Como Poderia Ter Sido... escrita por MissBlackWolfie


Capítulo 38
A Promessa


Notas iniciais do capítulo

Lunna vai conversar com Bella sobre o sonhou ou mais????

bora ler....

só lembrando q n/a= nota da autora!!!



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POV de Bella


-Por mim ok. – Ela mostrou solicita. – Vamos andar até a praia Isabella? Afinal aqui os ouvidos são privilegiados. E pelo seu jeito e o dele. – Apontou para meu sol. – o assunto é sério.


-Bells, não vai pensar em nenhuma idéia absurda. – Jake falou sério pegando a minha mão. – Lunna controla as loucuras dela.


-Jake, você confia em mim? – eu perguntei dessa maneira por que sei que ele não argumentaria.


-Com sua teimosia em jogo não. – ele falou brincando, por isso não me irritei.


-Pode deixar Jake que vou controlá-la. – Lunna falou achando graça de nós dois.


-Ok! – ele falou num muxoxo, em seguida deu um selinho na minha boca. – Espero você aqui. – Ele falou nos meus olhos. – Lunna cuida bem da minha vida.


-Pode deixar, eu vou trazer ela do jeitinho que você está vendo. – ela fez o gesto dos escoteiros. – Quer fazer algum tipo de inspeção nela? – a Lunna brincou.


-Não é preciso. – ele riu para ela. – Te amo Bella.


-Também te amo Jake. – eu falei apaixonada por ele. – Vamos Lunna.


-Vamos.


Ao nos afastar a figura de Jake, que ficou estática nos observando, sua ruga de preocupação apareceu na sua testa o deixando com ar sério. Andamos durante uns cinco minutos em silêncio, ela respeitou a minha falta de noção de socialização, nunca fui boa em jogar conversa fora, pelo incrível que pareça ela entendeu a minha limitação. Seus olhos sempre atentos nos meus movimentos, que lógico me traíram e me desequilibrei, no entanto as mãos dela me apararam.


-Não posso deixar um arranhão aparecer na sua pele. – ela falou rindo. – Seu noivo me mata.


-Acho que ele me conhece bem, sabe o quanto desastrada eu sou. – Me endireitei. - Ele iria compreender, sabe o quanto eu e machucados somos similares.


-Mesmo assim não vou arriscar meu pescoço. – Voltamos a andar. – Não quero ter que agüentar ira de lobo estressado.


-Pode deixar que te defendo dele. – eu disse com ironia. Ela estava sendo gentil comigo, subitamente me senti a vontade com ela. Nesse momento uma curiosidade surgiu em mim. – Você tem uma tatuagem.


-Tenho. – ela ria achando graça de algo que só ela sabia isso me deixou intrigada.


Notei que tínhamos chegado a uma praia, mas não era La Push, contudo era tão igualmente linda, as ondas batiam na areia de maneira tranqüila, era um lugar muito tranqüilo. Ela seguiu para areia, fez um gesto silencioso perguntando se eu gostaria de sentar.


-Prefiro ficar de pé. – eu respondi, no entanto a reação dela a minha pergunta anterior tinha me deixado muito curiosa. – O que você tem tatuado?


-É engraçado. Antes tenho que te falar que a tenho a mais de dez anos. – ela notou a minha cara de não compreensão por aquela introdução feita por ela. – Bem, vou te mostrar.


Ela levantou a regata e levantou o braço esquerdo, mostrando sua costela revelando o desenho: era um sol, desenhado somente com tinta preta, era uma espécie de tribal, sem dúvida muito delicada, perfeita para uma mulher.


Aquilo me deixou sobressaltada, involuntariamente dei um passo para trás, quase desequilibrei, logo suas mãos vieram ao meu auxilio, porem desvie da sua ajuda. Graças a Deus não cai. Não sei por que aquilo me deixou enciumada, lógico ela notou a minha reação e começou a falar calmamente:


-Sei o quanto isso é confuso para você. Sei o apelido com Jake. – Ela falava pausadamente avaliando as minhas reações. – Essa tatuagem é homenagem aminha irmã.


-Sua irmã? – Novamente eu me surpreendi. – E por que um sol? – me senti idiota por ter aquela reação de ciúmes.


-Coisa da minha mãe. – Lunna falava baixando o tecido. – Esse desenho é em homenagem minha irmã gêmea ( N/A:isso é uma coisa q tirei do meu livro). Ela diferente de mim, quase o oposto, então minha mãe fala que tem a lua e o sol por perto.


-Nossa. – soltei um suspiro aliviado.


-Pensou que eu tinha previsto algo? – ela brincou. – Esse sol que você preza e defende é somente seu, Isabella.


-Eu sei. – Falei um pouco nervosa. – É que tudo é muito confuso para mim.

-Imagino. – Seus olhos fitaram o mar. - Nunca quis atrapalhar vocês dois, porém você sabe que é algo incontrolável.


-Ao mesmo tempo em que tenho ciúmes de você às vezes. – Não sei o motivo de estar sendo tão honesta com Lunna, as palavras simplesmente saiam. – Eu confio em você, sei que você respeita a escolha dele. E ainda a protege.


Nunca tinha pensado naquela idéia, talvez tivesse medo de sua verdade, sei que há um amor entre eles, que é um elo muito forte. Não se compara o que eu tenho com ele, nosso amor é muito grande e intenso, nada pode abalá-lo nem o imprinting conseguiu. Não sei a razão disso tudo, porém confiava nessa mulher escolhida pelo destino para meu sol, sei que ela sempre prezaria pelo seu bem estar.


-Bem, o que você tinha de tão sério para conversar comigo? – Ela cruzou os braços e me olhou.


-Eu tive um sonho nessa madrugada, na verdade um pesadelo. – ela me olhava desconfiada. – Ele me mostrou como ficarei como vampira.


-Como você sabe que seu sonho mostra o que irá acontecer?


-Foi nos meus sonhos que ti vi pela primeira vez. – Senti uma vergonha tamanha da pessoa estranha que eu era, encarei o chão.


-Sério? – Seu rosto era um espanto. – Sempre foram assim seus sonhos? Premonitórios?


-Desde que eu cheguei a Forks, eles passaram a ser mais intensos e revelando em parte o futuro. – Voltei a encará-la. – E esse último mostrou uma coisa antes por mim impensada.


-Isabella não entendo onde você quer chegar. – ela estava confusa.


-Jane mordia dizendo que eu seria uma vampira poderosa e ela veio a mando de Aro, para me transformar. – Quando terminei de falar seus olhos azuis começaram se mexer, ela parecia juntara as peças.


-Que poder você tinha no sonho?


-Meu poder era uma espécie de escudo mental. – eu falei quase num sussurro, pois só de lembrar aquela agonia dilacerante minha voz faltava.


-Vamos entender essa historia de direito. – ela começou andar de um lado para o outro, notando o meu espanto pelo seu comportamento. – Eu gosto de andar para raciocinar.


-Ah sim. – eu falei cruzando os braços agora.


-Você esta achando que eles estão vindo aqui para... – ela queria que eu completasse a frase.


-Para me transformar. Eu sou a única “protegida” a poderes mentais. – Eu falei já recuperando a voz. – Lembro-me de Aro dizendo que estava muito curioso em saber como ficaria quando me transformasse em vampira.


Minha mente logo foi invadida por uma enchente de imagens da minha visita a Volterra, os olhos vermelhos, os mantos, aquele lugar sombrio, os três vampiros parados na minha frente, em especial Aro, que ficou a poucos metros de mim, seu olhar frio e cobiçador. Quando Alice lhe mostrou aquele futuro, determinado por aquele presente que eu vivia, ele se mostrou muito convencido, no momento não entendi direito o porque daquele rosto presunçoso. No entanto uma frase saltou da minha mente, junto com aquela voz sarcástica.


-Meu Caro Cauís. – Aro sorria. – Não se aflija. Pense nas possibilidades! Eles não se unirão a nós hoje, mas sempre podemos ter esperança quanto ao futuro. Imagine a alegria que a jovem Alice, sozinha, poderia trazer À nossa pequena família... Além disso, estou terrivelmente curioso para ver como Bella ficará.


Ao lembrar-se disso minhas pernas perderam as forças, meus joelhos cederam, as mãos quentes de Lunna me seguraram, seu rosto me encarou e perguntou:


-O que você lembrou?


Repeti todo meu pensamento, com receio que ela me achasse louca, entretanto ela não me julgou ouviu tudo atentamente, ainda emendei a teoria de Edward que minha mente era diferente de todos que ele já havia conhecido. Depois de tudo ela comentou:


-Minhas suspeitas estão corretas. – Seus olhos azuis eram raivosos. – Os italianos vêm fazer uma busca por tesouros para aumentar seu exercito. Contudo eu não sabia desse detalhe sobre você, sobre sua mente. Sem duvida você seria uma peça muito interessante caso desenvolva esse dom.


-Eles estão interessados em mim, Edward e Alice. Eu percebi isso tudo no meu sonho e depois Jake me contou sobre Aro esperar por Jane e Alec crescerem para transformá-los. Pois tinha notado que eles eram talentosos quando ainda eram humanos. – Minha mente trabalhava numa freqüência muito rápida, através das minhas associações livre e em voz alta. – Tenho receio que eles matem a todos para conseguir o que querem. – as lágrimas já embaçavam a minha visão.


-Isabella. – Lunna me chamou. – Agradeço sua informação. Ela é muito importante, agora não precisa ficar com medo, toda matilha vai te proteger em especial Jake e eu.


-Não temo por mim, mas pelos que amo. – As gotas caiam dos meus olhos. – Não suportaria perder nenhuma das minhas famílias, nenhuns deles, todos são importantes para mim.


-Calma. – Ela agora me abraçava, eu aceitei devido ao meu desespero que se apoderou do meu corpo. – Lutaremos todos juntos, minha família vai chegar, eles são experientes em lutas com vampiros. Além que eu em especial me preparei arduamente para esse momento.


-Eles são sanguinários, tenho medo o que eles podem fazer. – A imagem do lobo avermelhado se contorcendo de dor nocauteou minha pouca sanidade, agora meu choro era alto. – Jane é maligna fará todos sofrerem. – ao terminar de falar ouvi um trincar de dentes de Lunna.


-Essa é minha. – ela falou entre dentes. – Eu vou matá-la com toda crueldade que há no mundo.


-Como você vai chegar perto dela? – eu falei encarando a loba. – Ela vai te maltratar com a dor.


-Treinei minha mente para saber que aquilo não é real, é uma luta mental. – Seu rosto contorcia numa fúria.


-Lunna, eu vi como ela pode ser sádica. – Até por ela agora eu temia. – só eu posso salvar vocês.  


-O que você quer dizer com isso? – A voz dela era ríspida, ela já sabia sim o que eu iria falar.


-Se eu aceitar cumprir a promessa, eles decidirão ir embora. – eu falei chorando, pois sabia o que aquilo me custaria.


-Eles irão matar todos de qualquer jeito. – ela falou séria. – Seria um sacrifício em vão, pois eles querem ter os Cullens também. Assim te transformariam e matariam todos. Além que há um tempo para que transformação ocorra. Deixando essa possibilidade mais incabível.


-E se eu pedisse para me transformarem logo. – eu tentava a todo custo buscar uma solução.


-Isabella, você esta disposta mesmo a viver sem Jake na sua vida? – Os dois pedaços do mar me encaravam com seriedade.


As palavras dela me cortaram como navalha, e a ferida da ausência do meu sol, que estava bem saturada, agora tinha sido rasgada violentamente, senti o calor de o sangue escorrer dentro de mim. Instintivamente pus as mãos no meu peito. Essa era resposta negativa para sua pergunta, ela viu toda dor no meu rosto.


-Faça sacrifícios possíveis. – Ela tinha uma sabedoria imensa no olhar. – E não loucuras descabidas. Você não vai fazer isso porque ama sua vida, sei que isso é imprescindível para você. Prometo que tudo dará certo.


-Não sei mais viver sem ter o meu sol ao meu lado. – Eu falei chorando.


-Eu sei. Não te prometi que o trarei ele vivo e salvo para você? – Ela buscava ser delicada. – Não deixarei ninguém o machucar.


-Sei disso. – Agora meu choro era contido e já se controlava. – Quero te pedir uma coisa.

-Se eu puder atender. – ela sorria

-Se algo acontecer comigo você cuida do Jake para mim. – Esse pedido era feito pela minha dor.


-Isso não vai acontecer. – Lunna falou determinada.


-Em todo caso, quero que me prometa. – Não sei de onde vinha essa súbita firmeza. – Não sabemos o que vai acontecer nesse embate, talvez loucuras tenham que ser feitas.


-Lutarei com todo meu afinco que isso não ocorra. Quero meu imprinting feliz e sei que sua transformação traria a morte para ele.


-Só quero que prometa. – eu falei enxugando as minhas lágrimas. – Promete.


-Prometo. –Ela resmungou de má vontade.


-Talvez eu saindo de cena ele deixe a magia do imprinting o envolver. – Ao terminar de falar a loba ficou surpresa, mas logo voltou argumentar.


-Agora quero q você faça uma promessa. – Ela me deixou de frente para ela. – Só faça isso em ultimo caso, quando eu te falar que seja necessário. Não jogue fora esse amor tão bonito de vocês, por mero medo.


-Ok. – eu falei estendendo a mão para ela. – Temos um acordo?


-Temos. – ela pegou e selou nosso combinado. –Acho  bom nós mantermos esse nosso combinado entre nós duas, tenho receio as conseqüências dessa sua possível loucura, principalmente em relação ao seu ex fedido.


-Outra coisa. – eu falei chamando sua atenção. – Pode me chamar de Bella.


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Notas finais do capítulo

Será???não fiquem nervosa se coloquem no lugar da Bella...


sim eu escrevo livros... então é inevitavel não surgir referencias aki!!