A Intercambista escrita por LinaFurtado


Capítulo 19
Fogo que queima na memória (parte 3)


Notas iniciais do capítulo

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OIE!

Como cês tão? :D

Eu? Estou ótima, obrigada xP SUPER FELIZ com as minha belíssimas reviews! Amei todinhas! Vocês são tão gentis! É só por causa disso que eu continuo a postar e por fazer um monte de loucuras para fazê-las felizes!!!

Bem, por este capítulo ser bem emocionante, tentei colocar músicas para vocês poderem acompanhar com uma pequena trilha sonora ao fundo. Acho que não fui muito bem quanto à cronologia da coisa, mas, enfim, eu tentei, não é? :/ O esquema é o seguinte: você abre um monte de janelinhas de internet e cola os seguintes links, isto é, dá uma olhadinha rápida pela fic e pega os links das músicas (que estão em negrito) e o resto vocês sabem o que fazer, não é? Só isso.

Não deixem de ouvir com a música porque me deu mó trabalhão xP

E quanto as minhas leitoras: AMO VOCÊS! MUITÍSSIMO OBRIGADA PELO INCENTIVO! Beijão! ;*

Vamos ao capítulo, não é mesmo?

Espero que gostem... :x



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Capítulo 19 – Fogo que queima na memória (PARTE 3)

Edward's POV

Te amo – Rihanna. Link: .com/watch?v=VODDpR0HAd0

-Por favor, ao menos leia. Não precisa falar nada, só... Leia. – Olhei o pacote e depois a olhei. Peguei-o. – Obrigada. Vou indo, qualquer coisa, estamos no refeitório.

Alice se voltou em direção ao refeitório e sumiu do meu campo de visão.

Eu queria tanto ler o que estava naquela carta, mas algo bem pequeno dentro de mim estava contra. O que fazer em uma hora dessas? Sei que não tive muita sorte ao tentar parecer feliz com a partida de Bella, mas a quem eu queria enganar? Não dava mais!

Sai andando rápido para o meu carro, entrando e dando a partida. Queria sair dali, só isso. Ficar sozinho com a carta do meu único amor e lê-la. O que eu encontraria nela? Estava receoso, não sabia o que esperar.

Dirigi feito um louco pelas ruas, ignorando as buzinas constantes, logo me enfiando dentro do mato, indo em direção a velha casa dos meus avós. Parei quase batendo o carro ao escorregar um pouco em cima do acumulo das folhas secas.

Bati a porta do meu carro com muita força quando saí. Entrando feito um furacão na velha casa. Joguei-me no sofá e olhei, novamente, a carta. Minhas mãos estavam trêmulas.

Abri bem devagar e dei uma passada rápida com o olhar sobre sua bela caligrafia.

Respirei fundo e comecei.

Edward,

Nem ao menos sei como começar... Enfim, sinto muito. Por todas as milhões de mentiras, necessárias, que tive de lhe contar. Saiba que me odeio muito por isso e sei que nada vai conseguir reparar o meu erro.

Nunca quis mentir, acredite, era para o nosso bem. Certo, talvez você continue não acreditando enquanto lê essa carta inútil, mas eu falarei do mesmo modo. Se eu havia cedido à chantagem de Jacob, era apenas para poder, ao menos, lhe ver em todos os meus dias, sem realmente tê-lo. Por mais que isso me machucasse, não queria acordar todas as manhãs sem ti. Você é a coisa mais importante da minha humilde vida.

Logicamente sei que me perdoar é algo improvável, talvez a palavra "improvável" seja inapropriada ao caso, e sim, impossível, porém apenas quero lembrá-lo de uma coisa: Lembra-se quando o disse que o amava?

É lógico que me lembro. Lembro-me de tudo que me falou.

Pois, então, não era mentira, era a mais pura verdade. E quando menti dizendo que eu havia ficado feliz por, enfim, Jacob me amar, isso foi a maior mentira que já disse em toda a minha vida. (Nesta parte da carta estava como se tivesse caído uma gota de água, talvez sua própria lágrima) Entrei em um estado realmente depressivo quando lhe disse que não o amava mais. A quem eu queria enganar?Não, ninguém, nem mesmo a mim mesma. Eu o amo, mais que a minha própria vida! O ver com Tanya foi o fim. Algo mais parecido como se cada parte de seu corpo não me obedecesse mais, como se estivessem mortos, totalmente. E quanto ao meu coração? Esse sim estava completamente acabado, sem total chance de voltar a bater, tenho que admitir que ele continua o mesmo. Pior? Um pouco. Mas consigo suportar a dor,... De vez em quando.

Tudo isso foi uma desculpa para eu fugir para longe de ti, para ver se, enfim, meu coração poderá voltar a bater. Espero que funcione, pois se não?... Não sei, vou ter que me acostumar.

Não o mereço, sei disso, também entendo que nunca me perdoará, nem o terei de volta e nem vê-lo novamente. Lamento muito por isso. Lamento por ter sido assim.

Perdão,

Bella.

Fake plastic trees – Radiohead. Link: .com/watch?v=pKd06s1LNik

Fiquei olhando a carta por uns bons cinco minutos, sem ao menos me mexer.

Bella me ama e sempre amou, mesmo dizendo o contrário. Minha cabeça estava começando a rodar com o tanto de informação. Por que, Bella, fez isso comigo? Com nós! Eu a teria ajudado quanto a isso se tivesse me contado...

Tinha que fazer alguma coisa, não podia deixar o amor, da minha vida, ficar longe de mim para sempre. Não gosto da idéia de cada um seguindo o seu caminho, me dava repulsa. Mas o que eu podia fazer? Ela mesma disse na carta que ela estava apenas querendo fugir para tentar viver sua vida longe de mim, tentando negar o sentimento que sempre sentiu por mim. Como eu sou um idiota! Como eu acreditei em suas palavras falsas? Ela nunca soube mentir muito bem!

Xingava-me internamente a cada segundo que se passava, enquanto me deitava no sofá. Merda! Por quê? E agora que partiu, o que eu posso fazer...?

Ela já partiu...

Fechei meus olhos com força tentando não chorar. Inútil, não funcionou, lágrimas traiçoeiras rolaram por todos o meus rosto.

-Bella,... Eu te amo. – murmurei contra o silêncio.

Coloquei o braço sobre os olhos. Entreguei-me totalmente ao choro.

Só o que eu conseguia pensar era em Bella; a primeira vez em que nos vimos, ela no topo da escada, corada de vergonha, ela brigando comigo por não ter ajudado Jasper, ela nervosa por causa de nossa aposta, ela me seduzindo e eu tentando me controlar, ela em meu quarto, ela sorrindo ao ouvir a música que compus a ela, nosso primeiro beijo, ela dizendo que também me amava, depois desmentindo... Sim, agora, analisando com mais clareza, estava mentindo, agora eu podia lembrar que seus olhos castanhos gritavam para que eu não acreditasse no que ela estava dizendo...

Sentei-me rapidamente, com os olhos arregalados.

Não. Ela mentiu ao dizer que não me amava e eu, também a amava com todas as minhas forças. Eu também seria capaz de morrer por ela.

Eu te amo!

-EU TE AMO! – gritei muito alto. – Argh! – Soquei o sofá e me levantei rápido, saindo dali o mais rápido que as minhas pernas permitiam. Peguei o meu carro e corri, corri até dizer chega. Parei em uma rua escura, pois o céu já estava começando a escurecer.

Abaixei a cabeça sobre o volante e chorei, sim, chorei feito um bebê e não me importava com isso. Quem se importava com isso...?

Algo em minha mente gritou. Vá! Vá atrás dela!

Religuei o carro e parti para o aeroporto. Talvez eu conseguisse a primeira passagem que tivesse em Phoenix. Disquei o número da Alice e coloquei no viva-voz.

-Edward? – perguntou ela ao atender.

-Alice, você tem o endereço de Bella em Phoenix?

-Hum...? Ah! Tenho! Espera um segundo. – Escutei barulho de sair correndo, era bom que ela estivesse querendo colaborar. Ia me lembrar de retribuir a Alice. – Está na linha?

-Sim.

-Tem papel e caneta?

-Pode falar, vou gravar mentalmente.

-Tem certeza?

-Tenho. – confirmei-lhe.

Ela me informou, desejando-me boa sorte, agradeci e desliguei. Era um endereço fácil de gravar, apenas uma rua e um número de casa. Estacionei relativamente longe do aeroporto queria ir correndo, parti. Muitas pessoas me olharam torto.

Parei diante de uma moça, na casa dos vinte, que me olhou de cima a baixo. Não tive tempo de pensar.

-Quero uma passagem para Phoenix para agora! – disse ofegante devido a corrida.

Ela estava de boca aberta. Minha vontade era de balançá-la para ver se ela respondia, mas me contive.

-Um... Desculpe mas o último está para partir...

-Serve esse.

-Não posso mais vender...

Dei um tempo para respirar e lhe joguei meu sorriso.

-Por favor, preciso muito, senhorita. É urgente e eu estou com pressa

Ela ficou mais de boca aberta ainda. Era ótimo saber que eu tinha esse poder sobre as mulheres. Ela pegou rapidamente os meus dados, eu paguei e ela me entregou a passagem, dizendo-me que era melhor eu correr se não quisesse perder o vôo e isso eu definitivamente não queria.

Corri, quase atropelando muitas pessoas, indo até o portão de embarque. O homem, que ali estava, me olhou ao perceber que eu não tinha mala alguma, passei no detector de metal, após colocar as minhas chaves e o meu relógio de pulso em um caixinha. Não apitou, peguei as minhas coisas de volta e corri de novo.

A aeromoça estava a fechar o portão quando eu cheguei bem a tempo.

-Espere, tenho que entrar.

-Está atrasado, senhor... – Pegou a minha passagem e reabriu a porta.

Entrei mais tranqüilo por já estar dentro de um avião em direção a Phoenix. Procurei o meu acento e me senti, recostando-me. Havia uma mulher ao meu lado que a minha impressão era que ela estava quase a me comer com os olhos. Tinha algo em mim? Todas me olhavam com olhares curiosos de cima a baixo. Nunca tinha percebido que faziam isso? Será sempre?

Ignorei e fechei os olhos, apenas pensando em reencontrá-la.

Cheguei a Phoenix. Quase podia sentir meu peito sair por minha boca. Corri para fora, atrás de um táxi, achando-o fácil, entrei dizendo-lhe o endereço.

-Sabe, deixei uma menina, mais ou menos da sua idade, ontem lá, a conhece?

-Devo conhecer. – disse simplesmente.

Só podia ser a Bella que esse senhor deu carona. Eu estava perto. Nem acreditava.

Parou o carro diante de uma casa laranja-clara, simples, porém bem bonita. Paguei-lhe rapidamente e sai correndo. Como era cercada, pulei seu pequeno portão, a fim de facilitar o meu trabalho.

-Procurando alguém? – Olhei para o lado e encontrei um senhor, seu vizinho, cortando a grama de seu jardim.

-Sim. Procuro Isabella Swan, ela está?

O senhor pareceu pensar.

-Não. A vi indo naquela direção. – Apontou para mais a frente. – Acho que ela foi à escola.

Olhei para a direção e puxei o ar.

-Certo. Obrigado, senhor.

Corri na direção em que ele me apontou, nem ao menos sabia para onde eu estava indo, só queria seguir em frente e encontrá-la, quem sabe eu não tenho sorte e a encontro no meio do caminho.

Olhei no relógio. Há esta hora, ela já deve estar dentro de sala de aula.

Thinking Of You -Katy Perry. Link: .com/watch?v=IAHRuCAlwg8

Parei de correr e tentei controlar a minha respiração. O barulho de alguém se balançando em um balanço enferrujado chamou a minha atenção, olhando em sua direção. Era um parquinho de crianças, abandonado, dava para perceber só ao ver o tamanho da grama do local. Meus olhos seguiram até o barulho do balanço, encontrando uma silhueta conhecida, de cabeça baixa, encarando os próprios pés.

Era ela. Sim. Era Bella.

Meu coração acelerou. Virei meus pés em sua direção e os forcei a seguir. Se vim até aqui, iria até o fim.

Ela não pareceu notar a minha presença, estava presa em pensamentos. Sua mochila estava jogada no chão ao seu lado. Aproximei-me tentando não fazer barulho e parei a menos de dois metros dela.

Ela finalmente me notou e ergueu lentamente os olhos.

A vi ficar pasma e parecer não acreditar no que via, abriu e fechou a boca algumas vezes. Dei mais dois passos e agachei-me a sua frente.

-Bella,... - Soltei o ar. Não tinha percebido que o prendia há tanto tempo.

-E-Edward? – Seus belos olhos castanhos me encaravam espantados. – O-O que está fazendo aqui?

Sorri ao vê-la gaguejar por não estar acreditando que eu estava ali, ali por ela. Sempre tão previsível...

-Eu vim atrás de você, meu amor. – Segurei seu rosto e dei uma boa olhada, ainda admirando sua beleza e sua feição de confusão. – Eu te amo, Bella. Esse sentimento de amor que sinto por você nunca cessou e nunca vai cessar. Também não quero isso. – Sorri. Ela nada falava, só estava incrédula, ainda. – Eu li sua carta. Pensei em tudo que passamos juntos e enfim notei, notei que você havia mentido quando tinha dito que não me amava mais. Sempre amou. – Soltei um riso triunfante. – Você sempre me amou! – Era ótimo liberar essas palavras e me sentir mais leve. Eu me sentia ótimo!

Ela fechou a boca e olhou para baixo. Meu coração se apertou.

-Sim, sempre o amei. – disse com uma voz fraca, porém audível.

-E ainda ama? – Ergui seu rosto, forçando-a a me olhar nos olhos.

Ela mordeu o lábio inferior.

Seu silêncio me era horrível, precisava ouvir que ela também me amava. Era um caso de vida ou morte.

-Sempre o amei e... Sempre o amarei, para o resto da minha vida e não há nada que você faça vai mudar isso! – Quase gritou.

Foi o suficiente. Era isso que eu queria ouvir. Abrir o meu maior sorriso e a beijei apaixonadamente. Puxei-a pela cintura com tanta força que ela caiu sobre mim, fazendo-nos rolar pela grama alta. Não me importava com isso, eu estava com ela, com o amor da minha vida. Agarrei-a com mais força, tornando o nosso beijo cada vez mais urgente. Ela passou os braços sobre os meus ombros e segurou os meus cabelos com força, puxando-me mais para ela.

Não ia permitir nenhum afastamento de nossos corpos. Rodei até parar em cima dela, beijando-a loucamente, como nunca.

Ficamos assim por alguns longos minutos, sem ao menos nos falarmos, mas que me pareceram segundos. Tivemos que nos separar para respirar.

Tanto ela quanto eu, estávamos igualmente ofegantes. Sai de cima dela e sentei-me ao seu lado, apenas a observando deitada no chão, com os olhos fechados. Estava linda como sempre, só que eu a achei um pouco mais magra. Será que ela não está se alimentando direito?

-Não vou me desculpar por tê-la atacado desse jeito. – disse-lhe sem tirar mesmo os olhos dela.

Ela suspirou.

-Tudo bem, não era a minha intenção lhe obrigar a isso. – Abriu os olhos, virando a cabeça em minha direção e sorriu angelicalmente.

Não me contive e levei a minha mão ao seu rosto, fazendo-o carinhos. Ela voltou a fechar os olhos quando eu a toquei. Estava corada, estava linda.

-Posso perguntar do por que de você estar mais magra? Anda se alimentando direito?

Ela sorriu de novo e pegou a minha mão, tirando-a de seu rosto e entrelaçando-as.

-Não há nada de errado comigo. – Pôs-se sentada.

-Bella... – Ia protestar.

-Shh... – Colocou o indicador sobre a minha boca. – Fica quieto por um segundo, tudo bem?

Ela se aproximou, substituindo o seu dedo por sua boca, algo que eu preferia mais. Desta vez o beijo foi mais calmo, como se estivéssemos nos deliciando um do outro. Sim eu era um cara perdidamente apaixonado...

Cesar a música!

Depois de um tempo, decidimos voltar a sua casa. Estávamos completamente sujos por termos rolado na terra, mas nenhum dos dois ligava. Eu estava com o braço sobre os ombros dela, com a mão do mesmo, entrelaçada com uma das dela e ela estava com um braço, envolta da minha cintura.

Nos beijamos muito durante o caminho, ignorando os olhares curiosos. Demos "Bom dia" ao seu vizinho simpático, o velinho que me ajudou, e entramos. Dando de cara com uma sala simples, com móveis de madeira escura. Era uma sala comum, sofás, uma mesinha de centro, um armário, onde em cima havia fotos dela, daquela que imaginava que deveria ser sua mãe e seu marido. Mais ao canto, tinha um pequeno piano de madeira.

-Você... Toca? – perguntei um pouco surpreso, ao apontar para o piano.

Ela o olhou.

-Não, é da minha mãe. Ela toca um pouco.

-E você?

-Nem ao menos sei arranhar. – Fez uma careta que ambos rimos.

Ela se virou de frente para mim, olhando-me por um instante e depois sorriu. Não entendia. Ela me olhava como se ela tivesse acabado de ganhar um prêmio na loteria e não ao contrário. Puxei-a e lhe toquei os lábios levemente.

Riu, sobre os mesmos e foi se sentar ao sofá.

Voltei a olhar o velho piano.

-Importasse? – perguntei ao me sentar a frente dele.

-Um... Não Cho que seja uma boa idéia, deve estar super desafinado e...

Passei os dedos sobre as teclas, notando que estavam perfeitamente afinadas.

-Parece que sua mãe tem noção do que é afinado. – comentei rindo. Ela sorriu fraco e se ajeitou para me olhar.

Estava pensando em que música tocar e apenas uma veio a minha mente. Bella reconheceu a harmonia e sorriu.

(N/A: Quem quiser colocar Bella`s Lullaby para ouvir nesta parte, é bom :))

-Aquela bela música que me mostrou... A que é dedicada a uma garota... – disse olhando para fora das janelas.

-Sim. À você. – corrigi, ainda tocando.

Bella`s POV.

Ele tinha feito essa música à mim? Isto quer dizer que desde daquela época da aposta, ele já gostava de mim...

O desejo enorme de chorar me foi enorme, mas tentei conter. Edward realmente estava aqui, dizendo que me ama. É demais para uma garota só. Por que eu tive essa sorte? Logo eu, uma garota mais que normal. E ele? Bem, ele.

Uma lágrima rolou pelo meu rosto. Não de triste, ao contrário, de muita felicidade. Ele havia voltado para os meus braços e todo o meu pesadelo havia acabado. Não era à toa que sempre dizem que após uma tempestade o céu fica claro e límpido. Era assim que eu me encontrava neste momento.

Ele ao parar me olhou com seu sorriso torto belíssimo, que logo partiu.

-O que houve? Fiz alguma coi...

-Não. – interrompi-o. – Lógico que não. – Sorri. – Só... Fiquei emocionada.

Ele voltou a sorrir e se levantou do banco do piano, vindo se sentar ao meu lado.

-Ainda não acredita que estou aqui, não é mesmo?

Virei-me para ele.

-Não.

-Você realmente acha isso? – Assenti. – Por quê?

-Porque eu nunca imaginei que me perdoaria por tudo que fiz e eu estava me preparando psicologicamente para isso e, de repente, você está em Phoenix, atrás de mim. – Minha voz soava como devia, com um tom de interrogação no meio.

Segurou o meu rosto com força, prendendo-me em seu olhar feroz.

-Pare de ser assim. – disse firme. – Falo sério. Deixe de ser boba. – Suspirou, relaxando as mãos em meu rosto e olhando, brevemente, para o seu colo. - Você, definitivamente não se vê direito. – Voltou a me olhar com olhos famintos. – Eu te amo, isso não basta?

Peguei seu rosto também e me aproximei, respirando seu cheiro, deixando-o me invadir e deixar-me tonta. Rocei meus lábios nos dele, que ficou paralisado apenas me esperando fazer alguma coisa.

-Basta por agora... – Fechei o pequeno espaço entre nós.

Edward se debruçou sobre mim. Sua boca explorava cada canto da minha e suas mãos foram brincando pelo meu corpo, descendo pelo meu rosto, pescoço, ombros, cintura, coxa, puxando-a para prender em sua cintura. Agarrei seu cabelo e o puxei.

Ele desceu para beijar o meu pescoço, enquanto nos dava um tempo para puxar o ar - Era fato de que isso deixaria marcas. Senti suas mãos acariciarem as minhas costas por debaixo da blusa. Um arrepio subiu por toda a minha coluna, mas eu estava fora de mim. Ele me drogava com seus beijos e nossos corpos ficaram muito tempo separados, como controlar o desejo?

Minhas mãos correram até a sua camisa e eu abri todos os seus botões com uma extrema rapidez e quando notei, já estava ao chão. Nunca me acostumaria com sua beleza, era algo impossível. Desci minhas mãos por seu peito sentindo-o, também, se arrepiar.

Ele ergueu a minha blusa até a altura do peito e beijou a minha barriga exposta, dando-lhe leves mordidas, logo depois voltou à minha boca. Eu estava totalmente embriagada com sua presença e com seu perfume embriagante, porém notei que ele não estava mais sobre mim.

Abri meus olhos e o vi de pé, olhando para o outro lado.

-Desculpe... – Virou-se e jogou-me um sorriso envergonhado. – Perdão. Acho que passei dos limites. Perdão.

Corei ferozmente, abaixando a minha blusa e me colocando sentada.

-Não, está tudo bem. – murmurei. – Foi minha culpa também...

Ele riu, o som se parecia mais como sinos tocando uma bela harmonia. Voltou-se a se sentar do meu lado e passou sua mão direita em meu rosto.

-Notei, enquanto estávamos neste... Como posso dizer? Fogo – Rimos. Abaixei a minha cabeça. – que será difícil eu voltar para casa sem você, pois se mostrou a coisa mais importante da minha vida. Meu pequeno mundo. Não vou me cansar de dizer, mas, eu te amo, Isabella Swan. – Sorriu.

Eu definitivamente devia estar de boca aberta, mas, ignorei minha cara de besta e lhe beijei delicadamente, apenas brincando com seus lábios. Ele sorriu contra os meus, mordendo-os ao conseguir pegá-los, não pude deixar de sorrir também.

Eu também o amava. Acreditava que não era necessário lhe dizer isso, mas sempre é bom reforçar as coisas.

-Eu te amo, Edward Cullen. – sussurrei contra seus lábios.


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Notas finais do capítulo

FIMMMMMMMMM!

(do capítulo) :D

Relaxem, ainda não acabou. Vão ter que esperar um pouco antes de se livrarem de mim.

RÁ! Eu assustei você com esse final, não é mesmo? Hahahaha Sou má! Não só contando a minha brincadeirinha com o "Fim", mas também com a "quase" cena picante dos dois :D Não vou fazê-la, mas tenho que admitir que essa foi boa... hahahahahahhaha

Então, não é... Tipo assim... RETA FINAL e ÚLTIMO capítulo será o próximo! *Cantarolando* Até que enfim... Até que enfim... :) É, está cabando. Eu nem fazia idéia que terminaria :D Estou tão feliz!

Pois é... Acho que é só isso ;D

Beijão a todas!

Lina Furtado.

OSB: Não se esqueçam de comentar e dar suas opiniões. Só não falem mal da autora, por favor XP

Bye!