Esta é a história do Rei Louco e seu cristal de sangue.

Diz a lenda que ele e o cristal são um. Que, quando surgiu o cristal, surgiu também o rei, e quando surgiu o rei, surgiu também o cristal. Desde o nascimento do mundo estão os dois ali. Supremos. Inabaláveis. Mas o cristal sangra. E, com ele, sangra o rei.

O cristal dá vida ao mundo. Cada gota vermelha que pinga sobre a terra dá vida a um novo ser. Depois de inúmeras lágrimas vermelhas, ele criou o mundo. E o rei, procurando alguém para governar, criou as pessoas.

Mas o cristal foi roubado, e, dele, alguém tira poder.

O cristal foi roubado, e o rei o quer de volta.

O cristal foi roubado, e Kolya sangrará o mundo para devolvê-lo a seu rei.

Há mais tempo que Japhde se permite contar, as raças estão em guerra. Há mais tempo que Japhde se permite contar, ele vive sozinho. Ele jamais iria imaginar que uma simples caminhada fosse capaz de mudar sua vida inteira.

Foi a primeira vez em muito tempo em que ele se deixou vestir o corpo de um humano. E a primeira vez em muito tempo em que ele se viu frente a frente com um dos monstros de seus pesadelos.

As pessoas sempre buscaram pela luz. Sempre. Sempre. E a luz, em todo seu esplendor, decidiu abençoar o ser humano com o melhor dos presentes: o amor.

Nicholas Ma é um estudante de Ensino Médio que mal vê a hora de se formar. Descendente de imigrantes chineses, não é bem visto pelos olhos patrióticos de seus colegas americanos.

Theodore Killighan é o estereótipo do "valentão americano". Maldoso, amedrontador, sempre saindo impune de seus maus-tratos. O maior causador das aflições de Nicholas.

Engraçado como as coisas podem mudar com uma simples troca de olhares raivosos – e nunca para o melhor.

"As presas de Alekai eram afiadas como navalhas.

Compridas e curvadas, eram tão grandes que não cabiam em sua boca. Sangue pingava no chão, gota e gota e gota e gota, e ele sorria como se nada estivesse errado, lábios inchados e vermelhos contornando um retrato sangrento de dentes. O sorriso dele era tão largo que só fazia aumentar os cortes. Com braços abertos e olhos brilhantes, tão vermelhos quanto o próprio sangue, ele estava ali. Bem ali. Esperando.

Nikolai nunca havia visto alguém tão belo."

C-ta e A-ya são melhores amigos desde a infância. Apesar de aparentemente serem um o oposto do outro, estão quase sempre juntos, trocando histórias e provocações amigáveis. A rotina dos dois, doce e tranquila, inclui sempre dar as caras naquela cafeteria em frente à escola, tão aconchegante e familiar. C-ta não quer que nada entre eles mude, feliz com a situação. O sentimento de felicidade que sente toda vez que divide seu tempo com A-ya é indescritível, e ele a adora. É tudo muito bom.

Mas é claro que as coisas irão mudar. E muito. Apenas não se sabe se para o bem. Ou mal.

"Deus morreu." Era isso o que as pessoas sussurravam entre si. Algo nunca pronunciado em voz alta, mas que parecia ecoar pelos troncos de árvores secas e paredes de casas destruídas.

Ninguém sabe onde, como ou por que começou, apenas que aconteceu. Milhares de criaturas monstruosas invadiram a terra dos Homens com o que parecia um único objetivo: destruir a tudo e matar a todos. Os humanos tentaram lutar, mas sempre foi claro que nunca tiveram chance alguma contra as criaturas, que foram logo chamadas de demônios.

Foi quando o foco dos monstros pareceu tornar-se as crianças que o mundo realmente entrou em pânico.

As crianças eram levadas para uma espécie de covil dos demônios - uma torre enorme, torta, construída a partir de barro, sujeira, lixo, mas que de alguma forma mantinha-se de pé. Erguendo-se quilômetros e quilômetros em direção aos céus, a asquerosa construção foi chamada de a nova Torre de Babel.

Nenhum Homem jamais soube que segredos aquela torre guardava. Nenhum Homem jamais soube por que suas amadas crianças eram levadas para lá. Nenhum Homem jamais soube por que seu mundo entrara em guerra com aquelas criaturas demoníacas, feitas de pura treva e destruição.

Mas as crianças sabiam. Dentro da torre, poderiam descobrir todos os segredos dos demônios - suas fraquezas, seus objetivos. Mas nunca uma criança saíra da maldita torre. Nunca.

Até agora.

Estudos científicos para a dominação da mente. Crianças usadas como cobaias vivas. Criação de vida geneticamente modificada em laboratório. Essa era a realidade do interior da Oval Tower. Por fora, o símbolo da grandeza da Toue Inc.; por dentro, o inferno de muitos.

E, nesses "muitos", incluíam-se Virus e Trip.

Seu dia-a-dia era sempre o mesmo: submetidos a diversos testes, torcendo para que não fossem descartados - e sabe-se lá o que "descartados" significava. Até um certo incidente. Um experimento deu errado. E a vida dos dois fora permanentemente afetada - para pior. Muito pior.

Uma onda de crimes e assassinatos hediondos vem assolando a Alemanha. Ao que tudo indica, a culpa é dos Homens do Inferno, a maior organização criminosa da época. Sua próxima vítima? O Exército.

Quando Leon, o ilustre marechal-de-campo alemão, é solicitado na presença da dita organização criminosa, uma estratégia precisa ser bolada para finalmente acabar com todo aquele espetáculo de carnificina. Porém, nem tudo é o que parece. Seriam os Homens do Inferno realmente os autores daqueles terríveis crimes? Ou estaria o Exército Alemão lutando contra o desconhecido, um novo perigo escondido nas sombras?

"- Cara, como é que você faz para enxergar assim? - perguntavam eles, como se fosse tudo uma grande piada. - Olha só para esse corte de cabelo; nem dá para ver seus olhos! - E riam-se, enfiando a mão sob a franja do rapaz e levantando-a para depois perguntarem, divertidos: - Como você enxerga?
E D-suke, com um suspiro desinteressado, apenas levantava os ombros, dando pela enésima vez a resposta que já se cansara de repetir:
- Eu não enxergo."

[HIATUS]

"Ela encontrou o dono da voz assim que cravou seus olhos num espelho alto, que poderia mostrar Rin em pé e mais um pouco, encaixado num ponto em que o teto era mais alto. À primeira vista, Rin achou que o garoto estivesse em frente ao espelho, sorrindo ternamente para ela, apoiado em um dos joelhos. Mas, quando sua visão se focalizou, Rin percebeu que o garoto estava realmente dentro do espelho. Ele era bem parecido com ela, com belos olhos azuis e cabelos dourados. A maior diferença era o sorriso no rosto.
- Vamos, Rin - apressou ele. - Você não vai morrer aqui. Só é preciso algo muito simples da sua parte.
Estou delirando, pensou Rin consigo mesma. Com certeza estou delirando... Morrerei louca, então.
- O que preciso fazer? - ela perguntou, incrédula, com a voz trêmula e fraca.
O sorriso do garoto se alargou.
- Desejar."

O dia se repete. Anos já podem ter se passado, mas o dia é sempre o mesmo. O fim é sempre o mesmo. O sofrimento é sempre o mesmo.
O que seria da sua vida se você estivesse condenado a todos os dias assistir à morte de um amigo, sem ter como salvá-lo?
Esta é a realidade de Len. Ele não sabe como ou por que isso acontece, ou como fazer parar. Está preso em um ciclo mortal, tendo que assistir a todas as mortes da misteriosa garota do parquinho abandonado. Como se não bastasse isso, há uma estranha figura enevoada que o segue, sempre presente quando os acidentes fatais acontecem, a Névoa de Calor.
Será Len capaz de salvar a todos, ou sucumbirá a esse ciclo?

(Nova sinopse, babies² E essa fic foi iniciada antes que eu soubesse que o Len e a Rin oficialmente se chamam Hibiya e Hiyori, então, por favor, não deixem de ler a fic por isso ;-;)