Como Poderia Ter Sido... escrita por MissBlackWolfie


Capítulo 60
Batalha


Notas iniciais do capítulo

Meninas tai o filho.. demorou mais saiu...

espero q vcs gostem.. ok???



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POV Jake

Aro tinha o rosto de mármore a sombra do desespero, seus olhos sagazes mostravam nitidamente que ele buscava algo para argumentar. Com alguns passos ele se afastou ficando próxima a sua guarda, que olhava as feras atentamente.

O enxerido mor foi dando voz aos seus pensamentos perto de mim:

-Aro está receoso, parou somente por estar em diferença numérica. Isso nunca aconteceu com eles. – Logo emendei: Há tantos sanguessugas aqui. O irritante bufou e me lembrou. – Os vampiros da floreta são neutros, não lutaram a toa. Eles ainda estão incomodados com os companheiros que lutam ao nosso lado como: romenos(inimigos antigos) e Benjamin (um bem valioso para sua guarda). Tenho certeza que Aro está interessado nele também. 

Os três líderes dos Volturi se entre olharem tensos, pareciam buscar alguma saída, a tal da Jane e Alec também trocaram algumas palavras silenciosas, isso fazia atmosfera fica densa, como se houvesse uma nuvem carregada ali.

Os lobos rosnavam, estalavam suas bocarras em estalos altos, aqueles sons faziam, junto com nosso cheiro, os vampiros torcerem os narizes, nossa presença tinha incomodado.

O cheiro de Lunna ficou próximo a mim, seus passos eram acompanhados pelos homens importantes em sua vida: Avô, Pai e Seth. A sua fera castanho claro de os olhos enormes azuis, ficou ao meu lado em posição clara de ataque, o restante ficou atrás só observando, meu lobo ficou contente em ter ela ali próximo.

Percebi que a loba era concentrada em Jane, que parecia por sua vez enfurecida com algo especifico. Então a vi murmurar numa velocidade que só quem tem olhos atentos consegue enxergar; “é a mesma menina que eu vi alguns anos perto de Volterra. Foi ela que atacou Heidi e Demitri, seu cheiro estava lá. Agora ele parecia misturado com outro, mas sei que estava lá. Por que não acabei com ela lá? Mas hoje será o dia de sua morte.”

Tendo nenhuma razão meu lobo fez um rosnado sair sem ser convidado da minha garganta, ele não tinha gostado nem um pouco daquela ameaça. Perante minha reação Bella apertou minha cintura, tentando me conter.

Os olhos vermelhos de Aro repousaram naquela parede de transformos, antes eles tinham o jeito de receio agora eram cobiçosos. Em seguida Edward revirou os olhos e logo alertou ao italiano:

-Eles não são animais adestráveis, Aro. – advertiu o telepata sério. – Estão aqui como grupo, como família. Bella já faz parte desse grupo, isso os faz lutar pela sua escolha, que é permanecer humana.

Aro observava Edward falar com um sorriso cínico estampado no rosto, algo parecia surgir em sua mente doentia. Caius caminhou nervosamente até perto do italiano de cabelos compridos e negros: Aro.

-Há uma infração grave aqui meu irmão. – começou falando o Caius com sua cara ranzinza. – O clã dos Cullen está unido com seres que tem como objetivo nos exterminar.

-Sem duvida isso é algo que temos que ponderar. – disse Aro cauteloso, depois se dirigiu as testemunhas com movimentos amplos, como um ditador. – Estou certo que vocês vêem que fomos vitimas de uma armadilha, meus caros amigos.

Aquilo me fez trincar os dentes, era nítido ânsia deles de uma batalha, porém como o irritante comentou: eles não fariam sem uma causa, um motivo, seja ele qual for. As feras já se irritavam com tamanha diplomacia, agora algumas patas gravavam o chão mostrando o descontentamento.

-Não esperava de você, Carlisle tal traição. – Aro colocou sua melhor mascara de ofendido e continuou seu discurso. Era perceptível que ele buscava apoio, seja qual for daquele mar de vampiros. – Não podemos deixar que tais criaturas nos cacem, sem nossa intervenção.

-Aro. – chamou o doutor com calma o italiano. – Os lobos vieram com interesse de proteger a companheira do Alfa. Nada tem haver com uma possível emboscada.

-Então por que eles nos atacaram Seattle? – indagou raivosa Jane.

-Pois sabemos que vocês estão aqui para lutar. – respondi com meu tom de Alfa. Isso parecia assustar alguns vampiros e outros ficaram raivosos, mas nada me fez parar. – Nós os lobos não somos diplomáticos ou inocentes em acreditar nesse circo todo é somente para se conversar. Vocês vieram duelarem, assim faremos.

Os lobos uivaram concordando comigo, dois rugidos ecoaram em conjunto, já Bella tremeu dos pés a cabeça. Minha fera só não explodia por causa do toque da minha vida, pois minha vontade era estar ali já arrancando a cabeça daqueles infelizes.

 -Você é muito corajoso lobo. – vociferou Caius.
 
-Sou realista. Sei que vocês são sanguessugas poderosos, mas falam demais. – Cuspi as palavras.

-O fato é que havia uma promessa: Isabella deveria ser uma de nós. – Ponderou Aro para floresta, as testemunhas. – Além de que vemos uma aliança entre esses seres, que tem como tarefa nos atacarem, assim fizeram numa rua em Seattle. Não devemos punir os vampiros traidores de sua espécie por se aliarem aos nossos inimigos?

A pequena multidão parecia dividida perante aquelas palavras, alguns mostravam irritados e favoráveis aceitar as palavras de Aro, mas a maioria, pequena diferença, mostrava que não queria conflito, não queria duelar conosco. Afinal vampiros têm um instinto de conservação muito grande.

Em meio as reações contidas, ainda, dos vampiros, notei um se destacar, vindo andando até nós numa velocidade humana, mais precisamente até Bella, isso me fez colocá-la para trás, todos ao redor ficarem em posição de ataque. Seus olhos eram vermelho escuro, quase negro, seus cabelo era loiro cumprido amarrado numa tira de couro, seu porte era magro e alto, enquanto ele chegava o Edward avisou:

-Ele não irá fazer mal só quer perguntar algumas coisas para minha... Bella. – notei que ele falou sem pensar, mas isso não deixou de me irritar. – Nome dele é Garret, um nômade. Não o ataquem.

Quando ele parou na nossa frente, ele pareceu prender a respiração, talvez por causa do nosso cheiro. Então com gesto delicado, pedindo uma licença velada para mim, que assenti, ele encarou minha lua com cuidado, assim perguntou:

-Minha jovem, desculpe minha indiscrição. – seu tom era cortes. – Você é feliz com esse ser ao seu lado?

-Muito, ele é o meu sol. – Bells falou tentando ser firme, mas aquela pressão estava acabando com sua tranqüilidade. – não sei viver longe dele.

-acredito que não queria mais ser uma de nós, certo? – ele continuou o inquérito.

-não mais. – respondeu ela sincera.

-Acredito em você. Não preciso de dom nenhum para saber que está me falando é verdade. – ele falou gentil para minha vida com sorriso, ela retribuiu o gesto.

Aquilo me surpreendeu, nunca pensei que um vampiro poderia ser tão parcial. Ele repousou mais um minuto nos Cullen e depois para os italianos, com sorriso cínico, falou:

-Aro, penso que está nítido que Isabella não é mais o seu problema.

-Não cabe você julgar meu caro. – Italiano rebateu com uma calma nervosa.

-Sabe que estou começando a desconfiar de uma coisa. – Seus passos agora eram em direção a guarda. – Volturi vieram aqui por outro motivo além do anunciado.

-Não sabe o que esta falando nômade. – respondeu entre dentes o Caius.

-Tanto sei o que falo, que você já se inervou com tal possibilidade de desmascaramento. –  Os dois vampiros italianos empenhados arrumar confusão trincaram os dentes perante a fala do tal do Garret que tinha um tom de sabichão e continuou. – Perguntou-me por que tanta falsa diplomacia? Afinal é claro como água que vocês estão aqui querendo arrumar alguma desculpa para atacar, para duelarem. Estão em busca de um motivo, além de aliados para atacarem essa família. Pois isso que os Cullen são: uma família. Algo que nunca os Volturi foram ou serão.

-Basta de palavras Aro. – Se aproximou Benjamin já manipulando uma corrente de terra, água e ar, que se misturavam formando uma corrente desses elementos. – Estou farto dessa falsa realeza que fingi cuidar da lei dos vampiros, pois em nome dela vocês já fizeram muitas barbaridades com inocentes.

-Sabemos que estão aqui por outros motivos. – agora quem falou foi o tal do Eleazar, sua companheira Carmen de mãos dadas. – Lhe conheço Aro muito bem, lhe servir durante anos sei que você não viria até aqui com toda aguarda se não fosse por algo muito importante. Como vim para pegar novas e preciosas peças para fortalecer seu exercito tirano, não é?

-Que traição meu amigo Eleazar. – Falou Aro com uma raiva contida numa ofensa refletida. – você suspeitar das minhas intenções.

-Você usou por muito tempo meu dom descobri possíveis dons, fez isso com esses pobres irmãos. – apontou para Jane e Alec. – eu disse a você que eles seriam vampiros poderosos, então você quis ter eles no seu domínio, só não esperou mais, porque os humanos os julgaram por bruxaria, os condenando para fogueira. Assim você dizimou a vila onde moravam e os transformaram muito jovem. Tudo em nome da sua guarda.

Aquele relato assombrou todos os vampiros, muito deles acreditavam realmente na “bondade” do volturi em proteger a lei dos vampiros, não sabiam que na verdade eles queriam ser invencíveis.        
 
-Se lhe conheço está interessado hoje aqui: em Edward, Alice, Jasper, Benjamin e Bella, que quando se tornar uma de nós, a experiência de séculos viu que ela será poderosa.  Afinal sua mente é muito diferente, quase que única, ela poderia ser um escudo. – continuou acusar Eleazar os italianos. – Não é Aro?

-Estou ultrajado pelas suas acusações meu velho amigo. – Aro disse ofendido. – Acolhi você em minha casa, nunca esperaria um bote tão cruel.

-Queremos que vocês sejam sinceros, pelo menos uma vez. – Acusou Benjamin, com praticamente com tornado a sua volta.

-Esse comportamento de vocês, rebeldes, me faz pensar muita coisa. Temos que deliberar. – Aro voltou para sua guarda com passos delicados, parecia se arrastar como uma cobra peçonhenta preste a dar o bote certeiro.

Nesse momento Edward ficou tenso, lançou seus olhos dourados para mim, não preciso ler mentes para entender o que ele queria me dizer: eles irão atacar. Sem pensar em nada, virei para Bells, peguei seu rosto e pedi:

-Estarei perto de você o tempo todo, minha lua. Tente ficar calma nos braços de Alice. – Seus olhos achocolatados já brilhavam emocionados, aquilo me fisgou, mas continuei. – Quero que você mostre sua força, sei que tem ai dentro uma mulher forte, afinal você já vive nesse mundo sobrenatural por muito tempo.

A anã vidente se posicionou atrás da minha vida com carinho, eu ainda tinha seus rosto preso em minhas mãos. Antes que me transformasse, senti as mãos de Bella circularem minha cintura e ela buscar minha boca para um beijo terno repleto de amor, nossa ligação se mostrou forte. Rapidamente separou dos meus lábios e falou de uma vez.

-Te amo. Volta para mim inteiro, por favor. – ela tremia. Sorri com aquilo.

-Eu te amo mais que minha vida. – dei mais um selinho nela e me afastei sorrindo.

Alice abraçou minha vida, senti que Bells queria algum afago, sei que ela estava receosa. Com gosto da minha lua e com a sensação da nossa ligação me envolvendo, fui para trás dos Wolfies e Seth, tirei minha bermuda e rapidamente o calor lupino envolveu.

Meu lobo parecia feliz de finalmente estar liberto, nunca me senti tão alfa quanto naquele momento, antes passei por Lunna que tocou a lateral do meu corpo com seu focinho, respondi da mesma forma, era nossa forma de se cumprimentar quando estamos como feras.

Depois voltei ficar ao lado de Bella, que me encarava maravilhada, suas mãos trêmulas corriam no meu rosto, a ouvi sussurrar enquanto sua palma da mão deslizava entre meus olhos:

-Meu lobo. Meu sol.

Funguei o pescoço dela, a fazendo arrepiar, antes que nos perdêssemos em nosso momento, ouvi Lunna me chamar em pensamento, mostrando que Jane se mexi junto com o irmão de maneira despretensiosa.

-Eles estão se posicionando para atacar. – Era nítido que a loba estava a flor da pele.

Rapidamente a loba castanho claro, caminhava a frente com pensamentos muito focados em como fechar a mente, seus olhos azuis pregados na vampira de traços infantis, que parecia se divertir com a possível luta com a loba. Ela puxava em seus calcanhares mais duas feras: Hoh e Michel. Além de Emmet, que era a só sorriso com a certeza da luta.

Aquilo me deixou tenso, no meu campo mental Seth, ele compartilhava da mesma opinião minha. O lobo estava do meu lado esquerdo agora e sua irmã do meu direito, Bells já estava atrás com Alice e Jasper entre ela, o telepata entre nós.

O grupo de Sam (ele, Jared e Paul) caminhava em direção ao Alec, com Benjamin por perto, na verdade atrás deles, aumentando com seu tornado de coloração marrom, mexia inquieto, fazendo um zunido alto. Edward já tinha combinado com aquele vampiro que iria avisá-lo a hora que Alec resolveria atacar.

O pequeno italiano, com seu manto negro mexia atento ao grupo que se aproximava de lobos. O enxerido foi narrando para nós, num tom que só nós ali ouvíamos, os pensamentos do menino de olhos vermelhos.

-Ele nunca teve que anestesiar tantas pessoas, não sabe se sua “fumaça” irá conseguir atingir todos ao mesmo tempo, afinal somos um grupo grande.

Na minha frente entre o grupo do Sam e dos Wolfies, havia um bloco grande dos restantes dos aliados dos vampiros, no meio deles, como lobos: Embry, Quill, os trigêmeos, Colin e Brady. Todos estavam atentos a qualquer movimento dos Volturi, contando por alto eles deveriam ter na guarda uns 15 vampiros, altamente treinados, como foi reforçado varias vezes por Carlisle na reunião.

Com simples movimento de cabeça Edward deu o sinal para Benjamin fazer um paredão de proteção com seu tornado, contávamos que aquilo desse tempo de atrasar a fumaça de Alec, atacarmos e aniquilarmos com o vampiro.

Quando o tornado subiu cinco metros na frente, escutei alguns vampiros da floresta fugir, ao perceber que haveria sem duvida uma luta. Poucos permaneceram, uns cinco, eles tinham esperança de vencerem com os Volturi e usarem isso como moeda de troca de favores.

Só sabia disso tudo porque o telepata narrava todos os detalhes freneticamente enquanto lia as mentes, que como diria ele gritavam.

-Se preparem. – Edward alertou. - Dez vampiros pretendem atravessar a parede de Benjamin, vão pular e cair aqui no meio de nós, exatos no bloco do meio.

Em menos de dois segundos dez vampiros pousaram agachados entre os meninos e vampiros aliados, que subdividiram em pequenos grupos de sanguessuga, mas percebi um misto Collin e Brady, junto com Esme e Rose, eles pareciam trabalhar bem contra um vampiro negro.

Pedaços de vampiros voavam para todos os lados, era nítido que estávamos vencendo, mas alguns tinham se ferido, Carlisle com ajuda de duas loiras, Tanya e Irina resgatavam os feridos, sejam lobos ou vampiros. Sanny e Lana davam cobertura para essa ajuda, não deixando vampiros inimigos atacarem aquele grupo indefeso. As panteras eram velozes, eram mais astutas que nós, os lobos, que éramos fortes, elas eram mais velozes.

Eu queria ajudar, meu lobo suplicava para eu o deixar lutar, aquele odor de sanguessuga estava atiçando ele ao combate. Mas Jasper pediu para eu deixar o bloco a nossa frente lutarem, pois ele tinha certeza que os volturi iriam atacar mais pesado, eles querem cansar o nosso lado, para depois aniquilar. Assim me segurei, contive meu lobo guerreiro.

Minha mente via o ataque dos meninos do meu bando: Quill, Embry e os trigêmeos. Uma vampira de cabelos castanho escuro encaracolado, ela usava roupas normais, sabíamos que não era da guarda. Os trigêmeos rodearam ela, isso não a intimidou, ela conseguiu aplicar três golpes em cima do Duke, o feriando quebrando uma pata de trás, mas os irmãos, Embry e Quill foram para cima dela.

Quando os meninos aniquilaram com ela, jogando sua cabeça para longe, o companheiro da vampira veio sedento de ódio, com um pedaço dela nas mãos, pra cima de Quill, no pescoço dele, os meninos vieram ao seu auxilio. Pensei em ajudar, mas tal da Kate Denali subiu em cima do vampiro com habilidade de um gato, que estava preso no pescoço do meu amigo e sufocando, deu uma descarga de energia, impossibilitando o vampiro.

Isso foi a deixa pros meninos voarem no sanguessuga e desmembrá-los sem piedade.

Minha mente apareceu a visão de Lunna, não conseguia vê-la pois o tornado de Benjamin impedia isso. A raiva dela estava borbulhando, as imagens de Brian sendo atacado, seu ex, apareciam como flashs, havia tanto ódio nela.

Os traços infantis de Jane pareciam estudar sua oponente que estava a uns vinte metros. A loba correu para atacar a vampira, os pai e avô mandava ela esperar, entretanto ela não ouviu e continuou sua corrida. Os lábios finos da vampira falaram com sarcasmo;

-Sentirá um pouco da dor que seu amado sentiu cachorra.

O corpo de Lunna parou no meio do movimento, tombou no meio do caminho e contorceu com dor, automaticamente chorei, tive que segurar o ímpeto do meu lobo em querer salva-la, contudo Seth correu.

A mente de Lunna só tinha dor, física, algo alucinante, parecia que seus ossos derretiam. Porém ela começou concentrar sua mente, que aquilo era ilusório, não era real.

O lobo cor de areia, teve que duelar com uma sanguessuga morena de traços orientais que se colocou na frente dele, ela era muito habilidosa, dava socos e chutes com uma velocidade impressionante, o menino estava em desvantagem. Ela lhe aplicou um soco na boca que rachou a mandíbula, fazendo ele gemer de dor. Rapidamente mandei Embry, com dois trigêmeos bons: Jon e Steven irem ajuda do meu amigo.

A sanguessuga deu trabalho para eles, a tal Zafrina, uma vampira que usava roupa de guerreira chegou perto para ajudar. Ela firmou olhar na vampira, que golpeava Jon sem dó no peito, fazendo o lobo cair, era impressionante como ela lutava com agilidade. Antes que os meninos atacassem, Zafrina os pediu esperassem com simples gesto, os mandei esperarem.

Em meio segundo depois a vampira ninja oriental parou, parecia hipnotizada, então a guerreira mexeu com os dedos, pedindo para os meninos avançarem, ordenei e eles foram, menos uma vampira no mundo. Vendo meu assombro Edward explicou que a vampira amazônica cria ilusões muito reais em mentes alheias, isso entretém o oponente.

Ao mesmo tempo minha mente ainda sentiu a dor sufocante de Lunna, que travava uma batalha mental com razão contra a sensação de dor alucinante. Os olhos cor de sangue de Jane eram diabólicos, aos gritos de dor de Lunna.

Sem esperar por nada o lobo negro, de pêlos brancos espalhados pela pelagem, Senhor Hoh, pulou por cima da neta caída, e saltou em cima da vampira, que agora dirigiu seu dom em cima do lobo.

Em seguida ele tombou de dor quase em cima da vampira, que no extremo da maldade pegou pelo pescoço e torceu, o matando. Lunna se recuperou de maneira veloz, com sua dor de ver um dos seus grandes amores morrer daquela maneira tão malévola, pulou em cima da vampira arrancando a cabeça dela com sua bocarra.

Antes que eu pudesse me entreter com aquela dor do meu imprinting, Edward chamou minha atenção: seriamos aracados.

Alice correu com Bella se afastando para proteger-la. Assim três vampiros pousaram a nossa frente, o enxerido foi logo nomeando eles: Felix, Afton e Chelsea. O primeiro era enorme, um armário, repleto de músculo, foi logo me atacando, dando um soco certeiro na minha boca, contudo respondi altura, fui para cima dele com uma patada na cara dele, era hora dele urrar. Leah ficou junto comigo dando cobertura.    

Os outros dois foram atacados por Edward e Jasper, que rapidamente duelaram veroz. Outros terminando seus oponentes mais fracos vieram auxilio dos dois Cullen: Embry, Collin, junto com alguns vampiros aliados, como a família Denali, irlandeses e a amazonas. Os italianos eram muito experientes, fazia tudo ser complicado.

O tal do Felix era muito habilidoso, seus socos eram potentes, pude senti-lo contra meu corpo, mas precisava mais daquilo para me derrubar. Ele não sabia que eu tinha força do amor de Bella dentro de mim, fortalecendo meu espírito e meu corpo.

Lutávamos contra aquele armário com vontade, ele parecia indestrutível, investíamos vários ataques, ele sabia se defender com vigor aplicou nesse momento um golpe veloz e pesado em cima do ombro de Leah que grunhiu de dor, escutamos seu osso quebrando.

Edward lutava com a mulher com auxilio de Collin e os Denali. Já Embry veio ao meu auxilio junto com Steven e Jon, a loba acinzentada foi levada por Esme e Rose para ser cuidada por Carlisle, até um vampira que surgiu do nada tentou atacar as duas vampiras.

Porém as duas panteras foram mais sagazes e desmembraram a infeliz rapidamente, frustrando o em parte o plano dela. Pois ela consegiu ferir Esme gravemente, que se colocou na frente de Leah, para que ela num fosse atacada ferida.

Enquanto Felix defendia de nosso ataque em conjunto, busquei a mente de Sam onde vi: a vampira que ficou o tempo todo com a mão no ombro do Aro, agora protegia o tal do Alec com um escudo físico. Isso significa que ninguém conseguia se aproximar deles, entretanto o dom dela se limita as pessoas que ela toca, portanto os outros dois volturi estavam desprotegidos. 

Ao notar esse fato outro Alfa, ordenou Jared e Paul, que tinha a companhia de Emmet, romenos e Garret, perseguirem Marcus e Caius, que fugiam numa corrida inumana. Mas ninguem alcançou os italianos, que eram carregados por vampiros muito velozes. Isso frustrou o grupo.

A fumaça anestésica de Alec começou a circular o paredão de terra, água e ar, como uma cobra rastejante. Era questão de segundos agora ela nos atingir. Então Edward gritou para mim:

-Peça pra Sam mandar os outros voltarem e atacarem a Renata.

Minha mente já estava livre para o outro Alfa, que escutou o pedido do telepata. Acredito que não só o lobo ouviu, pois nesse instante escutamos o Aro ordenando já correndo junto com Alec e Renata.

-Vamos nos retirar. Agora.

Felix tinha acabado de golpear Jon nas costelas, algumas delas tinham quebrado, o estalo é característico, hoje escutei aquele som algumas vezes, até mais do que eu queria. Antes que o armário de vampiro fosse embora, cravei meus dentes na pele de mármore das costas dele, bem no meio, arrancando um pedaço considerável. Porém não foi suficiente para impedir o sanguessuga de fugir.

Os meninos até queriam ir atrás, contudo não permitir, pois seria uma causa perdida, tínhamos conseguido objetivo central: parar os Volturi, ainda de brinde fazer eles perderem uma boa parte de sua guarda.

Os outros vampiros (Afton e Chelsea) conseguiram fugir também, antes vi que Embry arrancou um braço da mulher, que não poderia voltar para buscar seu membro, porque provavelmente acabaríamos com ela.        

Lá se foram eles com sua arrogância, fugindo como covardes. Antes que eu pudesse pensar em alguma coisa, escutei a voz que mais amo vindo na minha direção:

-Jake! – Bella agarrou no meu pêlo do pescoço, olhou para mim com afobação. – Você está bem?

Antes que eu pudesse responder, urrei de dor, minhas patas cederam contra a terra, não era minha dor a me incomodar, era da outra mulher da minha vida, que tinha perdido um pedaço do seu coração.


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Notas finais do capítulo

Gentem sempre há perdas.. e feridos... mas tudo será explicado no proximo capitulo ok??

Foi adrenalina suficieente.. deu pra entender os duelos ????

bjs