Um Lar em Forks Lucky escrita por --estrelaguia--


Capítulo 1
Capítulo 1 - Tudo errado!


Notas iniciais do capítulo

Então, aqui estou eu, esperando não estar apresentando o capítulo pra o nada. O nyah não está mais registrando os acessos a história, então eu ficaria muito feliz em ter alguma resposta por review!
Espero que gostem de Um lar em Forks Lucky...



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 Bella PDV
      
    Eu ainda não conseguia acreditar que o azar tinha me seguido até ali. No meio do nada. Sim, porque eu não conhecia nada ali, e estava totalmente dependente do meu mapa. E agora, pra tudo ficar perfeito, eu tinha batido em um carro! A estrada estava quase vazia, e eu consigo acertar o único carro além do meu! Que inferno!
 - Moço, desculpa, eu juro que não vi o carro! - fui logo me desculpando. Juro que minha vontade era a de sair correndo dali, pois os dois homens dentro do carro azul-marinho que eu praticamente assassinei eram muito mal encarados.
     Ao invés de me dizerem algo como “Óh, está tudo bem, vamos esquecer isso e seguir nosso rumo!”, eles se limitaram a me avaliar. Comecei a suar frio. E se eles fossem ladrões? Ou pior, se fossem estupradores? Depois de uns bons dois minutos, comigo já quase infartando, os dois se encararam. O motorista falou alguma coisa que eu não entendi, e o passageiro assentiu, para logo depois sair do carro.
 - Pois é, garota. Você realmente não tem sorte. - o motorista falou com um sorrisinho sarcástico.
     AH, JURA, COLEGA? AINDA NÃO TINHA NOTADO ISSO! Argh, queria dizer algo do tipo. Mas fiquei na minha. Nos filmes, quando alguém fala essa frase, com essa cara, significa que a pessoa se ferrou.
     Olhei para o meu carro. Demorei tanto tempo para conseguir comprá-lo! Mas valeu a pena. Meu lindo bebê que era algumas décadas mais velho que eu. Minha linda picape chevy. Estava praticamente inteira. Acho que tinha um arranhão na parte dianteira, mas nada comparado ao carro azul-marinho. Depois de alguns segundos, percebi que não era a única a olhar para meu carro. O homem veio na minha direção, e eu automaticamente pensei que seria assaltada.
 - Moço, moço, não faça nada que não vá te permitir viver em paz com sua consciência! - Implorei, me sentindo totalmente idiota em pensar que meu azar tinha ficado em Nova York. O cara olhou pra mim, e chegou perto. Não parou até estar do meu lado, com os lábios no meu ouvido.
 - Gatinha, em uma outra situação, você teria sido a musa da minha vida. - sussurrou sensualmente. Fiquei com um nojo tremendo, e quando ia dar uma resposta à altura, ele saiu andando. Mas não em direção ao carro azul-marinho, e sim para perto do meu bebê.
     O sem-vergonha entrou na minha picape, ligou a ignição e...
 - EEEI! O QUE VOCÊ PENSA QUE ESTÁ FAZENDO! ESSE CARRO É MEU! VOLTA AQUI, PELO AMOR DE DEUS, EU NÃO SEI ONDE É QUE EU ESTOU! - Gritei, já chorando. Havia acabado de presenciar um roubo de carro – do meu carro – , sem fazer absolutamente nada!
     Pulei de susto quando o carro azul-marinho, que eu tinha esquecido completamente, deu partida e saiu correndo da estrada. Como ele sobreviveu á minha picape, eu não sei. Agora, que eu não ia sobreviver, eu tinha certeza. O que diabos eu ia fazer agora?


 Edward PDV   

 - EHEHE, Edward, eu acho que dessa vez você vai conseguir pegar o carro do bã-bã-bã! - Emmet sussurrou pra mim, e antes que eu conseguisse dar uma resposta digna de mim, Jazz se meteu na conversa.
 - Emmet,  você sabe que o único bã-bã-bã que já existiu e que está sempre presente nas nossas vidas, é o Chuck. - Deixei cair a vara muito bem projetada que eu tinha feito para pegar a chave do carro do meu pai – que era proibida pra mim – , e fuzilei Jasper com os olhos.
 - Irmão, se você não parar com essa mania de falar do Chuck Norris, eu vou te dar tantos socos que você nem vai lembrar o que dividiu a história da humanidade!
 - Chuck Norris dividiu a história da humanidade, Edward. - Emmet falou. Olhei pra ele, sem saber se estava brincando ou não, mas ele parecia sério. - É por isso que tem aqueles negócios de A.C e D.C . Antes de Chuck e Depois de Chuck.
     Jasper caiu na gargalhada, e deu tapinhas amigáveis nas costas de     Emm.
 - Parceiro, essa foi muito, mas muuuito boa!
 - Eu sei, eu sei. É meu dever para com o nosso mestre.
 - CALEM A BOCA, vocês dois, insuportáveis! Mas que saco! - esbravejei. Emmet e Jasper enchiam minha paciência com essa mania obsessiva por Cr03;huck Norris. - Agora entrem no quarto do meu pai e peguem a droga da chave do carro.
 - Mas e se ele estiver lá? - Emmet perguntou, pálido.
 - Vocês rezam e pedem proteção para a merda do Chuck.
     Os patetas fizeram um som estranho, parecido com UAAAAAH quando falei “merda do Chuck”, mas não falaram nada. Entraram vagarosamente, segurando minha vara-de-pescar-chaves. Fiquei só olhando, como sempre. E escutando. Se por acaso meu pai estivesse dentro da sala... Bom, é melhor nem pensar nisso.
           Não sei porque os cidadãos de Forks Lucky tem essa mania insuportável de me chamar de folgado, ou até de “projeto do terror”. Na minha opinião, sou a única chance de crescimento nessa cidadezinha infeliz. Uma porcaria de lugar, que não tem nem um shopping! É horrível, simplesmente...
 - CONSEGUIMOS, PARCEIRO! - Emmet gritou, interrompendo todo e qualquer pensamento que eu pudesse estar tendo. Emm sempre foi meu melhor amigo, já que meu primo Jasper é tão babaca quanto o Barney. E eles ainda acham que tem chance com Rose e Alice. Coitados.
  - Ótimo, vamos sair daqui rápido, antes que o perturbado do meu pai apareça para me assombrar. - falei, quase sem conter a felicidade. Tinhamos conseguido o carro!
     
     Quando já estávamos com tudo preparado (eu, Emm, Jazz, o carro do meu pai fora da garagem), saímos dirigindo. Vagarosamente. O plano era passarmos pelas quatro ruas da nossa amada e enorme cidade, e pegarmos a estrada. O negócio era sair do tédio.
     Fomos dirigindo, a adrenalina correndo em nossas veias. Mas aí, quando passavámos pela terceira rua, Jasper viu a maior – e mais distante – ambição da vida dele. E fez o que sempre fazia para me envergonhar.
 - ROOOOOOOOOOOOOOOOSE! ROOSE, AMOR, VOCÊ É A MINHA ROSA, OLHA PRA MIM, TO DANDO UM ROLÉ NO POSSANTE AQUI! ROOOOOOOSE!!!
     Não sei em que ordem exatamente as coisas aconteceram, mas Emmet começou a chamar Alice – sua aparente musa inspiradora –, Rosalie e Alice fizeram caretas e saíram desfilando - ou tentando desfilar -  com seus altíssimos salto-altos, e eu, desesperado para que meu pai não nos ouvisse da casa de Renée, acelerei o carro sem querer.
 - EDWARD, O QUE CÊ TÁ FAZENDO? - Emmet gritou e eu rapidamente tentei desacelerar. Não consegui. O carro não parava. Alice e Rosalie pararam de andar, olhando assustadas para mim. Porque o carro estava indo em direção a elas. - PARA, EDWARD!
 - To tentando, mas o carro não tá parando! - Falei, desesperado.
 - Mano, isso é o preço que você tá pagando por ter falado que Chuck Norris era aquela palavra com M! - Jasper disse. Porra, até numa hora dessas eu tenho que escutar esse tipo de coisa!
     Comecei a gritar feito um louco, para que as garotas saíssem da minha frente. O problema, é que as duas estavam paralisadas, e o carro parecia que acelerava cada vez mais.

*x*x*x*x*x*x*x*x*x*

    Quando achei, sinceramente, que o carro ia atropelar as garotas, me dei conta de que o carro era aberto na parte de cima.
 - Rosalie, Alice, PULEM AQUI! - Não acredito que disse aquilo. Honestamente, sempre prefiri manter distância das duas garotas mais insuportáveis da minha cidade, e tentava ferrar com o impossível relacionamento dos meus amigos com elas. Mas, a paixonite descabida dos dois não acabava. Amor de infância é duro.
     Rosalie olhou pra mim, pasma com minha sugestão. Em seguida, viu que o carro estava a menos de um metro de distância. Segurou em Alice, e a puxou, com uma força que eu duvidava que ela possuísse.
 - O que você tá faz... - Alice começou a dizer, mas pareceu entender rápido. As duas pularam, e por uma coincidência infernal, caíram em cima dos garotos.
 - Óh, obrigada, mestre. - Jazz sussurrou, tendo as pernas de Rose em seu colo. Emmet assentiu fervorosamente, apesar de que com certeza tinha se machucado, pois escutei um gemido vindo de onde ele estava.
     Depois de se aprumarem, eu já estava dirigindo para a entrada da estrada.

 


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Notas finais do capítulo

Então? Bom, ruim, trágico?
Vai rolar muita coisa nessa fanfic, mas só vou poder mostrar a vocês, se souber que tem ALGUÉM acompanhando!