Como Poderia Ter Sido... escrita por MissBlackWolfie


Capítulo 48
POV SETH


Notas iniciais do capítulo

Meninas essa fic foi postada originalmente numa comunidade lá no orkut.. então as meninas de lá, algumas até me acompanham aki brigada, pediram um pov do segundo casal preferido SETH e LUNNA

Vms ver como ele vai deixar de ser um menino inocente e passará a ser um homem.. ui

Ah esse pedaço foi escrito com uma musica ao fundo, graça aminha amiga angelica... Lenine - Garotos.

coloca no youtube escuta junto.. qnd eles cehgam na floresta tu dá o play>. fica a dica!!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/96399/chapter/48

POV SETH

Ao terminar a reunião eu e Lunna levamos sua família para uma casa alugada para eles na própria reserva, eles pareciam sinceramente muito contentes por estarem ali e ainda felizes com meu relacionamento com a Lunna. Único que parecia não gostar de nós juntos era o tal do Ian, seus olhos sempre eram severos quando a minha namorada procurava o meu contato. Aquilo estava me irritando, mas não queria nenhum atrito com a família dela. O restante pareceu gostar de mim, sua mãe era muito simpática junto com seu pai e avô, até irmã dela era divertida do jeito dela.


A casa que eles alugaram era bem ampla, bem diferente das restantes da reserva, no entanto tinha uma construção simples, tão comum por aqui, mas iria atender bem a necessidade deles. Como diria o senhor Hoh Wolfie

-Basta estarmos juntos que tudo fica bom. Independente do local.

-Gostaria de uma banheira. – Sanny resmungou, entretanto dava pra ver que era brincadeira.

-Dá um pulo no penhasco. – Brincou Lunna. - É muito relaxante.

-Ia ser bom mesmo. – A irmã realmente curtiu a idéia.


Despedimos-nos de todos, reparei os olhos da Lana na filha. Algo estava afligindo, quando a filha abraçou se despedindo, os braços da senhora Wolfie apertaram fortemente. A sua angustia foi falada em forma de pedido:

-Venha ficar aqui conosco. – Lunna se afastou para encarar a mãe, que continuou. - Quero você mais perto de mim possível, afinal você nunca está por perto, sempre viajando para todo canto   

-Mãe, eu estou a pouco de cinco minutos de vocês. – Lunna falou carinhosamente passando mão pelos braços da mãe. – Estou já instalada na casa da Sue.

-Na casa do Seth. – Deu ênfase Sanny de maneira maliciosa. – A verdade está ai mãe.


A risada debochada dela foi acompanhada pelo do avô e o pai. Já o primo fez uma careta com a contestação de Sanny, aquele comportamento dele esta gerando dentro de mim uma raiva, sentimento que não gosto de nutrir por ninguém, porém, esse cara estava conseguindo isso de mim.


-Para sua informação, durmo no quarto de Leah. – Lunna respondeu irônica, o suspiro de alivio de Ian escapou de seu peito. – Ok Sanny?

-Sempre lerda. – retrucou a irmã me olhando com cobiça. - Acho que você esta perdendo seu tempo. Eu não desperdiçaria tal beleza.

A malícia com que Sanny falava vez a vergonha se apoderar do meu rosto, nunca tinha visto alguém tão direta na minha vida. Lunna riu da piadinha da irmã, estendeu a mão para mim, que logo a juntei com a minha, ficando próximo ela afagou meu rosto com carinho.

-Sempre agradável minha irmã. – Lunna respondeu a irmã, que por sua vez riu mais alto.

-Você sempre gostou dos tímidos. – Sanny comentou atiçando minha curiosidade. – Bem, às vezes teve umas exceções no seu histórico amoroso.

-Sanny. – Lana chamou. – chega de comentários desagradáveis.


Meus olhos por um segundo repararam a expressão de contente do primo ao comentário de Sanny, como ele fosse consciente dessa informação, imediatamente a duvida se instaurou dentro de mim: Como ele sabe disso? Agora o medo surgiu: Será que eles já tiveram algo?

-Bem, vou indo. – Lunna anunciou. – Mais uma vez tchau para vocês.


Ela abraçou a mãe mais uma vez, só que nossas mãos se mantiveram enlaçadas. A Lana resmungou a ausência da filha, que riu da manha da mãe. Mais uma vez nos despedimos de todos e seguimos nosso caminho de mãos dadas.


Minha cabeça estava tentando digerir a historia que Sanny trouxe, obvio que eu sabia que Lunna era uma mulher experiente, já tinha visto o tal do Brian em suas memórias e toda a sua dor, mas esse tal de Ian, ele era tão diferente de mim. Ele parece ser tão confiante de si, além de ser um armário de músculo, sei que sou forte, todavia não como ele. Além de que ele aparenta ter um sentimento de um carinho maior do que de primos comum. Ele a queria como mulher, e será que ele já a teve?

-Por que você está tão calado? – Os olhos de oceano me encararam repleto de carinho. – Não escutei sua voz durante todo o caminho.

-Estou pensando em uma coisa. – tentei desconversar.

-Devo imaginar que a brincadeira de Sanny mexeu sua cabeça. – Retorci numa careta, isso fez ela sorri. Puxou a minha mão fazendo ficarmos de frente um para o outro, acariciou meu cabelo e falou. – Não escute toda a loucura dita pela minha irmã.

-Seu primo pareceu saber muito bem o que ela estava falando. – Não sei o motivo, mas eu estava lá expondo todo meu ciúme.

-Ian? – Eu confirmei com cabeça, como um grande bobo que sou. – Não vou mentir para você, mas tivemos algo no passado, porém, isso foram tantos anos atrás, além de que éramos muito novos, não sabíamos nada o que era gostar de alguém.  

-Ele parece não ter te esquecido. – Não conseguia parar de falar o que realmente estava me incomodando. Ela encostou a testa na minha e falou:

-Estou aqui com você. Não quero estar com mais ninguém. – Seus olhos pareciam querer me afogar tamanha intensidade com que eles me encaravam. – Sou só sua, o presente nos pertence e acredito que o futuro também.


Ela passou a mão na minha nuca, me encarando com seus olhos azuis escuros e me beijou com intensidade vista no seu olhar, era um beijo avassalador. Isso afastou todo medo ou receio estúpido que poderia insistir em ficar dentro de mim. O nosso calor envolveu os nossos corpos por inteiro. Minhas mãos só prenderam Lunna mais próximo a mim, num abraço repleto de carinho. Não queria deixá-la sair de perto, para mim queria ficar assim para sempre.


Ficamos ali nos beijando intensamente, nossos corpos já denunciavam qual era o desejo deles e os nossos. Nunca tinha sentido isso por ninguém, nunca meu corpo quis alguém daquela maneira. Eu nunca tinha amado alguém dessa forma, quero ter ela para mim assim entregue para sempre. Os lábios dela separaram dos meus, um sorriso maravilhoso ali estava a deixando mais linda ainda, nossos olhares logo se encontraram e ela falou:

-Acho que você entendeu que estou com você agora, né? – ela brincou passando a mão nos meus lábios.

-Acredito que você deixou bem claro. – eu falei rindo dando um beijo no seu pescoço, onde eu tinha descoberto ser seu ponto fraco no nosso dia no penhasco. – Quero te levar em um lugar.

-Nem vou perguntar onde é, pois pela sua cara de segredo, você não vai me contar, certo? – Ela tinha um sorriso encantador, ela acariciava meus ombros.

-Será que você me alcança? – Tentei me afastar, mas ela foi mais rápida e passou mão no meu pescoço me prendendo perto dela. Lógico que não ia lutar para sair dali.

-Não me desafia lobo. – ela mordeu meus lábios me provocando, aquilo me atiçou por completo. Agora ela tentou sair de perto de mim, agora quem não deixou fui eu, aprendendo em um beijo profundo. No começo ela estava rindo, mas depois se entregou.

-Vamos nos transformar e você vem atrás de mim. – eu falei com os lábios bem próximos aos dela. – Vou ali à arvore te esperar para irmos.


Ao me afastar seu olhar era maravilhosamente tentador, ela me encarava mordendo os lábios, aquilo estava me encantando, tentei a tomar nos meus braços mais uma vez, no entanto ela deu um pulo para trás, numa pirueta incrível, visto em olimpíadas. Sorri com aquilo, ela me encarou mais uma vez sorrindo, mas agora ela tirava a roupa na minha frente, sem tirar os olhos dos meus.


Ela abriu o botão da calça Jeans escura que usava, com os olho ligados aos meus, desceu o zíper lentamente, ela abaixou a calça lentamente, mostrando suas pernas perfeitas, depois ela tirou a blusa de um ombro só, tão sensualmente deixando meu coração aos pulos. Ela estava de lingerie preta, deixando minhas pernas quase bambas, com o quadro perfeito na minha frente.

-Lunna. – Foi a única coisa que consegui falar fracamente.

-Acho que roupa não será necessária nesse local. – ela falou tirando o sutiã.

-Lunna. – eu não conseguia raciocinar nada, aquela imagem preenchia qualquer outro pensamento.

-Acredito que pela sua cara de felicidade isso significa que minha suposição está correta. – agora a calcinha dela tinha ido ao chão. – Agora vê se me alcança. Não perca tempo com roupas.


Ela sorriu para mim, saiu correndo e se transformou no meio da corrida. Sem ao menos mandar meu lobo aparecer comecei a correr, ele surgiu no meio do movimento, as roupas rasgadas eram o que menos eu me importava agora. Nossos pensamentos eram exclusivos nossos, isso significava que estávamos sós. Agradeci por aquilo, pois a imagem de Lunna nua na minha frente não sai do meu campo mental, ela se divertia com aquilo.

-Acho bom você mostrar aonde é esse local, pois estou na sua frente. – ela debochava.


Meu lobo investiu mais velocidade, não demorou muito para alcançá-la, seus olhos azuis eram divertidos para mim, no entanto não consegui ultrapassá-la, corremos lado a lado, mostrava a ela aos poucos o caminho. Os raios de sol timidamente começaram a cortar as folhagens das arvores, a manhã já tinha chegado, isso seria perfeito para o local.   


Corremos para além da reserva, era uma praia deserta, que ficava entre os rochedos, era escondida, pois ninguém descia até ali, era muito perigoso para um humano. No entanto para dois lobos aquilo era bem fácil, assim descemos pelas pedras.


Quando as patas da loba encostaram-se à areia, ela correu para água e mergulhou, voltando na superfície já como Lunna humana. Eu me destransformei na areia e fiquei observando todo o seu movimento enquanto ela brincava na água, ela me encantava somente com olhar.

-Vou ter que pedir pela sua companhia. – ela brincou dentro da água.

-Eu poderia ficar aqui só te observando. – eu retruquei já com os pés na água indo a sua direção.


A risada dela era deliciosa, rapidamente estávamos um de frente para outro. Mesmo com o dia nublado e frio para qualquer ser humano normal, o calor que sai dos nossos corpos esquentava água por completo ao nosso redor. Naquele momento um nervosismo se apoderou de mim, pois eu ia deixar de ser virgem, no entanto a visão daquela mulher maravilhosa na minha frente, me fizeram esquecer qualquer receio dentro de mim.


A mão dela tocou meu peitoral com delicadeza, seus olhos logo encontraram o meu, acredito que ela viu um pouco da minha insegurança. Ela me abraçou e começou a beijar meu queixo e foi até meu ouvido e ali sussurrou.

-Deixe que seu corpo sabe o que faz. – E finalizou com uma mordida ali, um arrepio percorreu meu corpo numa velocidade impressionante.


Minhas mãos apertaram seu corpo contra o meu, nada mais impedia deles se completarem, sim eles sabiam o que faziam, deixei o meu seguir a minha vontade e a dele. O encontro deles não podia ser mais perfeito, não havia no mundo algo que poderia se comparar o que eu estava sentindo naquele momento. Era uma emoção e uma sensação que nunca havia sido sentido por mim.


Lunna era repleta de carinho e atenção a mim, mostrando-me como poderíamos nos amar mais e mais, ela estava se entregando a mim como eu a ela. Nunca poderia imaginar que tudo seria tão perfeito como estava sendo. O contato parecia infinito, nossas peles pareciam estar super sensíveis a qualquer toque, pois a cada tocar, mesmo pequeno, produzia um turbilhão de sensações prazerosas.


Era nítido que Lunna já me amava de alguma maneira, não com a mesma intensidade que eu a ela, mas era visível a sua entrega e desejo para que aquilo acontecesse. Todo seu corpo me dizia aquilo, principalmente seus olhos de mar, que me puxava para amá-la mais e mais. Ela era mulher que eu tinha decidido amar e assim o faria sem dúvida.


Já estávamos sentados na areia, ao terminar de nos amar mais uma vez, com ela sentada de frente para mim, com as pernas na minha cintura, seu olhar eram encantador para mim. Sua mão deslizava pelos meus braços e meus ombros, com carinho acolhedor, nosso calor estava intenso, talvez estivéssemos na casa dos cinqüenta graus. Minha mão acariciava os cabelos dela, mesmo encharcados pela água do mar, ela estava linda.

-Você me faz tão bem. – ela sussurrou nos meus lábios, dando um beijo delicado. – Obrigada.

-Eu que agradeço você ter tido paciência comigo. – eu falei, isso a deixou confusa. – Teve paciência com o virgem aqui. – Falei envergonhado, repousando minha cabeça na sua clavícula, ela riu de uma maneira gostosa.   

-Com um aluno dedicado assim é bem fácil. – Ela falou passando a língua pelos meus lábios.

-Eu te amo. – foi a única frase que tinha vontade de falar naquele momento.

-Eu te amo também, um dia será tão intenso como seu amor. – ela falou. – Tenho certeza que não demorará nada para que meu amor se equivalha ao seu.

-Terei maior prazer em esperar. – Falei dando mais um beijo em seus lábios.

-Pela sua dedicação isso vai acontecer logo logo. – ela sorriu e correspondeu o meu beijo.  

O beijo era só o começo para que tudo voltasse acontecer, para que nossos corpos se encontrassem e se completassem. Havia tanta atração entre eles que não era necessário pensar em nada, só deixá-los serem guiados pelas nossas vontades de nos amarmos mais e mais. Mãos, bocas, línguas, sabiam aonde andar, nada precisava ser raciocinado. Lunna tinha razão, meu corpo, cada parte dele sabia o que fazer.


Ao mesmo tempo em que Lunna é uma mulher encantadora, há um lado dela selvagem que a deixa muito sexy, ela sabia exatamente o que fazer para me deixar louco, bem, que só bastava ela me olhar que tudo em mim se incendiava por completo. Aqueles dois pedaços do mar eram tão perfeitos para mim, que pareciam querer me sugar para dentro dela.


O tempo como sempre passou rapidamente, ou talvez eu estivesse tão entretido com a mulher que amo que esqueci que há uma vida correndo velozmente. Pela posição do sol, já era uma 10 horas da manhã, imediatamente a fome me consumiu por dentro, reclamava feroz dentro de mim. E pelo som que vinha da barriga de Lunna, a situação era mesma para ela.

-Isso dá fome menino. – ela brincou dando mais um beijo. – Temos que ir embora para comermos.  

-Quero ficar mais aqui com você. – eu disse no ouvido dela, a prendendo em um abraço.

-Ah os hormônios da adolescência. – A encarei bravo, ela sorriu. – teremos muito tempo para continuarmos nossa pratica. Agora vamos? Eu realmente estou com fome.

-Você promete que teremos mais tempo para nos amarmos assim? – eu resmunguei.

-Prometo lobinho. – ela brincou. – eu também já estou ansiosa pelo nosso próximo encontro.


Ela selou nossos lábios delicadamente, quando ela ia intensificá-lo o estomago dela roncou alto. Isso nos fez rir. Ela levantou rapidamente e a segui no mesmo movimento. Ficamos os dois lado a lado observando o mar que hoje estava de tranqüilo, as ondas batiam contra as rochas de maneira bem tranqüila.


-Sempre amei o mar. – ela falou admirada pela imensidão azul. – Nos meus momentos tristes e felizes venho até ele.

-Talvez você o ame, porque possui um pedaço dele nos seus olhos. – eu falei abraçando-a por trás. – Seus olhos me lembram muito o mar.

-Fico honrada com elogio. – ela riu fracamente. – Você quer comer aonde?

-Tem algum lugar que aceita duas pessoas peladas? – Lembrei que minhas roupas tinham sido destruídas e as dela abandonada na floresta.

-Vamos até sua casa pegar roupas. – ela falou rindo virando de frente para mim. – Você sabe que vamos ouvir um monte de piada dos meninos né? – ela falou apontando para cabeça.
Lembrando-me dos pensamentos compartilhados na matilha.

-Você acha que vou os deixar verem o que aconteceu entre nós? – ela me encarou incrédula. – Essas imagens são só minhas.

-Quero ver se você tem essa capacidade toda. – ela comentou divertida, já andando de mãos dadas comigo. – Vamos.


Sem ao menos esperar minha resposta ela se afastou de mim e se transformou, a loba castanho claro surgiu, afaguei seus pêlos, um uivo de felicidade surgiu. Seus olhos agora enormes devido ao tamanho da fera, me encararam admirados. Deixei o fogo lupino me aquecer por completo, meu lobo ficou próximo a ela, nossas cabeças se acarinharam mutuamente. Quem uivava feliz era eu.


Corremos até minha casa, durante o caminho mantive meus pensamentos concentrados em outras coisas, já exercitando para quando estivéssemos com meninos, ela ria da minha tentativa, mas às vezes escapava alguma coisa.

-Sorte que você lembra-se de mim sempre muito bonita. – Ela debochava de mim.

-Não tinha como não ser assim. – Falei apaixonado. 

-Você poderia se controlar pirralho. – Falou Leah enojada em nosso pensamento. – Só vim saber se você esta vivo.

-Muito vivo. – Lunna brincou.

-Por favor me poupem dos detalhes. – Leah disse mal criada. – Só vim aqui porque mamãe me encheu muito. Quando vi as peças de Lunna espalhada na floresta já tinha imaginado que você estivesse junto dela.

-Se você já sabe a resposta pode ir embora. – eu resmunguei.

-Você já acha que é gente garoto? – Leah falou debochada. – Lunna, você está acostumando esse menino mal.

-Ele que me acostumou mal. – ela falou suspirando.

-Que nojo de vocês dois. – Leah saiu correndo. – Vou-me destransformar logo porque daqui a pouco vou sonhar com beijando você Lunna. Esses pensamentos de Seth estão obsessivos como dos meninos imprintados e do Jake por Bella. Credo!


Não esperando meu rosnado Leah sumiu do nosso campo mental, agradeci por isso. Chegando a minha casa, eu me destransformei e pulei a janela. Lunna por sua vez pediu que eu pegasse uma roupa para ela, enquanto ela ia recuperar sua roupa na floresta. Assim entrei no meu quarto peguei uma bermuda e uma regata. Fui ao quarto de Leah na mala de Lunna e peguei um vestido que eu achava lindo nela, um branco de renda.


Sai do quarto e vi minha mãe na cozinha no telefone, quando seus olhos pousaram em mim, ela mandou eu esperar, mostrei pelas minhas feições que não tinha gostado daquilo, mas ela mostrou que minha mal criação não foi aceita. Ela apontou o dedo para que me sentasse na cadeira na frente dela.


Depois de alguns minutos ou segundos, não sei, porque para mim aquilo parecia ter sido horas, não queria ficar ali esperando, estava com fome e queria ficar com Lunna. Ela se despediu da pessoa que falava e colocou o telefone no gancho, puxou uma cadeira e sentou-se na minha frente.


-Meu filho, sei que você já é um homem, mas num some assim sem me avisar. – ela falou preocupada. – Sei que você estava com Lunna, porém fiquei preocupada. Não precisa me dizer nada, só basta me falar que você não vem para casa.

-Desculpa mãe. – Automaticamente as palavras saíram, só queria sair logo dali. – Posso ir? Eu e Lunna vamos sair.

-Pode meu filho. – ela suspirou. – Juízo.

-Você sabe que sempre tenho. – Levantei e dei um beijo na sua bochecha. – Te amo mãe.

-Também te amo meu filho.

-Hoje ele ta amando todo mundo. – Leah falou encostada na porta. – é tanto amor que me deixa mareada.

-Também te amo maninha. – Falei debochado e sai de casa.


Lá fora procurei por Lunna, não a vi de imediato, ouvi um uivo e soube que ela estava nos arbustos perto da casa. Lá estava a loba a minha espera deitada na posição de esfinge, com as roupas dela ao lado, molhadas pela sua baba, ela tinha as trazido na boca. Seus olhos eram penetrantes em mim.


-Peguei seu vestido branco. – Mostrei a peça. – Você fica lindo nele.


Ela levantou e se destranformou na minha frente, pegou o vestido e colocou, amarrou o cabelo num coque, catou as roupas que estavam ao seu lado e caminhou decidida até em direção a minha casa, passando por mim com um olhar firme em mim, no entanto passou por mim e continuou a andar. Sem dizer uma palavra sequer caminhou até a minha casa, isso me deixou intrigado.

-Lunna! – eu chamei por ela, mas nenhuma resposta. – O que foi?

-Tenho que resolver uma coisa. – Ela falou com a mão na maçaneta da minha casa. Abriu e entrou.

Corri para alcançá-la, quando eu a vi estava de frente para minha mãe. Seus olhos azuis eram decididos.

-Sue, quero te pedir desculpa. – A voz dela era sincera. – Sei o quanto Seth é importante para você, sei que não sou a nora que você sempre sonhou, mas saiba que amo seu filho e que estamos namorando. Gostaria muito que você aceitasse nosso relacionamento.


Minha boca caiu junto com a da Leah, que piscava incrédula com que tinha acabado de escutar. Minha mãe não parecia nem um pouco supressa, me surpreendo mais ainda, ela abraçou Lunna, que aceitou o convite da minha mãe sem menor pudor. Ao separar minha mãe pegou as mãos da minha namorada e falou:

-Já gostava de você, por ter feito bem a minha filha, ser uma grande amiga para ela, agora esta fazendo meu filho feliz. Sou grata a você. Tem todo meu apoio no relacionamento de vocês.

-Agradeço o carinho Sue. – Lunna falou.

-Seja bem vinda a família ClearWater. – Minha mãe falou.


Eu não sabia o que falar ou pensar. Elas sorriam agora uma para outra. Aquilo tinha sido incrível, tanto a fala de Lunna como da minha mãe. Só pude rir bestamente daquela situação. As duas me encararam, logo Lunna foi ao quarto deixar as roupas e pegar alguma coisa. Minha mãe nesse tempo veio e me abraçou. Leah continuava atônica na porta do corredor, assombrada com que acabou de ver.

-Alguém quer alguma coisa da rua? – Lunna perguntou ao lado de Leah.

-Quem sabe sanidade. – minha irmã brincou. – Ta todo mundo tão louco que talvez uma dose disso fosse essencial.

-Se eu conseguir achar eu compro um bocado para você. – respondi Leah debochado. – Junto com uma boa quantia de bom humor, coisa que você não tem.


Leah ia responder, mas mamãe foi mais rápida e pediu que parássemos a implicância, trocamos olhares raivosos, sei que quando transformassem em lobos acertaríamos nossa diferença, como sempre fazemos. Minha mãe agradeceu a Lunna a delicadeza e disse que não precisava de nada.


Saímos da casa de mãos dada, encontramos Dan chegando, trazia noticia para nós, hoje teríamos reunião com os Cullen de noite, alem de ter ido lá para ver minha irmã. 


-Não sei como ele, um cara tão bacana, agüenta aquela azeda da Leah. – eu comentei com Lunna.

-Leah é uma mulher de personalidade forte. – Ela comentou. – Como toda mulher bonita tem que ser, ter gênio forte. – Já estávamos entrando no seu carro.

-Sei bem como é isso. – a encarei. Ela era um exemplo daquela teoria.

-Aonde você quer ir comer? – ela falou ligando o carro.

-Que tal irmos até Port Angels? – Eu sugeri, ela já tinha colocado o carro em movimento. – Não quero assustar mais as pessoas aqui.

-Você é que manda lobinho. – ela brincou.

Ela dirigia com tamanha habilidade que faria muito homem morrer de inveja. A velocidade alta para ela parecia ser muito fácil de lidar. Conversamos um pouco sobre seu avô, que era o ídolo dela, seus olhos brilhavam ao falar que tudo que ela sabe foi ele que a ensinou. Comentei que fiquei surpreso como ela e a irmã trabalham bem juntas.    

-Isso foi algo que meu avô nos ensinou. – Ela falava calmamente passando a marcha. – Era difícil ficarmos perto sem implicar uma com outra, como você viu.

-Ela é bem diferente de você. – eu comentei.

-Ela é lindamente complicada. – ela falou rindo. – Tenho pena do Quill, não sei se ele vai ter o amor dela tão fácil. Acredito que não.

-Sua família é muito bonita.

-Eles são tudo para mim. – Ela me encarou sorrindo.

-Por que você não mora com eles? – A sinceridade sempre assumia lugar quando estava com Lunna, que parecia não se incomodar com as minhas perguntas.


-Porque gosto da solidão, sempre fui assim. – Os dois pedaços mar ficaram doloridos. – Piorou depois que Brian morreu, acho que é primeira vez, depois de muito tempo, que fico tanto tempo num mesmo lugar.

-Fico feliz que esteja aqui comigo. – Falei passando a mão no braço dela.

-Eu que fico felicíssima de você me fazer ver que posso voltar amar. – ela sorria bobamente para mim. – Você conseguiu algo que muito marmanjo tentou. – ela ria debochadamente.

-Imagino quantos tentaram. – Falei irritado.

-Mas nenhum me amou como você me ama e nenhum tinha essa pureza que há em você, que me encantou desde dia que saímos juntos para caçar. – Nessa hora senti o carro parar. – Além que a química que há entre nós isso auxiliou muito a coisa toda acontecer. – ela me encarava com mão no meu rosto trazendo-me perto do rosto dela. – Nunca amei uma pessoa assim tão rápida. Acho que é esse clima da reserva que deixam todos assim propícios a se apaixonar.

-Não. – eu falei dando um beijo no canto da boca dela. – Foi meu charme que te conquistou.

-Sem duvida. – ela sorriu e me beijou.


Ficamos namorando por um tempo, mas de novo nossa fome protestou. Saímos do carro e fomos em direção a um restaurante, afinal já estava próximo ao horário de almoço. Ao entrarmos tinha um grupo de rapazes bebendo e comendo na varanda do restaurante, os olhos deles logo foram lançados em Lunna. Os comentários surgiram:

-Que mulher linda.

-Ela não está com frio não? – roupa leve de Lunna contratava com o vestuário das outras mulheres, calça e casaco. O seu vestido leve de renda não era adequado para aquele clima.

-Ele parece novo para ela, não? – um cara perguntou.

-Ele é sortudo de ter um mulherão desse para ele.


Ela olhou para mim, puxou para perto dela e sussurrou no meu ouvido: “Sou sua lembre-se disso.” Sorri inevitavelmente e entrarmos no restaurante. Sentamos um de frente para o outro e fomos prontamente atendidos por uma garçonete que era toda cheia de sorriso para mim, não estava entendendo aquilo. Já Lunna ria daquilo, realmente estava perdido com a situação.


-O que você esta rindo? – Perguntei.

-Que não é só eu que chamo atenção dos olhares alheios. – Ela falou segurando a minha mão.


Antes que eu respondesse alguma coisa a menina voltou e serviu nossos refrigerantes, mas quando ela foi colocar o meu copo na mesa, sua mão propositalmente encostou na minha que estava sem o contato de Lunna. Que por sua vez riu novamente, agora um pouco mais abertamente, já eu fiquei sem graça, encabulado pelo descaramento da menina.


-Você todo tímido assim fica uma graça. – Lunna falou sorrindo.

-Não te incomoda? – eu falei rindo agora.

-Sei muito bem o que me pertence, esse é o tipo de insegurança que não me aflige. – Seus olhos azuis mostravam quanto verdadeiro eram aquelas palavras. – Ela pode tentar, basta saber se você atende as investida dela, ai será problema.

-Você sempre me surpreende. – Sorri para ela. – Não gosto de ficar longe assim de você. – Comentei já colocando a cadeira ao lado dela, que achava graça daquilo.

-Gosto da sua naturalidade. – Ela falou admirada, dei um selinho demorado nela. – Isso é uma das coisas que mais me encanta em você.

-O que mais te encanto? – Falei roçando meus lábios no dela.

-Esse poder de me deixar falando tudo que eu penso. – ela sorriu. – Me deixar ser eu mesmo, sempre me respeitar e me amar assim.

-Nada difícil para mim. – Eu disse acarinhando a mão dela. – é fácil amar uma mulher linda como você.

-Essa sua face galanteador sua é novidade para mim. – ela falou debochada.

-Sempre vai se surpreender comigo. – Brinquei com ela, seu sorriso era aberto.

-Seth, você é um cara incrível disso eu não tenho duvida nenhuma.

-Você me faz ser assim. – Eu ri junto com ela.

Ficamos nos olhando e admirando a presença do outro, eu fiquei com a minha mão na nuca dela, fazendo carinho. Interrompendo nosso momento ouvi a voz da garçonete.

-O prato de vocês. – Garçonete veio nos servir, ela me encarou brava ao ver que eu tinha mudado minha cadeira de lugar. – Bom apetite.

-Obrigada agradecemos.


Almoçamos tudo e pedimos mais dois pratos cada um, assustando a garçonete. Riamos com a cara dela com cada novo pedido dela, logo ela percebeu que não tinha chance comigo, encarando-nos com falso sorriso. Mas aquilo não nos incomodava, estávamos tão felizes um com outro, que ninguém mais importava.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Ai suspiros e mais suspiros!!1

Quero agradecer aki todas q escrevem para mim.. mesmo q sejam criticas eu leio e respndo todo mundo: algumas vezes com raiva, mas na maioria do tempo com carinho..ahahahahahah