He Could Be The One. escrita por Alien


Capítulo 17
Incidente.


Notas iniciais do capítulo

Bom, vocês provavelmente vão se surpreender com esse capítulo, porque vai ser bastante... agressivo. Não, não se preocupem. A Fanfic continua sendo Livre, rs.
Mas, a autora aqui não consegue escrever histórias sem um pouquinho de ação. Espero que entendam e, acima de tudo, aprovem o capítulo!

Boa leitura (:



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Acordei com o meu despertador tocando. Sabia que ir à escola seria uma péssima ideia, pois Leslie iria me provocar, e provavelmente mais fofoca sobre mim já teria sido espalhada. Mas então, eu parei. Parei de pensar assim, e de fugir das situações.

Senti força suficiente para sair da cama, vestir qualquer coisa confortável e pegar o ônibus escolar.

Estava vago, pois o dia estava chuvoso e dificilmente os cidadãos de Tennesse saem de casa em um dia de chuva. Talvez aquele fosse meu dia de sorte, e uma determinada “cidadã” também resolvesse faltar as aulas.

Entrei na escola e fui direto para o meu armário, pegar todo o material da aula de Física.

Somente quando meu armário não abria depois de colocar a senha 10 vezes que eu percebi que, de fato, as coisas iriam piorar. Não sabia como, mas alguém havia trocado o código que mantém minhas coisas trancadas.

Suspirei, e tomei uma atitude. Imatura, mas tinha de fazer.

- Diretor, se essa palhaçada não acabar, eu vou ter que tomar uma providência!

Minha paciência já estava se esgotando. O Sr. William era irritantemente calmo, o que me deixava com os miolos fritando de raiva, além de, não dar a mínima para o bem estar dos estudantes. Durante 20 minutos discuti com ele sobre o quão insuportável estava a convivência com Leslie naquela escola e sobre até quando eu esperaria por uma providência que DEVERIA ser tomada. E durante todos esses 20 minutos o Sr. William me interrompia para pedir que eu tivesse calma e respeitasse o espaço aonde eu me localizava agora, o seu escritório.

Depois de perceber que de nada adiantaria minhas reclamações, saí e o deixei falando sozinho.

Enquanto caminhava pelos corredores, senti alguém puxar meu braço. Tamanha foi a força, que eu praticamente fui arrastada para dentro da biblioteca, que estava vazia.

- Mas que diabos está acontecendo aqui? – Questionava enquanto tentava me soltar dos dedos magros de alguém.

Durante o ataque, me mantive de olhos fechados, pois sempre tive medo dos valentões que partiam para cima dos alunos não-populares. Foi só quando resolvi encarar um deles que percebi não se tratar do que eu estava pensando.

Um bando de meninas estavam paradas, na minha frente, com objetos na mão que, no momento, não consegui identificar.

No meio delas, estava a única que eu conseguia reconhecer, e a dona dos dedos magros que apertavam com força meu antebraço. Leslie.

Tentei gritar, mas foi inútil, pois uma delas se aproximou e amarrou uma espécie de toalha na minha boca, me impedindo de pronunciar qualquer palavra.

- Pobre Miley. Honestamente, eu adoraria não ter que fazer isso, mas você… me obrigou, sabe. Aquela sua conversinha fiada de ontem, no telefone, só serviu para me dar mais motivos de manter você afastada de mim e do meu grande amor.

Me debati, na esperança de que ela me soltasse, mas seus dedos apertaram com mais força minha pele, me fazendo soltar um gemido.

Uma das garotas puxou a cadeira mais próxima que havia e me amarrou nela. Só depois de presa, desamarraram minha boca.

Mas meu medo era tão grande que não consegui proferir nenhuma palavra. Apenas me mantive parada olhando para todas elas.

- Então, hoje tenho alguns compromissos marcados, o que vai fazer do nosso encontro um acontecimento bem rápido. Mas antes, vou deixar você fazer suas perguntas inúteis.

Continuei calada, fitando os olhos cheios de fúria de Leslie.

- Vamos, eu sei que você tem algo para falar, você sempre fala alguma coisa! – Gritava ela.

Quando percebeu que não moveria meus lábios de maneira alguma, ergueu sua mão direita e a chocou contra a minha face.

O local onde eu havia recebido a tapa ardia e ao mesmo tempo latejava.

- Eu vou gritar. – Foi a única coisa que consegui pronunciar perante a dor que se espalhava pela minha bochecha.

Leslie riu. Riu como se tivesse escutado a melhor piada de toda a sua vida. Depois, pegou um objeto das mãos de uma das garotas e o jogou contra mim. O objeto acertou meu ombro direito, e caiu no chão pesadamente. No momento, não consegui sentir nada, apenas não conseguia mexer o membro.

Antes mesmo de erguer a cabeça, já havia recebido mais um choque do mesmo objeto, dessa vez, acertando meu tórax.

Eram pedras. Reconheci ao desviar meu olhar para o chão e perceber que, não havia sido acertada duas vezes e sim cinco. Meu corpo estava dormente e um líquido cor de escarlate escorria do meu nariz.

Mas eu o vi. Não sabia muito bem se era uma espécie de alucinação que surgia antes do estado de inconsciência, mas Nick estava parado bem na minha frente com a mão detendo a última garota do grupo de me acertar.

- Pare! – Gritou ele atirando a pedra no chão e derrubando a garota em seguida.

Pelo o visto, Leslie estava mais assustada com tudo do que eu. A situação, para ela, não era planejada.

- Como você pôde fazer isso com ela, Leslie?! – Questionava ele, a segurando pelos braços, do jeito que ela fizera comigo.

À essas alturas, só restavam na biblioteca três: Eu, Leslie e Nick. O restante do grupo desapareceu assim que Nick empurrou a garota, fazendo ela cair no chão.

- Nick eu te amo! – Dizia Leslie, totalmente alterada enquanto tentava se soltar dos braços dele.

- E ainda ousa dizer que sente algo por mim! Por que? Seria tão difícil aceitar que o que sinto por você é diferente do que sinto pela Miley?

Leslie apenas o fitava, pensativa. Depois de alguns instantes, respondeu:

- Você saberia muito bem o que sinto se estivesse no meu lugar. Pense: Somos perfeitos um para o outro. Você, precisa de cuidados. Eu, tenho todo tempo do mundo para estar com você. Seriamos o melhor casal do mundo! – Exclamava ela, completamente alterada, levantando os braços para cima e rindo.

Até então, as dores causadas pela agressão não haviam surgido, somente depois de 5 minutos comecei a sentir meus ossos doerem. Ao sair dali, se eu saísse, com certeza teria que engessar várias partes do meu corpo.

- Se você me amasse, teria ficado bem longe de mim a partir do momento que passou a odiar Miley.

Nick se aproximou da cadeira onde eu estava amarrada, cortou os nós e me tomou em seus braços.

Dali, tudo o que consegui ver foi a multidão de alunos que se aglomerava nos corredores à medida que Nick passava comigo no colo. Depois, a inconsciência invadiu-me e eu adormeci agradecendo por conseguir esquecer durante algum tempo a dor que tomava de conta do meu corpo.


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Notas finais do capítulo

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