Oblivion escrita por Gabrielus
O que você viu ontem,
Enquanto olhava pela janela?
Vidas vagueando livres,
Vivas como em uma aquarela.
Cores de um cinza escuro,
E uma turba de vozes à capela.
Por que você se deita e espera,
Capturar as almas ascendendo delas?
Faz uns dias que chove,
E a água só parece molhar.
Quem te disse o que se pode,
Ou o que não se pode pensar?
Pensamentos surgindo em uma espiral,
Como algo que não se completa.
Ideias intrínsecas e incorretas,
Assimiladas a esse frio espiritual.
Vai demorar um tempo até que isso faça sentido...
Ou, pelo menos, que você comece a se sentir
Sozinho.
Pode deixar que o tempo te consuma,
E até fingir um simples
Sorriso.
Algumas coisas estão perdidas para sempre,
E é impossível resgatá-las
Sozinho.
Ouviu histórias sobre o livre arbítrio,
E se pegou imaginando dentro de um aquário de vidro.
Há algo além da borda?
Ou será que isso está além da rota?
Todas aquelas figuras, lá fora...
Constroem momentos e histórias;
Enquanto o mundo ainda está vivo.
Gradualmente, há a perda dos sentidos...
Somada a perda dos sentimentos.
Em quanto tempo estaremos perdidos,
Nas lamúrias de nossas vidas e arrependimentos?
Somos seres imperfeitos,
Procurando justificativas
Para nossos defeitos.
É meio que desse jeito.
Eu poderia te consolar,
Te deixar deitar sobre meu peito.
Mas, primeiro, você precisa abrir os olhos,
E encarar o reflexo no espelho.
Está preparado para um recomeço?
Eu meio que entendo seu receio...
Mas não deixe eu te contar.
Isso você só irá descobrir,
Quando finalmente acordar.
~Gabriel.
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