Nix: De longos cabelos negros e pele pálida, de olhos dourados e sorriso radiante, nas mãos da menina maga florescem as flores, de mil e uma cores em descontrole sem rumo.


Demeter: Diana sobe ao palco de pés descalços, nas mãos uma pequena cesta, nos lábios o sorriso amável.


Nix: O lenço amarelado é afastado com cuidado, as mãos se apressam, os dedos se enroscam, a flauta é tomada com ansiedade. O instrumento é levado aos lábios, o vestido azul esvoaça com a brisa, no meio da praça comercial ela incita curiosidade, o toque é agudo e bem conhecido, afinal, em todo Magnólia quem antes nunca havia ouvido a canção que sempre acompanhou os magos em suas batalhas.


Demeter: Os pés de calços tocam o chão uma e outra vez, com passos rápidos, ritmados a canção.


Nix: A musica ressoa, carregada pelo vento, ela chega dócil aos ouvidos alheios, a musica ressoa junto aos batuques suaves dos pés contra as pedras do palco. Ela lhe estende um sorriso e um radiante olhar dourado como o nascer do sol.


Demeter: Gostaria de ouvir uma canção?

Nix: O vento sussurra, sussurra os contos de um passado longínquo, ele rasga o silencio com uma voz tão lenta, tão calma, tão preguiçosa e mansa. Ele nos conta as bravuras de cavaleiros e heróis corajosos, de suas batalhas esquecidas e vidas perdidas no fervor da guerra, ele nos conta as travessuras das crianças malandras, dos pequenos arteiros que viam no mundo aventuras incessantes e que somente detinham suas espadas de brinquedo quando a luz prateada da Lua cheia levantava-se no céu negro. Então, as mães calavam o Vento e eles ouviam atentos os contos infantis antes de adormecerem sobre seus travesseiros.
O vento murmura, murmura as historias esquecidas em seus lábios, palavras que vagam em seu corpo, declarações que morrem em suas mãos.O Vento canta, sem nunca perder o folego, as memorias esquecida pelo Tempo.

Nix: Yohhhh, eu sempre me pego pensando em algo nas aulas

Demeter: Sabia que você não prestava atenção *suspiro*

Nix: Calada, em fim , eu acabo fazendo pequenos poemas como historias

Demeter: Como? *confusa*

Nix: Eu penso em uma historinha e faço ela em forma de poema

Demeter: hum

Nix: Então como eu tenho muitas e algumas eu realmente gostei, eu pensei em postar

Demeter: Hum

Nix: Mas eu não sei , tenho quase certeza de que ninguém vai ler *sorriso amarelo*

Demeter: Bem eu torço para que leiam *sorriso gentil*

Nix: *abraça* sim, tenho que ser positiva *sorriso infantil*, vamos lá gente, nem precisa de comentários (mas manda-los seria legal também ) só leiam e sejam felizes

Varios poemas que expressam (pelo menos na minha cabeça ) as varias formas de amar.