Escola Naval Americana escrita por jubilacs
Notas iniciais do capítulo
Mais um captuloo pra voocs!
Espero que gostem ( e nao se assustem...assim como eu ) dos novos personagens...
Reviews please?
Bjaoo
O dia era ensolarado, e os raios de sol atingiam meus olhos os fazendo doer. O relógio despertava escandalosamente. O derrubei da beliche de cima, que se espatifou no chao, soltando algumas peças. O menos havia se silenciado! Ainda sonolento pulei da cama e chamei pelos outros que murmuraram coisas em respostas. Nao me esforcei para descobrir o que eram. Entrei no banheiro e tranquei a porta. Me despi e deixei que a agua morna caisse sobre meu corpo. Aquilo era relaxante. Me forcei a sair do banho, e apenas de toalha sai do banheiro para pegar o uniforme de treino.
- Ei Tom! Voce ta só de toalha?! – falou Taj tapando os olhos com as maos.
- Calma Taj. – ri com a encabulaçao do indiano.
Entrei novamente no banheiro cheio de vapor. Me troquei e passei um bom tempo olhando meu reflexo no espleho, sendo interrompido por batias na porta.
- Ei Tom! Nao tem só voce aqui para se arrumar...Sabia? – gritava Li do lado de fora. Logo abri a porta, com medo que o bombado resolvesse aromba-la.
Esperamos por Annabeth, que nao demorou muito.
- Bom dia Calouros!
Ela falou batendo em nossas maos, num toque comum. Seu sorriso de orelha a orelha me contagiou e fez a ansiedade passar repentinamente.
- Eae? Estou prontos pra conhecer os Fuzileiros que irao treina-los esse ano?
- Nao exatamente. – falei com um sorriso torto, ao me lembrar que Fuzileiros nos treinariam, e que nao seria facil.
- Eu fiquei sabendo que... Que o pior dos Fuzileiros os treinarao. Ele estava no mesmo batalhao em que estive, mas por ser pouco humano, saia para muitas missoes que nao quero nem chegar perto. Se é que me entendem...
- Entao... O cara é “pouco humano” ? – falei elevando uma sobrancelha.
- Cruel. – ela falou, assentindo como se estivesse se lembrando do homem.
- Deixa eu ver se realente te entendi. A gente vai sofrer né?!
- Sim. Mas vou sofrer ainda mais se chegarem atrasados para a Formaçao Oficial do Calouros.Que começa em...- olhou para o relógio no pulso – exatamente 10 minutos!
- Vamos Logo! – falamos todos rapidamente, por preocassao
Ela riu da nossa reaçao mas nos conduziu até o campus. O Sol era forte e irritava minhas buchechas que ja queimavam. Havia um grupo de jovens no centro do gramado que se infileiravam uns atras do outros, ombro a ombro. Todos vestiam a mesma coisa e pareciam tao incomodados com o forte Sol, quanto eu. Annabeth nos posicionou e nos fizemos a mesma pose que todo o resto fazia. Poucos minutos depois tres homens (le-se brutamontes) apareceram caminhando( le- se desfilando) calmamente ( le-se com desdem) na linha do horizonte. Como uma guangue de rua, um deles parecia comandar o trio e estava no meio, puxando os outros dois que se encontravam guradando seus flancos.
O “chefe” era uma homem alto, negro, forte e com um olhar severo. Mal pude o encarar, pois assim como eu, acho que todos os Calouros o temiam. O homem á sua direita era branco poucos sentimentros mais baixo. Tinha o mesmo olhar, porem este parecia mais velho, cerca de uns 40 anos. Á sua esquerda, um moreno andava feito um macaco apesar de ser o mais fraco deles. Com o peito estufado para aparentar força, porem sem sucesso, ele encarava um á um nos olhos, para mostrar que era ou que estava tentando ser superior a todos alí.
Annabeth olhou de canto de olho para os garotos enfileirados e sussurou:
- Sao eles. Eles que irao treina-los. Façam o que pedirem e nao hesitem em seguir uma ordem deles. Entendido Calouros?
Recebeu alguns murmurios em resposta e tomou a frente dos meninos encarando o trio que se aproximava, quase que em camera lenta, para infatisar sua superioridade.
Quando finalmente ficaram frente a frente com todos os Calouros assustados, o “chefe” tomou a palavra:
- Bom dia Calouros. – sua voz era majestosa e cheia de orgulho. Sem nem o conhecer, percebi que seu ego era inflado e que ele adorava incha-lo cada dia mais.
- Bom dia Senhor! – girtamos m resposta batendo continencia.
- Meu nome é Isaac Chase . Sou o Fuzileiro oficial da Escola Naval Americana. Sou eu o mandado para as grandes missoes, reunioes, etc...Eu sou...O chefao! – ele falou erguendo uma das maos, como se saudasse fas histericas invisiveis. Assim como eu havia pensado, ele se considerava o chefao.- Voces devem me temer, porque sou um homem rigido, e farei questao – ele elevava o tom de sua voz cada vez mais- de faze-los lembrar de seus dias aqui. Porque ele serao os piores de suas vidas se depender da minha vontade!
Os dois palermas ao seu lado riram como retardados e falaram alguma coisa como “ Isso ae!” , ou coisa do genero ja que estavam absorvidos em pensamentos de glorificassao ao seu suposto deus.
Nós nos entreolhamos confusos. Nossas expressao refletiam “ Que? O que esse idiota ta falando?!”, mas eu pelo menos nao falaria isso em voz alto. Nao estava a fim de me ferrar. Diferente de uma Caloura, na terceira fileira. Ela com certeza sem querer pronunciou:
- Estupido pensa que me poem medo, nem meu fala assim comigo em casa! – ela falou baixo, mas de alguma forma Isaac ouviu. E sua reaçao nao foi boa. Nao aos meus olhos.
- Estupido pensa que me poem medo, nem meu fala assim comigo em casa! – Isaac falou imitando a fina voz da Caloura e gesticulnado como aquelas patricinhas mimadas.
A garota baixou a cabeça e provavelmente começou a rezar, suplicando que Deus, ou seja lá o que ela acreditasse, tivesse piedade.
- Venha aqui! – ele gritou alterado.
Ela hesitou mas tomou a frente ainda encarando os pés.
- Sim senhor. – choramingou.
- Olhe para mim.
Ela levantou a cabeça lentamente, e percebi que seus olhos eram um turbilhao de emoçoes. Eles refletiam medo, horror, porem ao mesmo tempo raiva, furia por estar passando por esta siuaçao. Ela ficou apenas o olhando. Ele andou em vola da menina, completando duas voltas, enquanto a encarava e parecia avalia-la da cabeça aos pés.
- Voce disse que nem seu proprio pai fala assim contigo na tua propria casa. Certo?!- falou ironico
- Sim senhor. – sua voz estava embargada, mas ela continuava firme olhando-o.
- Pois saiba que, se seu pai nao se empoem em relaçao a sua cria, é porque ele nao é homem o suficiente para isso.- ele agora apontava o dedo na cara da menina que se encolhia cada vez mais.
- Voce disse que nao lhe ponho medo. Certo?! – falou se recompondo, mas o sarcasmo prevalecia na sua voz.
A menina novamente tombou a cabeça e agora parecia querer chorar. Apenas assentiu.
- Eu perguntei uma coisa entao seja mulher para me olhar nos olhos e abrir essa sua maldita boca para responder! – ele gritou, parecendo que estava sendo possuido por algum demonio ou sei la o que. Agora todo o resto do pessoal estava se encolhendo e se agrupando, tentado se proteger das palavras duras que o Fuzileiro cuspia.
- Senhor, sim Senhor! – seu olhos estavam molhados por lagrimas que se negavam a escorrer, essa menina tinha garra, qualquer outra estaria se afogando em lagos de lagrimas numa situaçao dessas.
- Como estava falando...Voce disse que nao lhe ponho medo...Certo?! – disse levantado uma sobrancelha.
- Senhor, sim Senhor.
- Entao vou disser-lhe uma coisa. Se ainda nao lhe ponho medo, é porque voce nao me conhece. Se até agora, voce nao me teme, espera até o fim da semana. Voce vai se cagar so de me ver do outro lado do campus!
- Desculpe senhor, eu nao quis ofende-lo, eu apenas...
- Cale-se! John, busque o saco.
- Senhor, sim Senhor. – falou o moreno com andar de macaco com seu sexo assado. E correu para os dormitorios.
Durante bons 5 minutos todos ficamos em silencio, imaginando o que seria esse tal “saco” e que cargas d’ agua Isaac faria com ele. John logo voltou com um saco de dormir na maos tremulas, pelo grande esforço. O entregou ou chefe e se posicionou ao seu lado assim como o outro branco que ainda nao sabia o nome. Notei que Anaabeth se contorceu desajeitada, criando coragem para falar com Isaac.
Ele o jogou na grama e o abriu, todos olhavam abismados para o objeto, iclusive a menina, que até agora nao proferira o nome, portanto até descobrir a chamarei assim.
- Qual seu nome caloura? – Isaac perguntou como se lesse meus pensamentos.
-Rachel, senhor.
- Okay Rachel. Entre no saco. – le falou gesticulando-o no chao.
- O que?
- Eu mandei entrar no saco. Voce tem algum problema para entender uma simples ordem?!
- Desculpe Senhor.
- Para de se desculpar e faça o que mandei!
Ela entrou rapidamente no saco de dormir e ficou quieta antes que Issac a esculacha-se novamente. Ele se abaixou e começou a fechar o ziper do saco lentamente. Todos assistiam a cena boquiabertos. O homem era demente?! A menina morreria dentro desse saco contanto os 32 graus que faziam hoje. Quanto o ziper estava sendo fechado na altura da cintura da garota, Annabeth interveio:
- Fuzileiro Isaac, nao faça isso com a menina. Ela nao falou por mal.
- Fique quieta Annabeth. Disso cuido eu.
- Ela pode morrer Isaac, hoje é um dia muito quente, e logo ela ficaria sem ar.
- Isso nao é problema seu. Ela me desrespeitou e agora pagara o preço por isso.
- Mas Fuzileiro Isaac...
- Se esta tao interessada no assunto, lhe darei uma ordem. E é melhor cumpri-la Fuzileira.
Ela o encarou e por fim respondeu:
- Senhor, sim Senhor.
- Feche o saco.
-O que?
- É isso mesmo que ouviu Annabeth. Feche o saco. – ele repetiu apontando para a menina dentro do saco que ja estava suando.
Ela pareceu remoer a ordem mas a cumpriu. Agaixou-se do lado da menina e sussurou:
- Desculpe querida.
- Nao, por favor nao faça isso!
Lentamente Annabeth foi fechando o ziper enquanto a menina gritava desesperadamente.
-Nao! Nao! Me tirem daqui! Desculpe, mas por favor nao façam isso comigo! Eu morrerei! Naooooooo!
Qunado o saco foi totalmente fechado, Rachel se debatia dentro dele, esmorrundo-o e gritando por perdao. Um nó se formou na garganta de todos, Annabeth ainda se encontrava ao lado do saco tentando acalmar a menina. Isaac e seus parceiros tinham um sorriso maligno desenhado no rosto. Eles estavam achando graça da situaçao.
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