Um Lar em Forks Lucky escrita por --estrelaguia--
Notas iniciais do capítulo
Helloow,,
espero que gostem, e quero dar as boas vindas para os novos leitores... mesmo aqueles que só responderam por mensagens!
Bella PDV
Tudo bem, eu já estava acostumada com esse tipo de coisa. Completamente normal. Eu sou naturalmente azarada, e um coleguinha mimado no meio de um grupo super querido já é um passo evolutivo para mim. Pior seria se fosse o contrário.
Além do mais, andar pela estrada com quatro pessoas é muito mais legal do que andar sozinha. Nunca gostei de silêncio.
Mas, logo vi que o povo não estava muito a fim de conversar. As meninas andavam ao meu lado, me avaliando dos pés a cabeça. Os meninos andavam ao lado delas, avaliando as duas dos pés a cabeça. Quando eu ia falar alguma coisa, escutei uma buzina que parecia estar dentro do meu ouvido. Olhei, assustada, para os lados, e vi que o pessoal também tinha escutado.
- Que porra é essa? - o loirinho perguntou.
A buzina insuportável tocou novamente, e dessa vez percebi que vinha de trás de nós. Era uma carreta. Uma grande, assustadora e vermelha carreta. Adorei.
- É um caminhão! - respondi, empolgada. Eles olharam para trás, e o grandão ficou tão empolgado quanto eu. O caminhoneiro estava escutando música, e se balançava pra-lá-e-pra-cá. - MOOOOÇO! OOOIII, ESCUTA NÓÓÓOIS!
- Nós quem, cara-pálida? - escutei o loiro murmurar, mas não dei atenção. Eu sabia que o cara estava quase me escutando
- TIOOOOZINHOOO, OLHA PRA BAIXO!!!!!!
- Ela não pode ser de Nova York – Rose sussurrou. Novamente, ignorei. Continuei berrando, e quando o caminhão estava praticamente passando por nós, o homem olhou pra mim. Deu um sorriso malicioso, mas nem liguei. Eu estava com um grupinho, e qualquer coisa a gente podia se livrar dele.
O cara não devia ter andado nem uns três metros, quando encostou a carreta. Botou o braço para fora, e fez sinal pro povo entrar. Ficamos os cinco parados, olhando para o braço. Como é que gente ia caber ali na frente? Acho que o cara percebeu, pois botou a cabeça pra fora, e falou, meio grogue:
- Pessoas estranhas, a caçamba dá carreta tá quase vazia, vocês podem subir ali, e um vem junto comigo, pra me dizer pra onde querem ir.
- Ai, eu não falei que ele era legal? Agora a gente não precisa ir a pé! - Alice falou.
- Mas você não falou nada... - o loiro metido comentou
- É mesmo, eu sabia que você tava certa! - o grandão disse, abobado.
-x-x-x-x-x-
- Valeu, amigo caminhoneiro, você é muito legal. - eu cantarolei. Eu e Rosalie estávamos na frente, enquanto Alice, Jasper e Emmet foram na caçamba. Agora que eu sabia o nome de todos, já sentia uma amizade chegando. Não só por saber os nomes, é claro, mas também por eles estarem me tratando tão bem.
- Então, Bellinha, como são as coisas em Nova York?
- Mas você, hein? Não me deixa em paz um minuto com esse assunto! Já falei, Nova York é uma mer...
- Aí, não quero nenhuma porra de palavrão aqui no meu possante, ok? - falou nosso bêbado motorista.
- Desculpa, mas o senhor acabou de falar um palavrão!
- Loirinha, não mete a porra do nariz na porra do meu voquebulário.
- Voquebulário?
- Vai se danar.
Rosalie estava pronta para rebater, quando eu a segurei no banco. O motorista podia estar bêbado e estressado, mas era gente fina.
Quando ficamos em silêncio, ouvimos Jasper e Emmet discutindo sobre alguma coisa, que me pareceu realmente estúpida. Depois, de repente, eles se calaram. E eu escutei um barulho muito, mas muito estranho.
- HUAHUAHAHA, a mini PPM vomitou! - alguém gritou. Ao julgar pela paixão mais do que na cara que Emmet nutre pela baixinha, aposto que isso veio do Jasper. Resolvi fingir que não estava escutando.
- Então, querido, porque bebes tanto? - perguntei, querendo puxar assunto. Rosalie deu uma tossida nota 1000 e acho que foi pra me alertar de alguma coisa.
- Eu só bebo quando faço alguma parada para almoço, ou algo do tipo.
- Nooossa, mas então deve ter parada toooodo dia! - Pode ter sido fruto da minha imaginação, mas acho que vi Rosalie querendo me dar um tapa. Meu amigo, por outro lado, soltou uma divertida gargalhada.
- Com certeza, milanesa.
Tá, acho que ele está muito bêbado.
- Você pode parar aqui. - Rosalie falou, e parecia aliviada por estar chegando. Olhei para os lados, e vi uma estrada de barro, que levava a uma espécie de vilazinha.
- Não, estão de brincadeira? Eu vim parar na Vila? Parece até todo mundo em pânico 4! Ou será que é o 3?
- É o quatro. - o motorista me respondeu. Em seguida, estacionou a carreta, que quando desligou deixou livre espaço para que ouvíssimos os gritos de Alice.
Assim que saímos, agradeci ao caminhoneiro, que me mandou um beijinho. Ele realmente é um cara divertido. Fomos andando pela estradinha de barro, quando ouvi a carreta vindo atrás de nós.
- Ah não, Isabella, por favor, diga que você não meteu a gente nos jogos mortais. - Jasper falou, muito sério. Ele estava suando frio.
Apesar de não estar tão preocupada quanto Jasper, não podia negar que a situação era estranha. Primeiro: meu azar não tinha atacado desde que Edward nos abandonara no meio da estrada. E, pelo o que as meninas falaram, isso não era bem o que elas chamam de azar. Segundo: a aparente Forks Lucky é uma vilazinha de nada! Tipo, se no filme todo mundo em pânico já é chato, imagina na vida real?
Claro que eu não pretendo fazer um escândalo, mas eu realmente gostaria de bater um papinho com meu amigo caminhoreiro.
- Emmet, você é grande... - comecei. Acho que ele não entendeu, pois ficou me olhando como se eu fosse uma grande retardada.
- É, eu acho que sou. - respondeu, aparentando insegurança.
- Então vai ali, e chama o tio caminhoneiro! - falei, convicta de que ia dar certo.
- Cê tá falando sério?
- Claro! Ele vai ver que queremos falar com ele, e que tem alguém se metendo na frente da carreta!
- Mas eu não quero me meter na frente da carreta!
Cara, esse pessoalzinho de Forks Lucky é medroso pra caramba.
Demoramos tanto tempo discutindo, que nem vimos que a carreta só estava vindo atrás de nós para dar a ré. Aparentemente, meu azar não tinha atacado. Por enquanto. Mas, enquanto discutia, eu via o quão legais aquelas estranhas pessoas eram; não me conheciam nem há 2 horas, e já estávamos debatendo como antigos amigos. Eu estava estranhamente confortável ali. E, pela primeira vez, não tinha que fazer tudo sozinha.
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e aí? gostaram?
Ah, só para lembrar, eu dou ponto de popularidade para quem me deixa review!
Beijos