Brisa da Tempestade escrita por Isabela_Ulian


Capítulo 12
Capítulo 11 - Rompimento


Notas iniciais do capítulo

Atrasei... Mas voltei com tudo o/



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/97811/chapter/12

-Capítulo XI-
Rompimento

Broll terminou de conversar com Elihandrë, e ela continuou escutando suas palavras, sem ouvir. Assentiu uma vez, quando se foi, e saiu do inn, andando sem pensar direito onde estava indo.

Tantas informações em sua cabeça, jogadas tão rapidamente, sem nenhuma preocupação ou cuidado... Sua mãe a deixara sozinha em Ashenvale... Algo pego há milhares de anos, perdido... A última lembrança do esplendor dos Night Elves... Algo que pertencera a sua mãe...

Acabou em uma praça movimentada, fitando o nada.

Elihandrë nunca pôde dizer quanto tempo ficou ali, sentada, fitando o nada, totalmente parada. Era muita coisa. Era algo bem maior do que uma simples vingança. Era algo bem maior do que pequenas batalhas. Era algo maior do que tudo que já vira.

Percebeu que anoitecera, e caminhou até o inn, atordoada. Lá, subiu no quarto que dividia com Varian. Arrancou as botas de seu pai, sentindo o peso que nunca sentira, encolheu-se e fitou a parede. Nem vira que Varian estava sentado em uma poltrona, observando-a.

-Eli? – Sussurrou, com sua voz rouca.

Virou a cabeça rapidamente e o mirou.

-O que... O que aconteceu?

Eli virou-se e mirou o teto – Não sei. – E de fato, não sabia. Não entendia. Indicou o espaço desocupado na cama e ele deixou cair as Shoulders e as partes mais pesadas da armadura.

Eli simplesmente afundou o rosto em seu pescoço. Não chorou. Ela não estava triste... Estava, na verdade, confusa, precisando urgentemente de suporte. Varian a abraçou, em retorno. Sabia que havia algo errado com Eli, ela não costumava agir daquela forma. Mas não iria perguntar... A conhecia bem o suficiente para saber que ela não queria lhe falar... E também lhe escondia certas coisas, como o há pouco acontecido incidente na Violet Citatel... Com cuidado, tirou a armadura de seu peito... Sabia que já devia estar lhe machucando. Ela se deixou levar, e terminou apenas com sua blusa de linho branco. Varian continuou massageando seus braços e acariciando-a, sussurrando que a amava, e que ia ficar sempre ao seu lado. Eli não respondia, sabia que ele sabia que ela sentia o mesmo.

Acabou adormecendo rapidamente.

**

-Eli?...

Elihandrë murmurou alguma coisa sem sentido e se aconchegou melhor.

-Eli... Preciso levantar...

Apertou seu braço mais fortemente e escondeu o rosto debaixo do travesseiro.

Varian suspirou – Vamos, tenho que ir a Icecrown... Aquele Argent Tournament precisa de minha presença... Teremos duelos mais... Violentos... – Fechou a cara – É deplorável que eu tenha que ver os cachorros se destroçando...

Elihandrë então, abriu os olhos, o fitando preguiçosamente – Vamos.

**

-Tirion. – Disse Varian.

-Rei Varian. Lady Jaina. Senhorita Elihandrë. Seus lugares no coliseu os aguardam.

-Obrigado. É o mínimo que posso fazer para apoiar este ataque. Precisamos ficar juntos. – Disse Jaina, diplomaticamente.

-Você pede muito de mim, Tirion, para sentar e assistir, confiando os selvagens para manterem-se em ordem.

-Meus homens estão aqui para garantir que eles honrem as regras de engajamento – Apressou-se em dizer Tirion – Além disso, seus guerreiros ficaram felizes em vê-lo na arquibancada. Aliás, os Night Elves - -

-Elihandrë não irá lutar. – Disse Varian firmemente.

-Tenho certeza que Thrall manterá seu povo sob controle. – Disse Jaina, tentando ler suas emoções.

-Talvez. Duvido da eficácia destes jogos. Nós estaríamos fazendo melhor uso de nosso tempo preparando os exércitos para o ataque final. – Varian fitou Elihandrë, ao seu lado, antes de continuar – Mas, se minha presença é necessária nesses jogos para ganhar seu apoio em batalha, então ficarei. Por agora.

Tirion fez um ‘sim’ com a cabeça e indicou as portas de madeira, guiando a comitiva até seus lugares no coliseu.

**

-... Vocês todos provaram honra e... – Tirion continuou gritando a plenos pulmões, enquanto toda a multidão urrava aprovando as mounted-duels.

-Não se preocupe, Eli, logo vai acabar... – Sussurrava Varian, como se não estivesse interessada.

As batalhas eram emocionantes, e Elihandrë queria estar ali. Era tudo o que mais queria. Tinha uma mira perfeita, acertaria qualquer lança, em qualquer lugar.

-Não está assim tão ruim. – Sussurrou em resposta, os olhos quase que brilhando.

Varian revirou os olhos. O pior nem havia começado.

-Eliziiiiiiiiiiinha! – Gritou uma alegre voz ao longe.

Star chegou pulando, saltitando, feliz como nunca.

-Advinha! – Gritou.

-O que?...

-Encontrei a Nammy! – Gritou fazendo uma dancinha.

-Nammy? – Perguntou confusa.

-Sim! Lembra daquela elfa que a gente descongelou? Ela mesma! O nome dela agora é...

-Namárië. – Elihandrë revirou os olhos – Já deu apelido para ela?

-Claro! – Gritou – Vem, vem, vem... Vamos duelar?!

No mesmo momento, Varian a puxou para perto – Eli não vai lutar hoje.

-Ah, qual é Varian! Ela não é...

Varian fechou a cara, irritado.

Star suspirou pesadamente antes de o duelo começar.

Os primeiros foram normais, caminhando vagarosamente. Mas então, um grupo adentrou no coliseu, composto por Namárië, Angel, e um Warlock.

Todos urraram ao ver Namárië. Ela parecia já ser conhecida.

Sabendo entreter bem o público, cruzou as espadas, fazendo com que a multidão gritasse ainda mais. Mandou um beijo para Tirion, que riu antes de começar a narração.

-Três poderosos heróis! Um desafio! Vindo da mais profunda, mais escura cavernas de Storm Peaks, o Empalador Gormok! Batalhem heróis!

Gormok simplesmente avançou sobre Angel, e Elihandrë simplesmente pulou da cadeira. Rapidamente, Namárië chamou sua atenção, e Gormok logo avançou sobre ela. Desviando rapidamente de suas investidas, o provocava, deixando-o cada vez mais irritado.

A multidão urrava cada vez mais.

Namárië continuava a desviar das investidas, quase que achando engraçado.

Mas então, Eli viu.

“Puta que--”

O movimento que Gormok fazia revelava o que estava prestes a fazer. Eli tentou gritar, mas não saiu voz de sua garganta. Tudo estava em câmera lenta.

Namárië podia estar morta, mas com um ataque daqueles, não restaria corpo para reviver.

“MOSTRA QUE EU TE ENSINEI TUDO DIREITO P*RRA!”

Então, pulou na arena, e de alguma forma que não compreendera, caiu levemente.

Tirou uma flecha da aljava e atirou diretamente em seu olho, interrompendo o movimento que tiraria a empala de suas costas, vindo a acertar Namárië.

A besta urrou, assim como Varian. Todo o público segurou a respiração, ninguém sabia o que fazer, ou o que estava acontecendo.

Mais irritado do que antes, Gormok virou-se para Elihandrë.

Correu com toda velocidade em sua direção, e nada pode ser feito exceto desviar de suas investidas.

Neste meio tempo, quinze Royal Guards seguravam Varian, que também estava quase pulando na arena. Seus olhos negros queimavam como carvão nas chamas, e uma veia saltava em seu pescoço.

Elihandrë ainda desviava desesperadamente das investidas de Gormok. Não havia pet para auxiliá-la. Tentava manter-se longe das paredes, para não ser cercada, mas parecia ir tropeçar a todo instante no chão liso da arena.

Ao longe, Namárië gritava seu nome.

Elihandrë respirou fundo quando uma idéia iluminou sua mente.

Juntando o resto de coragem, insanidade, somado a adrenalina que corria em suas veias, avançou na besta ainda em movimento, e agarrou sua perna com toda a força.

Confusa, a besta começou a girar furiosamente em círculos, e uma vertigem começou a espalhar-se sobre o corpo de Elihandrë. Mas ela prosseguia, subindo cada vez mais, agarrando-se em seu pútrido e fétido pelo.

Depois de longos minutos, alcançou o pescoço da fera. Arrancou quatro flechas de sua aljava e atirou-a todas ao mesmo tempo na base de sua coluna vertebral.

Como um gigante de pedra, Gormok caiu. Seu peso causou um estrondo no estádio.

Silêncio.

Ninguém sabia exatamente o que fazer. Todos estavam surpresos demais para reagir.

Antes que a primeira Night Elf fosse aplaudir, algo aconteceu.

Uma bola sombria atingiu Elihandrë bem no peito, a desorientando. Um tanto tonta, ela só pode ver o Felguard do Warlock avançando em sua direção.

Desviou da investida, sem saber bem o que fazer. Se revidasse no miniom do Warlock, estaria quebrando as regras de engajamento, mesmo que apenas em defesa.

Finalmente, Varian libertou-se dos guardas, e desceu as escadas rápido como nunca, em direção ao campo de batalha.

Namárië – que estava pouco se importando com as regras de engajamento – acertava o Felguard milhares de vezes, tentando chamar atenção para si. Elihandrë era uma Hunter, e não tinha como se defender de ataques próximos, e ainda estava sem pet. Suas larvas tentavam inutilmente curar a Night Elf.

Então, rápido demais, o Felguard acertou o machado em sua cabeça, sem cortar, mas batendo com toda a força fazendo-a voar alguns metros para o lado, batendo a cabeça mais uma vez, na parede do coliseu. Tentou manter-se em pé, mas faltou oxigênio no seu cérebro, e ela caiu de costas.

O Felguard correu em sua direção, pronto para dar o ataque final, matando-a de uma vez.

Levantou seu machado, prestes a acertá-lo no peito da frágil e indefesa elfa ali presente.

O tempo pareceu parar por alguns momentos. Tirion levou a mão à espada, gritando para os Peacekeepers, Namárië gritou para que o Warlock controlasse o miniom, Angel tentou correr na direção do demônio, sem achar suas pernas...

E Varian simplesmente entrou na frente do gigante vermelho, barrando seu machado com as duas espadas que carregava sempre. Com uma perna, chutou-o no peito, e ele foi enviado para trás.

-NÃO. – Foi apenas o que disse em um rosnado selvagem.

O Felguard correu em sua direção, ainda focado em destruir a Night Elf escondida atrás do homem. Com apenas um golpe, o Felguard perdeu sua cabeça mínima. Seu corpo ainda tentou seguir o impulso de matá-la, mas Varian apressou-se em chutá-lo novamente, fazendo com que caísse para trás.

Silencio mais uma vez, no coliseu.

Percebendo o que acabara de acontecer, o Warlock conjurou sua montaria, e voou para longe dali. Reparando no sumiço do homem, Namárië chamou seu grifo esquelético, e o perseguiu.

Elihandrë arfava de dor, dois cortes profundos em sua cabeça, o sangue empapando seus cabelos e manchando seu rosto. Tentava encontrar as mãos, para estancar a ferida, mas o desespero a mantinha presa. Tudo tornava-se mais turvo, mas ela tentava manter-se acordada – ainda que com a lancinante dor.

Com o coração ainda pulsando de ódio, Varian apertou ainda mais a empunhadura das espadas.

Então, um som ao longe, fez com que o monstro dentro de si parasse de rosnar. A respiração frágil de Eli fez com que acordasse.

Virou-se atordoado, e viu-a sangrando como nunca vira antes. Ajoelhou-se, e tomou-a entre os braços, temeroso.

-AJUDA! AGORA! – Gritou, a tempo de a própria Jaina descer de seu lugar.

-Leve-a para algum lugar limpo... – Sussurrou pálida.

Tirion desceu, tentando desde já redimir os problemas que teria no futuro – Leve-a para meus aposentos.

Caminharam apressadamente até a barraca de Tirion, Varian carregando-a com todo o cuidado do mundo.

Dois pares de olhos vermelhos como o sangue fitavam cada passo de Varian, analisando sua reação. “Bingo”, pensou.

**

Jaina e mais a Priest responsável pelas confissões dos heróis tentavam fechar as feridas de Elihandrë.

Tirion, Star e Jaina jogavam suas mais potentes curas, enquanto a Priest costurava as feridas, murmurando palavras de cura.

Finalmente, Jaina sentou-se exausta – Ela ficará bem... – Suspirou – É muito forte. Mantenha-a acordada. – Murmurou a Varian – Se ela desmaiar pode ficar meio lesada por alguns dias. Nada que não possa ser concertado. Ainda assim...

E retirou-se da barraca, junto com Tirion.

-Será pedir demais para sair enquanto troco as roupas dela, não? – Disse Star para Varian, que ainda segurava fortemente sua mão.

Varian fez que sim com a cabeça, atordoado, mas fechou os olhos.

Rapidamente, Star colocou um robe simples em Elihandrë, e deixou-a sozinha com Varian.

-Elihandrë. – Murmurou – Está acordada?

Eli respondeu um ‘sim’ sem soltar a voz, e Varian suspirou pesadamente.

-Você está bem? – Perguntou.

Respondeu outro ‘sim’ sem voz.

Varian puxou-a para perto, encaixando-a em seu colo. Sua cabeça tombou em seus ombros.

“Estou cansada” sussurrou em seu ouvido.

-Eu sei. Mas você não pode...

“Nada que não possa ser concertado...” sussurrou.

Abraçou-a mais perto, e Elihandrë dormiu.

**

“Você tem uma missão, Elihandrë. Eu irei lhe garantir minha benção, mas você deve segui-la...”

**

Elihandrë acordou na mesma barraca, mas sem o Varian perto de si. Ao contrário do que se esperava, não estava “lesada” como Jaina previra.

Vestiu o set e saiu dali, quando ouviu vozes alteradas no saguão dos Sunreavers.

-Você não controlou seus homens, e um deles quase matou Elihandrë! – Berrou a inconfundível voz de Varian.

Correu em direção do saguão, e viu ali Shootingstar, Varian, Tirion, Garrosh e Thrall.

-Eu não tenho nada a ver com isso! – Disse Thrall, talvez pela milionésima vez – Não esperava que ele fosse agir daquela forma!

-Eu quero a cabeça daquele Orc!

-Por favor, Varian... – Disse Elihandrë entrando na sala – Não foi...

Varian fitou-a, a raiva que sentia pelo próprio acidente passando para a vitima.

-Não foi nada, era o que iria dizer, não?! – Gritou – Você quase morreu, Elihandrë!

-Eu já quase morri várias vezes... – Sussurrou.

-Mas agora há pessoas que se importam com você! E não essa pseudo-amiga que nunca te apoiou em merda nenhuma! – Gritou, berrando para Star.

-Star me ajudou muitas vezes, Varian! Foi minha escolha me afastar!

-...E você tinha me prometido não se meter em problemas!

-Antes de ser sua namorada, eu sou uma guerreira da Alliance! Tenho todo o direito de lutar quanto todos os outros aqui! – Berrou Elihandrë, entrando em um ódio que nunca sentira antes.

-Sabe qual é o seu problema?! Você acha que realmente vale alguma merda em combate! No fim você...

-Eu não valho nenhuma merda?! Então porque você não vê meus scores em Arathi Basin?! Porque não percebe que eu deveria estar lutando, e não escondida atrás da sua sombra?!

-Eu pelo menos não te quero morta!

-Você me quer apodrecendo naquela porra de quarto!

-ANTES APODRECENDO DO QUE MORRENDO!

Então, como se as palavras saíssem automaticamente, Elihandrë explodiu.

-AH É?! EU ESTOU DE SACO CHEIO DA SUA POSSEÇÃO! DO SEU JEITO HIPÓCRITA DE AGIR! A ÚNICA COISA QUE VOCÊ SE IMPORTA É SEU PRÓPRIO UMBIGO REAL! SER O GUERREIRO MAIS FORTE, TER UMA NAMORADA GATA, UM FILHO FODASTICO! MAS NO FIM, VOCÊ FALHA NA ÚNICA COISA QUE DEVIA REALMENTE SE IMPORTAR! VOCÊ FALHA CUIDANDO DA ALLIANCE!

-EU VIVI MINHA VIDA PELA ALLIANCE!

-NO FIM VOCÊ É IDENTICO AO SEU PIOR INIMIGO! VOCÊ É IGUAL À GARROSH!

Antes que Elihandrë pudesse se arrepender, aconteceu.

O som de um estalo. Um estalo não muito forte. Um ato involuntário.

A marca de uma mão manchava o rosto delicado de Elihandrë.

O rosto torcido de Varian só percebera o que acontecera alguns segundos depois. A torção de raiva, logo se tornava a torção de uma dor profunda, como se os olhos lacrimejantes de Elihandrë fossem veneno para seu ser.

-Eli... Eu... – Apressou-se em dizer.

Elihandrë estendeu a mão, em um sinal de ‘pare’.

Silêncio profundo e total.

Mas o pedido de desculpas veio dos lábios da elfa. Ela saberia que doeria. Doeria, e doeria muito, em ambos os lados.

Mas seu orgulho fora ferido...

Virou-se de costas, e correu. Ninguém a impedira. Ninguém ousaria.

Subiu em um grifo sem nem ao menos pagar, e voou o mais rapidamente possível para Borean Tundra. Tinha um navio a pegar, e pouquíssimo tempo.

Passava pelas montanhas quando uma voz, cheia de dor, gritou.

“Elihandrë! Perdão!”

E como o lamento de uma banshee, ecoou durante minutos.

**

Algo de errado no casal do ano?

Um de nossos repórteres estadeados em Northrend ouviu os nossos nobres cavaleiros da Silver Hand comentando de um acidente ocorrido na arena, entre – adivinhem só! – Elihandrë Moonbean e um Orc Warlock.

Pelo que nos parece, o miniom deste Warlock atacou-a em território neutro, logo após um combate em que nossa amada Night Elf salvou a pele de uma velha amiga. Elihandrë ficou gravemente ferida, com dois cortes sérios na cabeça. Com o auxílio de Lady Jaina, Tirion Fordring e sua fiel amiga, a Princesa Shootingstar, ela foi devidamente curada, até mesmo com uma rapidez espantosa.

Nosso adorado repórter ficou plantando ao lado da cabana dos Sunreavers quando a gritaria começou. Varian Wrynn enfureceu-se com os líderes da Horde, e houve uma bombástica briga... Mas não entre as duas facções... Não...

Não podemos dizer direito o que aconteceu. Ouvimos gritos vindos tanto de Lady Elihandrë quanto do Rei Varian, e, no fim, nossa amada Hunter abandonando o lugar com pesadas e tristes lágrimas escorrendo de seu belo rosto.

Será o fim do amor do Rei com a Caçadora? Ou foi apenas uma crise, uma briguinha de casal? Ora, comprem o próximo jornal, ainda esperamos uma audiência com a Dama Namárië e a Princesa Shootingstar, para um relato completo do acontecido.

XoXo
Martha Heknnin; repórter, notícias de primeira mão, ao seu alcance!

**

-Fez bem o seu trabalho, Xäander. – Disse o Orc, entregando-lhe uma saca de dinheiro.

-Ora, é meu serviço. – Respondeu galante, enquanto tirava a fantasia de Orc, revelando seu corpo Élfico Sanguinário – Ainda mais, aquela putinha merecia uma lição.

Os dois riram como velhos amigos.

-E a Death Knight? Seguiu-te?

-Namárië não será um problema.

O Orc sorriu satisfeito – Fez seu trabalho muito bem, Xäander. Nem o melhor dos meus homens o faria.

-Modéstia a parte, eu sei.

O Orc sorriu mais uma vez – Muito obrigada. Graças a você, o lobo branquelo está enfurecido. Como posso te agradecer? Tem algo do que precise?

-Não. Já tenho tudo o que quero.

-Não gostaria nem ao menos de uma posição elevada? – Insistiu.

O Warlock sorriu – Já tenho o que preciso. Gosto de atuar nas sombras.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Reviravolta, hein?! Bwahahahaha, sou muito má :/continuem lendo, e principalmente, comentando XDAmo Vocês



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Brisa da Tempestade" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.