A Intercambista escrita por LinaFurtado
Notas iniciais do capítulo
GENTEEEEEE! Desculpaaaaaaaaaaaaa!
Eu tinha esquecido que não tinha terminado de postar A Intercambista 2 aqui :O
Mil perdões!
O resto eu digo lá embaixo!
Fiquei olhando para a tela, antes de uma idéia me vir à mente. Virei a cadeira rapidamente em direção a Edward, empurrando o chão para que ela se virasse. Ele me olhou com os olhos tristes.
-Vamos para Londres. – disse-lhe.
-O-O quê...? – Perguntou surpreso.
Sorri abertamente.
-Lógico! Edward - Me levantei e fui até ele, agachando a sua frente e pegando suas mãos. -, você mesmo disse que não é imortal...
-Bella, eu não sou imortal, mas meus pais e meus amigos sabem, acham, que eu estou morto. Não posso simplesmente aparecer.
-Eu sei, só que tem como você aparecer a eles, contando a verdade assim como contou a mim.
-Não é tão simples... – Murmurou abaixando a cabeça.
Apertei suas mãos e as beijei, voltando a olhá-lo com um sorriso.
-O que tem a perder? Eles o amam do jeito que é. Sempre amarão.
-Mas como faremos? Simplesmente aparecer e dizer que eu sou um vampiro não imortal? – Quis saber. Em seus olhos havia um misto de medo, tristeza, mas também havia esperança e eu ia me agarrar a ela.
-Não, antes disso eu tenho que me lembrar de tudo. – Esperou. – Acha que eu consigo me lembrar de tudo em quatro dias?
-Por que quatro dias?
-Porque daqui a quatro dias minha mãe volta de viagem com o Phil e... Bem, eu acho que ela teria um troço se o visse aqui... – Mordi o lábio, imaginando.
Edward sorriu.
-Acho que podemos te fazer se lembrar de tudo em quatro dias. – Declarou com seu belo sorriso torto.
-Ótimo. Mas voltando a questão de Londres, nós só podemos voltar para lá quando eu me lembrar e assim feito, primeiro falaremos com Alice. – Assentiu. – Vou contar a história, você conta a sua, ela acredita e partimos para a segunda fase, que é falar com seus pais e Jasper.
-Você fala como se fosse fácil... – Resmungou.
-Sei que não é, mas estou tentando ser otimista. – Edward sorriu fraco. Me levantei e me sentei ao seu lado na cama, virada para ele e segurando firme suas mãos. O que eu iria declarar agora talvez não fosse fácil para ele. – Edward, eu tenho que ser otimista, pois a sua mãe precisa de você mais do que qualquer coisa.
Olhou-me sem entender.
-O que tem a minha mãe?
-Sua mãe está doente, Edward. Ela precisa de você e de mim também, apesar de eu ainda não saber por quê... Mas eu vou saber por ter me lembrado de tudo. – Sorri fraco.
O rosto de Edward desabou.
-Edward? – Parecia estar longe. – Edward? – Estava começando a me assustar, ele estava parado sem se mexer um milímetro e ficava encarando um ponto fixo no chão. Peguei seu rosto com as duas mãos e o forcei a me olhar, assim o fez. Seus olhos estavam negros novamente, mas não eram os mesmos que vi antes, esses eram assustadores e capazes de matar qualquer um que visse na frente.
Recuei minhas mãos de seu rosto e continuei encarando assustada, imagino eu.
Abaixou o olhar para as suas mãos e respirou fundo antes de voltar a me olhar, com os olhos dourados novamente e neles havia um pedido de desculpa.
-Bella, me desculpe, eu...
-Está... Tudo bem. – disse com a maior força que tinha.
-Não está. Me desculpe se a assustei...
-Não assustou. – Garanti-lhe.
-Nunca soube mentir muito bem, meu amor. - Ele sorriu torto e voltou a pegar as minhas mãos. – Desculpe, foi só porque a idéia de a minha mãe estar doente por causa daquela desgraçada da Victória... – Fez uma careta de dor.
-Victória?
-A vampira ruiva que me transformou. – Explicou. Assenti. – Tem razão. Tenho que voltar a Londres e falar com eles... O resto não importa. Não importa mais se eles não me aceitarem do modo como estou agora. – disse, mas pude ver que se importava e muito.
-Está tudo bem. – Puxei para se deitar no meu colo. Fiquei mexendo em seus cabelos cor de bronze.
-Você tem que se lembrar, então temos que começar desde quando foi para Londres. – Iniciou. Concordei. – No primeiro dia que chegou...
Edward começou a contar todo o primeiro dia com detalhes incríveis, como os momentos em que eu corei, mordi o lábio, fazia careta enquanto eu achava que ele não me olhava.
Ergui a sobrancelha.
-Como se lembrar de tudo isso?
Ele riu.
-Porque eu posso bater a cabeça com a maior força do mundo, mas eu não ia me esquecer de você. – Sorriu.
-Desculpe não poder dizer o mesmo... – murmurei. Ele ergueu a mão para afagar meu rosto. Por onde sua mão passava me fazia sentir reações involuntárias, como a minha pele queimar, me arrepiar e meu coração disparar.
-Isso acontece... – Se sentou e pôs-se de frente para mim, analisando-me. – Mas você irá se lembrar. Tenho certeza.
Sorri. Era tão bonito ver que ele se esforçava para me fazer me lembrar, ele era lindo, perfeito e ainda me amava, eu realmente tinha sorte.
-Eu te amo. – disse-lhe com sinceridade.
Ele abriu um enorme sorriso e se debruçou sobre mim, segurando meu rosto perto do seu.
-Eu também te amo. – Sua voz era linda e o seu gosto era extremamente embriagante, deixava-me mole e entregue aos meus impulsos...
Tinha que me forçar muito para me concentrar, porém ele não me ajudava muito ao me beijar. Seu beijo era a coisa mais deliciosa que eu já havia experimentado na vida, que era mistura de amor e desejo...
Passamos o dia inteiro conversando, ele falava e eu podia detalhes, que logo vinham por si só. Estava conseguindo me lembrar e isso era o que me deixava mais animada, porque antes eu não conseguia sozinha, mas com a companhia de Edward tudo se tornava mais fácil.
Pedi para ele me contar sobre a história que Jacob me contou quando me visitou. Ele franziu o cenho e fez uma careta, porém no fim contou e logo notei que me lembrei da tristeza e da raiva que senti do meu melhor amigo quando vi a cena dele ameaçando contar que eu e Edward estávamos juntos se eu não ficasse com ele.
Estávamos na cozinha, Edward sentado na bancada me olhando preparar o jantar.
-Não sinto raiva de Jacob. – Comentei enquanto cortava filés de frango.
-Não? – Senti uma ponta de decepção em sua voz.
-Não. – Não o olhei enquanto confirmava. - Ele veio conversar comigo assim que soube que eu estava aqui, se desculpou e disse que nunca se perdoaria por ter me feito sofre, ou algo do tipo... E disse que você me amava muito. – Sorri sem olhá-lo, mas sentia seus olhos cravados em mim.
-Ele disse? – perguntou espantado.
Virei-me em sua direção e fiz uma careta.
-Por que está devolvendo perguntas?
-Nada. Eu só fiquei surpreso pelo Black ter dito algo do tipo depois das milhões de merdas que ele fez e quase ter nos separado. – Estreitou os olhos e eu os devolvi do mesmo modo.
-Jacob foi sincero, Edward. – disse firme.
-Continuo não acreditando nele. – Sustentou meu olhar.
Desisti de falar sobre isso, talvez acabasse virando uma briga e essa era à última coisa que eu queria no momento. Continuei a cozinhar, só que desta vez em silêncio, cheguei até mesmo a olhar para trás a fim de ver se Edward ainda estava ali. Continuava, mas agora eu tinha que me acostumar com a sua discrição o tempo todo.
-Como está se sentindo? – perguntou depois de um tempo.
-Bem. – Coloquei o frango no forno e lavei minhas mãos, apenas escutando sua voz. – Por quê?
-Só estou preocupado e me sentindo horrível pelo o que te fiz. Nunca mais farei isso de novo.
-Edward, não vamos discutir isso de novo... – Sentei-me a sua frente.
-Tem razão, porque a discussão foi cessada e eu nunca mais farei isso de novo. Como eu pude me permitir ser idiota me alimentando de você? – Passou as mãos nervosamente pelo cabelo.
-Tudo bem, então. – Bati as mãos na mesa, fazendo um barulho alto. – Você quer a discussão, você terá, Edward Anthony Cullen.
Ele arregalou os olhos e sorriu.
-Você disse o meu nome completo...
-Disse e daí? – perguntei já irritada.
-Eu não te lembrei do meu nome completo. – disse por fim, com um sorriso malicioso nos lábios.
-Não...? Não. – Pensei por um momento. Realmente eu não sabia que seu nome do meio era Anthony, mas de alguma forma ele surgiu na minha mente. Sorri abertamente a ele. – Isso é ótimo! Consegui me lembrar de mais uma coisa, só que desta vez foi sozinha!
Edward deu a volta na mesa e veio me abraçar, com um sorriso lindo e envolvente. Segurou meu rosto depois de se afastar e eu fazer uma careta em oposição e, deu um beijo na minha testa.
-Estamos progredindo e até mais que o previsto. – Sorriu abertamente. – Isso é mais que um simples ótimo, Bella!
Sorri de volta e o empurrei para se sentar no banco da minha frente, ele assim o fez, sem soltar meu rosto. Me inclinei para frente e beijei seu maxilar. Edward soltou meu rosto e puxou seu banco para mais para perto de mim, repousando as mãos na minha cintura e me puxando para mais perto.
E novamente perdi a noção de quem eu era, só sabia o que eu queria. Segurei seu rosto e fui beijando em cada lugarzinho do mesmo até chegar a sua boca e atacá-la, desejando-a mais. Edward respondeu a minha intensidade da mesma forma. Passei minhas mãos para seus cabelos e o puxei para mim.
Era isso que eu queria, queria tê-lo ali, junto de mim e que nada nos separasse, nem mesmo a necessidade de eu ter que respirar. Edward sabia quando estávamos tempo demais nos beijando e que eu precisava respirar, por isso ele descia para beijar meu pescoço, o outro lado não mordido, mas com muito cuidado para não cair na tentação novamente. Eu simplesmente puxava o ar o mais rápido que eu conseguia e o puxava de volta para o s seus beijos que me deixavam embriagada e tonta de tão deliciosos que eram.
Ele sorriu entre o beijo e não se opôs. Ficamos nisso até soar o apito do fogão, do tempo programado para tocar. Me afastei relutante. E o abri tirando o frango. Edward se ajeitou, ajeitando a roupa e o cabelo bagunçados, os dois por mim. Eu devia estar horrível, não igual a ele, porque ele não chegava perto de ficar "feinho".
-Desse jeito vamos poder mesmo ir daqui a quatro dias para Londres. – Sorri.
-Ainda não sei se é uma boa idéia...
Estávamos deitados na minha cama, com os braços de Edward me rodeando, querendo me fazer dormir, enquanto conversávamos. Fiquei de frente para ele, olhando-o pertinho e vendo seus olhos ainda dourados pela fraca luz do abajur da minha mesa de cabeceira.
Segurei seu rosto e o puxei para um breve beijo. Ele fechou os olhos e assim permaneceu, apenas me escutando.
-Vai dar certo. E é uma boa idéia. – disse-lhe mais uma vez.
Ele deslizou suas mãos para mais para trás das minhas costas e me apertou mais contra si.
-Você é muito tentadora, meu amor. – disse ainda com os olhos fechados.
Me sobressaltei com a mudança rápida de assunto.
-Mesmo...? – perguntei receosa. – Tentadora como?
Sorriu torto.
-Desse jeito mesmo que está pensando.
-Humm... – Mordi o lábio. – E qual é o jeito que eu estou pensando...?
Abriu os olhos, me encarando e me mostrando o mais puro amor e desejo arder neles, quando a minha ficha caiu. Neles não havia a fome, a vontade de me morder e de me sugar o sangue... Não. Neles haviam paixão, uma paixão muito forte e envolvente...
Não pude evitar um sorriso involuntário que brotou em meus lábios.
Edward se virou rapidamente da barriga para cima, me levando junto e me fazendo parar sobre ele, com uma perna de cada lado de sua cintura. Me assustei com o ato rápido, mas logo ataquei sua boca e implorando por ela.
Edward segurava as minhas pernas, e suas mãos foram logo soltando-as para subir ao longo do meu corpo, levando minha blusa junto e me fazendo desgrudar dele por um instante antes de voltar a beijar sua boca, com a mesma intensidade e sede de antes. Uma sede que antes nunca senti se não com ele. Me enlouquecia...
O que ia sair daquilo ali depois...? Isso eu não queria pensar, só agir, no momento.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Bem, como pedido de desculpas oficial, postarei dois capítulos :DD
Beijos e até mais!