Quando o saco foi totalmente fechado, Rachel se debatia dentro dele, esmorrundo-o e gritando por perdao. Um nó se formou na garganta de todos, Annabeth ainda se encontrava ao lado do saco tentando acalmar a menina. Isaac e seus parceiros tinham um sorriso maligno desenhado no rosto. Eles estavam achando graça da situaçao.

Finalmente Issac olhou para o resto dos Calouros e falou malévolo:

- Até todos voces nao cumprirem 100 flexoes e 100 abdominais...A garota nao sai do saco. – ele gargalhou depois zombando da nossa capacidade. Todos entramos em panico, pensando na possibilidade da menina morrer, por nao sermos rapidos o suficiente. Ficamos na posiçao para começarmos as flexoes e o Fuzileiro começou a contar.

- um, dois, tres, quatro...

Qunado finalmente terminamos as flexoes, quase tendo um ataque no coraçao começamos os abdominais.

- um, dois, tres...

Meu abdomem queimava assim como meus braços. Eu parecia estar em chamas.

- Levantem vermes! Voce! Abra o saco! – ele apontou para um outro calouro que parecia uma cachoeira de suor.

O rapaz correu ate a menina e abriu o mais rapido possivel o saco. Ela estava branca toda molhada pelo suor. Seus olhos estavam arregalados e seus labios tinham um tom roxeado. Pobre Rachel, a menina sobrevivera por um fio. Se tivessemos demorado mais 5 minutos, nao a encontrariamos com vida.

- John! Le ve-a para a enfermaria. – mandou Isaac, como se agora ele se preocupasse com o bem estar da menina. Sinico, ironico, sarcastico...DEMÔNIO! Passei a odia-lo apartir desse momento, e sinto que todos os outros tambem. Cretino infeliz quase matou a garota!

Quando nos recompomos, fizemos a mesma formaçao anterior e esperamos alguma ordem.

- Essa foi uma simples demonstraçao do que sou capaz de fazer com quem nao anda na linha. – falou  Isaac cheio de si. – Entenderam?

- Senhor, sim senhor! – gritamos batendo continência.

- Fui claro? – dirigiu essa peguna especialmente a Annabeth.

- Foi senhor.- ela disse assentindo.

- Ótimo! – exclamou – Agora, segundo o horario...- tirou um papel do bolso do uniforme Naval- voces passarao pelo percurso de obstáculos.

Seja lá o que fosse isso, nao era bom, nem prazeroso, nem relaxente, nem facil. Descubri isso ao ouvir a palavra  “Obstáculos”.

- Fuzileira, conduza-os e me esperem para receber as instruçoes.

- Senhor, sim Senhor. Seguim-me Calouros.

Ela começou a marchar até o outro lado do campus e era seguida por nos que ainda remuiamos a cena da garota implorando por perdao.

Nos aproximamos de uma clareira limpa e bem iluminada, grandes pinheiros a cercavam e faziam sombra que era bem propicio para refrescar minha pele irritada pelo Sol. Nos sentamos e esperamos algum sinal do trio “ parada dura”. Joshua se sentou ao meu lado e parecia um tanto ansioso.

- Voce esta bem Joshua?

- Eu acho que estou.

- Eu nao diria o mesmo – ele estava suando frio.

- É que aquela menina, e agora esses obstáculos, e eu nao vou conseguir passar por todos eles,e ...

- Ei cara! Respira. – ele tomou um longo folego e mais calmo continuou.

- Tom...Olha para esses obstáculos! Eu nao vou conseguir.

S agora tinha parado para olha-los. Erm obstaculos feitos de madeira todos altos e enclinados. Alguns nos teriamos que escalar, descer por cordas, pula-los, passar por baixo, rastejarmos pelo chao, bla bla bla. Eram realmente dificies, e  sinceramente temia pelo fracasso de Joshua, mas nao diria. Apenas o incentivei:

- Claro que voce consegue! É moleza...

Avistamos o trio adentrando a clareira e logo fizemos a formaçao e esperamos por ordens.

- Vejo que voces ja conheceram o percurso de obstáculos. Bom... Nao tenho muito o que falar, entao quero tres fileiras de frente para o primeiro – ele disse apontando para um grande obstaculo. Era do tipo que se escalava de um lado, subindo por hastes de madeira e descia-se do outro por uma corda, saltando um grande poço de mala fresca.

Fizemos as tres fileiras e um dos comparças de Isaac tomou a frente.

- Bryan – esse era o nome do branco que aparetava mais idade – de uma demonstraçao.

Isaac pois um apito na boca e o soprou estridente. Bryan saiu em disparada subindo hailidosamente e desceu pela corda passando longe da lama. Logo pulou alguns tronco elevados á 1,00 de altura, rastejou por debaixo de uma rede de pesca estendida e  presa rente a chao. Se levantou e novamente correu até uma marca feita no chao. Logo após ultrapassa-la arqueousse enchendo os pulmoes de ar.

- Ótimo tempo Bryan! Voce completou em 40 segundos. – gritou Isaac do outro lado da clareira, Bryan levantou um dos braços comemorando sem muito entusiasmo.

- Bom...Agora na vez de voces. – Isaac anunciou se virando. – Os primeiros das tres fileiras começaram ao som do apito. Certo?

- Senhor, sim Senhor! – os primeiros gritaram se preparando para largar.

- Preparem-se e... – soou o apito.

Os tres primeiros correram feitos loucos. Tiveram dificuldades em todos os obstaculos, devido a falta de costume. Chegaram ofegantes a linha de chegada, alguns se escoraram em arvores proximas e outros cairam sem ar no chao.

- Ei seus molengas! Levantem e voltem logo para a fila. – eles o obedeceram e lentos se arrasaram até o final da fila. Isso se repetiu agumas vezes e para a minha infelicidade logo chegou minha vez de trassar o percurso. Droga!

Eu estava no meio, a minha direita uma menina ruiva e a minha esquerda um loiro de uns 18 anos. Isaac soprou o apito e todos corremos. O primeiro obstaculo subi com facilidade, sempre fazia isso quando criança. Quando fui descer que percebi o quanto era alto. Tinha uns 5 ou seis metros de altura. Vi que a menina hesitava em descer e  o loiro, com poucos musculos ainda se esforçava para nos alcançar. Nao poderia ser passado para tras por uma menina, entao desci a deixando la em cima ainda levando em conta as grandes possibilidades de quebrar uma unha. Isso pode parecer grosseiro da minha parte, mas pelo o que tinha visto nesse primeiro dia de treino aqui, era cada um por sí.

Continuei correndo até chegar no segundo obstaculo. Agora de perto que vira que eram grandes troncos de eucaliptos elevados a mais ou menos 1,00 m. ou mais de altura. Pensei que me enrroscaria neles e cairia de caa no chao, mas tomei impulsso e os pulei, fazedo minhas coxas latejarem.

O ultimo foi o que mais exigiu da minha força de vontade. Tive que me arrastar por  de baixo da rede estendida a míseros 40 centímetros do chao cheio de lama. A rede prenssava meu corpo contra o solo e o barro servia cmo uma cola que dificultava o movimento. Era quase impossivel e quando ja estava exausto percebi que só estava na metade do caminho. Merda! Imaginei que Isaac estava atras de mim tentando me pegar, para me cortar e fazer churrasquinho de Tom Kaulitz... De repente dei uma guinada!!! Impressionante!

Passei pela linha de chegada, ou pelo menos minha alma passou, ja que nao sentia nenhuma parte do meu corpo. Estava todo adormecido. Me joguei no chao e fitei o céu azul  e cheio de nuves claras enquanto superlotava meus pulmoes de oxigenio. Pode parecer exagero meu, mas antes de falar: “ Ai que exagero! Nem cansou tanto!”, tente fazer isso! Mas faça um repolso de no minimo 10 oras anes...Okay, talvez agora eu tenha exagerado um pouquinho, mas é irrelevante, porque agora despertava dos meus pensamentos. Uma dor tomou conta de todos os meus musculos que esfriavam com rapidez. Um apito quase me ensurdeceu, a minha sorte é que antes de chingar o desgraçado que tinha soado o apito, eu fiz questao de olha-lo.  Isaac o tinha feito. Ainda bem que nao o chingei como de custume faço, estaria ferrad agora... Sabe lá o que ele faria comigo! Se ele haia quase matado a menina por um simples comentario, imagina por um chingamento! Era morte com a direito a tortura na certa!

- Levante-se verme!  Se voce nao aguenta essa simples tomada, é melhor desistir FRACOTE! – ele cuspiu as palavras de longe.

Sem falar nada me levantei e fui até o final da fila, onde pude amaldiçoa-lo. Apoiei meu peso pondo minhas maos nos joelhos, sentindo aquela dor embaixo da costelas, que sempre vem quando voce corre muito.

- Tom, voce esta bem ? – disse Joshua pondo uma mao em meu ombro.

- Sim... – fiz uma pausa – Eu acho que estou.- ele riu da minha modestia.

- Como foi?

- Eu descreveria como... Cansativo!- dessa vez ri tambem.

- Descansa ai cara, eu vou lá. Daqui a pouco é minha vez.

- Boa sorte. – desejei imaginando como ele se sairia.

- Obrigada. – ele se virou e trotou até o seu lugar na fila.