Antes do para sempre escrita por Cupcake de Brigadeiro


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Temos mais pessoas acompanhando a ficX e estou muito feliz! Quero agradecer pelos comentários da Gabi e da Giovana, que me motivaram a vir logo postar. Tenho praticamente tudo pronto, mas confesso que como estou passando por um momento ruim emocionalmente, acabo protelando. Bem, está curto mas espero muito que gostem e adoraria saber a opinião de vocês sobre a história



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O dia seguinte do nosso aniversário de casamento é muito agradável, mas muito quente. Ligamos os ventiladores e ar-condicionado do nosso quarto para dormirmos com mais conforto. Deixei Butter presa do lado de fora do quarto para termos privacidade, mas como o ar condicionado é central, sei que ela deve estar esparramada em algum lugar pela casa e muito confortável.

— O que planeja fazer hoje? — pergunta, dando beijos em meu antebraço, comigo embolada em seu peito. Ligou ainda da cama para avisar que chegaria apenas às 10 da manhã na padaria. Infelizmente, nosso tempo está acabando. — Diga que cancelo meus planos.

Nego, rindo, sabendo que é verdade.

— Quero colher algumas plantas na campina e aproveitar o tempo. Não estou com tanto ânimo de andar até o lago — respondo, apreciando todo seu cuidado. — Vou fazer companhia para Delly na aula de crochê, ajudando a cuidar das crianças também. Ela tem que comprar sapatos novos para eles.

Ele assente, pensativo. E daí dá um sorriso e olha para mim. Não consigo colocar em palavras a felicidade que sinto me preencher com seu sorriso.

— Você falou sério? — assinto. — Vamos ter mesmo um bebê? Você vai querer cuidar de uma criança comigo? Tipo, acompanhar todas as coisinhas? Eu ainda não estou acreditando em você, sinto muito. Estou em algum tipo de choque.

Dou risada da sua expressão facial.

— Sim, Peeta. Vou fazer acompanhamento para ver no que posso melhorar, ou tomar vitaminas boas para essa situação. A médica disse que a média é de um ano, por conta do tempo que tomei a medicação — o explico, com calma. — Pode ser que demore. Pode ser que não aconteça.

Ele fica sério, mas não do tipo estressado. É o tipo “estou prestando total e completa atenção no que está me dizendo”.

— Quando pensou nisso? — pergunta. Ontem, depois que contei que aceitava termos um filho, só ficamos namorando e literalmente à toa. Acho que ele estava muito em choque e acreditando que era algo da sua cabeça.

Ele fez uma boa pergunta.

— Acho que… acho que sempre pensei, inclusive alguns meses atrás e até conversei com Delly, só não tinha coragem. Sempre vi de uma forma diferente. Decidi há 3 dias, conversei com a minha mãe… — começo a falar entrelaçando nossos dedos, enquanto estou olhando para as nossas mãos. — Mas foi quando a médica ia aplicar a injeção que eu agi. Não posso privar o mundo de ter sua versão como pai. Acho que eu cuido bem da Butter. E quero ensinar as coisas que eu aprendi para alguém que seja só de nós dois.

Na última frase olho em seus olhos. Ele está um pouco emocional, e isso me deixa emocional também, mas não tem muito o que fazer. Acho que temos passe livre sob essas circunstâncias.

Sorri, puxando meu corpo mais para cima.

— Posso contar na padaria? — caio na risada. — Só para os funcionários!

— Mas é claro que não, Peeta! — chamo sus atenção, em um tom divertido. — Ah, céus, imagina o constrangimento. As pessoas sabendo que estamos tentando. Urgh!

— Todo mundo faz sexo em algum momento da vida, Katniss. Bom, uma boa quantidade de pessoas, pelo menos. Todo mundo sabe que gente casada faz, e a gente quase sempre faz.

— Não interessa, não quero que pensem isso de mim. Quanta indecência— ele ri de novo, me dando beijos no ombro. — E você não precisa trabalhar? 

— Meu trabalho não é mais importante que você. Que a nossa família. Que a vida que ainda vamos fazer juntos — no final de cada frase me dá um beijo. — E agora ainda mais. 

Sorrio, agradecida pelo seu comentário e por seu afeto. Ele dá mais um beijo, e sinto uma de suas mãos deslizar pela curva do meu quadril. Suspiro em sua boca, quando seus dedos lentamente separam minhas pernas. Meu coração fica acelerado em um segundo.

Ele sorri, se afastando para me olhar nos olhos. 

— Você não precisa trabalhar… hoje — digo, me abrindo ainda mais quando ele coloca os dedos bem onde eu me sinto quente. Por causa dele.

Assente, devagar, mexendo devagar em mim, é como eu mais gosto na maioria das vezes e ele sabe disso. É como se eu estivesse com febre. Me beija de novo, e eu me movimento sob ele, que suspira, levando seus lábios para meu queixo, meu pescoço. Ele morde meu ombro. Meu corpo pesa no colchão, e eu me deixo afundar.

Não consigo dizer nada, apenas sons que saem da minha garganta quando troca os dedos por seu corpo entre minhas pernas. Não poderia me esconder nem se eu quisesse, pois o sinto em todo lugar. Meu cabelo gruda no pescoço por causa do suor, mas não consigo dar a mínima. Uma de suas mãos aperta meu quadril e a outra um dos meus seios. É quase demais para suportar.

— Peeta, por favor… isso mesmo — falo em um suspiro difícil, com os olhos fechados mas revirando de prazer, sentindo ele em mim, indo exatamente onde eu mais quero, sem errar uma vez. Não espero e me desmonto em mil pedaços, ainda que esteja fisicamente inteira, mas isso parece ser o suficiente para que ele me encha de si, até que se deita ao meu lado. Ele também está sorrindo. Sei que nem todos os dias são assim, e sei que nem todos serão dessa forma. Mas eu o terei. Ele me terá. E a gente vai saber lidar.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?! Me digam nos comentários. Temos mais de 200 leitores fantasminhas, eu sei porque aparece pra mim kkkkkkkkk ficaria feliz de dizerem o que estão achando. Amanhã posto o outro! Um beijo!



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