um pouco dolorosa,
    Como de um acordar sem sonhos para um dia de muitos credores,
    De haver falhado tudo como tropeçar no capacho,
    De haver embrulhado tudo como a mala sem as escovas,
    De haver substituído qualquer coisa a mim algures na vida.
    Baste! É a impressão um tanto ou quanto metafísica,
    Como o sol pela última vez sobre a janela da casa a abandonar,
    De que mais vale ser criança que querer compreender o mundo —
    A impressão de pão com manteiga e brinquedos
    De um grande sossego sem Jardins de Prosérpina,
    De uma boa-vontade para com a vida encostada de testa à janela,
    Num ver chover com som lá fora
    E não as lágrimas mortas de custar a engolir.
    Baste, sim baste! Sou eu mesmo, o trocado,
    O emissário sem carta nem credenciais,
    O palhaço sem riso, o bobo com o grande fato de outro,
    A quem tinem as campainhas da cabeça
    Como chocalhos pequenos de uma servidão em cima.
    Sou eu mesmo, a charada sincopada
    Que ninguém da roda decifra nos serões de província.
    Sou eu mesmo, que remédio! ...

    Hehe Sou eu?Ezedequias Uzumaki Hyuuga....



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