Um Lar em Forks Lucky escrita por --estrelaguia--


Capítulo 3
Capítulo 3 - Meu Amigo Caminhoneiro


Notas iniciais do capítulo

Helloow,,
espero que gostem, e quero dar as boas vindas para os novos leitores... mesmo aqueles que só responderam por mensagens!



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Bella PDV

    Tudo bem, eu já estava acostumada com esse tipo de coisa. Completamente normal. Eu sou naturalmente azarada, e um coleguinha mimado no meio de um grupo super querido já é um passo evolutivo para mim. Pior seria se fosse o contrário.
     Além do mais, andar pela estrada com quatro pessoas é muito mais legal do que andar sozinha. Nunca gostei de silêncio.
     Mas, logo vi que o povo não estava muito a fim de conversar. As meninas andavam ao meu lado, me avaliando dos pés a cabeça. Os meninos andavam ao lado delas, avaliando as duas dos pés a cabeça. Quando eu ia falar alguma coisa, escutei uma buzina que parecia estar dentro do meu ouvido. Olhei, assustada, para os lados, e vi que o pessoal também tinha escutado.
 - Que porra é essa? - o loirinho perguntou.
     A buzina insuportável tocou novamente, e dessa vez percebi que vinha de trás de nós. Era uma carreta. Uma grande, assustadora e vermelha carreta. Adorei.
 - É um caminhão! - respondi, empolgada. Eles olharam para trás, e o grandão ficou tão empolgado quanto eu.  O caminhoneiro estava escutando música, e se balançava pra-lá-e-pra-cá. - MOOOOÇO! OOOIII, ESCUTA NÓÓÓOIS!
 - Nós quem, cara-pálida? - escutei o loiro murmurar, mas não dei atenção. Eu sabia que o cara estava quase me escutando
 - TIOOOOZINHOOO, OLHA PRA BAIXO!!!!!!
 - Ela não pode ser de Nova York – Rose sussurrou. Novamente, ignorei. Continuei berrando, e quando o caminhão estava praticamente passando por nós, o homem olhou pra mim. Deu um sorriso malicioso, mas nem liguei. Eu estava com um grupinho, e qualquer coisa a gente podia se livrar dele.
     O cara não devia ter andado nem uns três metros, quando encostou a carreta. Botou o braço para fora, e fez sinal pro povo entrar. Ficamos os cinco parados, olhando para o braço. Como é que gente ia caber ali na frente? Acho que o cara percebeu, pois botou a cabeça pra fora, e falou, meio grogue:
 - Pessoas estranhas, a caçamba dá carreta tá quase vazia, vocês podem subir ali, e um vem junto comigo, pra me dizer pra onde querem ir.
 - Ai, eu não falei que ele era legal? Agora a gente não precisa ir a pé! - Alice falou.
 - Mas você não falou nada... - o loiro metido comentou
 - É mesmo, eu sabia que você tava certa! - o grandão disse, abobado.

-x-x-x-x-x-


 - Valeu, amigo caminhoneiro, você é muito legal. - eu cantarolei. Eu e Rosalie estávamos na frente, enquanto Alice, Jasper e Emmet foram na caçamba. Agora que eu sabia o nome de todos, já sentia uma amizade chegando. Não só por saber os nomes, é claro, mas também por eles estarem me tratando tão bem.
 - Então, Bellinha, como são as coisas em Nova York?
 - Mas você, hein? Não me deixa em paz um minuto com esse assunto! Já falei, Nova York é uma mer...
 - Aí, não quero nenhuma porra de palavrão aqui no meu possante, ok? - falou nosso bêbado motorista.
 - Desculpa, mas o senhor acabou de falar um palavrão!
 - Loirinha, não mete a porra do nariz na porra do meu voquebulário.
 - Voquebulário?
 - Vai se danar.
     Rosalie estava pronta para rebater, quando eu a segurei no banco. O motorista podia estar bêbado e estressado, mas era gente fina.
     Quando ficamos em silêncio, ouvimos Jasper e Emmet discutindo sobre alguma coisa, que me pareceu realmente estúpida. Depois, de repente, eles se calaram. E eu escutei um barulho muito, mas muito estranho.
 - HUAHUAHAHA, a mini PPM vomitou! - alguém gritou. Ao julgar pela paixão mais do que na cara que Emmet nutre pela baixinha, aposto que isso veio do Jasper. Resolvi fingir que não estava escutando.
 - Então, querido, porque bebes tanto? - perguntei, querendo puxar assunto. Rosalie deu uma tossida nota 1000 e acho que foi pra me alertar de alguma coisa.
 - Eu só bebo quando faço alguma parada para almoço, ou algo do tipo.
 - Nooossa, mas então deve ter parada toooodo dia! - Pode ter sido fruto da minha imaginação, mas acho que vi Rosalie querendo me dar um tapa. Meu amigo, por outro lado, soltou uma divertida gargalhada.
 - Com certeza, milanesa.
     Tá, acho que ele está muito bêbado.
 - Você pode parar aqui. - Rosalie falou, e parecia aliviada por estar chegando. Olhei para os lados, e vi uma estrada de barro, que levava a uma espécie de vilazinha.
 - Não, estão de brincadeira? Eu vim parar na Vila? Parece até todo mundo em pânico 4! Ou será que é o 3?
 - É o quatro.  - o motorista me respondeu. Em seguida, estacionou a carreta, que quando desligou deixou livre espaço para que ouvíssimos os gritos de Alice.
     Assim que saímos, agradeci ao caminhoneiro, que me mandou um beijinho. Ele realmente é um cara divertido. Fomos andando pela estradinha de barro, quando ouvi a carreta vindo atrás de nós.
 - Ah não, Isabella, por favor, diga que você não meteu a gente nos jogos mortais. - Jasper falou, muito sério. Ele estava suando frio.
     Apesar de não estar tão preocupada quanto Jasper, não podia negar que a situação era estranha. Primeiro: meu azar não tinha atacado desde que Edward nos abandonara no meio da estrada. E, pelo o que as meninas falaram, isso não era bem o que elas chamam de azar. Segundo: a aparente Forks Lucky é uma vilazinha de nada! Tipo, se no filme todo mundo em pânico já é chato, imagina na vida real?
    Claro que eu não pretendo fazer um escândalo, mas eu realmente gostaria de bater um papinho com meu amigo caminhoreiro.
 - Emmet, você é grande... - comecei. Acho que ele não entendeu, pois ficou me olhando como se eu fosse uma grande retardada.
 - É, eu acho que sou. - respondeu, aparentando insegurança.
 - Então vai ali, e chama o tio caminhoneiro! - falei, convicta de que ia dar certo.
 - Cê tá falando sério?
 - Claro! Ele vai ver que queremos falar com ele, e que tem alguém se metendo na frente da carreta!
 - Mas eu não quero me meter na frente da carreta!
    Cara, esse pessoalzinho de Forks Lucky é medroso pra caramba.
    Demoramos tanto tempo discutindo, que nem vimos que a carreta só estava vindo atrás de nós para dar a ré. Aparentemente, meu azar não tinha atacado. Por enquanto. Mas, enquanto discutia, eu via o quão legais aquelas estranhas pessoas eram; não me conheciam nem há 2 horas, e já estávamos debatendo como antigos amigos. Eu estava estranhamente confortável ali. E, pela primeira vez, não tinha que fazer tudo sozinha.


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Notas finais do capítulo

e aí? gostaram?
Ah, só para lembrar, eu dou ponto de popularidade para quem me deixa review!
Beijos