A Intercambista escrita por LinaFurtado


Capítulo 22
2ª temporada: Entendimento


Notas iniciais do capítulo

Gatíssimas da minha vida!! *-*
Muitíssimo obrigada pelas reviews! É, lógico que eu li uma por uma e posso dizer sem nenhuma dúvida de que vocês são as MELHORES! Obrigada, obrigada, obrigada, obrigada, obrigada, obrigada! Amo vocês!

Peço que tenham BASTANTE paciência com o desenrrolar da fic ;D
Espero que gostem!!



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Capítulo 2 - Entendimento.

Depois da pequena "discussão" entre Edward e Alice, passei a me dividir melhor entre eles, organizando-me. Exatamente como deveria ser.

Passava a maioria das tardes com os meus amigos, geralmente saímos em conjunto para fazer algo grupal. Por exemplo, semana passada, todos fomos a um parque que havia perto de nossas casas, onde havia uma pista de patinação do gelo, pois no dia tinha incrivelmente nevado. É claro que eu fiquei com espectadora, pois eu em uma pista de patinação juntamente com a minha falta de coordenação não éramos boas aliadas, por isso limitei-me em apenas assistir. Algo que foi incrivelmente divertido.

Sentei-me em uma pequena arquibancada que haviam montado para outros assistirem, perto da grade que separava a pista do público e, por incrível que pareça, eu era uma das poucas que se encontrava lá. Em sua maioria, estavam se divertindo na pista ou rolando e brincando na neve.

Não gostava de neve, para falar a verdade nunca a tinha visto. Quando vi pequenos tufos brancos caindo do céu, logo se foi o meu dia. O sol era o que eu amava – uma das paixões por Phoenix – e, se já era difícil ficar a maior parte do tempo em Londres debaixo de uma constante garoa ou de um céu coberto por nuvens escuras; com neve era o meu pesadelo, significava que estava frio demais para chover – óbvio. Além de sempre ter guerras de bolas de neve. Eu era um alvo muito fácil, principalmente de Emmett, já que seu melhor passatempo era me irritar. Sempre que me distraia ele vinha com uma. O melhor de tudo era que eu tinha quem me proteger; Edward. Tudo o que eu não tinha de movimentos rápidos, com ele era o contrário, por isso na maioria das vezes ele esticava a mão para deter a bola irritante de neve, com uma simplicidade incrível, como se fosse ridículo de fácil. Obviamente que Emmett ficava ultra-irritado, mas Edward apenas sorria.

Emmett ainda ia me pagar. Não sei como, talvez eu peça ajuda de Alice para isso, mas que ele iria, iria.

No quesito patinação, Edward – só para variar – patinava perfeitamente, tinha total controle de seus movimentos e ainda arriscava em tentar fazer algo impróprio, algo que era possível machucar feio, mas ele não, nunca caia ou se machucava.

Era incrível.

Emmett, apesar de patinar de um modo bruto, ainda conseguia se sair muito bem. Ele, em geral, era parceiro de Edward em fazer coisas inusitadas, mas ele, ao contrário, caia. Nada muito grave, só alguns escorregões, pondo-se de pé em um salto, rindo alto. Nem ao menos Rosalie se livrava de suas brincadeiras. Enquanto ela patinava mais como um passatempo, sem se importar em aparecer – o contrário de outras garotas que ali estavam – ele vinha e freiava, soltando lanças de gelo sobre ela, que imediatamente se encolhia, não querendo se molhar. Resultado: Ela ficava muito irritada e ia atrás dele, que saia correndo dela, rindo até cansar. Foi uma cena muito engraçada de se ver.

Alice arrastava Jasper para tentar alguns passos de dança no gelo, rodopiando feito uma criança, enquanto ele era puxado por ela. Notei que ele estava envergonhado da atenção que estava recebendo – estavam tendo um pequeno público os encarando. Tinha que admitir que nunca soube que Alice sabia patinar tão bem; fazia passos que somente se via em concursos ou competições, fiquei completamente encantada em sua leveza e a beleza de seu rodopios e saltos. Ela fazia parecer tão fácil que até mesmo me deu vontade de encarar a pista – só vontade.

Edward patinou até mim, parando junto à grade, com o meu sorriso torto favorito.

-Por que não se junta a nós? Já disse que eu ficarei do seu lado o tempo todo, não vou te deixar cair. – Sua expressão era divertida, como se visse a minha cena caindo ao chão.

-Não, obrigada. – Virei o rosto com raiva.

Ele riu e escutei sua risada se afastar. Olhei para onde ele estava indo; estava passando pela portinha da grade, vindo até mim, andando com os patins. Sentou-se ao meu lado, virado de frente para mim, ao pegar a minha mão.

-Não estava rindo de você. – disse sério. – Só queria você patinando comigo, ficaria junto de você, colado, se assim quisesse. – Sorriu maliciosamente.

Ri sem humor. Como tinha dito: o meu humor hoje não estava dos melhores.

-Uma oferta tentadora, mas não, obrigada. Não quero arriscar em fazer alguém se machucar, muito menos você. – disse-lhe em contradição.

Ele se ergueu, puxando-me, me envolvendo com seus braços longos, formando uma gaiola sem escapatória. Olhava para baixo para poder me ver.

Beijou a minha testa.

-Por que não faz a experiência? – Insistiu.

Bufei, rolando os olhos, tentando me livrar de seu aperto, mas ele me manteve junto.

-Não quero arriscar. – Esperei que fosse a última vez que falasse sobre esse assunto.

Foi a vez dele de revirar os olhos. Afrouxou o aperto, dando-me mais espaço para me mover, enquanto dava alguns passos para trás sem me soltar. Como eu ainda estava presa por seu olhar hipnotizador, não notei quando o fez.

Ele tinha me carregado para pista, sem nem ao menos eu notar. Não estava com patins, porém ele mesmo assim me levou.

-Edward! – Me agarrei a ele assim que pisei no gelo.

Puxou-me mais para longe da parte áspera do chão, carregando mais para o centro do gelo. Tive que me concentrar em não cair ali, no meio de tanta gente, enquanto ainda me agarrava em sua camisa. Ele me mantinha no peito e sorria de um modo culpado.

-Me leve de volta! – Ordenei furiosa olhando para os lados, calculando mentalmente as chances de eu chegar até a parte considerada segura sem me machucar ou cair. Tinha que admitir que não eram boas, nada boas.

-Não. – disse divertindo-se as minhas custas. – Venha. – Ergue-me e eu olhei se entender, estava com raiva demais para isso. – Suba nos meus patins.

-Não mesmo. – A raiva lampejava por meus olhos. Os lábios formavam uma linha fina e rígida, meus poucos sinais de humor se foram. – Edward, me leve de volta, por favor. – disse séria.

Ele me deu um beijo rápido e se afastou.

-Não! – gritei me jogando contra o seu peito rapidamente. Cambaleei, quase caindo se não fosse por ele me firmar pela cintura. – O que tentou fazer?

-Se você não subir não vou te levar de volta, simples. – Falava sério, não estava brincando. – Bella, quero que se divirta um pouco para ver se esse seu humor muda.

-Não está conseguindo fazendo isso. – Estreitei os olhos.

-Por favor? – Inclinou-se na minha direção, mais uma vez usando seus poderes de hipnose comigo, somente pelo olhar de esmeraldas.

Bufei, resignada.

-Certo. – Agarrei-me em seu casaco para me dar apoio e ele me ajudou.

Coloquei um de cada vez, abraçando-o e colando o meu rosto em seu peito. Estava morrendo de medo de fazer nós dois cairmos. Meu maior problema não era nem ao menos cair, era com o que eu menos me preocupava, só me importava em não machucar ninguém, muito menos Edward, principalmente ele.

Começou a patinar de leve, deixando-me ali, parada junto a ele. Tinha que admitir que não estava ruim, o vento que batia me era reconfortante. Não estava vendo nada ao redor. Fechei meus olhos para deixar a boa sensação de liberdade que se apoderou em mim me invadir aos poucos.

Sorri.

-Viu? Gostou. – Não foi uma pergunta.

-Mas só porque é você. – Ele riu. – É, não é ruim. – disse por fim.

-Bom. – sussurrou em meu ouvido.

-Ora se não é a nossa Bella! – Escutei a voz de Emmett.

Abri meus olhos vendo-o nos rodear com um sorriso brincalhão no rosto. Não, não, não! Era tudo o que eu queria; Emmett para me perturbar.

-Emmett, sem brincadeiras com a Bella. Não venha. – disse Edward sem parar e completamente sério ao afirmar. Fiquei agradecida por isso, porque algo em sua expressão fez com que Emmett recuasse e nos deixasse em paz.

-Obrigada. – murmurei contra seu peito.

-De nada, amor. – Senti o calor de sua voz atingir o topo da minha cabeça. Aconcheguei-me mais.

Assim continuamos por um tempinho até ele parar, porque íamos a um café ali perto para tomar um chocolate quente, afinal, estávamos todos congelando devido ao frio congelante de Londres.

Quando nos sentamos e fizemos nossos pedidos comecei a falar com Alice.

-Alice, não sabia que patinava tão bem.

Ela sorriu timidamente.

-Eu fazia aulas de patinação no gelo em Phoenix. – disse enquanto tirava o segundo casaco, um mais fino.

-Eu achava que em Phoenix não nevava. – disse Jasper se interessando na conversa também.

-E não neva mesmo, mas mesmo assim temos um ginásio de patinação especializado nisso. Eu participava de competições estaduais, cheguei até mesmo em ir para participar do nacional, mas... – Sorriu duro. – Tive alguns problemas. Mas e ai, Bella? Edward te carregou para a pista. – Sorriu abertamente, olhando-o.

Estava claro que ela não queria falar no assunto, por isso deixei passar, mas depois eu ia lhe perguntar quando estivéssemos a sós. Fiquei preocupada, ela geralmente não ficava assim, melhor, nunca ficava assim.

-É, ele me obrigou. – Fiz uma careta para Edward, que me abraçou.

-Que lindo! – Alice bateu palmas, feliz. – Eu me acabei de patinar, Jasper não quis rodar comigo. – Riu e o olhou. – Ele não queria chamar a atenção e, também era exigir demais dele, não é, amor? – Ergueu a mão e tocou em seu rosto enquanto os dois trocavam um olhar apaixonado.

Resolvi virar o rosto para lhes dar privacidade.

-Ah! Qual é? – Resmungou Emmett. – Vão ficar de namorico ai, vão? Vocês não vêem eu e Rosalie assim, vêem?

Rimos. E os dois se ajeitaram.

-Emmett, as vezes você gosta de irritar, eim? – Reclamou Rosalie. – Deixe eles em paz, que façam o que quiserem.

-O que quiserem não, né, amor? – Abraçou-a , ficando com os rostos a centímetros de distância. – É proibido fazer outras coisas... - Rosalie revirou os olhos e ele soltou uma breve risada alta antes de falar sério, olhando-a nos olhos azuis. – Eu te amo.

Depois de dizer isso, ele a beijou com amor.

Cada um voltou sua atenção aos seus pares quando vimos a cena. Na verdade nunca vimos os dois ficarem assim, se beijarem entre nós. Foi estranho, geralmente eu via Emmett brincalhão e agora ele tinha dito sério e, vi em seus olhos, o modo como brilharam de um modo lindíssimo ao dizer que amava Rosalie, do mesmo modo como Jasper olhava Alice e ela, ele. Do mesmo modo - só que para mim muito mais intenso devido aos brilhos já lindos de seus olhos por natureza - quando Edward olhava para mim.

Depois que se beijaram colaram a testa um nos outros, se olhando por um instante até lembrar de nossa presença, rindo nervosamente.

Emmett passou o braço sobre o ombro de Rosalie, grudando-a mais a si e bebeu seu chocolate quente, enquanto ela olhava para fora da janela, entrelaçando os dedos com a mão livre dele que pendia sobre seu ombro.

Ficamos um tempão no café só jogando conversa fora e rindo muito com as piadas de Emmett e com as implicâncias que fazia com as pessoas. Era incrível como ele era uma criança presa no corpo de um homem. Ele sussurrou algo no ouvido de Rosalie que a fez rir, batendo de leve nele logo em seguida. Ele a seguiu no riso.

-Galerinha do mal, vamos indo. – disse Emmett ao se levantar, deixando algumas notas na mesa.

Rosalie o acompanhou saindo de entre a mesa e a cadeira, ainda de mãos entrelaçadas com Emmett, que fez o mesmo.

-Já? – perguntou Alice os olhando triste.

-Já estamos aqui há quatro horas, Alice. – Afirmou Rosalie, beijando o topo da cabeça dela. – Tchau, de te vejo em casa. Tchau, gente. – Saiu se despedindo de um por um. Emmett fez o mesmo antes de sair junto dela, abraçado.

Alice voltou a atenção à Jasper, beijando rápido.

-Está ai uma coisa que não se vê todo o dia. – disse Edward em meu ouvido.

-Estava pensando nisso agora. – Sorri.

-Também vamos indo. Vamos pegar um cinema, querem ir? – perguntou Jasper.

-Não, valeu. Vamos para casa, não é? – perguntou a mim. Assenti. – Bella está cansada de tanto patinar. – disse risonho.

Revirei os olhos.

-Ok, então. – Eles se levantaram.

-Tchau, Bellinha. – Alice me deu um abraço desajeitado por ainda estar com um braço em volta da cintura de Jasper. – Tchau, cabeçudo. – Deu um em Edward.

-Tchau, anã. – Alice fez uma careta antes de sair junto do seu namorado que antes, se despediu e foi ao balcão pagar as coisas deles.

Voltei-me a Edward, que bebericou seu cappuccino quase frio.

-Estou pronta para ir. – Anunciei.

Ele largou a xícara e limpou a boca antes de se levantar pegando o dinheiro que Emmett tinha colocado à mesa.

-Então, vamos, senhorita. – Sorriu.

Acompanhei-o até o caixa, onde ele pagou os nossos. Antes de sairmos na friagem, colocamos nossos casacos de proteção ao frio.

Como estávamos perto de casa, não viemos de carro, então fomos caminhando a pé de mãos dadas. Me sentia a garota mais sortuda do mundo por estar assim com Edward. Ele era o cara perfeito, desejo de qualquer mulher e eu tinha a enorme sorte – mesmo não sabendo o porquê – de ele ter me escolhido, de ele me amar. Ficava feliz por isso, muitíssimo feliz.

Juntei-me mais a sua cintura, aninhando-me e ele respondeu me juntando mais e beijando a minha cabeça.

-Sabe do que eu estava me lembrando? – perguntei.

-Não, o quê?

-Esse dia está me lembrando o dia em que eu o encontrei em um beco sem saída, todo machucado. – Estremeci com a lembrança que me atingiu fortemente.

Ele passou a mão em meu braço.

-Está tudo bem, não morri. – Sorriu.

-Ainda bem. Se não, não sabia o que seria de mim sem você.

Parou de andar e me virou de frente para ele, olhando-me com seus olhos ardendo de intensidade. Segurou meus ombros.

-Isabella Marie Swan – disse meu nome inteiro calmamente enquanto continuava a me olhar com a mesma intensidade. – Eu te amo. – Minha pulsação se acelerou, quase me derreti ali mesmo. Só eu sabia o que sentia ali e, podia garantir que era muito mais que simples felicidade. – E sempre vou te amar, nunca se esqueça disso. Eu te amo com toda a minha força, do fundo da minha alma. – Suspirou sorrindo. – É bom dizer isso constantemente, porque sempre te faz sentir mais leve, mesmo a pessoa já saiba disso.

-Eu sei disso... Mas... – Ergueu uma sobrancelha. – Não te entendo por isso.

-Porque você é boba demais e é a boba mais linda e perfeita do mundo – Ergueu o meu queixo, levando a outra mão a me puxar pela cintura -, a mulher que eu amo e, a que eu pretendo me casar um dia.

Casamento.

Olhei-o incrédula.

-Eu juro. – disse depois de ver a minha expressão. – Por quê? – Sorriu. – Tem medo de se comprometer algum dia?

Ainda estava abestalhada com o que ele acabara de dizer. Balancei de leve a cabeça.

-N-Não é isso... – Disse depois e um tempo quando notei que Edward ainda estava esperando a minha resposta. – P-Por quê? – gaguejei. Tombou a cabeça de lado. – Digo, isso... Isso é... Um pedido?

Ele sorriu.

-Talvez. – disse simplesmente, acariciando minha face.

Minha boca se abriu e eu fui sentindo as minhas pernas ficarem bambas e ameaçando cederem.

-Bella? Bella, está branca! – Começou a ficar preocupado firmando-me pela a cintura. – Bella!

-E-Estou bem. – Garanti-lhe, sentindo que estava voltando à normalidade. – Só... Me pegou de guarda baixa.

Ele franziu o cenho.

Coloquei minha mão sobre a sua, que continuava em mim, e a acariciei.

-Eu te amo, Edward Cullen. Demais, mais que tudo na minha simples vida. – Tentei realmente desconversar e acho que ele notou isso.

-Está mudando de assunto.

Suspirei tentando pensar em como diria sem que isso parecesse um não.

-Edward, não é que eu não queira me casar com você, só que a idéia casamento me é tão... Assustadora.

-Por quê?

-Um... Temos mesmo que falar sobre isso aqui? – perguntei olhando para os lados. Estávamos no meio de uma rua com pessoas passando ao nosso lado e nos olhando sem entender.

-Vamos para casa.

Podia ver que ele estava curioso, não sabia se era por causa de achar que eu o estava recusando ou se era somente uma pequena curiosidade já que – de acordo com ele – fica fascinado com as histórias sobre mim e a minha vida.

Chegamos em casa e, estava vazia. Esme estava no trabalho assim com Carlisle que só chegava mais a noite. Edward me rebocou até seu quarto, fazendo-me sentar em sua cama, com ele virado de frente para mim.

-Continue. – Ordenou.

Tirei meu casaco antes de iniciar a minha triste e melancólica história.

-Antes de meu pai morrer, ele fora casado com a minha mãe apenas alguns anos, não mais que três, enquanto isso eu era o elo entre eles, sempre ali, fazendo-me de ponte. Era horrível quando ia visitá-lo em Forks, uma cidadezinha a noroeste do estado de Washington, onde eles moraram nos primeiros e únicos anos de seu casamento, e via que ele ainda pensava na minha mãe, em como ele ficava só. Por favor, - Peguei suas mãos. – Não é que eu esteja te recusando, ao contrário, nunca. Sabe que o meu amor é muito maior do que o que você diz sentir por mim – Ia me interromper, mas eu o deti erguendo o indicador. - Espere um momento. - Suspirei. – Só quero dizer que... Não sinto muita esperança em casamentos, devido ao que aconteceu com os meus pais, porque o casamento foi como o beijo da morte para eles.

Edward ficou pensativo.

-Bela escolha de palavras. – Sorriu.

-Você entendeu o que quis dizer. – Joguei-me em seus braços.

Refletindo sobre o meu dia, hoje, por mais que eu tenha ficado de mau-humor a maior parte do tempo, foi um ótimo dia, principalmente quando eu tinha o meu amor eterno para sempre me animar e me deixar mais feliz do que o impossível.

Edward era mais que tudo e, por mais estranho que isso pareça, pode até soar estranho, mas eu sentia uma sensação angustiante que me dizia que só uma vida não seria o suficiente para suportar todo o amor que sentia por ele. Como se não suportasse quando tudo acabasse, digo, o fim que todos nós temos. Podia começar a filosofar dizendo que todos temos um ciclo de vida, assim como deve ser, mas não. Eu não sentia que seria só isso, pelo menos não para mim.

-Eu te amo. – sussurrou em meu ouvido provocando os mais comuns e rotineiros arrepios.

-Eu te amo também.

É. Disso, pelo menos, eu não tinha dúvida.


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Notas finais do capítulo

Gente!

Não sei por que, mas esse capítulo me deu uma vontade de mostrar o amor que todos sentiam, e não – antes que me perguntem – não estou apaixonada, na verdade eu sempre fui uma garota apaixonada, mas não no modo literal da palavra, isto é, por alguém. Sou apaixonada por amor, é tudo tão lindo, não é? ;) hahaha Olha eu aqui viajando... Enfim, esse capítulo estava programado para ter sido diferente, começando logo com o desenrolar da estória, mas me deu vontade de escrever assim, até por que vai me ajudar a seguir o novo caminho que – como eu tinha dito no último capítulo – me veio à mente. O próximo vai começar, realmente, até por que uma das minhas leitoras comentou sobre um personagem e com isso me veio uma idéia maluca que espero que gostem. ;D

Sério, eu realmente quero que gostem disso que eu escrevo, quero tornar essa estória algo mais interessante, caminhando para outros caminhos além desse pequeno universo chamado: escola, mas por isso eu preciso saber se estão gostando, se estão achando "paradão" demais... Concluindo, preciso de incentivo :P

Por favor, se você não tem costume de deixar reviews para os autores das fics, comece a tornar isso uma rotina, porque – pensa comigo – se você gosta tanto da fic e não deixa review, a autora não sabe se está gostando e não sabe se deve continuar ou não :( Então, faça um favor a si mesma e deixe uma review para a autora. Garanto que ela sempre estará feliz em ler, pelo menos eu fico HIPER empolgada ;D Até faz com que elas tenham pressa em postar só para ler mais e mais reviews! (hahahaha, eu sou totalmente assim)

Era só isso, minhas caras leitoras. Não deixem de mandar reviews, aquelas que só eu amo ;) e me façam feliz.

Beijinhos a todas e tenham um excelente dia, Lina Furtado ;*



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