Um Lar em Forks Lucky escrita por --estrelaguia--


Capítulo 2
Capítulo 2 - Surpresas e Casos Inesperados


Notas iniciais do capítulo

bom, eu ainda estou meio no vácuo por aqui, mas agradeço a p3cs que me mandou a review no primeiro capítulo ! foi muito importante, valeu flor!



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Edward PDV

    Minhas saídas de carro com Emm e Jazz sempre foram um tanto... previsíveis. O mais emocionante era conseguir enganar o coroa, mesmo. Agora, isso que estava rolando conosco... Cara, era demais! Por mais que eu não goste das PPM's, elas estavam fazendo do nosso rolé algo muito zoado.
 - Eu ainda não acredito que vocês quase nos atropelaram! - Alice suspirou, zangada. Estava jogada na parte do carro em que as pessoas geralmente botam os pés. Ela era tão miúda que cabia perfeitamente ali.
 - Nem me fala, prima. To tããão acostumada a ouvir os “idiotoscos” chamando a gente que nem liguei. - Rose concordou. Eu sempre achei uma idiotice esse apelido que elas deram para o Emmet e pro Jasper, mas eles são mesmo toscos se jogando aos pés delas.
 - Parem de falar da gente como se não estivéssemos aqui! E também parem com esse apelido, é frustrante. A gente adora o apelido que o Ed inventou pra vocês, mas não ficamos falando porque vocês não gostam! - Emmet falava e Jazz balançava a cabeça, concordando. Estava quase na hora de mandar eles calarem a boca. Não gostava que as pessoas ficassem falando da sua vida. Emmet e Jasper tinham a manía insuportável de falar de outras coisas que não fosse eu, quando estavam com as PPM's.
 - Ah, claro, porque o apelido Primas Patricinhas de Merda é algo muito bonito, mesmo! Já disse, e vou falar de novo: Parem de falar com o Edward panaca. - Rosalie esbravejou. - Daí, quem sabe um dia, se vocês morrerem e reencarnarem em algo mais estiloso, a gente se entende.
     Ah, claro, eu sou panaca.
 - Ei, deu, Ok? Se eu ouvir mas algum insulto relacionado a minha pessoa, alguém aqui vai ficar perdido no meio do nada. - Falei isso já sabendo que eles iriam ficar quietos, pois já estávamos na estrada há uns quinze minutos.
     Virei para trás por alguns segundos para ver as expressões dos infelizes, e estranhei. Ninguém estava revirando os olhos (como Emm e Jazz geralmente fazem), ou tentando me esquartejar com olhos (tipo as PPM's). Estavam olhando para a frente, com a boca escancarada.
 - O que é? - perguntei, sem olhar para frente com muita atenção.
 - Cara, to começando a levar a sério as suas ameças. Quem foi a última pessoa que você abandonou no meio do nada? - Jazz questionou,  e eu finalmente olhei para frente.
     Parada à uns vinte metros de onde estávamos, havia uma garota abanando para nós. Devia ter uns dezenove anos, usava umas roupas parecidas com as que as PPM's usavam, só que com menos rosa, e mais preto. Era bonitinha, a menina. Conforme fomos chegando perto, pude ver seus olhos castanhos amendoados, os lábios cheios... É, era realmente gata.
 - Nem acredito! Um pouco de sorte na minha vida! Caramba, parece brincadeira. Ah, pera aí! Vocês não vão me assaltar também né? Porque se for isso, vocês chegaram tarde, colegas. Não tenho nadinha pra vocês. - a garota falava demais. Isso eu pude perceber de primeira. Parecia uma psicótica presa em um corpo de modelo.
     Porra, que peitos, irmão! Mas aquilo tudo era escondido, quando ela abria a boca.
 - O que faz aqui, no meio do nada? - Jazz perguntou, e logo vi que ele não se interessou pela garota. Estava sendo formal, uma coisa que ele fazia para impressionar a Rose.
 - É uma longa história. Mas a culpa é do meu azar.
 - Hã?- ouvi quatro desses hãs vindo ao redor de mim. Eu não falava nada. Nem sequer um hã. Mas também não tinha entendido.
 - Vocês não vão entender. Pra onde vocês estão indo? - ela questionou, e percebi que olhava para mim. Não consegui falar nada.
 - Queridinha, não acha que é você que tem que responder essa pergunta? - Rosalie falou. Ela e Alice olhavam cada centímetro da garota, e seus olhos tinham um brilho de admiração que eu não consegui entender.
 - Ah, claro. Eu estava indo para New Jersey. Sou de Nova York. - parecia que essas palavras tiveram o efeito de bombas nas garotas. Alice saltou, bateu palmas, e Rosalie abriu o maior sorriso que a vi dar até hoje.
 - NOVA YORK? - As duas gritaram juntas. A garota pareceu se assustar, mas ao mesmo tempo, compreender.
 - É. Deixa eu adivinhar: vocês adooooooooram minha cidade natal, não é? - as PPM's assentiram, empolgadíssimas. A garota não estava tão empolgada. - Pois deixa eu falar uma coisa: é um horror. Muita gente, muita poluição, muito acidente, muita concorrência... - ela ia enumerando com os dedos. Conforme falava os sorrisos de Rose e Alice foram desaparecendo. Foi engraçado.

 Finalmente, senti minha voz voltando, e meu sistema voltar a funcionar.    

 - Eu sou Edward. - falei, e me senti um idiota. Falei meu nome de um jeito besta, quase implorando para ela memorizá-lo.
 - Prazer, Bella. - E ficou me encarando. Me avaliando, para ser sincero. É claro que estava gostando do que via. Quem não gostaria?
 - Eu sou Rose e essa é a Alice – Qual é o problema dessa PPM? Ela não viu que estava conversando com a Bella? - Então, Bella, você quer uma carona até Forks Lucky? - Rose perguntou.
 - Forks o quê?
 - Ah, é a nossa cidadezinha sem sal, açucar ou pimenta. - Alice respondeu, distraída. Estava olhando para o Jazz, que por sua vez encarava Rose.
 - Eei, sou eu que tenho que convidar ela para ir com a gente. O carro é meu!
 - Na real, mano, o carro é do teu pa...
 - Cala a boca, Emmet.
 - Porque eu nunca posso esclarecer as coisas? Que saco, irmão, eu nem sou tão porre assim! - reclamou indignado. Ele tinha razão, mas é que nem sempre uma gata daquelas aparece do nada.
 - Er, será que não tem mais ninguém que possa me levar até essa Forks Lucky? Não quero encher o carro do Ed garanhão.
 
 PDV Bella.
 
     Eu escutei risadas diferentes, vindas de todos os lados, depois que eu falei. Continuei encarando o caipira metido a conquistador, com a sobrancelha arquiada. Não sei quem ele pensa que é, mas das duas uma: ou o menino é doido, ou acha que vai conseguir alguma coisa comigo.
     Ninguém tinha parado de rir ainda, mas o Ed garanhão parecia querer bater em alguém. Ao invés disso, tudo o que ele fez foi sair andando em direção ao carro, abrir a porta, e entrar, com um sorriso maligno.
 - Se vocês querem rir de mim, fiquem a vontade. Mas, por favor, exercitem o corpo e a criatividade ao mesmo tempo! Voltem a pé para casa! - e ligou o carro, rindo feito um idiota. Logo vi que o pessoal que eu tinha acabado de conhecer era uma turma de babacas, além de muito pau-mandados. Suas caretas desesperadas eram com certeza o que o filhinho de papai queria ver, por isso tomei uma atitude.
 - Ah, vocês sabem o caminho até Forks Lucky, não é? - questionei para as meninas, que tinham claramente a atenção dos garotos grandões. Elas assentiram, desanimadas. - Então está fechado! Vamos a pé, e no caminho eu conto a vocês os segredos de New York city!
     Funcionou. E melhor do que eu esperava, eu acho. O carro do Ed garanhão morreu, e as meninas me deram seus melhores sorrisos.
 - Meninos, eu posso dar a vocês os conselhos de conquista da boa e velha Las Vegas. Nenhuma mulher resiste, sabem? - Acredito que levou cinco segundos para eles se decidirem e virem para o meu lado também. Agora, Edward nos olhava desacreditado, com raiva ardendo dentro das pupilas verdes. Infelizmente, o carro deu sinal de vida, e ele deu a partida. Saiu sem nem olhar para trás.


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Notas finais do capítulo

Então... reviews? um sinal de vida, talvez?
beijos