Brisa da Tempestade escrita por Isabela_Ulian


Capítulo 11
Capítulo 10 - Questões...


Notas iniciais do capítulo

Ok, em primeiro lugar, EU VOLTEI! o/
Perdão o meu atraso, é que as férias f*deram com a minha rotina. Só agora, depois das primeiras provas, consegui a voltar a escrever.
Este é um cap. relativamente curto, mas eu não queria os deixar esperando mais...
Aproveitem



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-Capítulo V-
Questões...

-O que este barco está fazendo aqui? – Perguntou odioso, e logo, os mais bem treinados guardas desembainharam as espadas quando perceberam que era um inimigo do rei.

O barco se aproximou e ancorou. Varian deu sinal para que não fizessem nada.

-Bom dia senhores! – Disse o capitão Hooker descendo do timão e sorrindo galante – E senhorita... – Terminou piscando para Elihandrë.

Varian revirou os olhos – O que aconteceu com o outro barco? – Perguntou grosso.

-Quase todos os homens foram à Icecrown. Inclusive marinheiros – Disse – E, como eu sou o capitão mais recomendado para fazer viagens à Northrend, e não navego, exceto em meu navio, e na companhia de minha tripulação, aceitei a oportunidade de levar o senhor e sua namoradinha para o telhado do mundo.

-Posso ver sua licença? – Disse estendendo a mão, e Hooker tirou um papel do bolso interior do casaco, cuidadosamente dobrado.

Varian abriu desconfiado o papel, e leu a perfeita licença dada de um de seus melhores oficiais. Fechou os olhos, tenso, e percebeu que o melhor seria engolir o ciúme e viajar no barco do Hooker.

**

-Eli, posso falar com você? – Perguntou Hooker descendo do timão.

Varian o encarou suspeito e ele mostrou que estava desarmado. Mas não era esse o medo de Varian.

-Qualquer coisa, grite. – Disse alto a Eli antes de ela entrar no gabinete do capitão.

Hooker fechou a porta e gargalhou – Como você agüenta, senhorita? – Eli não respondeu e ele continuou – Olha, sobre aquele beijo... Eu espero que você me perdoe... – Disse ficando sério repentinamente.

-Por que você fez aquilo? – Perguntou secamente.

-Nevä me pagou. E você é bonita. Ela queria que você ficasse acanhada e cometesse alguma gafe.

Elihandrë suspirou – Então foi só isso? Ela te falou o porquê dela querer que eu cometesse uma gafe?

-Não... Não comentou nada comigo. Acho que ela apenas não gosta de você. Agora, tem como você acalmar o seu namoradinho? Ele está todo tenso lá fora.

Elihandrë suspirou com um sorriso no rosto – Ele está sempre assim. Como algo fosse atacá-lo a qualquer momento... Como se não houvesse lugar seguro...

Hooker se arrepiou – Assustador. Não sei como você agüenta.

E então, Eli sorriu sinceramente – Eu amo ele... E todos temos defeitos. Se esse for o defeito de Varian... Posso lidar com ele.

Eli então, abriu a porta, aliviada e voltou para o lado de Varian. Quase como se quisesse provar alguma coisa, a puxou para perto e a beijou mais desesperado e selvagem do que nas outras vezes.

Eli retribui lerda o beijo... Fora algo um tanto inesperado.

-O que foi isso...? – Sussurrou arfando.

Sem soltá-la ainda, fitando-a nos olhos disse – Quero deixar claro para todos aqui que você é minha.

-Você tá me assustando. – Murmurou.

Ele riu – Acostume-se... Estamos chegando em Northrend.

**

-Vamos ficar aqui essa noite, e amanha pegaremos o grifo para Dalaran, mas ficaremos apenas para pegar o grifo para Icecrown, assistir os torneios. Depois voltamos para Dalaran, eu vou ficar discutindo estratégia com os principais líderes, e você pode ficar no inn.

Elihandrë revirou os olhos. Como se fosse conseguir segurá-la no inn.

Seus olhos hábeis esquadrinharam o local, ignorando o olhar suspeito de Varian.

-Nome? – Perguntou um oficial sentado em uma mesa, onde uma fila de civis se formava ao seu redor.

-É... É Jack, senhor.

-Faz o que da vida?

-S-Sou ferreiro...

-Ótimo – E entregou-lhe uma espada e um escudo – Pode ir ao alojamento.

-Varian, o homem não sabe lutar... – Murmurou.

-Por enquanto. Nossas linhas estão enfraquecidas e estamos aceitando e admitindo em nossa escola de guerra todo homem que saiba segurar uma faca.

-Eu podia...

-Todo humano que saiba segurar uma faca.

-É injusto, Varian. Eles não sabem nem ao menos como se manterem vivos em uma batalha... É só olhar a postura...

-E você não pode mudar isso.

Elihandrë fitou mais uma vez os cozinheiros, floristas e fazendeiros, e suspirou, soltando baforadas de vapor.

Ficaram em silêncio por alguns minutos, e Eli continuou fitando o redor.

-Ei Eli... Quer testar os canhões? – Perguntou Varian animado.

Elihandrë sorriu e se encaminhou para o enorme e pesado tubo de metal. Havia milhares de insetos no campo congelado a sua frente. Cuidadosamente, mirou, ascendeu o fogo...

-Eli não, não!- -

BUM!

A bala saiu pelo lado certo, mas Elihandrë fora lançada com toda força para trás sendo pega por Varian, e fazendo com que ambos caíssem com tudo no chão.

Estirados no chão, Elihandrë, o rosto imundo de fuligem e a armadura empoeirada, Varian, com um ridículo rosto assustado segurando forte a cintura de Eli.

Todos ao redor os encaravam pasmos, em um silêncio mortal. No entanto, quando Elihandrë viu a cara do rei, não pode deixar de gargalhar alto. Confuso, Varian sorriu e também começou a rir com o rosto imundo de fuligem de Elihandrë. Aos poucos, os recrutas e soldados se recuperaram do susto e começaram a fitar o estranho casal estirado no chão. Eles nuca viram Varian agir ou rir daquele jeito.

Um dos oficiais mais experientes interrompeu o momento dos dois e Elihandrë corou até a raiz dos cabelos – graças a Elune a fuligem escondia seu embaraço – e Varian fechou a cara, voltando ao estado normal.

**

Depois de um banho geladíssimo (Não havia água quente naquele local) na pequena suíte de Varian (Um luxo, já que todos dormiam em beliches naquele lugar) composta apenas por uma cama de casal e uma cômoda de madeira. Todas as roupas de cama eram compostas de peles – só agora, sem a armadura, usando uma das camisolas mínimas que Star enfiara na sua bolsa, percebera como era frio ali.

(Star, muito distante, sorri cruelmente enquanto picota o pijama de Elihandrë)

-Brrr – Elihandrë abraçou-se e enfiou-se debaixo das cobertas, ficando apenas com os olhos de fora.

Varian riu – É por isso que eu tomei banho antes de sair.

-E-eu t-tamb-bem t-tomei! F-Foi a f-ful-lig-gem!

Varian assoprou as velas, deixando o quarto entrar no breu. Sentindo a pressão na cama, agarrou-se a seu peito nu sentindo seu calor.

-Pela luz, Eli, você está congelando!

Elihandrë não respondeu, apenas deixou que Varian a abraçasse e deixasse seu calor passar, aos poucos foi esquentando-se e pode relaxar.

-Melhor? – Sussurrou Varian desenhando oitos com os polegares em seu ombro.

-Sim... – Respondeu baixinho, acomodando a cabeça de baixo de seu pescoço.

Varian sorriu e voltou a acariciar a mulher abraçada a ele, relaxando também.

Não tivera sonhos ruins naquela noite.

**

-Bem vindos novamente em Icecrown! – Disse um Death Knight mostrando seus lugares nas arquibancadas. – Lady Jaina os aguarda.

Foram levados aos lugares específicos, e ficaram de pé observando a arena ser limpa por alguns homens.

Elihandrë mirou o horizonte, vendo além da arena, onde cavaleiros treinavam montados.

-Vou descer... – Disse pedindo licença a Varian e Jaina. Ele assentiu solenemente, e Jaina lhe sorriu.

Lá em baixo, observou os cavaleiros, Horde e Alliance, unidos, treinando arduamente... Mas havia um grupo... Um tanto mais excluído, no canto...

Viu que todos carregavam o tabbard do Ebon Blade.

-Tá olhando o que?! – Resmungou um Orc de temíveis olhos azuis, e ela arqueou uma sobrancelha – Hein?! Perdeu o cu na minha testa?!

-Ah, cale a boca, seu fracassado! – Resmungou uma Night Elf bufando.

A Night Elf Death Knight sorriu a Elihandrë.

-Tem notícias de Darnassus?

-Continua a mesma... – Sussurrou.

E então, ela o viu, alisando sua espada amaldiçoada, displicentemente sentado, vestindo sua armadura negra e azul, os cabelos quase que brancos por sobre o pesado set.

-Angel! – Arfou, e ele levantou os olhos para a Elfa.

-Eli? Eli, é mesmo você?! – Ele a puxou para um abraço de urso e sorriu – Olha, ainda tenho o colar! – E mostrou a corrente em seu pescoço – Lembra, você me deu quando estava em Goldshire!

-Você realmente esteve em Goldshire? Realmente não sei qual é seu problema, An- -  – Então, a mulher a encarou, estupefata.

E foi como se Elihandrë tivesse levado um soco no rosto.

Lá estava ela. A garota sem nome que salvara quando era uma criança.

E continuava quase a mesma... O corpo escultural, os longos cabelos vermelhos como o fogo... Mas seus olhos... Os olhos eram azuis e amaldiçoados... Assim como os de Angel. Então ela tinha tornado-se uma Death Knight... Pobre garota...

Por alguns minutos, continuaram a se olhar, até que ela quebrasse o silêncio.

-Eli... Elihandrë... É... É mesmo você...?

Angel mirou as duas mulheres se encarando – Então você já conhece Namárië?

-Namárië? – Perguntou Elihandrë confusa.

-Sim, você que me deu este nome... Quando eu estava partindo, você gritou ‘Namárië!’...

-Namárië significa ‘Adeus’.

-Ah... – Namárië abriu um de seus cruéis e irônicos sorrisos – Irônico que meu nome signifique isso... Parece que minha vida é feita de despedidas... – E gargalhou maniacamente, enquanto Angel abaixava o olhar – Mas, mudando de assunto... – Os olhos de Namárië percorreram o corpo de Elihandrë – Estranho você ter se tornado uma Hunter... Jurava que seria uma Druid, como sua mãe.

-E eu nunca imaginei que você morreria e se tornaria uma Death Knight.

-Touché. – Namárië suspirou – É pior do que você pensa, Elihandrë. Ser um Death Knight é o verdadeiro inferno. Sentimos dores em todo o nosso corpo... E a única forma de saciar esta dor é matando... Somente matando a dor cessa.

Namárië suspirou mais uma vez e continuou:

-O que a trás para Icecrown?

-Estou aqui com Varian...

-Ahn?

-O que?

-Como assim está aqui com Varian? Ah, já sei, veio auxiliar os exércitos?

Elihandrë soltou uma gostosa risada – Quem me dera! Não lê os jornais?...

Namárië a encarou confusa – Como assim? Formou algum tipo de aliança com ele?

-Ela está namorando comigo. – Disse Varian à suas costas, fazendo com que pulasse de susto.

Eli virou-se para ele, um sorriso no rosto, e deixou que abraçasse sua cintura, mas Varian fechou a cara, enquanto mirava Namárië suspeito.

-Você me lembra uma pessoa... – Murmurou puxando Eli mais para perto e sacando as espadas – Na verdade, me lembra muito uma pessoa.

Namárië reverenciou ironicamente – era muito orgulhosa para demonstrar respeito – e piscou:

-Sou mais parecida com ele do que pensa. Mas prometo que não cometerei os mesmos erros.

As orbes negras de Varian e fitaram de cima a baixo e ele fez que sim com a cabeça – Estarei de olho em você. Conheci muito bem vosso pai.

Namárië suspirou e grunhiu algo como ‘É, mas não o impediu de foder com uma High Elf...’

Foi a vez de Varia suspirar e mirar a Death Knight – Minha mesa estará posta para você.

Namárië assentiu e virou-se – Te vejo por aí, tio!

**

-Como assim? Tio? – Perguntou Elihandrë pela milionésima vez – De onde você a conhece?

Varian suspirou pesadamente – Já disse Eli, não posso te contar. O segredo está guardado pelo sangue, e apenas o sangue pode revelá-lo.

Elihandrë mordeu o lábio inferior e decidiu não mais falar sobre aquilo.

Os duelos passaram rapidamente por Elihandrë, sua mente estava muito longe, em Dalaran, onde se encontraria com Broll. Nem reparou na velocidade das espadas, dos arcos, das corridas, na competência dos guerreiros... Só pensava no mistério de sua mãe.

Ah... Há quanto tempo não pensava nela? Seu pai sempre lhe fora mais próximo...

Voltou calada à uma noturna Dalaran, tomou uma ducha fria – Dalaran era bem mais quente – e vestiu mais uma das mínimas camisolas de Star. Varian estava tão calado quanto ela própria... Achava que estava irritada porque não lhe falou sobre a Death Knight...

Elihandrë não conseguiu dormir aquela noite. O que Broll queria?

Tentou lembrar-se de sua mãe, mas tinha dificuldades de relembrar sua fisionomia. Sabia que seus cabelos eram tão azuis quanto o próprio, e que tinha as mesmas marcas no rosto... Mas não se lembrava de seu sorriso, de que ela gostava...

Ainda assim, sentia falta dela. Ainda mais porque Elihandrë era muito jovem para uma elfa, tinha apenas trinta e quatro anos. Como seu pai lhe falaria, o brotinho de uma flor.

Ah, Elihandrë se lembrava perfeitamente de seu pai. Seu cabelo era branco, mas tão branco quanto teias de aranhas. Lembrava-se também do amado bigode que mantinha em seu rosto, cujo Alëerina sempre criticava. Lembrava-se também, que tinha uma covinha no canto de sua boca, assim como Eli. Seu sorriso era caloroso.

Era um casal incomum. Alëerina era uma poderosa e disciplinada Druid, até mesmo possuía olhos amarelos! E seu pai, Elarion, um caçador bem humorado e gentil, bem mais próximo de Elihandrë do que a mãe.

Revirou-se na cama por toda a noite, e Varian percebeu seu nervosismo. Conseguiu pregar os olhos lá pelas quatro da manha. Varian teve de sair mais cedo que o comum, e preferiu deixar Elihandrë dormindo, afinal, só conseguira pregar os olhos há pouco.

Olhou mais uma vez o delicado corpo jazendo sobre a cama, seu peito se movendo enquanto respirava e como seus cabelos lhe caiam sobre a bochecha enquanto dormia.

Dobrou um bilhete em e o colocou em seu travesseiro antes de sair para o conselho. Desta vez, Horde e Alliance expressariam seus pontos de vista em relação ao Lich King e os Death Knights.

Elihandrë acordou lá pelas sete da manha, e logo vestiu uma roupa qualquer, e por cima, sua usual capa negra.

Sentou-se em uma mesa ao canto sem parar de pensar que ainda poderia ser uma brincadeira. Respirou fundo e pediu um copo de vinho, quando avistou o Druid.

“Sua mãe, como já deve saber, era uma poderosa Druid... E provou seu valor diversas vezes. Isto foi o suficiente para que confiássemos em sua família o mais poderoso objeto de toda Azeroth.”

A frase ecoava em sua cabeça, e tinha a carta entre as trêmulas mãos. Broll assentiu com a cabeça quando viu que Elihandrë o mirava e foi-se com ela.

-Bom dia, Moonbeam.

Elihandrë mirou seus olhos amarelos e assentiu – Bom dia, Broll.

Broll sorriu – Você se parece tanto com Alëerina... – Seus olhos tornaram-se turvos – Sim, eu lembro-me dela... Morreu bravamente, defendendo a World Tree...

-Não, ela morreu em Ashenvale. – Respondeu na hora.

Broll suspirou – E você realmente acreditou? Seu pai, ele sim, morreu em Ashenvale, defendendo a floresta daqueles Outriders... Mas depois daquela batalha, Alëerina foi direto para a World Tree...

-Isso seria impossível... As sentinelas me falaram que ela tinha morrido.

Broll suspirou um ‘não, ela não tinha morrido em Ashenvale’.

Elihandrë viu a sinceridade em seus olhos e sentiu um soco atravessando seu rosto. Então sua mãe a abandonara?!

-Não, não se engane Elihandrë! – Apressou-se Broll – Sua mãe te amava, e muito!

Mas Elihandrë mal podia ouvir. O tempo que ela achou estar órfã, em Booty Bay, sua mãe estava em outro lugar?! Deixou que as sentinelas a enganasse e a levasse para aquele orfanato miserável?!

Elihandrë extravasou a raiva batendo o punho na mesa, e Broll segurou sua mão, tentando consolá-la.

-Elihandrë... Sua mãe a amava, tenho certeza disso. Agora por favor, vamos ao que interessa.

Elihandrë contou até dez para recuperar a serenidade, e fitou Broll, assentindo – Prossiga.

Broll tirou um papel de dentro das vestes e mostrou a Elihandrë.

Havia uma gravura ali. Um frasco belamente desenhado, com detalhes em volta da tampa de rolha. Havia uma corrente de prata ao redor da tampa, formando um pendant.

-O que é isso? – Perguntou Elihandrë.

-Isso, é uma representação artística do que perdemos. Isto, minha cara amiga é nada menos que o último vestígio da Well Of Eternity.

-O que? E impossível... Os últimos frascos estão com Soridormi...

-Soridormi tem os frascos... De Illidan.

Elihandrë mirou intensamente em seus olhos âmbar – O que quer dizer, Bearmantle?

Broll suspirou pesadamente – Antes de eu ir para Crimson Ring... Há muito, mas muito tempo, quando seus pais ainda nem se conheciam... Eu e Alëerina éramos alunos de Fandral. Nosso Shan’do nos confiava plenamente. Então nos contou a história de como isto – ele apontou para o desenho – foi parar em nossas mãos.

“Malfurion foi junto com Illidan, naquele dia, e também pegou da água. Apenas um pequeno frasco, e nada mais. Com medo que Tyrande desaprovasse o ato, escondeu o frasco a sete chaves, de tudo e todos.
                Quando Malfurion embarcou no Emmerald Dream, confiou o frasco a Fandral. Fandral estava muito ocupado tentando tomar o poder de Tyrande, e nos confiou o frasco.
                Me isolei em Crimson Ring, e o frasco ficou com sua mãe. Com sua morte, o frasco se perdeu.”

-Minha casa está em cinzas, as únicas coisas que recuperei de lá foi a caixa de costura de minha mãe e as botas de meu pai. Apenas isso.

-Não creio que estivesse na casa de vocês. Preciso que você refaça seus passos e reencontre o frasco. Entenda, que nas mãos erradas, o destino pode ser desastroso. Basta olhar para a Sunwell.

Elihandrë ergueu uma sobrancelha – E porque isso é minha responsabilidade?

-Porque ela é sua família, e carregamos o fardo de nosso sangue.

Elihandrë suspirou e assentiu. Mas não era a responsabilidade que estava em sua mente... Era a cobiça.


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Notas finais do capítulo

Tan-dan-dan... Ok, eu mereço ser torturada :pDeixei, mais pontas soltas, e veremos o que vai acontecer a seguir... Elihandrë irá atrás do frasco? Se ela encontrar, o que fará com ele? Conseguirá esconder de Varian? Namárië?! Quem infernos é Namárië?! O que Angel tem a ver com tudo isso?!Bom, vou finalizar com um pedido e uma pergunta direta: Tem como vocês colocarem nos coments de vocês as melhores partes da fic até agora? Estamos no cap. 10 (Não acredito, parece que foi ontem que começei a escrever) e quero ver o que vocês mais gostam...O que acham de capítulos extras? Um pouco de comédia faz bem, néé? Se quiserem, falem nos comentsBeeeeijos, e amo muito vocês! Tudo isso, é por vocês que lêem a fic.Isa



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