Reencontros e Recomeços escrita por ancientsoulwriter


Capítulo 4
3 - Em que pé estamos?


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem do capítulo e boa leitura! ♡♡



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Eu sou como a água quando seu navio chegou naquela noite

Dura na superfície, mas você atravessou como uma faca

E se era um caso fácil de resolver

Eu nunca saberia pela expressão em seu rosto

Perdida em sua corrente como um vinho inestimável

(Willow - Taylor Swift)

...

 

Sam andava sem rumo pelas ruas de Seattle. Havia passado a manhã e início da tarde assistindo filmes com Carly e quando se cansaram decidiu dar uma volta, precisava pensar. 

Os acontecimentos da noite anterior ainda se faziam presente em sua memória e uma parte sua ainda não havia conseguido raciocinar sobre isso, simplesmente porque preferia não pensar, pelo menos não naquele momento. 

Sentir novamente os lábios de Freddie nos seus a fez reviver sensações que sempre estiveram dentro de si, porém adormecidas. Não podia negar que gostara disso, mas, sentia que já havia sido muito machucada e não queria se arriscar de novo. 

Não sabia se poderia suportar dar tudo de si e perder Freddie mais uma vez.

Por outro lado, quando ele a beijou, ela pôde sentir que o que Carly lhe dissera sobre os sentimentos do rapaz era verdade. Havia amor em todos os gestos de Freddie, desde a forma como ele a olhou naquela manhã até o ato do beijo noite passada. 

Inclusive, desconfiava que ele havia levado aquele champanhe apenas para agrada-lá. 

Sorriu com esse pensamento. 

Será que valeria a pena? 

 

Parou de andar quando percebeu que estava na frente do que parecia ser um bar, Gibby a falara sobre um novo pub que abrira recentemente na cidade, desconfiava ser esse pois se lembrava que anos atrás o lugar costumava ser uma loja de roupas onde sua mãe trabalhou por dois dias e depois fora demitida por ter sido pega roubando algumas peças. 

Decidiu entrar, afinal, já estava cansada de andar e se surpreendeu positivamente com a decoração; o lugar possuia um estilo rústico e ao mesmo tempo moderno; mesas e cadeiras de madeira, janelas amplas, televisão embutida na parede, luzes de néon roxas por todo o ambiente... mas algo a chamou mais a atenção naquilo tudo. 

Na bancada do barista havia uma pessoa sentada em uma das banquetas, e mesmo de longe aquele clássico topete nunca passaria despercebido por Sam. Ele estava de costas, por isso não a tinha visto, e a loira agradeceu mentalmente por isso. Pensou em dar meia volta e ir embora mas logo um pensamento passou por sua mente "do que exatamente está fugindo?" E isso a fez concluir que não adiantava mais bancar a indiferente, aquela era a vida adulta, e nela não possuía tempo para joguinhos da infância e adolescência.

Respirou fundo e se sentou na banqueta ao lado, ao passo que pediu uma dose de whisky para o barista. Freddie olhou para ela e sorriu. 

—E aí Fredward. 

—É bom te ver Puckett, você não respondeu minhas mensagens... pensei que algo tinha acontecido. 

—É, eu... dormi pesado ontem depois passei boa parte do dia de hoje assistindo filmes com a Carly, nem vi o celular. 

Ela estava claramente mentindo, havia lido as mensagens pela barra de notificações, apenas não as respondeu mesmo. 

—Entendi. -deu uma risadinha. 

Sam tomou um gole do whisky e então reparou no rosto do homem ao seu lado; ele possuía um aspecto cansado, não que ela já não tivesse reparado antes, só parecia estar mais em evidência naquele momento. 

—Você está bem? -perguntou, após alguns segundos e ele olhou para ela. 

—Por que a pergunta? 

—Sei lá, você só... parece estar cansado. 

Ele deu um leve risinho. 

—Acho que é meio impossível chegar a vida adulta, construir carreiras e não se cansar, Puckett. Principalmente quando se é gerente de uma loja de aplicativos, a maior loja de aplicativos do país em uma das cidades mais movimentadas...

Sam franziu o cenho levemente, parecia haver uma espécie de amargura em sua voz... ela não soube identificar. 

—Cara, você precisa de umas férias! Sem zoeira. 

—Eu sei... já pensei em tirar algumas vezes. 

—E por que nunca tirou? 

—Porque sempre surgiam imprevistos ou porque as datas combinadas não batiam... resumindo: uma merda atrás da outra. 

—Entendi... então agora saiba que eu vou ficar no seu ouvido até você tirar férias, você precisa disso, sua saúde está pedindo socorro!

Ele riu, uma risada sincera, como há muito antes não dava. Sam riu junto, isso era uma cena comum entre eles. 

Rir juntos era uma das coisas que mais gostavam de fazer!

Quando as risadas cessaram e o silêncio se fez presente, Freddie sentiu necessidade de mudar de assunto. 

—E então Puckett... vamos falar sobre aquilo? 

—Aquilo o que? -tomou mais um gole do whisky. 

—Você sabe... -ele disse, dando aquele clássico sorriso de canto que Sam tanto amava e ela praguejou em pensamento por isso. 

A loira ficou alguns minutos em silêncio, buscando na memória o que dizer. 

Outro efeito que Fredward Karl Benson causava em si; a paralisação. Ele era o único que conseguia tirar as palavras daquela que possuía uma língua afiada, tão útil nos tribunais quanto na vida. Era o único que fazia seus argumentos parecerem desnecessários. Em outras palavras; era o único para com quem não precisava ser rocha o tempo inteiro. 

—Eu estaria mentindo, se dissesse que não gostei de te beijar. -ela finalmente disse e virou o whisky de uma vez. 

Freddie sorriu.

—Mas, -continuou- Eu sei que foi só um momento de nostalgia, sabe, estávamos lá eu e você naquela escada de incêndio onde compartilhamos nosso primeiro beijo. Um lugar que foi tão presente no nosso relacionamento... foi simplesmente inevitável isso não acontecer. -fez uma pausa e percebeu que Freddie estava com o cenho franzido, como se não estivesse entendendo ou gostando do que estava ouvindo- O que eu estou querendo dizer é que isso não pode mais acontecer. Entende? 

O moreno engoliu em seco antes de responder. Certamente não estava aguardando o que considerava ser "um balde de água fria". 

—Por que? -perguntou, apenas. 

—Porque... não somos mais adolescentes, Freddie, somos adultos! 

—E o que isso tem a ver? -ele pegou as mãos dela- Sam, eu te amo, eu sou louco por você! Você sabe disso. 

—Sei... mas não tenho tanta certeza assim. Fazem anos que não nos vemos, mal nos falamos, e na última vez que nos vimos você preferiu passear com a minha amiga do que comigo, se acidentou, e depois foi embora de Los Angeles sem falar comigo. Eu pensei que tínhamos um acordo! Sabe quantas vezes eu chorei por sua causa? Sabe quantas noites a Cat teve que cancelar com os amigos só porque eu não tinha animo pra fazer nada e ela não queria me deixar sozinha porque tinha medo de eu cometer alguma besteira? 

O tom de voz da loira já não era mais tão baixo, o que despertou a atenção dos presentes no bar. Ao perceber isso, Sam rapidamente se calou e soltou suas mãos das mãos de Freddie.

—Eu... eu pensei que você tivesse me perdoado. -disse ele, ainda atônito. 

—E perdoei, e hoje somos amigos. Mas eu já sofri demais por causa de você e te amo demais para te perder de novo.

—Quem disse que você vai me perder? 

Sam revirou os olhos, já sentindo o amargo gosto da impaciência. 

—Freddie, você acha que isso aqui é o que? Um filme de comédia romântica? Eu tenho uma vida em Los Angeles e você tem uma vida aqui em Seattle! Eu nunca te pediria para largar ela aqui só para ficarmos juntos. 

Um silêncio se instaurou entre eles, Freddie pensou em dizer mais alguma coisa mas quando deu por si Sam havia depositado uma gorjeta no balcão ao passo em que se levantou da banqueta, indo em direção a porta. O moreno, que já havia pagado o barista, se levantou e foi atrás dela, a alcançando na calçada. 

—Sam. 

—Me deixa, Freddie!

—Não até você me ouvir! 

—Eu já te ouvi, até demais!

Ele segurou o braço dela, e tomando cuidado para não machuca-la, a fez se virar para olhar para ele. Quando seus olhares se encontraram, ele pôde jurar que havia lágrimas nas íris dela. Poderia dizer alguma coisa, mas simplesmente a abraçou. 

E ela aceitou o gesto. 

Deitou a cabeça nos ombros dele, deixando as lágrimas molharem sua camisa. Mais uma vez; com ele, ela não precisava ser rocha o tempo inteiro. 

Freddie afagava os cachos de Sam, a confortando. Quando percebeu que as lágrimas haviam cessado, a loira se distanciou e olhou para ele. 

—Me desculpa, não era minha intenção te fazer chorar. Está mais calma? -ele perguntou, secando suas lágrimas com os dedos e a ajudando a ajeitar o cabelo. 

Ela apenas assentiu. 

—Ótimo. Quer voltar lá pra dentro ou ir para outro lugar? 

—Vamos só... andar, por aí. Seattle está tão diferente que eu nem a reconheço mais. 

—Ok. 

E eles andaram. 

 

Ficaram em silêncio boa parte da caminhada, até que Freddie decidiu que era hora de começar a se explicar. 

—Eu reconheço que eu errei de ter saído com a Cat ao invés de ter insistido em te ver já que eu pensava que você tinha de fato se acidentado. Assim como eu devia ter te encontrado quando saí do hospital. E mais uma vez te peço perdão por isso, de todas as pessoas que eu conheço você era a que menos merecia aquilo. -fez uma pausa e olhou para ela- Acontece que éramos adolescentes naquela época, todos nós, e nessa faixa etária cometemos erros que vamos nos arrepender pelo resto da vida. Na primeira ocasião, eu saí com a Cat porque um tempo depois que ela me confessou que a história do acidente era mentira e me chamou para sair, eu fiquei animado com a ideia de conhecer uma cidade grande com uma moradora local. Fora que eu deduzi que se eu fosse com ela, em algum momento do dia eu te encontraria. Já na segunda ocasião, é que a minha mãe me ligou e eu não tive como mentir pra ela sobre o acidente e ela foi correndo para Los Angeles. Eu expliquei pra ela, disse inclusive que você salvou minha vida, mas ela não quis nem saber. Estava brava demais, quase me fez desistir da bolsa no MTI só pra ficar com ela em Seattle. Nessa confusão eu não tive coragem de te avisar, só queria que tudo aquilo acabasse. 

Um silêncio se instaurou entre eles. Sam olhou rapidamente para cima; o céu já estava rosa e o sol quase se pondo. Não havia sinal de chuva há dias, aparentemente. 

—Já terminou? -ela perguntou, ainda sem olhar para ele. 

—Já sim. 

Ela assentiu. 

—Não sei porque demorou nove anos para me dizer isso mas, na época, você podia pelo menos ter me mandado uma mensagem, eu ia entender. Eu sempre entendo! Poderia até mesmo te ajudar com a sua mãe, apesar de ela nunca ter gostado de mim. Mas foda-se, isso não faz mais diferença, não é? Afinal já faz nove anos. -fez uma pausa e então parou de andar e olhou para ele, que imitou o gesto. -O que você sugere, Benson? 

—Recomeçar. 

—Como assim? 

—Ontem durante o jantar você disse que pretende ficar aqui até o final das suas férias, que terminam em agosto, certo? 

Ela assentiu e ele continuou. 

—Isso significa que temos dois meses juntos, então vamos aproveitar, e depois pensamos no que vamos fazer. Como você bem disse, não somos mais adolescentes, somos adultos. Vamos fazer dar certo dessa vez!

—E eu repito minha pergunta; você acha que isso aqui é uma comédia romântica do estilo "O Amor Não Tira Férias?" -fez aspas com os dedos. Vamos ficar juntos e aí depois resolvemos o importante é viver. -ironizou e ele não pôde evitar de rir. 

—Pode não ser uma comédia romântica, apesar de eu gostar muito desse filme que você mencionou, mas é a nossa história e ela está em outro patamar agora. Não acha que merecemos ser felizes depois de tudo o que passamos? 

Ela desviou o olhar para baixo e ele gentilmente ergueu seu queixo para voltar a olhar para ele. 

—Desde quando você ficou tão anormal? -ela perguntou, já sem nenhuma vontade de continuar lutando contra as emoções. Sem nenhuma vontade de continuar lutando contra o que realmente queria. 

—Desde que eu perdi você. E você, desde quando ficou tão normal? 

—Desde que me tornei advogada. 

Eles riram, finalmente se permitiram a isso. 

—Está afim de reconhecer sua cidade natal? -ele perguntou. 

—Mas é claro!

—É bom ouvir isso, porque Seattle sentiu sua falta... e eu também! 

 

 

                            {...}

 

 

O resto da tarde passou tranquila, passearam de mãos dadas pela cidade, foram a vários pontos turísticos como a Space Needle e a Pike Place Market. Pararam também em uma sorveteria e tiraram muitas fotos que com certeza os fariam rir muito no futuro. 

Quando a noite caiu, assumiram que estavam cansados e então voltaram para o Bushwell, ainda a pé pois aparentemente pensaram igual mais cedo. E agora estavam na cozinha do apartamento de Freddie, o moreno havia cozinhado alguma coisa para jantaram enquanto Sam ajudava a servir a mesa.

—Desde quando aprendeu a cozinhar? -Sam perguntou, enquanto tirava uma taça de vinho da geladeira. 

—Acho que desde sempre, minha mãe me ensinava alguns pratos, só na teoria, claro, ela tinha medo que eu me queimasse ou alguma coisa pior acontecesse se eu entrasse na cozinha. 

A fala dele rendeu risadas sinceras de ambos. 

—Mas, -continuou- quando eu fui para a faculdade não tive muita opção então, precisei me arriscar a pisar na cozinha. E aí deu nisso. 

—Legal! É bom mesmo que você saiba cozinhar. 

Ele tirou a lasanha no forno, a colocou na mesa e se sentou de frente para Sam. Se serviram e começaram a comer enquanto conversavam. Relembraram os velhos tempos, de quando eram apenas duas crianças brincando de se odiar até chegarem a adolescentes apaixonados. Depois de muita conversa, terminaram de comer a se concentraram em acabar com a garrafa de vinho. 

Até que algo passou pela cabeça de Sam, uma dúvida, e ela não poderia encerrar aquela noite sem esclarecê-la. 

—Em que pé estamos, Freddie? 

—Como assim? 

—Tipo, o que somos realmente? Acho que esquecemos de resolver isso mais cedo. 

—Para mim está obvio que voltamos a ser namorado e namorada. E por você? 

Ela deu uma risadinha. 

—Auto lá nerd, você ainda não me pediu com jeitinho para voltar! 

—Tudo bem, eu resolvo isso agora. 

Ele se levantou e ajoelhou na frente dela, segurando suas mãos.

—Samantha Joy Puckett, minha aurora, amor da minha vida e razão da minha felicidade, você me daria a honra de voltar a ser minha namorada? 

Sam sentiu suas bochechas esquentarem. Não importava quando tempo se passasse, ela nunca saberia como reagir aos gestos românticos de Freddie. 

—Espera aí, isso é sério? 

Ele apenas assentiu, ainda sorrindo, e ela respondeu:  

—Claro que sim!

Ele sorriu e se levantou, Sam repetiu o gesto. Ainda estavam com as mãos entrelaçadas, mas elas logo se separaram pois agora as mãos de Freddie estavam na cintura de Sam, e os braços dela ao redor do pescoço dele. Se beijaram com calma e paixão. Sem pressa, mesmo quando o beijo se tornou mais urgente, a calma permanecia lá. Esse era o verdadeiro amor, e ele estava sendo manifestado naquela cozinha. 

Se separaram após longos segundos e sorriram. 

—Eu te amo. 

—Eu também te amo. 

—Dorme aqui hoje? 

—Bem que eu adoraria, amor, mas preciso voltar para a Carly. 

—Tudo bem. Amanhã então? 

—Combinado! 

Se beijaram mais uma vez e então Sam pegou sua bolsa e Freddie a acompanhou até o elevador. 

 

 

                            {...} 

 

 

Não foi nenhuma surpresa Sam chegar ao 14B e as luzes estarem apagadas, certamente Carly já estava no décimo terceiro sono. Subiu para o quarto de hóspedes, colocou o celular para carregar e foi tomar um banho. 

Enquanto a água quente a embalava, Sam repassava o dia inteiro em sua cabeça, que concluíra ter sido uma loucura. Sentia como se tivesse se perdido no meio de uma tradução, estava de passagem em Seattle com a data pra voltar pra Los Angeles marcada e no meio disso tudo volta com o ex-namorado? Essa com certeza não era a atitude de uma Puckett!

Entretanto, Freddie não era qualquer ex, era o amor de sua vida! E não podia correr o risco de perdê-lo mais uma vez, apesar de tudo. Cada fibra de seu ser pedia por ele, queria estar com ele, mesmo durante os anos em que passaram distantes, ela sonhava com ele, e nunca conseguiu seguir adiante em um relacionamento depois de ter tido ele em sua vida. 

Era uma loucura! Mas talvez Freddie não estivesse errado em dizer que eles fariam dar certo dessa vez. Sem que se desse conta, Sam já conseguia se imaginar ligando o Skype todas as noites para falar com ele, ele indo até Los Angeles de surpresa para lhe visitar e ela fazendo o mesmo. 

Resmungou.

—As vezes eu odeio esse efeito que você causa em mim, Frednerd! 

 

Desligou o chuveiro, saiu do banheiro e voltou para o quarto, colocou o pijama e secou os cabelos, apesar da preguiça. Apagou as luzes e se jogou na cama, poderia ter dormido naquela mesma hora, mas se lembrou de tirar o celular da tomada. Quando pegou o dispositivo, notou que havia uma mensagem de Freddie. 

"Boa noite Princesa Puckett, durma bem. Eu te amo."

Sorriu. 

"Eu também te amo. Sonha comigo."

 

Colocou novamente o PearPhone na mesa de cabeceira e se deitou. Pouco antes de se entregar ao sono, se deu conta de que por incrível que pareça não havia nenhuma mensagem de Carly. 


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Notas finais do capítulo

Me digam o que acharam, por favor.



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