Reencontros e Recomeços escrita por ancientsoulwriter


Capítulo 2
01 - Uma Viagem no Tempo


Notas iniciais do capítulo

Uma curiosidade: postei originalmente esse capítulo no dia do meu aniversário, que é dia 23 de junho, completei 19 aninhos naquele dia. ♡♡

Porém, quem ganhou o presente foram os meus leitores do Spirit e do Wattpad e agora daqui também; com o primeiro capítulo oficial da fanfic. Já adianto que ele está um prato cheio para quem gosta da amizade da Sam com a Carly.

Agora, sem mais delongas, desejo a todos uma boa leitura! Agora, sem mais delongas, desejo a todos uma boa leitura! ♡



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Mas se você fechar os olhos, quase parece que nada mudou afinal?

E se você fechar os olhos, quase parece que você já esteve aqui antes?

(Pompeii - Bastille)

...

O elevador demorava a subir, sempre demorou, mas nos últimos anos estava demorando muito mais. Talvez fosse pela idade do prédio, estava tão velho que precisava de uma restauração.

Restauração.

Talvez fosse essa a palavra que resumisse o que Freddie Benson precisava. Não na parte profissional, essa estava ótima! Mas, sim uma outra parte em que não se sentia realizado; a amorosa.

Não foi por falta de oportunidades, até quase se casou uma vez! Mas a verdade é que nunca conseguiu se entregar para outra pessoa.

Não depois de ter tido ela em sua vida!

 

—Oi Freddie! -a voz de Carly o despertou de seus devaneios, bem na hora em que finalmente o elevador havia chegado.

—Ah, oi Carly. -abraçou a amiga e juntos entraram no elevador.

—Como você está? -ela perguntou, percebendo a expressão aérea do amigo.

—Estou bem... e você?

—Estou bem também, aonde vai?

—Ao mercado. Preciso dar uma passada lá, só me dei conta disso ontem quando não tinha nada na geladeira para cozinhar no jantar. Talvez a minha cabeça esteja muito no trabalho... e você? Aonde vai toda sorridente?

—Ao aeroporto buscar a Sam! Ela está chegando hoje!

Freddie arregalou os olhos, tamanha a surpresa, fazia tanto tempo que não ouvia alguém falar o nome dela em voz alta, depois da escola cada um foi para um canto diferente, estavam a tanto tempo afastados.

Mas ele nunca se esqueceu dela.

"Sam"

Esse nome ecoava sua mente todos os dias, principalmente as madrugadas passadas em claro.

—A Sam?

—Sim! Para o jantar de amanhã, fiquei tão feliz quando ela confirmou presença! Para ser sincera eu não esperava que ela fosse vir, ela têm estado tão ocupada nos últimos tempos com o trabalho.

—Sério? Então pelo visto ela criou responsabilidade.

Carly riu.

—Pois é, não é, quem diria?

O elevador se abriu e os amigos saíram, se despedindo na entrada logo em seguida antes de seguirem caminhos opostos.

 

                               {...}

 

O aeroporto parecia um ambiente estranho para Sam quando ela desceu do avião, não apenas pelo aglomerado de pessoas que se formava, mas também pelo clima, se acostumara tanto com o calor de Los Angeles que se esquecera de que em Seattle as temperaturas são mais amenas e costuma chover muito. Estava de regata e não havia levado consigo nada para protegê-la do frio a não ser pela jaqueta de couro em sua mala, mas ela não iria abri-la naquele ambiente.

Se concentrou em encontrar Carly no meio daquela multidão, a amiga ficou radiante quando confirmara sua presença e disse que iria busca-la no aeroporto, Sam não pôde negar que se sentiu aliviada por isso, só esperava não encontrar um certo alguém quando chegassem ao Bushwell. Não estava preparada para vê-lo, não naquele momento.

Quando enfim a avistou, acenou para ela e correu em direção a amiga, que já estava, literalmente, de braços abertos para recebê-la.

—E finalmente nos reencontramos! -disse Sam, ao abraçar Carly, que já derrubava lágrimas.

—Eu senti tanto sua falta sua maluquinha! Nunca mais desapareça!

—Vou tentar.

Ficaram assim durante mais algum tempo até que o anúncio para o vôo seguinte as despertou da espécie de transe que se encontravam. Se separaram do abraço e Carly se pôs a observar Sam, percebeu que a amiga havia mudado muito desde a última vez que se viram, parecia um pouco mais alta, o cabelo mais loiro e o estilo das roupas também havia mudado, sem perder seu estilo é claro.

Sam também não pôde deixar de observar Carly, cujos cabelos estavam maiores e ondulados, ela também havia feito mechas californianas e Sam concluiu que ela parecia uma estrela do rock com o novo visual. Ainda usava gloss labial mas não aqueles de fruta transparentes que costumava usar na adolescência e sua energia... bom, essa continuava a mesma.

—Vamos! Tem muita coisa que precisamos fazer! -disse Carly, puxando Sam pela mão. 

 

No caminho foram ouvindo e cantando músicas que tocava em uma playlist do Spotify que Carly selecionara. Quando chegou na ponte de Better Than Revenge, de Taylor Swift, não conseguiram se controlar e gritaram, fazendo com que Shay quase batesse o carro. Começaram a rir daquilo, mesmo sabendo que não havia nada de engraçado.

—Cara, você se lembra de que quando a Taylor lançou esse álbum? A gente amava, ouvíamos todos os dias e por muito pouco conseguimos ingressos para o show! -disse Sam.

—É claro que eu lembro! Você até disse que não ia gostar mas eu te fiz ouvir mesmo assim e você mudou de opinião.

—Ainda bem por isso! -ela riu- Eu não gostava da Taylor naquela época porque eu achava ela uma patricinha, mas meu pensamento sobre ela mudou depois de ouvir o Speak Now pela primeira vez... eu sei lá, essa vibe raivosa e vingativa que ele passa é incrível!

—É a sua cara! -disse Carly, olhando para ela e as duas começaram a rir.

 

Pouco tempo depois já estavam no Bushwell Plaza. Sam se sentiu estranha ao entrar naquele ambiente depois de tanto tempo, muita coisa naquele prédio havia mudado e ao mesmo tempo era como se estivesse tudo igual. O porteiro em questão já não era mais Lewbert, o que não deixou de ser um alívio, já que ele era uma das pessoas mais intragáveis que Sam já tivera o desprazer de conhecer. Percebeu também que os elevadores estavam mais lentos, mas não deu muita atenção a esse pensamento, já que não gostava muito de elevadores, apesar da praticidade que eles proporcionavam.

Quando enfim chegaram ao andar de Carly, Sam se sentiu, de certa forma, aliviada, já estavam sendo emoções demais para as poucas horas que estava lá e ela não sabia se aguentaria ver mais uma parte de seu passado naquele dia.

Ela não era muito boa em lidar com emoções.

 

—Chegamos! -disse Carly, ao abrir a porta- E aí, o que achou?

Sam observou o apartamento da amiga e sorriu. Era tudo tão organizado, da mesma forma que ela havia descrito no email, tão diferente do que a amiga dividia com Spencer. Não pôde deixar de notar que havia uma foto delas em um porta retrato encima da rack da televisão.

—Maravilhoso, amiga! Bem Carly Shay mesmo!

—Obrigada! -ela sorriu- Vem, vou te mostrar o quarto de hóspedes.

As duas subiram as escadas e Carly mostrou tudo a Sam, que logo começou a organizar suas coisas. A amiga a havia deixado sozinha para que ela descansasse e se acomodasse enquanto preparava o almoço.

A Puckett não havia levado muita coisa consigo naquela viagem, primeiro porque ainda não sabia quanto tempo ficaria em Seattle, e segundo porque pretendia comprar coisas novas na cidade, e isso incluía principalmente comida e roupas.

Talvez lembrancinhas para os amigos que fizera em Los Angeles também.

Quando terminou de arrumar suas roupas no guarda roupa, foi tomar um banho. Estava exausta da viagem, não gostava de pegar econômica, mas fora a única classe que tinha vôo para Seattle ainda naquela semana. Deu uma risadinha ao pensar nisso, finalmente havia chegado o ponto de sua vida em que estava tendo "perrengues chiques", se dissesse isso para sua versão de 13 anos ela não acreditaria.

Sam conhecia dificuldades como ninguém. Havia crescido em um lar completamente desproporcional para uma criança e em decorrência disso passado fome. Também teve a vez em que acabou indo parar no reformatório aos 14 anos e mais um monte de merdas que sinceramente, ela preferia não lembrar.

 

Saiu do banho, se vestiu e pensou em dormir por alguns minutos mas por incrível que pareça não sentia sono e estava com muitas saudades de Carly então queria passar a maior parte daquele dia com ela. Desceu as escadas e a encontrou mexendo na televisão.

—Ei, o que está fazendo? -Sam perguntou, se sentando em uma das cadeiras da bancada.

—Pensei em a gente almoçar assistindo alguma coisa, tem alguma ideia?

A Vaquinha, que tal?

—Perfeito!

—Você quer uma ajuda ou já está tudo pronto?

—Já está tudo pronto, só esperar o fogão apitar. -Carly respondeu, colocando o DVD da primeira temporada de A Vaquinha no aparelho de vídeo.

—Meu Deus! Estou chocada que você ainda tem esses DVDs. -disse Sam, se sentando ao lado da amiga no chão.

—Pois é, não é? Eu até pensei em levar comigo para a Itália mas aconteceu tudo tão rápido que acabou ficando com o Spencer. Fico aliviada por ele não ter feito uma escultura com eles!

Elas começaram a rir da fala da morena e logo se sentaram no sofá para comer a deliciosa lasanha preparada por ela.

 

O resto da tarde se resumiu em conversas sobre os velhos tempos e sobre os acontecimentos do período em que passaram separadas, a morena na Itália e a loira em Los Angeles, respectivamente. Abriram uma taça de vinho, jogaram baralho, dançaram na sala, fizeram brigadeiro, e quando deram por si já era noite.

Limparam a bagunça que fizeram e decidiram descer para visitar Spencer. Sam tinha o Shay mais velho como uma figura paterna e também como um irmão, e estava com muitas saudades dele também.

Quando entraram no elevador, pela segunda vez naquele dia, Sam se deu conta de que o momento que vinha adiando estava chegando; se iria ao 8C ver Spencer, então isso significava que tinha altas chances de ver Freddie também.

Não é que não quisesse vê-lo, ainda eram amigos afinal, ela só não se sentia devidamente preparada pois mesmo depois de tanto tempo, ainda era apaixonada pelo nerd.

 

Quando enfim desceram ao andar, Sam deixou Carly ir na frente e esperou alguns instantes para sair do elevador. Andava de forma lenta, uma tentativa falha de adiar aquele momento por mais algum tempo, mesmo que esse tempo fosse apenas segundos.

Viraram o corredor e Sam pôde sentir seus batimentos se acelerando ao se deparar com a porta do 8D, ao mesmo tempo em que suas mãos suavam. Seu cérebro ignorou a presença de Carly ao seu lado, que estava frustrada por Spencer ainda não ter atendido a porta do apartamento, e ficou encarando a porta em frente. Se perguntou se ele estaria lá dentro, e por um instante desejou abrir aquela porta e ir ao seu encontro, como se voltasse a ser aquela adolescente meio boba que considerava ter sido.

—Ele não está aí.

A voz de Carly a despertou dos seus devaneios, e ela olhou para a amiga.

—Ainda deve estar no trabalho, -a morena continuou- mas não falta muitas horas para chegar.

Sam levou alguns segundos para formular uma resposta pois ainda não assimilava muito bem sobre quem a amiga estava falando. Até que caiu em si e prontificou-se a se explicar.

—Ah, não, não, eu não estava pensando nele, só... -encarou rapidamente o chão- foi inevitável não olhar para a porta, sabe? Tanto tempo sem vir aqui e tal...

—Hum, sei... -disse Carly, abrindo um sorrisinho malicioso.

 

Nesse momento ouviram um barulho; finalmente Spencer havia aberto a porta e arregalou os olhos ao ver Sam ao lado de Carly.

—Sam! Que bom te ver! Faz tanto tempo, você cresceu... me sinto meio velho agora. Oi maninha.

Elas riram.

—Oi Spencer, é bom te ver também! -disse Sam, abraçando o mais velho, que retribuiu o carinho.

—Gostou da surpresa? -perguntou Carly- Eu que convidei!

—Mas é claro que sim! Entrem meninas, a Inez está aí.

—Quem é Inez? -perguntou Sam.

—A namorada do Spencer! -respondeu Carly, sorrindo, e elas entraram.

Havia uma mulher de cabelos cacheados castanho mel mexendo com alguma coisa no fogão.

—Amor, temos visitas! -anunciou Spencer, indo de encontro a ela, que olhou para ele e logo percebeu a presença das jovens.

—Você obviamente já sabe quem é a Carls, sua cunhadinha do coração, e essa é a Sam, melhor amiga dela.

—Oi Carly. Oi Sam, é um prazer finalmente te conhecer, ouvi falar muito bem de você!

Ela se prontificou a abraçar Sam, que achou o gesto um pouco desnecessário mas o aceitou de bom grado.

—É bom te conhecer também, Inez.

—O que vocês estão cozinhando? -perguntou Carly.

—Macarrão! -respondeu Spencer.

—Hum, vão fazer aqueles tacos também? -perguntou Sam.

—Não querida, mas teremos almôndegas! -respondeu Inez, enquanto pegava alguns pratos no armário.

Sam e Carly deram gritinhos de felicidade, e por um instante era como se tivessem voltado no tempo.

 

                               {...}

 

Os quatro jantaram juntos, conversaram, Spencer mostrou a nova escultura que estava fazendo, beberam vinho, contaram piadas e o resto da noite se passou agradável.

Acabaram exagerando um pouco na bebida então Sam e Carly encerraram a noite adormecidas no sofá da sala ao passo que Spencer e Inez as cobriram com um cobertor e seguiram para o quarto. Não puderam evitar de achar no mínimo fofa a cena, mesmo com 29 anos era como se para Spencer elas fossem ser para sempre aquelas garotinhas.

 

Quando amanheceu, Sam demorou um pouco para assimilar aonde estava, até que se lembrou da noite passada. Se sentou meio desconfortavelmente no sofá, colocando a mão na testa, sentindo uma dor da qual sabia muito bem a origem. Suas costas também doíam e já sentia o mal humor tomando conta de seu ser. Percebeu que Carly não se encontrava mais no sofá e pegou o celular que estava na mesa de centro, o desbloqueou e viu uma mensagem da amiga.

"Hey Sam"

"Só queria te avisar que já subi para o meu apartamento, não tive coragem de te acordar porque você estava dormindo tão tranquila e eu também tenho amor a minha vida né kkkk"

"Te espero aqui"

Respondeu apenas um "ok" e se dirigiu a cozinha para tomar uma água. Por incrível que pareça ainda não sentia fome; efeito da ressaca, mas pegou uma maçã e deixou um bilhete agradecendo à Spencer e Inez pela noite incrível. Ajeitou o cabelo com a ajuda da câmera do celular, e decidiu sair.

 

Abriu a porta, e por ainda estar um pouco tonta, olhava para baixo, até que uma voz conhecida a fez estremecer e seu corpo se arrepiar, ao passo em que levantou a cabeça.

—Sam?

E lá estava ele.

Aquela parte de seu passado que tanto lutou para adiar, com aquele sorriso de lado que sempre a encantou, bem a sua frente.

—Freddie?

—Quanto tempo! -disseram os dois em uníssono, começando a rir logo em seguida.

Ficaram alguns segundos se olhando, até se perderem no olhar um do outro; azul no castanho, castanho no azul. Freddie não podia acreditar que Sam estava realmente em sua frente, depois de todos aqueles anos... não houve um dia em que não sentisse falta dela. Percebeu que seus cabelos estavam mais loiros, o corte repicado que o fazia se lembrar das grandes estrelas de rock dos anos 70 ainda se fazia presente, mas parecia um pouco mais longo. Os cachos, tão dourados quanto a luz do dia, pareciam mais firmes e ao mesmo tempo mais delicados. O azul de seus olhos ainda brilhavam, e ela carregava uma energia diferente, era como se estivesse... amadurecida. Não sabia descrever muito bem, mas tinha a sensação de que Sam havia mudado não apenas na aparência, como também no interior.

E ela estava linda, como nunca antes!

Sam, por sua vez, se perguntava se estava sonhando, pois ainda não conseguia acreditar em quem seus olhos estavam vendo.

Freddie estava diferente... ela notou que seus cabelos estavam mais escuros, os olhos, tão castanhos quanto o molho de carne que ela tanto amava, brilhantes e vividos. O sorriso parecia se alagar cada vez mais e... ele agora usava barba? Concluiu que ele também parecia mais alto desde a última vez que o viu, e os braços estavam mais fortes, provavelmente ainda malhava. Mas, havia algo de diferente também em sua aura, não sabia explicar, mas ele parecia tão cansado. Apesar dos olhos vividos e brilhantes, sentia que seu ser não estava assim. Mas logo afastou esse pensamento, concluindo que devia ser porque era uma manhã de sexta-feira e ele tinha que ir para o trabalho.

A conclusão final em que chegou, era que ele estava lindo! Havia envelhecido como vinho.

 

Um barulho do lado de fora do prédio os despertou de seus devaneios.

—É bom te ver... qual foi a última vez mesmo? -ele perguntou.

Sam riu.

—Aquela em que você foi em Los Angeles me ver e só quis saber de ficar com a Cat!

Dessa vez fora ele quem riu, mas de forma um pouco constrangida.

—Ah sim, claro. E como vai aquela maluquinha?

—Vai bem, provavelmente você já ouviu falar na cantora pop que vem lançando tendências na indústria da música cujo nome é Cat Valentine.

Ele assentiu e então deu uma risadinha.

—E você, como está?

—Bom, tirando o fato de que eu estou com uma puta de uma ressaca, e que o Spencer e a Inez precisam urgentemente trocar de sofá, é... estou bem sim. E você?

Freddie não pôde evitar a risada, parecia que nem tudo havia mudado em Sam Puckett, afinal.

—Estou bem também... melhor agora, inclusive.

Ele sussurrou a última parte, mas Sam a ouviu claramente e não pôde evitar de corar levemente.

—Bom, eu preciso ir e suponho que você também. Te vejo hoje a noite? No jantar? -ela perguntou.

—Mas é claro que sim, Princesa Puckett!

Tiveram um ímpeto de se abraçarem, mas no final acharam melhor trocarem apenas um aperto de mão. Foi apenas um toque rápido, mas ambos juraram que sentiram faíscas magnéticas quando trocaram esse gesto.

 

E seguiram caminhos opostos naquele corredor; ela para o elevador do andar de cima, e ele para o elevador do andar debaixo.


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