Alexa, uma menina de cablos loiros e mechas azuis desbotadas, a menina cheia de coragem que decidiu que a vida em uma cidade pacata como Dalson não era tudo o que ela teria, uma menina que teve coragem para arriscar, essa sim e Alexa.

Alexa e tudo o que queríamos ser na juventude, e tudo que ainda queremos ser, ela representa a vontade louca e impietante de nós arriscamos além do mundo que conhecemos e desbravar o desconhecido, seja em lugares como a Costa Oeste ou na Ilha do Governo. Ela desbravaria todos sem pestanejar.

Ler as aventuras de Alexa e compartilhar desses sentimentos e como tomar café quente em um fim de tarde em pleno verão aonde o entardecer da lugar a noite escura e estrelada, e ainda assim ao mesmo tempo vestir aquela roupa confortável e apenas aproveitar o entardecer e os últimos raios de sol com uma boa xícara de café, ou chá dependo da pessoa. E algo excitante e ao mesmo tempo aconchegante.

Alexa e suas emoções são assim, excitantes, são emoções que fariam qualquer um querer sentir nem que seja por míseros segundos.

Algo que só ocorre poucas vezes na vida.

"Ela, com a no final" e uma história supreendente, instigante, que deixa um leve sabor de quero mais em cada capítulo intenso.

"Ela, com a no final" e como um passeio pela Avenida Amazonas no fim de tarde de um dia levemente frio em que os raios do sol passam pelas janelas do ônibus e deixam um leve acalento e formigar pela pele, como se fosse um abraço de mãe tão esperado. Porém, ao mesmo tempo, e uma história cativante e que daria alguns belos tapas na cara da sociedade em que vivemos.

"Ela, com a no final" e uma obra prima.

Victor Hugo trabalhou muito bem em cada detalhe da história, cada modo de preconceito abordado de forma tão delicada, cada sensação da personagem que deixava os nossos hormônios a flor da pele e com uma vontade de proteger Lavínia do mundo cruel em que vivemos. Mas, ao mesmo tempo, ele abordou sentimento tão puros que doeram no coração.

A incerteza, o ódio, o constragimento, o desespero, o amor e a aceitação de si próprio e retratato aqui de uma forma tão intensa que a ponta dos dedos chega a formigar e o coração se apossa de um sentimento diferente e único.

"Ela, com a no final" e uma história que todos deveriam ler, uma história única, e uma história que tem muito a dizer em tão poucas palavras.

Existem poucas pessoas que conseguem lhe fazer sentir os mesmos sentimentos da personagem, existem poucas pessoas que lhe fazerm admirar a cena no mais detalhar da imaginação, mesmo que há de ter pouca descrição. E ainda existem pessoas, poucas talvez, ou quem sabem muitas, que nos faz criar um paralelo e imaginar duas personagens quando contém apenas uma. E Layla nos fez duas personagens em apenas uma, começando pela pequena garota da periferia sem sapatilhas, apenas de pés nus e roupas leves a dançar e intercalando em momentos com a grande bailarina de pés calejados, postura firme que rodopia pelos grandes salões e palcos de teatro mundo afora.

Ela fez esse paralelo, um bem contruido para falar a verdade, e que fez minha imaginaçã, e dos demais, ocilar a cada palavra lida entre passos ritmados de ambas bailarinas como se fosse um grande concerto divido em atos simultaneamente prazerosos e instigantes que nos fazem arfa com o final inesperado, mas já esperado, e intrigante.

Eu eu amei tudo isso.