Um Lar em Forks Lucky escrita por --estrelaguia--


Capítulo 5
Capítulo 5 - A história de Forks Lucky


Notas iniciais do capítulo

Uuufa, consegui postar
Desculpa, gente!
Eu estava sem internet, então nem rolou de postar capítulo.
O lado bom é que agora já tenho alguns prontos, o que significa mais posts em menos tempo
Espero que gostem!



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Bella PDV

    Tá, eu sei que o tal do Edward era um bebezão mimado. Mas precisava fazer o grandão do Emm chorar?
 - E sa...sabe o que e...ele disse depo...depois? - ele me contava, soluçando. Estávamos na sala de estar da pensão de Halis, onde eu esperava Jasper voltar com as meninas do mercado.
 - Vou saber se você quiser me contar – falei, gentilmente. Ele engoliu o choro e falou
 - Me chamou de cachorrinho! - e voltou a chorar, deitando-se no meu colo.
     Definitivamente era estranho ver Emmet chorando. Ele tinha a aparência de um daqueles malas de NY que passam o dia todo na academia. Mas, quando mais tempo eu passava com ele, mais via o quanto ele era legal.
 - Chegamos, Bells! - Alice entrou pulando, cheia das sacolas. A garota realmente levara a sério quando eu disse que estava com muita fome. Bom, só posso esperar que ela tenha trago doce de leite. - AHHH, o que esse aboríginie faz no seu colo, mulher? - ela perguntou, olhando fixamente para Emmet.
     Esse é um dos momentos em que eu definitivamente não tenho o que fazer. Emmet era um doce, e gostava de Alice. Alice era muito querida, mas escondia alguma coisa por trás daquele jeito de patricinha. Aquela personalidade não era dela. E sim de Rosalie. Isso ficou claro para mim desde o primeiro momento em que pisamos em Forks Lucky. Só o que eu queria era saber o porque de Alice fingir ser algo que não é.
 - Rose, minha linda, será que agora você poderia levar uma das sacolas? Meu braço está doendo... - Jasper entrou pela porta logo atrás de Rosalie, que não tinha nenhuma sacola nas mãos. Ao contrário do Jazz, que estava atolado de coisas.
 - Ah, garoto, me poupe! Para me chamar de “minha linda”, tem que pelo menos conseguir carregar um pouco de peso! - Jasper fungou, mas assentiu.
     Para fugir da pergunta de Alice, me virei para Rose.
 - Isso tudo aí não é só porque eu disse que estava com fome, não é?
 - Bom, darling, também. Mas boa parte disso foi minha lindíssima madrinha que pediu. Ela estava regando as plantas quando saímos, e perguntou se podíamos comprar umas coisas para o jantar desta noite. - eu assenti, apesar de não fazer ideia de quem era a madrinha de Rose. Rosalie desviou o olhar do meu rosto, e desceu, vendo Emmet ali. - Cruzes! O que é isso? Um carrapato?
     Acho que Emmet estava pronta para chingá-la quando ouvimos uma voz totalmente diferente chamando o nome de Halis. 
 - Óh, não, lá vem o caipira número quatro. - Rose e Alice falaram ao mesmo tempo, e em seguida deram uma sonora gargalhada pela coincidência.
     Abaixei a cabeça e perguntei para Emmet, que já parecia mais composto:
 - Quem é o caipira número quatro? - Mas não precisei que ele me respondesse, pois, dois segundos depois, um garoto de uns 19 anos entrara na sala.
     Estava usando uma calça jeans, e uma blusa branca manga curta. Era bronzeado, e tinha os olhos verdes tão brilhantes que me deixaram de boca aberta.(http://hairstyles.hairboutique.com/gallery/Chace%20CrawfordStuffMagAwards070.jpg)
     Mas, além disso, ele tinha uma energia tão pura, tão simpática. Eu fiquei com vontade de perguntar se ele tinha tirado uma folguinha do seu trabalho de estatueta de deus grego, e veio parar aqui, no lar dos cornos. O que fez com que eu falasse algo muito estúpido.
 - Você é um disk 666? - é o nome que Halis dá a todos os maridos que chifram suas esposas.
     Todos na sala começaram a rir, inclusive Emmet. Por um lado fiquei feliz de ter animado meu novo amigo, mas por outro, me achei meio babaca por ter falado aquilo. O nome que Halis inventara era realmente tosco. Mas o garoto simplesmente balançou a cabeça.
 - Não, eu sou Mathew. Vim procurar a Halis... - ele disse, mas Alice falou primeiro.
 - Posso saber o que você quer com a minha mãe? - Como? Desculpa, dá um stop que a coisa tá feia aqui! Mãe da Alice? A Halis? O pior de tudo foi ver a cara de desagrado do Mathew ao olhar para Alice.
 - Garota, eu não tenho culpa de a Halis ter uma filha tão patricinha, por isso não vou nem me dar ao trabalho de falar com você. Só quero dar um recado do meu tio a ela.  - Alice deu um ofego ultrajado, e Emmet se remexeu ao meu lado. Quando Mathew entrou na sala, ele se levantara do meu colo.
 - Gente, por favor, vamos nos acalmar. A Halis está na cozinha, Mathew. - eu disse. Me senti bem metida, mas não consegui aguentar o clima hostil ali dentro.
 - É, vai, vai, antes que o ambiente fique infectado! - Rosalie disse, meio que assobiando. Eu achei aquilo muito sem-noção da parte delas. O que um garoto doce daqueles poderia ter feito para eles? Além do mais, Jasper e Emmet não pareciam ter algo contra ele. Só estavam incomodados com o clima, assim como eu. 
 - É, estou indo mesmo. Até mais ver... - ele olhou para mim, como que perguntando meu nome.
 - Bella. - eu sorri.
 - Até mais ver, Bella – ele também sorriu. E eu me derreti toda.

x*x*x*x*x

 - Então quer dizer que aqui em Forks Lucky vocês são mais próximos do que simples pessoas criadas juntas... Vocês são também parentes! Que loucura! - eu disse, sem saber se achava aquilo terrível ou assustador. Agora me sentia meio que invadindo aquele lugar pacato. Logo eu, a destruídora de lares, a ovelha negra da família, a …
 - Pois é, gata, Halis é minha mamãe que quer ser futurística.
 - E é minha madrinha! - Rose falou do puffe em que estava jogada. Na verdade, o que eu queria mesmo saber, era qual seria a relação entre Matthew e Alice.
 - E eu e a Rose somos primas – Alice continuou, como se não tivesse escutado Rosalie falar. - e o Jasper é primo do Edward toscão.
 - Caramba – falei, impressionada. Como aquilo tudo tinha se formado?
     Como se estivesse lendo a pergunta em minha mente, Emmet falou:
 - Sabe, o pai do Edward era um tremendo galinha. Basicamente, foi ele que formou a Forks Lucky como a conhecemos hoje. - ele viu o quão perdida eu estava, e se ajeitou no sofá para me explicar.
     “ Quando Carlisle e o filho se mudaram para cá, a cidade era um nada. Pior do que é hoje em dia. Mas Carlisle, que tinha vindo como médico para ajudar as únicas cinco famílias que viviam aqui, resolveu assumir o comando de tudo, prometendo industrializar a parada.
     Edward tinha apenas três anos, e ficava com a babá enquanto o pai trabalhava na nova prefeitura e no hospital. Não demorou nem um mês para que o irmão de Carlisle, James, viesse passar uns dias aqui, para ver como andavam as coisas. A babá de Edward de repente começou a passar noites na casa de Carlisle, para “cuidar” do menino. E logo engravidou. James foi embora, e o Jasper estava a caminho. Pronto, temos um parentesco.
     Halis era uma antiga amiga da mãe do Edward, e Carlisle a convidou para vir para cá, já que ela estava passando por dificuldades no Arizona. A nossa baixinha linda era pequena, mas já estava abençoando o mundo com a sua existência”.
     Acho que todos nós suspiramos. Emmet pagava um tremendo pau para a Alice. Foi nessa hora que ela começou a falar.
 - Bom, já que tocaram no meu nome, vou continuar com a história desse fim de mundo infeliz.
     “ Eu e minha mãe trouxemos a Rose junto conosco, que era só dois anos mais velha que eu. Digamos que Rose teve uma história um pouco complicada antes de vir para cá. Ela tinha quatro, e eu dois. Desde o primeiro momento morando juntas, nós demos certo.
     Minha mãe imediatamente montou uma pensão, pois ela mesma não tinha onde ficar. Outro parentesco montado. Até aí já temos Jasper e Edward, que são primos, e eu e Rose, que somos lindas, divas e viemos parar aqui também, primas-irmãs. Emmet já é de uma das famílias antigas, mas nasceu uma semana depois do meu aniversário de quatro anos”.
     Olhei para Emmet, boquiaberta. Ele? O grandão, de um metro e noventa, aparerentes cem quilos, mais novo?
 - Quantos anos vocês tem? - perguntei, assustada.
 - Eu tenho 19, e o Emmet também – Jasper falou.
 - Eu sou a mais velha, mais experiente, super poderosa, e tenho 23. - Rose contou, sorrindo do seu jeito patricinha metida, porém gente fina.
 - Tenho 21 – Alice disse, mas nem era necessário, já que eu fizera as contas antes de ela falar. O que me assustou mais ainda, e me irritou muito, foi a voz vinda da porta, num tom metido:
 - É, agora que já saíram fofocando para a garota toda a nossa história, tenho que dizer: eu tenho 22.
E você, novata? Aprendeu a dirigir e saiu pela estrada, ou é uma velhuça que foi demitida?
    Não sei que parte daquele garoto me irritava mais. Se era a postura esnobe e arrogante, que deixava claro o senso de superioridade, o jeito machista, que me lembrava muito meu ex-trágico-relacionamento, ou ele ter interrompido a conversa, cortando toda e qualquer chance que eu tivesse de perguntar sobre Matthew.
 - Querido, para sua informação, eu tenho 22 anos também. - vi seu rosto mudar para uma expressão de surpresa, que foi rapidamente disfarçada, então continuei – e não, não fui demitida. Eu saí do meu emprego porque queria voltar para perto da minha família. E, que mal lhe pergunte, seu pai não te deu educação? Existe uma coisa chamada bater na porta, você conhece?
     Novamente, as risadinhas ecoaram. De jeito nenhum eu estava achando aquilo ali engraçado. Não mesmo. Ele era ridículo! Odeio gente metida. Além do que, ele também parecia não ter ido com a minha cara.
 - Garota, você não vai gostar de ficar contra mim. - ele disse, a voz fria.
 - Ah, dá licença! Olha, eu vou dar uma volta. Gente, valeu pela companhia, podem comer sem mim, fiquei até enjoada. Se puderem me deixar sozinha, eu agradeceria.
     Saí batendo a porta, revoltada. Nem olhei para trás. O pior, porém, era que essa parte de Edward que me lembrava do meu ex, mexia profundamente comigo. De um jeito horrível.
     Enquanto caminhava, avistei umas árvores, e o embrenhado de mato. Parecia um parque florestal, em que eu poderia fazer uma trilha agradável. O que não me surpreenderia, já que aquele lugar era cheio de árvores e natureza. Não tenho nada contra o verde; só que eu não faço fotossíntese, então também não idolatro os ecossistemas.
     Depois de andar por menos de três minutos, eu já estava muito relaxada. Refletindo sobre como minha vida tinha mudado graças ao acidente, e como isso era legal. Minha avó sempre disse que Deus escreve certo por linhas tortas, mas eu nunca levei a sério. Quer dizer, eu nem ao menos sei se tem alguém lá em cima que ouve minhas preces, e realmente não ia gostar de descobrir que meu destino já está traçado. Afinal, qual seria a graça da vida se soubéssemos que tudo está em um plano maior, que tudo já está determinado?
     Além do que, se houvesse um papai-do-céu que deixa esse azar todo me atacar... Caramba, ele gosta de uma desgraça! Claro que, depois dessas últimas horas, tudo mudou. Parecia mesmo que eu tinha um destino, e que as coisas simplesmente davam errado para que eu pudesse parar aqui.


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Notas finais do capítulo

Bom, gente, a partir desse capítulo, as coisas vão começar a esquentar. Várias mudanças vão chegar, a Bella e sua personalidade tempestuosa vão começar a agir;
Forks Lucky vai mudar, e muiito. ]
Beijãão, espero reviews hein SUAHSUAHU



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