Como Poderia Ter Sido... escrita por MissBlackWolfie


Capítulo 49
Paraiso ao inferno


Notas iniciais do capítulo

Gentem brigada pelas recomendações:
raquelzinha,aloenne, Clea_Black, May Black, tafnes, aryane, simovi, mariporto, nandinha fsl, crisbel86!!!!

Meninas brigada de coração!!! sorriso da pessoa aki :D

Vms pro pov da bella ...

Começa quando Jake deixa ela na casa dele para reunião, ok???

vamos q vamos!!!



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POV BELLA

Não gostei de não ir a reunião, mas como fraca que sou, por ser humana, o sono e cansaço se apoderou de mim por completo, até desde  lutei com as minhas pálpebras para as manterem abertas, contudo elas não me obedeciam. Jake me trouxe da festa no colo, tentei falar algumas coisas, lembro-me vagamente de um dialogo com Jake, mas o calor que emanava do seu corpo era tão acolhedor que não demorou em me embalar rapidamente ao mundo da inconsciência. 

Quando me percebi já estava na cama de Jake, com o próprio arrumando uma colcha quente envolta do meu corpo, resmunguei que sentia falta do seu calor aquecendo meu corpo, o som do seu sorriso se formando, me fizeram abrir meus olhos rapidamente e se prenderem naquela linda visão do meu sol sorridente para mim.


Resmunguei queria ele comigo, no entanto o peso do sono estava dificultando a minha tarefa de ter ele aqui comigo, porém, Jake me prometeu que voltaria para mim. Reclamei mais algumas coisas, de repente senti o seu cheiro maravilhoso amadeirado por perto, não precisei abrir meus olhos para saber que a camisa dele estava por perto, sem ao menos raciocinar a peguei e juntei perto do meu rosto, aquilo me deixou reconfortável. 

Essa foi a minha chave para poder permitir que todo sono se apoderasse de mim. Meus pensamentos ficaram entorpecidos, naquele pré-sono, onde as idéias dançam e se encontram, formando constatações que não fazemos quando totalmente acordados. 


A ultima frase do meu sol ecoou pela minha mente : -Amor, dorme aqui na minha cama, quando terminar a reunião eu corro para seus braços.


A promessa que ele iria voltar encheu mais o meu coração, pois sei que ele sempre cumpre a sua palavra, afinal ele disse que lutaria sempre por mim e assim o fez, na verdade ainda faz e sei que fará quantas vezes for necessárias.


Contudo agora ele pode até lutar por minha causa, pois sou um imã louco de problemas, todavia nunca mais será para disputar pelo meu amor, que agora pertence todo a ele. Ainda nutro por Edward um carinho muito grande, não posso negar, nossa historia de amor foi muito marcante e intensa, não pode ser apagada ou esquecida com tamanha facilidade por mim. O sentimento de amor, antes de Edward, agora pertence a Jake, que cuida com tanto esmero e carinho que é impossível não retribuir com a mesma dedicação.


A noite que me despedi de Jacob, meses atrás, depois daquela conversa árdua e tão sincera sobre nosso amor, foi uma das mais desoladoras que eu tive, as lágrimas pareciam infinitas. Além que havia a imagem dele ferido na cama devido à luta contra um recém criado de Victoria. Toda aquela gama de emoção junto foi impossível esquecer, depois veio a sua ausência tão devastadora para mim. Tentei esquecê-lo a qualquer modo, pois não era justo com Edward, me ver sofrendo por Jacob.


Mas a falta de Jake só vazia um novo vazio surgi dentro do meu ser, que me sugava para uma tristeza sem fim, como um buraco negro, que suga tudo que está a sua volta, deixando o nada. Eu me tornei vazia, então percebi que não havia mais divisões dentro do meu coração e sim uma certeza: Eu amava Jacob Black o suficiente para mudar tudo. Ele havia vencido o eclipse, seu sol conseguiu essa vitoria.    


Sem ao menos perceber o sonho já aparecia no meu campo mental: estava em La Push, atipicamente o sol brilhava imponente, os raios do sol eram perfeitos, não havendo uma nuvem sequer para competir com a sua presença. Ele refletia na água do mar dando um brilho perfeito. Fiquei encantada com tamanha beleza. Essa praia tinha tantos significados para mim, nela eu tinha conhecido meu melhor amigo, o amor da minha vida.


Olhei para luz diretamente, que obviamente me cegou, meus olhos se fecharam, mas o calor que minha pele sentia era maravilhoso. Junto a brisa do mar batia no meu rosto, permitir abrir meus braços num movimento de entrega aquela sensação gostosa e prazerosa. Puxei o ar com força, nunca tinha me sentido tão bem e em paz. Meus lábios até verbalizaram minha felicidade.


-Nunca me senti tão feliz! – Falei para mim mesmo. Bem, pensei que assim fosse até sentir aquele abraço que tanto amo envolto de mim.


Não era necessário abrir os olhos, eu sabia muito bem quem era aquele cheiro, eu o reconheço em qualquer lugar, não preciso ter super olfato para saber que era o meu sol.


-Sei que sempre te encontro aqui. – sua voz rouca falou no meu ouvido e no final deu um suave beijo na minha bochecha virando meu corpo para ficar de frente para ele. – Na nossa praia.


Suspirei com as palavras ditas por ele e encarei seu rosto, sabia que sua imagem arrancaria mais e mais suspiros meus, dessa maneira foram o fazendo rir da minha maneira apaixonada de olhá-lo. Ele passou a mão pelo meu rosto admirado até chegar aos meus cabelos, sem ao menos tirar o sorriso maravilhoso dos lábios.


-Eu te amo mais do que a mim. – ele falou me encarando diretamente nos olhos, como sempre faz. – Qualquer sacrifício que tive que fazer por você hoje mostra quanto foi valido.

-Te amo tanto, como nunca pensei que fosse possível. – confessei já com as nossas testas já coladas, meu coração já batia descompassado ansiando os lábios dele nos meus.

-Minha Lua. – ele suspirou.

-Meu sol. – falei antes de finalmente beijá-lo.


Antes que nossas bocas se encontrassem no sonho, meu corpo real, aquele que estava deitado sentiu o calor de verdade, aquele que nunca poderia ser fielmente copiado pelo meu falho sonho, mesmo não tendo força física de abrir os olhos, sei que Jake tinha chegado. Aninhei-me perto dele, o senti dando dois beijos na minha mão, aquilo provocou uma onda felicidade que correu meu corpo aquecendo meu coração.


Queria voltar no sonho que estava, no entanto o breu apareceu e ficou até a manhã no meu campo mental. Acordei me sentindo um pouco sufocada, abri meus olhos com dificuldade, pois era obvio que queria continuar dormindo, entretanto tinha algo me incomodando. Quando despertei constatei o que era: a perna dele estava sobre mim, pesando sobre meu corpo.


Tentei mexer sem acordá-lo, numa tentativa de tirar meu corpo de baixo da perna dele, comecei me movimentando arrastando-me pelo lençol, definitivamente estava difícil minha tarefa. Ao perceber meu movimento, seus braços me prenderam para mais próximo dele. Agora eu estava por completo presa nos braços dele e sua perna por cima de mim, precisava sair dali, pois respirar já era tarefa difícil. Com muito esforço, depois de me remexer muito, consegui libertar uma mão minha passei pelo seu braço vagarosamente e comecei chamá-lo baixinho:  


-Jake!- Ele ressonava baixo ainda. – Jake! Meu amor.

-Hum? – ele resmungou com os olhos fechados.

-Eu preciso respirar. – Falei calmamente.


Isso fez seus olhos negros abrirem de imediato como tivesse ouvido uma noticia de extrema urgência ou até tomado um choque. Ele tirou a perna de cima de mim, no entanto seus braços não me soltaram por completo, eles somente afrouxaram o aperto. Soltei uma gargalhada da agilidade dele se movimentando para me quase libertar. Minha risada fez Jake rir, o despertando por completo, ao notar que me integridade física estava em perfeito estado ele aproximou novamente nossos corpos num abraço maravilhoso.


Minha boca estava próximo ao pescoço dele, o cheiro que vinha dali deixava meu cérebro com um único pensamento: Jake, meu sol. Sem resistir encostei meus lábios ali, comecei a dar beijos demorados e fui cheirando cada pedaço da sua pele, que por sua fez se arrepiava com aquilo, além dos gemidos vindos do meu sol.


Suas mãos apertavam meu corpo contra o dele, aquilo me estimulava a continuar minha expedição pelo corpo de Jake, que era tão desejoso pelos meus carinhos. Minhas mãos deslizavam carinhosamente pelos braços e ombros dele, fui subindo com meus lábios até ao seu ouvido.

-Bom dia! – Falei com carinho, voltando beijar seu rosto, cada pequena extensão dele.


-Bom dia minha vida! – ele falou um pouco alheio, ele estava aéreo, isso era engraçado, pois algo não comum para ele, sempre esperto a tudo e a todos. – Por causa dessas coisas que não consigo mais dormir mais sozinho. – eu já estava próximo aos seus lábios, no entanto queria torturá-lo, indiretamente a mim também era uma tortura não beijá-lo, porém estava achando o jogo interessante. – Bella, já avisei a você que não se deve me provocar. – Sua ameaça era acompanhada com suas mãos presas na minha cintura puxando-me para bem próximo dele, acabando qualquer espaço que já era praticamente inexistente antes. – Eu sei como fazer você ficar entregue a mim, como você esta me enlouquecendo agora.


Ele me abraçou, deixando-me por completo deitada por cima dele. Com os olhos fixos nos meus: passou uma das mãos por dentro da minha blusa, encontrando as minhas costas e foi deslizando os dedos até embaixo, seguiu para a lateral do meu corpo, parando nos meus seios, enquanto eu arfava a cada toque.


Cada rastro que o calor dele deixava na minha pele, o desejo insano por ele se apoderou de mim. Meu corpo já me entregava mostrando o quanto eu queria ter Jake mais uma vez me amando. Não queria assumir, mas perdi o jogo da tortura. Sorri com aquele fato, fechei meus olhos e comecei morder meus lábios de nervoso. Isso o incentivou a beijar agora o canto da minha boca e falar:    


-Você me deixa maluco tentando se controlar assim. – Seus olhos negros eram incendiários de desejos.


Sorri e saciei a vontade de nós em um beijo com paixão explosiva, as mãos dele já sabiam aonde iam com propriedade pelo meu corpo. Completávamos-nos em todos os sentidos da palavra, éramos tão conectados um com outro, principalmente quando nossa ligação surgia, como agora, bastava nos entregar verdadeiramente ao nosso amor, que o elo nos unia. Não era preciso palavras ou gestos, tudo acontecia com tamanha harmonia por mim nunca vivida. Éramos transparentes um para outro, sabíamos extamente o que outro estava pensando. Isso facilitava momentos como esse agora.   


Depois de algum tempo, nem por mim sonhado em ser mensurado, nos amamos e nos entregamos algumas vezes. Com corpo cansado da ultima explosão de prazer que eu havia sentido, deitei na cama de lado com Jake na minha frente, ele pegou a minha mão e entrelaçou com a dele, sua pele tinha agora um brilho magnífico de uma pequena camada de suor que a cobria. Fiquei admirada olhando seu corpo por completo, não havia uma falha ali, tudo era perfeito, cada traço e músculo, ainda mais havia uma beleza única no seu olhar, que mostrava o quanto sua alma era linda. Uma idéia boba surgiu na minha mente: Como um dia pude achar outro homem bonito?


Afundei meu rosto no pescoço do meu sol e sorri com a idéia, que me acolheu num abraço delicioso. Senti-o suspirar com o rosto repousado em cima da minha cabeça.


-O tempo esta contra nós. – ele falou tristonho. – nunca quis que ele passasse tão rápido.

-Faltam seis dias. – eu disse um pouco triste. – Você sabe que também já não sei dormir sem você.

-Isso é bom. – ele todo feliz agora. – Seremos muito felizes.

-Tenho certeza. – tinha saído do meu esconderijo para encontrar meu paraíso, o rosto sorridente do meu sol.

-Vamos tomar café na casa de Emily? – Jake perguntou alisando meu braço.

-Vamos. – respondi levantando, puxando-o pela mão, que me acompanhou.

-Antes temos que tomar um banho. – ele agora me puxava. Mas parei no meio do quarto.

-Jake, Billy e Rachel estão em casa. – Ele revirou os olhos.

-O velho saiu. As rodinhas dele já estão funcionando pela reserva. – Agora ele voltou andar, mas ainda estava travada. – Rachel não é bobinha, sabe muito bem que casais tomam banho juntos. Afinal ela vive na casa do Paul, por mais que não queira imaginar que isso ocorra com a minha irmã. – rosnado baixo surgiu dele achei graça tentei controlar meu riso, ele percebeu minha tentativa. – Sei que ela não é mais ingênua quanto eu gostaria. – Ri daquele comentário, no entanto não me mexi. – Vou ter que te pegar no colo?


Afirmei com a cabeça, fazendo manha. Lógico meu sol riu da minha travessura e rapidamente não sentia mais meus pés tocando o chão, eles já balançavam no ar. Tomamos banho nos controlando para não nos amarmos mais uma vez, pois não queríamos, na verdade não podíamos ficar ali e gastando água de toda a reserva.


Saímos e fomos para o quarto, eu preferi me trocar no quarto de Rachel, para que não acontecesse nenhuma provocação e acabássemos os dois da cama. A irmã de Jake me emprestaria uma roupa limpa. Confesso que no primeiro momento fiquei envergonhada, ao perceber isso Rachel, como irmão riu e falou que admira o nosso amor e que compreende nosso desejo de sempre estarmos juntos.


Ela me emprestou uma calça jeans desbotada e uma blusa azul de manga três quarto. Agradeci e fui para a sala, encontrei Jake sentado no sofá de bermuda e uma blusa de malha branca, mesmo simples assim ele continuava maravilhoso. Ao ver me seu sorriso, que tanto amo surgiu nos seus lábios, enfraquecendo o pulsar do meu coração. Ele levantou e esticou a mão para mim, com um animado:


-Vamos? – Assenti e segurei sua mão. – Você vai Rachel?

-Vou sim. – Ela respondeu ficando ao nosso lado.


Durante o caminho fiquei conversando com Rachel, que durante esse período de aproximação se mostrou uma grande amiga, nosso papo desenrolava sem problema, tínhamos muito em comum. Isso deixava meu sol feliz, como eu me sentia bem com a sua família, confesso que também me deixava contente em saber que meus pais gostavam dele, em especial Charlie que sempre torceu por Jacob.


Ao chegar próximo a casa de Emily algazarra dos meninos era escutado por nós, isso nos fez rir. Alegria deles é contagiante, não tem como não se contaminar com tamanha felicidade e união. Entramos os três juntos, eles vieram cumprimentar animados, eu já me sentia pertencente ao grupo. O café da manhã foi colocado na mesa do lado de fora, que era maior podendo abrigar todos. Os trigêmeos estavam lá já integrados ao grupo, notei que um era mais tímido, outro um pouco nervoso e ultimo era engraçado. A conversa de todos era a respeito da reunião da madrugada, olhei emburrada para Jake, porque queria ter ido, ele limitou a dar um beijo na minha bochecha ignorando meu pequeno momento de cólera.


Alheio a empolgação da mesa estava Quill quieto, nem comia direito, isso era uma coisa inédita, sinceramente fiquei com pena, seus olhos não tinham o brilho tão comum desses lobos. Os meninos mexiam com ele, tentando animá-lo, mas nada o fazia sorri ou falar. Só resmungava e olhava com raiva os irmãos, que riam do mau humor dele.


Em meio a provocações e implicância mutua dos meninos, a refeição foi até tranqüila e muito divertida, mas eu estava sentindo falta de Seth, Lunna e Leah. Achei aquilo estranho, pois o Seth amava ficar com os meninos e Leah adorava implicar com os garotos.


Ao terminar de comer retiramos e limpamos a mesa. Em seguida Emily me convidou para almoçar, contudo sei que Renne iria querer a minha atenção, ainda havia a minha saudade de ter ela por perto. Agradeci sinceramente o carinho dela e disse que eu iria almoçar com meus pais e Jake, que por sua vez riu de ser incluído no programa.


Despedimos de todos, Rachel ficou com Paul. No entanto a tristeza de Quill era incomoda para mim, deixei Jake falando com os trigêmeos e segui para o tristonho. Quando ele notou a minha aproximação, ele parecia estar distante com seus pensamentos, se ajeitou no sofá e tentou me dar um sorriso, mas foi parecido com uma careta.


-Quill, você está assim por causa da irmã de Lunna? – Falei preocupada, sentando ao lado dele.

-Sim. – ele falou com os ombros caídos. – Ela não me quer. Mas isso nem é problema. – eu estranhei aquilo, lógico ele percebeu e explicou. – Não me importo que ela não queira ficar comigo. – Seu olhar mostrava a veracidade daquelas palavras. – Só quero a felicidade dela, e sinto, aqui dentro de mim, que ela não está nada feliz, ela está deprimida e irritada. Posso sentir os sentimentos dela, tudo está confuso dentro dela.


O poder do imprinting ainda me assusta, mesmo sabendo que ele não pode mais nos influenciar. Todavia ainda é algo que tem um poder tão forte que me deixa assombrada. A dor de Quill era visível, ele já amava tanto que preferia ver ela longe dele feliz.


Lembrei que o imprinting se adapta a vontade do ser imprintado, entretanto lembrei que era quase impossível não se entregar o amor desse devido à dedicação que esse dedica ao seu ser amado. Encostei-me ao braço dele, que deixou de encarar o chão e passou a me ver novamente com os olhos aflitos.


-Quill, dê um tempo para ela. E deixe seu coração te guiar. Talvez ela veja esse volume enorme de amor que você já possui por ela. – eu disse calmamente. Um sorriso esperançoso surgiu.

-Obrigada Bella. – ele falou sinceramente. – Quero falar com ela dizer que não precisa me amar.

-Vá atrás dela e tente conversar. – Observei. – Quem sabe você pode se surpreender.

-Só quero falar com ela. – Ele respondeu. – Poder ver o que ela sente por mim.

-Você só vai saber o que ela sente se procurar por ela. – Ele mostrou adorar a minha idéia.

-Vai lá cara. – Se aproximou meu sol. – Acho que você consegue domar a pantera.

-Pantera? – eu perguntei.

-Ela se transforma numa pantera maravilhosa. – Quill falou bobamente. – Você tem que ver como ela se movimenta.


Quill ia começar a falar empolgado, com gestos amplos mostrando toda sua admiração, e eu estava realmente interessada, porém, Jake tossiu chamando atenção do amigo que se calou, levantou e saiu, antes agradeceu o meu conselho.


-Jake, eu quero saber as coisas que estão acontecendo. – Eu repreendi irritada levantando do sofá.

-Eu te conto. Sem problema. – ele me puxou pela cintura para que fossemos embora. – Te poupei em ficar ouvindo o Quill apaixonado, dando os mínimos detalhes, que para você são desnecessários. Coisa de impritings. – ele falou debochado.

-Ei. – eu chamei atenção. – Você está esquecendo que você também já sofreu um imprinting.

-Mas você nunca me viu falando apaixonada da Lunna. – ele falou presunçoso, dando um beijo na minha bochecha

-Fico feliz. Assim espero. – brinquei. 

-Assim será. – ele falou.


Sorrimos com aquilo, aquele assunto era leve entre nós agora, não nos assustava mais, na verdade tinha muito agradecer ao impriting do Jake. Lunna nos respeitou e ainda nos defende, sei que ela faz isso por ele, pela felicidade dele. Mesmo assim tenho que respeitá-la, pois sei que estou roubando um direito místico dela. 


Fomos até a casa dele pegamos o carro e seguimos para minha casa. Em meio ao trajeto Jake me contou a reunião, falou com certa admiração do Patriarca do Wolfie, o avô de Lunna, senhor Hoh. Falou do trabalho em conjunto das irmãs Wolfie, todo treinamento dos meninos. E principal o ataque que ele, junto com a família dela e Sam fariam, aquilo fez meu sangue gelar, tentei argumentar que ele não precisava ir.


-Bella, você sabe que não posso deixar de ir. – seus olhos eram sérios. – Sou alfa de uma das matilhas, matar vampiros é o objetivo da minha forma de lobo, além que não posso deixar eles sozinhos.

-Eu sei. – respondi tristonha. – Mas é inevitável eu não sentir receio por você. Medo de te perder. – Apertei o braço dele que eu estava enroscada.

-Não vou deixar você. Sempre vou voltar para você. – ele falou para mim.

-Eu sei. – disse ficando de frente para ele, que já tinha parado o carro na frente da minha casa. – além de que Lunna prometeu te trazer são e salvo para mim.

-Vocês cheias de segredos para mim. – ele brincou.      

 Abraçados fomos em direção a minha casa, ao abrir a porta senti um cheiro estranho, vinha da cozinha. Andei um pouco chamei por Charlie e depois por Renne, que apareceu esbaforida agradecendo que eu tinha chegado me abraçando e beijando.


-Minha filha. Só você para me salvar.

-Você está cozinhando o que ai? – Perguntou Jake sorrindo.

-Tentei fazer uma receita nova que vi na televisão. – ela respondeu.

-Você vendo programa culinário? – Tive que indagar aquilo era novidade, pois sempre fui que cozinhei.

-Você não estava aqui. – Meu rosto corou a fazendo rir. – Sei que você estava muito bem, por isso não quis te incomodar.

-Bem, vamos ver o que podemos salvar. – eu falei tentando escapar de possível interrogatório da minha mãe.


Ela tinha misturado tantos ingredientes malucos na panela, que não havia lógica alguma entre eles. Ri muito com as idéias da minha mãe de como se faz um simples suflê. Não sei o que ela tinha em mente quando começou, mas posso garantir que ela nunca conseguiria o que ela pensava.


Jake me ajudou com novo menu proposto por mim. Renne ficou perto de nós, perguntando varias coisas, as vezes ela se aproximava em descobrir a loucura sobrenatural que vivemos, porém, meu sol era sagaz o suficiente para fugir das indiscretas perguntas da minha mãe.


Almoçamos sem Charlie que estava ocupado na delegacia. Aproveitamos a tarde para ficarmos sentados no sofá vendo televisão, lógico que minha mãe acompanhou tudo. Aquilo já estava me inervando, no entanto eu relevava porque sentia muita falta dela, ainda por cima Jacob parecia realmente gostar da minha mãe.


No meio da tarde o telefone tocou, corri para atender, enquanto meu sol contava para minha mãe como tinha caído de moto, encobrindo o tempo que ele ficou machucado, comentado por Charlie.


-Alo? – Falei animada, pois eu estava muito feliz com as duas pessoas que tanto eu amo.

-Bella. Minha Bella. – A voz perfeita era pertencente ao Edward.

-Você ligou por quê? – Tentei controlar minha voz, passar uma normalidade, no entanto Jake me conhecia, viu que fiquei tensa. Pediu licença a minha mãe e se aproximou de mim. – O que você quer falar comigo?

-Avisa ao Jacob que hoje tem reunião de madrugada e que para ele avisar a matilha dele que nossos aliados chegam daqui a pouco. Não queremos problemas com o canil.


Jake simplesmente pegou o telefone da minha mão, temi por um momento que ele fosse esbravejar com Edward, fazendo uma confusão sem fim. No entanto ele desligou o telefone, me deu um beijo e disse:


-Ele já deu o recado dele. – Falou seriamente, sei que ele estava tentando se controlar.


Mas o telefone tocou novamente, Jake lançou um olhar de fúria ao aparelho, tremor percorreu seu corpo tencionando seus músculos por completo, seus olhos se fecharam e uma careta surgiu no seu rosto aparecendo a carranca de alfa. No segundo toque meu sol abriu as pálpebras, mas seus olhos estavam apertados, quase uma fenda, sua mão esquerda pegou o fone com firmeza.


-Alo.  – Pelo trincar da mandíbula, sabia que era ainda Edward. Passei meus braços envoltos do corpo de Jacob, queria acalmá-lo, pois temia que sua raiva o fizesse explodir – Não se preocupe que nenhum dos seus amigos serão destruídos. Por enquanto. – Um sorriso sarcástico surgiu, confesso que o deixou lindo, no entanto em seguida ele voltou a ficar tenso. Ele tremeu mais um pouco, suas veias já estavam sobressaltadas no braço, a mão direta cerrada. - Não eram somente os Denali os reforços de vocês? – Essa frase foi quase um rosnado só a compreendi, pois estava muito próximo do meu sol.


Para piorar Renne começou me chamar na sala, Jake me lançou um olhar para ir de encontro a minha mãe, fiquei receosa em deixá-lo ali discutindo com Edward, meus olhos mostraram minha duvida. Ele esticou a mão direita para mim, já que a outra estava no telefone. Ela ainda estava dura de tensão, mas quando meus dedos a tocaram ele me puxou e colou nossos lábios. Nosso elo se formou quando o toque das nossas bocas surgiu, nossos pensamentos se tornaram um: “Tudo ficará bem.”  


Aquele encontro não durou mais que trinta segundos, mas foi suficiente para acalmar os dois com certeza que estávamos juntos e que acabaria tudo bem. Ao separarmos consegui ouvir os passos de Renne se aproximando, Jake me soltou mais rápido do que me puxou. Dei um passo para trás sem desconectar nossos olhos, isso o fez sorrir para mim. Mesmo ele ainda tenso, ele estava mais controlado, o meu lobo castanho não ia surgir na minha cozinha.


-Bells, está tudo bem? – Renne apareceu na cozinha pegando meus ombros. Jake virou o rosto para parede. – Quem é no telefone para vocês ficarem tanto tempo pendurado nele?

-Um ... – que nomenclatura eu daria para Edward? – conhecido.

-Ok. Eu estava querendo ir para casa da Sue, queria conversar com ela direito, ontem na festa foi impossível. – Renne falou já saindo e me puxando com ela, juro que perdi metade da conversa, meu raciocínio estava pensando nas palavras do meu sol. – Você me leva até lá?

-Você pode ir com a minha picape. – eu respondi meio perdida.

-Não gosto de dirigir com essa chuva. – ela falou fazendo um beicinho, me abraçando e sentando-me no sofá junto com ela. - Você podia me levar até lá. O que acha?

-Mãe, tenho que ver com ... – antes que eu pudesse responder Jake surge tenso na sala.

-Levaremos sua mãe na casa da Sue. – Seu tom era grave, isso assustou até a minha mãe.

-Está tudo bem Jake? – Seus olhos eram preocupados para meu sol. Ela até levantou e foi na sua direção.

-Está sim. – ele tentou dar um sorriso, a mim ele não me enganou, mas funcionou com a minha mãe, sua feição agora era tranqüila. – Eu preciso ir até lá mesmo.


Eu ainda sentada no sofá, com meus cotovelos apoiados no meu joelho, com o corpo um pouco inclinado para frente, o encarei surpresa, porém tentei disfarçar para que Renne não percebece nada. Aquilo não estava nos planos, sem duvida algo que o Edward falou fez essa súbita vontade do meu sol ir até a casa dos ClearWater.


Renne foi até o quarto tocar de roupa, nesse breve momento Jake jogou o corpo do meu lado e me puxou num abraço. Ficou em silencio com o rosto em meio aos meus fios de cabelo. Um suspiro pesado saiu, algo estava pesando dentro dele, era perceptível. Mas o que era?


Levantei meus olhos, lógico que curiosos para meu sol, que me olhou admirado, sua mão passou despreocupada pela minha bochecha. Havia tanta coisa dentro dos seus dois lagos negro, era visível que algo estava o perturbando, mas parecia que ele tentava não pensar naquilo agora.


-Você vai me contar o que Edward te falou? – eu perguntei afagando seu rosto.

-Vou. – ele falou sério. – Não agora. – minha mão passou perto dos seus lábios, isso o fez fechar os olhos, como tivesse se rendendo. Sorri com aquilo.

-Na casa de Sue? – perguntei um pouco alheia, meio hipnotizada com olhar do meu sol para mim.

-Sim. – Ele selou nossos lábios num beijo sereno.

-Acho que atrapalho o casal apaixonado. – Renne falou brincando encostada na soleira da porta do corredor.

-Sem problema. – Jake falou com os lábios próximos aos meus, eu por minha vez bufei irritada.

–Não precisa ficar raivosa minha filha. – Renne falou irônica caminhando até a porta.


Levantamos-nos juntos do sofá. Dirigimos-nos até veiculo de mãos dada, minha mãe ficou suspirando com carinho que meu sol tinha comigo, cada comentário dela eu revirava meus olhos, ele achava graça. O caminho até a reserva foi tranqüilo aparentemente, no entanto sei que Jake estava ali presente em parte, pois sei que ele estava preocupado com outra coisa, todavia minha mãe foi relaxada falando sobre como odeia o frio daqui.


-Minha filha, eu jurava que você não ia se adaptar a esse frio daqui. – Renne falou. – Não há cobertor que faça esse frio úmido passar de noite.  


Eu involuntariamente sorri, mal sabia ela que eu tinha o melhor aquecedor de Forks, um lobo que batia os 47 graus, que dormia abraçado a mim me aquecendo até a alma. Lógico que meu sol captou meus pensamentos, pois a rimos juntos. Antes que a minha mãe falasse mais alguma coisa ou comentasse nossa conversa silenciosa, tínhamos chegado a casa de Sue.  


Ao descermos do carro, seguimos até a casa e tocamos a campainha. Não demorou nem um segundo Leah atendeu com seu habitual short velho e uma blusa regata. Isso fez Renne se arrepiar por inteiro e puxar o seu casaco mais próximo ao pescoço, ainda perguntou se a moça  não estava com frio. Um sorriso sarcástico, tão característico dela surgiu.


-Sou muito quente. – ela respondeu. Jake bufou irritado. – Frio é psicológico. – Leah emendou.

-A mãe da Bella quer ver Sue. – Jake falou sério. Tentando fazer Leah falar menos besteira.

-Entrem vou chamá-la. – Leah captou a mensagem do seu alfa, deu passagem e entramos na sua casa.


Logo Sue apareceu, talvez tenha escutado o barulho feito por nossa chegada, com as nossas vozes. Elas se cumprimentaram animadas, deixando nós de lado elas rumaram para cozinha, escutei que elas iriam ao mercado da reserva comprar não sei o que não havia importância para mim.


Pois havia uma tensão ali na sala, Leah observava Jake atentamente, os dois trocaram olhares consideráveis, quando as duas saíram, ela se limitou a perguntar:


-Tenho que chamar a matilha? – Seus braços eram cruzados na sua frente.

-Antes quero conversar com você, Seth e Lunna. – Jake falou muito sério já com sua mascará de alfa. – Depois comunico ao restante.


Nesse momento escutei o barulho de um motor, em seguida dois baques como porta de carro fechando, uma risada gostosa do Seth, mas depois reinou o silencio. Segundos depois a porta se abriu, Lunna apareceu apreensiva, da mesma maneira que Jake estava Seth estava logo atrás dela.


-Olha o novo casal paixão. – Satirizou Leah. Alheia aquilo Lunna já foi direta para meu sol.

-O que aconteceu? – Sua máscara era semelhante do meu sol. – Quando vi o seu carro ai fora já imaginei que algo tinha ocorrido.

-Mais vampiros virão para cá. – A voz do Jake era sombria e raivosa. Se não o conhecesse teria medo. – Não só os Denali.

-Como assim? – Perguntou Seth de mãos dadas com Lunna.

-Vamos conversar na floresta. – Lunna sugeriu séria. – Elas podem ouvir nossa conversa.


Quando nossos passos foram nos levando até encontro o esconderijo das arvores, meus pensamentos começaram a me incomodar com possíveis significados daquela afirmação do Jake. Por que mais vampiros?

Ao pararmos ali no meio do verde infinito, Meu sol respirou fundo e começou a falar, seus braços me puxaram para ficar próximo aos dele, num gesto protetor. No entanto seu discurso foi para os três lobos a sua frente. Seu tom de alfa ecoava.


-Pelo que parece haverá um tipo de julgamento do caso de Bella. Julgarão os Cullen por não terem cumprido a promessa. – Meu sol falou já com as mãos envolta da minha cintura, pois como ele previa mentalmente minhas pernas falharam. As lágrimas embaçaram a minha vista, tentei balbuciar algo, todavia nada saia. Ele continuou. – A baixinha os viu convidando alguns vampiros para acompanhar tudo, como testemunhas. Isso forçou Carlisle buscar outros aliados além dos sanguessugas do Canadá.

-Isso significa mais coisa. – Lunna começou andar envolta de todos, aprecia que tentava raciocinar.


Seth e Leah também estavam pensativos, contudo parados em seus lugares. Minha mente só gritava me machucando mais ainda: “Tudo isso culpa sua!” Era minha verdade sendo esfregada sem dó na minha frente, tudo isso poderia ser evitado caso eu não tivesse prometido essa loucura aos Volturi. Eu sempre causadora de sofrer interminável a todos que amo. Sinto que pareço ter um tipo de doença que contamina com dor aqueles especiais para mim. Não posso aceitar em saber que alguém poderá morrer para me salvar de uma conseqüência de um ato impensável meu.


Agora as gotas caiam pesadas pelo meu rosto, traçando caminhos tortuosos na minha pele, mas isso não me importava, na verdade elas mostravam quanto eu era culpada por aquilo tudo. Jake me apertava contra seu corpo de maneira protetora, repetindo para que eu tivesse calma. Seus músculos tensos, ele realmente estava se controlando, havia algo a mais ele não tinha dito tudo.


-As proporções que isso está tomando são incomuns. – Lunna falava seu pensamento em voz alta.

-Vai haver uma guerra. – Leah deduziu muito séria, como nunca vi a sendo. – Tudo terá que ser muito bem pensado.

-Sem duvida. – Seth concordou. – Como uma visita dos Volturi acaba se tornando um julgamento?

-Eles querem alguma justificativa para dizimar os Cullen. – Lunna parou falando isso era conclusão dos seus pensamentos. – Teremos que nos preparar mais do que nunca, qualquer reforço será valido.


Aquilo me atingiu profundamente, era como uma chicotada na minha alma, a solução estava comigo: Tudo seria resolvido se eu me entregasse a vontade dos Volturi. Transformar-me em vampira era solução. Ninguém se machucaria ou morreria por mim, principalmente Jake, não correria risco de vida. Preferia-o longe de mim, mas vivo, ele sendo meu inimigo mortal do que ver seu corpo estirado sem vida.


Só de pensar nisso meu vazio sentido durante meses pela ausência de Jake urrou, o gosto asqueroso da dor da possível separação do meu sol contaminou-me por completo. Contudo era algo que eu deveria enfrentar. O sacrifício do meu amor era pouco para manter vivo o meu Sol.


Meu choro agora era doído, parecia que meu corpo tinha sofrido uma surra, devido o peso que se abateu daquelas palavras em mim. Porém, eu tinha que ser forte agora, tinha que buscar dentro de mim uma força, que eu devo ter em algum lugar. Eu preciso e quero fazer algo por todos, não posso simplesmente ficar olhando todos morrerem por minha causa.


Com a minha respiração pesada, fechei meus olhos tentando controlar meu desespero, a imagem que surgiu foi meu pesadelo: eu vampira salvando Jake da maldade de Jane. Não havia outra solução, era única possível. Só eu poderia Salvar todos, principalmente o meu Sol. Tinha que me transformar.

-Eu sei o que fazer. – Falei abrindo meus olhos encarando Lunna na minha frente, ela parou e rosnou para mim, deixando claro que ela sabia minha idéia. Isso assustou Jake o deixando perdido naquela situação.

-Não vou deixar você fazer isso. – Lunna falou próximo a mim com seu tom ameçador. – Não vou deixar você magoá-lo mais uma vez. – A loba falou bem perto de mim num rosnado. Jake passou meu corpo para trás dele e passou encarar a loba, que parecia não se importar com a raiva do meu sol. Seus olhos azuis eram fixos em mim.

-É a única solução. – eu falei tentando controlar o choro. – Não posso ver todos vocês morrendo por mim.

-Eu não vou permitir. – Lunna esbravejou de novo para mim, apertando mais meu coração de dor. Jake era única barreira entre nós duas. Eu sou a fraca e ela era forte. Isso estava claro agora.

-Sobre o que vocês estão falando? – Jake falou bravo pra Lunna, que tinha seu olhar ainda severo em mim.

-Não importa, porque não vai acontecer. – Lunna falou entre dentes. – Ouviu Bella? Vamos seguir com o plano inicial. Nada de sacrifícios ou loucuras desmedidas baseadas num sonho. – ela me ameaçou raivosa.


Antes que eu argumentasse alguma coisa tentando convencer Lunna que essa era a solução menos desastrosa para todos, Jake começou a tremer violentamente. Isso tirou minha atenção da discussão com Lunna. Meu sol soltou-me por completo, seus espasmos estavam fortes, a respiração dele era alta entre cortada, a raiva estava se instaurando no seu corpo. Deu alguns passos se afastando de mim, meu corpo encontrou o chão sem o seu sustento, mas Seth veio ao meu socorro me erguendo.


-Você está pensando em se transformar? – Jake falou sombriamente.

-Jake, é a única solução. – Estiquei minhas mãos tentando recuperar o seu contato. – Eu morreria em saber que você estivesse morrido por mim.

-Eu nunca permitirei que você morra por mim. – Seu corpo tremia tanto que ele quase não conseguia falar. – eu morreria de qualquer jeito. Então que seja na luta e não de desgosto. – ele cuspiu as palavras. – E você sabia dessa loucura? – ele virou sua ira para Lunna.

-Eu já tinha falado para ela que isso era uma loucura. – A loba falou brava a centímetros dele, os dois com postura raivosa. – Você não ouviu o que eu disse para ela não? Você esta surdo?

-Eu só permitirei essa loucura se você quiser. – Jake virou agora sua raiva para mim.- Se for sua vontade ser uma sanguessuga. – Jake falou se controlando para não desabar com seu sofrimento e raiva. - No entanto saiba que meu coração para de bater o dia que o seu parar.


Sem ao menos esperar minha resposta o lobo avermelhado estourou no ar e uivou alto, mostrando toda sua dor, seus olhos me deixaram assombrada com tamanho sofrimento que ali havia. Eu tentei falar e o chamei, todavia a fera ficou me encarando nervoso. Choramingou um pouco e saiu pela floresta.


Um desespero se instaurou em mim, ele iria me abandonar de novo, me deixaria com o vazio dentro de mim, o buraco se abriu tentou me sugar, junto com a solidão tão comum para mim nos últimos meses da ausência do meu sol. Sem pensar em nada olhei para Lunna e gritei:

-Você prometeu cuidar dele. – ela me encarava com algo incomodando dentro dela. – Vá atrás dele. Pois você me prometeu trazer ele sempre para mim são e salvo.

-Levem ela. – Lunna falou para Leah e Seth. – Bella se acalme e pense no que você acabou de fazer. E reze para que eu consiga trazê-lo de volta para você.

-Vá atrás do meu sol. por favor. - eu implorei e tudo se escureceu. Minhas forças tinham se esvaindo por completo até que a escuridão me dominou.


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Notas finais do capítulo

Momento de contestações da bella!!

E que sonho bom hein??

e acordar na disposição d lobão *-*!! adoro!!!!

Ih to ouvindo jás as pessoas me xingando!!!! calma mulherada.. tem q ter emoção na bagaça!!!

Lunna minha filha traz o bofe de novo!!!

Gentem Bella é pateta fato.. mas se coloquem no lugar dela.. ok ?? tenta!!!