Os dias até à viajem passaram-se num instante. Hoje, íamos para Londres. Eram sete da manhã. Tinha de acordar todos. Tínhamos de estar no aeroporto por volta das oito, o voo era às dez da manhã. Eu já estava pronta. Acordei primeiro o Emmet pois ia ser o mais difícil de acordar. Abri os estores do quarto dele.

- Mãe, deixa-me dormir mais um pouco! – Resmungou ele.

- Não, temos de ir para o aeroporto. Levanta-te lá! – Disse fazendo-lhe cócegas.

- Ok. – Disse ele a rir-se.

Ele levantou-se ensonado e foi para a casa de banho. Depois fui acordar o Edward. Abri os estores e ele levantou-se logo.

- Bom dia, querido! – Disse dando-lhe um beijo na testa.

- Bom dia, mãe.

- Vá despacha-te que temos que ir para o aeroporto, ok?

- Ok. – Disse ele dando-me um sorriso lindo. Ele foi vestir-se. Por fim, fui acordar a Alice. Abri-lhe os estores mas ela continuou a dormir. Cheguei-me ao pé dela e comecei a chamá-la.

- Alice! Acorda! – Sussurrei aos ouvidos dela. Ela começou a esfregar os seus olhinhos. Abriu-os e sorriu.

- É hoje? – Perguntou ela ainda ensonada.

- É! – Disse rindo um pouco. - Vamos despacharmo-nos para irmos para o aeroporto.

Ela levantou-se e eu ajudei-a a vesti-la. Vesti-lhe um vestido azul com umas sabrinas. Depois penteie o seu cabelo e pus-lhe um gancho. Quando fui para baixo com a Alice, o Carlisle, o Emmet e o Edward já estavam a tomar o pequeno-almoço. Depois de o Carlisle acabar de tomar o pequeno-almoço foi pôr as malas no carro. Sentei a Alice na cadeirinha e o Emmet e o Edward sentaram-se ao lado dela no banco. Sentei-me à frente no banco do passageiro e o Carlisle dirigiu até ao aeroporto. No aeroporto ficamos algum tempo à espera de fazer o “check in”. Quando fizemos o “check in”, dirigimo-nos para a porta de embarque mas primeiro passamos pelo detector. Depois de chegarmos às portas de embarque ficamos à espera de puder entrar para dentro do avião. Passado um quarto de hora, entramos para dentro do avião. Eu fiquei com a Alice e com o Emmet na fila do lado direito e o Carlisle e o Edward ficaram na fila do lado esquerdo. A viagem ia ser longa. O Emmet começou a jogar PSP para passar o tempo e o Edward começou a ler um livro. Ele adorava ler. A Alice passou mais de metade da viajem a tagarelar comigo. Quando já estávamos quase a chegar, ela adormeceu no banco do avião. Estava com a cabeça encostada ao meu braço. Quando o avião aterrou e pudemos sair, peguei na Alice ao colo e fomos para a zona para ir buscar as bagagens. A Alice ainda dormia. Ela tinha acordado cedo, devia estar cansada. O Carlisle pegou num carrinho para levar as bagagens. Quando o tapete das bagagens começou a rodar e as bagagens começaram a vir o Carlisle ficou à espera das nossas malas. Eu estava sentada numa cadeira com a Alice a dormir ao meu colo. Passado uns minutos o Carlisle veio com as malas. Seguimos para fora do aeroporto para apanharmos um táxi. Quando encontramos um táxi onde cabíamos todos, metemos as malas na bagageira e entramos. O Carlisle deu a morada ao taxista e fomos em direcção à casa dos pais do Carlisle.

A viagem demorou vinte minutos. Quando chegámos à mansão dos pais do Carlisle, os pais dele já estavam cá fora à nossa espera. O mordomo, deles, veio buscar as malas da bagageira do táxi e levou-as para dentro. O Emmet e o Edward ao verem os avós, saíram do carro a correr e foram ao encontro deles. Eles abraçaram os avós. Fui tirar a Alice do carro que ainda dormia pacificamente e meti-a ao meu colo. Fui em direcção a eles.

- Avó, já estava com saudades tuas! – Disse o Emmet dando um beijo na bochecha da avó.

- Como estás crescido, Emmet! – Disse a avó com orgulho. O Edward já estava a falar com o avô sobre livros.

- Como vais mãe? – Perguntou o Carlisle ternamente à mãe dele.

- Vou bem, meu filho e tu? – Perguntou ela dando-lhe um beijo na testa.

- Eu vou muito bem. Como têm passado aqui?

- Tudo normal. – Respondeu o pai do Carlisle dando-lhe um aperto de mão.

- Olá Esme, tudo bem consigo? – Perguntou a mãe do Carlisle dando-me um beijo na bochecha.

- Está tudo bem e com vocês? – Perguntei eu educadamente.

- Também. É ela? – Perguntou a mãe do Carlisle com uma certa doçura na voz.

- É. – Respondi eu. A Alice ainda dormia ao meu colo como se estivesse numa cama. Dormia profundamente.

- É tão querida! – Disse a mãe do Carlisle embevecida. – Tem quantos anos?

- Vai fazer cinco depois de amanhã. Não parece, ela é baixinha.

- Vai mete-la a dormir num dos quartos para ela ficar mais confortável. – Disse a mãe do Carlisle.

- Ok. Em que quarto é que a posso pôr a dormir?

- No quarto onde costumas ficar, ok?

- Ok.

Fui para dentro com a Alice ao colo. Subi as escadas para o andar de cima onde estavam os quartos. Dirigi-me para o quarto onde eu costumava dormir com o Carlisle. Abri a cama, tirei as sabrinas à Alice e meti-a dentro da cama. Ela continuou a dormir. Sai do quarto, encostei a porta e vim para baixo. Já estavam todos cá dentro. O Emmet e o Edward estavam a comer e o Carlisle e os pais do Carlisle estavam sentados no sofá a falar.

- Bem, já está na cama a dormir. – Disse. – Ela deve estar a acordar, vocês nem sabem o quanto ela estava ansiosa para vos conhecer.

- Nós também. Afinal ela é nossa neta. – Disse o pai do Carlisle.

- Vão ver que a vão adorar, é impossível não gostar da Alice. – Disse o Carlisle.

- Porque é que decidiram adopta-la? – Perguntou a mãe do Carlisle.

- A Esme encontrou-a abandonada na floresta e depois a polícia descobriu que o pai abandonou-a e que a mãe tinha morrido no parto. Ela gostou muito de nós, principalmente da Esme e nós também começamos a gostar muito dela. Então decidimos adopta-la! Ela é adorável. – Respondeu o Carlisle.

- Avô, posso ir à biblioteca? – Perguntou o Edward ao entrar na sala onde nós estávamos.

- Claro que podes. Eu vou contigo, quero-te mostrar uns livros que tenho lá. De certeza que os vais querer ler.

- Então anda avô. – Disse o Edward entusiasmado. O Emmet e o Edward adoravam visitar os avós. Continuamos a conversar. Passado uma hora, comecei a ouvir a Alice a chorar. Ela devia estar um pouco confusa. Não sabia onde estava. Sai educadamente da sala e fui buscar a Alice. Quando cheguei ao quarto dela, ela parecia um pouco confusa.

- Mamã! – Gritou ela.

- Então, meu amor, dormiste bem? – Perguntei-lhe dando um beijo na bochecha.

- Dormi. Onde estamos? – Perguntou ela curiosa.

- Em casa dos avós. Tu adormeceste no avião. – Disse-lhe.

- Já estamos em casa dos avós? – Perguntou ela entusiasmada.

- Já. Eles querem conhecer-te! Vamos para baixo?

- Vamos! – Continuou ela entusiasmada. Peguei nela ao colo e fomos para baixo. Ao entrar na sala, pus a Alice no chão. Ela foi automaticamente a correr para o colo do Carlisle.

- Papá! – Gritou ela correndo em direcção a ele.

- Dormiste bem, princesa? – Perguntou o Carlisle dando-lhe um beijo na testa.

- Dormi.

- Olha, esta é a tua avó Amélia e este é o teu avô Kyle. – Disse o Carlisle para a Alice. Ela ficou a olhar para eles pensativa e depois deu-lhes aquele sorriso que eu amava.

- Olá. – Disse ela com doçura.

- Olá, meu anjo. Dás-me um beijinho? – Perguntou a mãe do Carlisle.

- Dou! – Disse ela amorosamente abanando a sua cabecinha. Ela saiu do colo do Carlisle e foi ter com a mãe dele. Chegou-se ao pé dela e deu-lhe um beijo na bochecha e um abraço. Depois fez o mesmo com o pai do Carlisle.

- És tão querida! – Admirou a mãe do Carlisle tocando-lhe com o dedo na ponta do nariz. Ela riu-se com esse gesto.

- Mamã, tenho fome! – Informou-me ela.

- O que queres comer? – Perguntei-lhe mesmo sabendo o que ela ia responder. Ela ia querer bolachas. Ela adorava comer bolachas.

- Bolachas! – Disse ela aos pulinhos.

- Ok. Anda comigo à cozinha buscar as bolachas.

Fomos as duas em direcção da cozinha e pedi bolachas à empregada. Ela comeu satisfatoriamente as bolachas e depois voltamos para a sala. Ela foi para o pé da avó.

- Posso ir para o teu colo? – Perguntou ela amorosamente à avó.

- Claro que podes. – Disse ela pegando na Alice ao colo.

- Posso te chamar avó, não posso? – Continuou ela com doçura. A mãe do Carlisle riu-se um pouco.

- Podes! O que é que queres para os anos? – Perguntou a mãe do Carlisle para a Alice. Ela ficou pensativa.

- Não sei… - Disse abanando a cabecinha.

- Ok. Depois vemos, não é? Então, à noite querem ir jantar aonde? – Perguntou a mãe do Carlisle para mim e para o Carlisle.

- Ao sítio do costume? – Disse o Carlisle.

- Por mim, tudo bem. – Disse o pai do Carlisle.

Eu, a mãe do Carlisle e a Alice fomos dar um passeio pelos jardins da mansão. A Alice andava a saltitar de um lado para o outro. Estava tão feliz.

- Ela é sempre tão alegre? – Perguntou a mãe do Carlisle olhando para a Alice.

- É! Nunca para quieta e está sempre feliz. Sempre foi assim.

- Ela merece ter vocês como pais. Ela é tão querida.

- E eu mereço tê-la como filha. Quando eu a encontrei, ela estava a chorar no meio da floresta. Estava frio e ela estava lá sozinha. Quando eu a peguei ao colo ela parou de chorar e eu levei-a para casa. Depois ela foi para um orfanato. Sempre que eu a ia visitar, ela estava tão triste. Estava sempre sozinha a brincar. Quando pudemos adopta-la, foi a primeira coisa que fizemos. Ela ficou tão contente. Nunca a tinha visto tão feliz. – Disse eu já com lágrimas nos olhos. Limpei as lágrimas.

- Mamã! Mamã! Olha a borboleta, é tão linda! – Disse a Alice a apontar para uma borboleta em tons de azuis.

- Pois é, é bonita como tu! – Disse tocando-lhe com o dedo na ponta do nariz. Ela riu-se e continuou aos saltinhos. Por volta das sete voltamos para casa. O Edward tinha passado a tarde toda na biblioteca com o avô. O Emmet passou a tarde a jogar consola com o Carlisle. Quando entramos em casa a Alice quis logo ir jogar consola. O Carlisle deu-lhe a vez e ela ficou a jogar.

Continuei a falar com a mãe do Carlisle e com o Carlisle. Passado um bocado, houve-se o Emmet a dizer:

- Oh Alice, como é que me ganhaste? Tu nunca jogaste isto! – Resmungou ele. Começou-se tudo a rir. Quando olhei para as horas já estava na hora de irmos para o restaurante. Fui buscar os casacos deles lá acima pois aqui está sempre mais frio. Dei o casaco ao Emmet e ao Edward e depois fui ajudar a Alice a vestir o seu casaco. Dirigimos para o restaurante. Já tínhamos mesa marcada por isso não foi preciso ficar à espera. Escolhemos o que íamos comer e pedimos de seguida. Enquanto esperávamos que a comida viesse falávamos para pormos as novidades em dia. Passado meia hora a comida veio. Quando toda a gente acabou de comer, pedimos as sobremesas. Depois de pagarmos fomos dar uma volta ao centro de Londres. O centro de Londres era lindíssimo de noite. A Alice andou a noite toda agarrada à avó.  

Por volta das onze da noite fomos para casa. Já estava a ficar tarde. Quando chegámos a casa, fui buscar um livro e pus-me a ler na sala, enquanto o Edward, o Emmet, o Carlisle e o pai do Carlisle jogavam consola. Eles eram mesmo viciados nisso. A mãe do Carlisle ficou a brincar com a Alice. Por volta da meia-noite e meia foi deitar os miúdos todos na cama. Depois de os deitar todos despedi-me e também fui para a cama.

Na manhã seguinte acordei com a Alice na minha cama, como de costume.

- Bom dia, meu amor! – Disse-lhe dando-lhe um beijo na testa.

- Bom dia mamã. – Disse ela com um sorriso no rosto.

- Vamos para baixo para não acordar o pai, ok? – Perguntei-lhe.

- Ok.

Fomos as duas para baixo em direcção à cozinha para tomarmos o pequeno-almoço. Pedimos a comida à empregada e ela veio nos trazer à mesa. Depois de comermos, fomos para a sala. Fiquei a brincar com a Alice. Passado um pouco a mãe do Carlisle acordou. Foi tomar o pequeno-almoço e depois veio juntar-se a nós na sala.

- O que vos parece de irmos hoje as três às compras? – Perguntou a mãe do Carlisle.

- Pode contar comigo. – Disse eu. – Alice queres ir às compras comigo e com a avó? – Perguntei-lhe.

- Vamos comprar roupa? – Perguntou ela. Ela amava comprar roupa.

- Vamos.

- Então quero ir! – Disse já ela entusiasmada.

- Vamos à tarde, por volta das três ok? – Perguntou a mãe do Carlisle.

-Ok. – Respondi eu.

Continuamos as três na sala. Eu fiquei a falar com a mãe do Carlisle e a Alice continuou a brincar no chão da sala. Por volta do meio-dia acordaram os rapazes todos. Como eles são todos dorminhocos! Eles foram todos tomar o pequeno-almoço e depois vieram para a sala para o pé de nós. Informamo-los que à tarde íamos às compras e claro que nenhum deles quis vir. Depois de todos almoçarmos, eu, a Alice e a mãe do Carlisle fomos vestir-nos para irmos às compras. Ajudei a Alice a vestir-se e depois fui-me vestir eu. Quando estávamos as três prontas fomos em direcção ao centro comercial. Passamos lá a tarde inteira. Vimos as lojas todas que existiam naquele centro comercial. Compramos montes de roupa. A mãe do Carlisle ficou surpreendida com a Alice. A Alice a comprar roupa era tão cómica. Acho que nunca comprei tanta roupa como comprei hoje. Não sei como é que ia levar isto tudo. Depois de vermos as lojas todas e de comprarmos montes de roupa, voltámos para casa. Voltámos para casa por volta das sete e meia.

Quando chegámos a casa, o Edward, o Emmet, o Carlisle e o pai do Carlisle estavam todos deitados no sofá a ver televisão. Quanto aposto que nenhum deles se levantou do sofá a tarde inteira. Quando lá chegámos fomos arrumar as roupas novas que compramos e depois fomos jantar.

- Amanhã a Alice faz anos! – Disse o Emmet.

- Pois faz! – Concordei eu. – O que queres fazer amanhã, amor?

- Não sei…

Continuamos a comer. Quando acabamos fomos todos ver televisão e enquanto víamos televisão, conversávamos. A Alice acabou por adormecer ao meu colo.

- Coitadinha, já dorme. – Comentou a mãe do Carlisle.

- É melhor ir pô-la lá acima. – Disse fazendo uma festa na sua bochecha. Levantei-me e fui em direcção ao quarto onde ela dormia. Vesti-lhe o pijama com cuidado para não a acordar e depois meti-a na cama. Tapei-a, dei-lhe um beijo de boa-noite e voltei para baixo. Passado um pouco fui deitar o Emmet e o Edward e depois também me fui deitar. Estava cansada. Acordei quando o Carlisle se veio deitar mas depois acabei por cair no sono outra vez.

No dia a seguir acordei com a Alice aos pulinhos.

- Bom dia! – Disse ela alegremente.

- Bom dia, meu amor! – Disse ainda ensonada. – Parabéns! – Disse-lhe lembrando-me que ela hoje fazia anos. Ela veio abraçar-me e eu dei-lhe um beijo na bochecha. O Carlisle acordou connosco a falar.

- Bom dia, papá! – Disse ela.

- Bom dia, princesa. Parabéns! – Disse-lhe o Carlisle.

Ela deu-lhe um abraço e um beijo na bochecha. Ficamos um pouco na cama a falar e a brincar uns com os outros e depois fomos para baixo, tomar o pequeno-almoço. Já todos estavam acordados. Estavam a começar a tomar o pequeno-almoço.

- Bom dia! – Dissemos os três.

- Bom dia! – Disseram eles. - Parabéns, Alice! – Voltaram todos a dizer.

- Obrigada! – Disse ela docemente.

- Estava a pensar irmos ao parque de diversões aqui perto para celebrar os anos da Alice. O que acham? – Propôs o pai do Carlisle.

- Eu acho boa ideia! – Disse o Emmet.

- Por mim, está bom! – Disse a mãe do Carlisle.

O resto da família concordou. Até seria bom para nos divertirmos. Depois de todos acabarem de comer, fomos todos vestirmo-nos. Quando ficámos todos prontos, partimos para o parque de diversões. Hoje o tempo até estava bom. Não estava a fazer muito Sol mas também não estava frio.

Passámos o dia todo no parque. Andamos em carrosséis, montanhas russas, carrinhos de choque. Andámos em todas as diversões que havia. Pelo meio comemos cachorros quentes, algodão doce, pipocas. A Alice ficava emburrada às vezes porque não podia andar nas diversões. Ou não tinha idade suficiente ou não tinha altura. Ela ficava com a avó ou comigo. Ela adorou o carrossel, quis andar nele várias vezes. Por volta das seis e meia fomos todos para casa. Quando chegámos a casa, foi tudo tomar banho. Dei banho à Alice e depois fui eu tomar banho. Quando todos acabaram de tomar fomos jantar. Depois de todos comermos, fomos cantar os parabéns à Alice. A cozinheira tinha feito um bolo que tinha um aspecto delicioso.

Começamos a cantar os parabéns à Alice. No fim ela apagou as velas. Partimos o bolo e comemos. Quando acabamos de comer bolo, fomos todos para a sala para darmos as prendas à Alice. Ela sentou-se ao meu colo à espera das prendas. Os pais do Carlisle foram buscar a prenda deles e depois deram-lhe. Ela recebeu a prenda e agradeceu. Depois começou a abri-la. Quando ela percebeu o que era, abriu o sorriso enorme.

- É tão lindo! – Disse ela felicíssima. Estava um fato de bailarina azul a combinar com os seus olhos. Estava lá o fato, as sapatilhas e uma fita para o cabelo a combinar. Era perfeito para a Alice. – Obrigada! – Disse ela saltando do meu colo para ir dar um beijo aos avós.

Enquanto ela agradecia aos avós, o Carlisle foi buscar as nossas prendas. Uma delas, ela só podia ver lá em nossa casa mas nós tínhamos outras.

Nós demos-lhe um peluche, roupa, brinquedos e um estúdio de ballet mas isso, ela ainda não sabia!

Entregámos-lhe as prendas e ela começou a abri-las. Cada vez que abria uma o seu sorriso ampliava-se mais. Era tão querido vê-la. Depois de ela abrir tudo e agradecer a toda a gente, ela, o Emmet e o Edward foram jogar consola. Por volta da meia-noite, fui deita-los a todos. A seguir de os deitar, também fui-me deitar. No dia a seguir acordei como de costume e vim para baixo com a Alice. Hoje o Carlisle queria ensina-la a andar de bicicleta.

Quando o Carlisle acordou foi ensinar a Alice a andar de bicicleta. O Edward e o Emmet também foram com eles mas eles foram andar, eles já sabiam andar de bicicleta. Fui para um banco que se situava à frente da casa para vê-los a andar de bicicleta.

A Alice não estava a conseguir andar de bicicleta.  

- Papá, não consigo! – Disse ela triste.

- Claro que consegues, o papá ajuda-te!

E continuaram a tentar mas a Alice não conseguia mesmo. Estava mesmo com dificuldade em conseguir andar de bicicleta.

- Vá, tu consegues princesa. – Encorajou o Carlisle. Ela começou a pedalar e estava a conseguir mas desequilibrou-se e caiu. Bateu com a cabeça no chão. Saltei do banco instantaneamente para ir ter com ela. O Carlisle já estava ao lado dela. Ela começou a chorar.

- Alice! – Exclamou o Carlisle. A Alice apenas continuava a chorar. Cheguei ao pé dela. Ela tinha a cabeça esfolada e a mão também. Peguei nela e aconcheguei-a ao meu peito.

- Pronto, a mãe está aqui.

- Dói, a cabeça dói. – Chorou ela.

Levei-a para dentro e sentei-me no sofá com ela. O Carlisle foi buscar a mala de primeiros socorros e começou a tratar da cabeça. Quando ele acabou, ela escondeu a cara no meu cabelo e ficou assim um pouco. O Carlisle foi ter com o Emmet e o Edward que estavam sozinhos.

- O que se passou? – Perguntou a mãe do Carlisle preocupada.

- O Carlisle estava a ensinar a Alice a andar de bicicleta e ela desequilibrou-se e caiu da bicicleta. Esfolou a cabeça e a mão.

- Coitadinha. Ela está bem?

- Sim, o Carlisle já desinfectou as feridas. Ela só está um pouco murcha.

A mãe do Carlisle deu um beijo na cabeça da Alice e depois disse que tinha de sair que ia tratar de uns assuntos. Passado um bocado a Alice já estava melhor. Fiquei com ela a brincar com os brinquedos dela. Ela não quis ir andar mais de bicicleta. Tinha medo. Também não insisti com ela. O Carlisle ficou com o Emmet e o Edward a andar de bicicleta e eu fiquei com a Alice.

- Estás melhor amor? – Perguntei-lhe. Ela estava um pouco calada.

- Estou. – Disse ela não tirando os olhos dos brinquedos.

- Tens a certeza? Podes dizer a mãe, se te dói alguma coisa.

- Dói-me um pouco a cabeça. – Disse ela. – Mas já passa.

- Tens a certeza?

- Tenho. – Disse ela determinada.

Continuei a brincar com ela. Passado umas horas fomos almoçar e depois o Carlisle ficou com a Alice. Ele sentia-se um pouco culpado por ela se ter magoado. Passou a tarde toda a dar-lhe mimos e a brincar com ela. Eu estive na biblioteca com o Edward a ler e claro que o Emmet esteve a jogar consola.

O resto dos dias passaram-se bem. O Carlisle conseguiu convencer a Alice para ir andar de bicicleta e ela conseguiu andar sem cair mas desta vez já estava toda protegida. O Edward parecia que queria devorar a biblioteca dos avós. No dia de voltarmos, ninguém queria voltar. Queriam ficar todos em Londres.

O voo atrasou-se uma hora, então tivemos que ficar à espera do avião. A Alice acabou por adormecer outra vez no avião. As viagens de avião muito longas, eram muito cansativas para ela.

Quando chegámos, fui deita-la na cama e depois fui desfazer as malas com a ajuda do resto da minha família. Quando chegou à hora do jantar, a Alice ainda dormia. Fiz uma coisa rápida e comemos. A Alice agora só acordava amanhã de manhã. Era melhor ela descansar pois ela amanhã tinha aula de ballet.