Comentários em Oblivion

eclipse

13/07/2023 às 21:10 • Déjà Vu

Olá, novamente!

Desculpa, não vasculhar o perfil e deixar de procurar mais conteúdo seria um erro da minha parte xD Eu já destaquei diretamente que escreve muito bem? Se não, agora está registrado. Tu escreve muito bem!

Para mim os poemas são complicados de entender, talvez porque quando estudava sempre tinha uma resposta certa pra buscar e eu não devo lidar bem com isso. Então raramente leio poemas, mas os que você traz me chamaram a atenção.

Esse em especial me fez lembrar muito de uma música do Sleeping at Last que se chama Touch. Tem mais do que uma questão sentimentalista nesse capítulo, pelo que parece, mas acabei presa nessa questão tanto quanto a música me deixou presa no mesmo ponto. 

Sentir falta da chuva, há quanto tempo anda sozinho, sentir frio é melhor do que não sentir nada, questionamento de quando se perdeu os sentimentos ou se ainda está para perdê-los... Tudo isso me faz pensar que seria muito menos doloroso viver sem sentimentos, e a falta disso seria tão frustrante quanto ter de lidar com as emoções negativas. A música também menciona a falta dos sentimentos, como se a pessoa tivesse perdido toda sua sensibilidade, e no geral concordo muito com o que a música pode transmitir. Sentimentos dolorosos são ruins, claro, mas é parte do sentir que estranhamente pode fazer falta.

Acho que por isso esse poema me prendeu tanto. "Tenho estado aflito", "sentir frio é melhor, do que não sentir nada", "minha alma em desespero". Uma vez eu disse pra alguém que é estranho o que sentimento e emoção fazem com a percepção. Pensar que não sente nada, que não tem sentimento nenhum, pode ser porque se esteja sentindo tudo no 100%. Ou quem sabe essa ideia de não estar sentindo nada seja apenas uma tentativa de se livrar de um sentimento específico, mas não se pode evitar sentimento bom ou ruim. Eles podem vir de forma desproporcional e é preciso lidar.

Esse estado de não sentir nada e querer sentir algo, qualquer coisa que seja, é angustiante.

Claro que ficou aqui foi o que penso com base no que cada palavra do poema se relaciona comigo de forma pessoal, então deve ser o comentário mais aleatório que eu tenha escrito(ノ´∀`)foi pura divagação mesmo.

Até!


Resposta do Autor [Gabrielus]:

Heey,

Fico contente em te ver novamente por aqui ^^'. E, bem, eu entendo essas coisas com os poemas; muitas vezes se pediam interpretações ou "o que o autor quis dizer com esse texto". Mas a verdade é que tenho uma percepção diferente, de que a interpretação do leitor sempre será única e subjetiva, e isso é muito bom, pois abre novas vertentes a um texto, criando ramificações que divergem às vezes da ideia de sua construção. Por isso, adoro ler diferentes perspectivas sobre meus singelos poemas e textos.

Entendo, entretanto, a sua interpretação como bem certeira no quesito inicial da escrita: um sentimentalismo em paralelo com uma identificação pessoal. Essa ideia sobre não ter sentimentos também é bem intrigante, afinal, uma vida sem sentimentos seria algo sem emoção, isso tanto pro bem quanto pro mal. Creio numa perspectiva de que é necessário para nós termos conquistas e frustrações, isso faz parte do nosso entendimento enquanto humanos, e teria sentido atribuir um papel importante mesmo para sentimentos desagradáveis que temos, pois esses podem ensinar ou, mesmo, nos mostrar o equilíbrio da existência.

O grande paralelo reside nisso, de alguma forma. E achei interessante sua teoria sobre sentimento/emoção referentes à percepção. De fato, faz muito sentido de uma maneira genuinamente curiosa: afinal, do momento em que achamos não sentir nada, talvez estejamos sentindo tudo tão intensamente que não somos capazes de perceber a dimensão do que são sentimentos e sentidos. É algo que certamente vale a pena se escrever, sem dúvidas kkkk'

Enfim, fico muito agradecido por mais esse comentário e principalmente pela sua visão e interpretação sobre esse singelo poema. Nesse espaço, acredito não haver respostas certas ou erradas, e sua visão e divagação não foi aleatória e sim bastante singela e convergente ao tema descrito; aliás, o fato de conseguir conciliar esse poema de forma pessoal demonstra exatamente isso, pois a partir de palavras são possíveis experiências sensoriais e sentimentais únicas e subjetivas e creio que, como um humilde escritor, isso seja o que mais me agrada em um "feedback" de um leitor. Mais uma vez, muito obrigado pelo comentário e pelos elogios à minha escrita. Acho que é tudo, até~



eclipse

04/10/2023 às 20:04 • A Balada de Lord Byron

Olá!
Faz um tempo que passei por aqui :0

A Balada de Lord Byron é o melhor que li de Oblivion, sério, junto de "Déjà Vu" porque realmente me foi tocante. Esse também foi, mas me marcou de forma bem diferente.

Foram versos gentis embora, se não me falhar a memória, essas damas ou pelo menos uma delas tenham sido mencionadas em outros poemas. E nesses outros poemas os sentimentos vinham mais intensamente. Aqui a experiência é diferente, o que foi surpreendente (estando certa ou não sobre as menções anteriores).

A leitura não me incentivou refletir sobre emoção em si, algo quase inevitável quando tem amor, um sentimento de duas faces, envolvido. Todos os versos me trouxeram uma sensação quase melancólica como abrir um diário antigo e relembrar algumas experiências.

Dor vira arte, mas e depois? Foi como se esse poema fosse o depois, calmo e tranquilo como quem reflete sobre experiências que um dia trouxeram uma chuva de emoções e agora são lembranças passivas de ensinamento. O poema me ilustrou o que acontece depois de nos expressarmos. Colocar em palavras geralmente nos esclarece muito sobre emoções e independente da forma que seja feito, um cuspir de palavras emocionado ou algo mais pensado e estruturado, se inicia um processo de amadurecimento.

Gostei muito porque isso pareceu a calma depois da tempestade, como se agora eu tivesse um olhar diferente, muito mais suave, como o próprio autor pode ter agora.

O engraçado é que no início, nas primeiras linhas, eu não tive essa ideia. Soou ligeiramente imaturo ver que o autor deixaria de escrever em razão dos amores do passado. Mas vai ver foi exatamente isso que fortificou essa impressão de amadurecimento kkkkkkkk

Como sempre eu sinto que viajo muito quando leio poemas. Não sei quando retorno para mais um comentário, mas estarei acompanhando novamente! Até!


Resposta do Autor [Gabrielus]: Heey,
Ora, recordo-me certamente de você ^^'. A iniciar, quero agradecer profundamente pela Recomendação da história Circle; fico deveras lisonjeado em poder receber essa indicação de minha singela fic. Agradeço verdadeiramente!
Sobre o ponto do poema, bem, fico feliz que este tenha te agradado nesse nível. E estás correta em sua interpretação; creio que já dissertei em outros poemas sobre todas as damas ilustradas neste, e a ideia traçada era realmente como descreveu. Uma sutil inclinação a se pensar, passados todo o sentimento e acontecimento, no que cada um representou.
Essa "calma após a tempestade" é uma coisa crível nesse sentido. Se colocarmos à parte, sempre temos visões diferentes dos nossos relacionamentos uma vez que eles acabam ou se transformam. E a melancolia trabalha junto com isso, numa visão de 2ª Escola Romântica, por isso o nome ao poema sobre Lorde Byron.
De toda forma, fico muito contente e feliz por meu singelo poema poder proporcionar esses pensamentos e interpretações. É algo muito positivo poder perceber e ter esse feedback e por isso sou muito grato. Enfim, fique à vontade para voltar sempre que quiser ^^' E reforço meus agradecimentos aos elogios, à Recomendação e por esses comentários sempre muito importantes e contundentes para mim. Enfim, creio que isso é tudo, até a próxima~


eclipse

19/10/2023 às 21:55 • O que era aquele pôr do sol

Olá!

Acho interessante que consiga trazer uma reflexão de forma tão bonita. Se eu tentasse escrever sobre quem sou, quem quero ser ou o que decidi deixar... Seria de um jeito angustiante algo cuspido de uma vez, como um desabafo que a gente fala rápido quase atropelando as palavras.

Gostei que a leitura me trouxe exatamente a sensação que imaginei que o eu lírico tinha. Cada linha me pareceu muito tranquila e ao mesmo tempo tinha uma ideia de inquietude em cada palavra. Uma vez eu li um artigo com dicas de escrita e me ficou marcado a parte de "mostre, não conte", e você contou e mostrou ao mesmo tempo :0

"Eu era tão diminuto, tão pífio;
E aquilo etéreo, garboso, lindo."

Interpretações são diversas, mas de uma perspectiva romântica me fez pensar que  pôr do sol foi a forma de descrever alguém. E isso me leva a pensar que é tão bonito quanto um tiquinho triste quando se chega na linha onde vem essa comparação. As vezes tem dessa de surgir alguém iluminado e, por algum motivo, isso nos faz recuar e ter uma visão afetada de nós mesmos. Acredito que se intensifique ainda mais quando já estamos em um estado aflito, perdidos e procurando respostas. De um outro ângulo me lembra momentos que observar o céu se torna um momento perfeito pra se dar conta de algo importante quando se reflete muito sobre algo. De alguma maneira fiquei com a impressão de que foi uma mistura desses dois lados, o romântico e o mais solitário e reflexivo por si mesmo xD

Por hoje é isso. Qualquer hora eu acabo lendo mais capítulos, um atrás do outro, em The Feeler e crie mais uma onda de comentários frequentes kkkkk

Até breve!

 


Resposta do Autor [Gabrielus]: Heey,
Gostei deveras das visões que colocou e dispôs no comentário. Acho que há essa ideia de um "quê" romantizado, que trabalha a nuance de algo intangível, um amor tanto idealizado e, como disse, "iluminado"; fazendo-nos enxergar mais imperfeitos que somos. Lembra-me, inclusive, a música Creep do Radiohead que é basicamente essa interpretação de alguém tão perfeito, frente a alguém "esquisito".
E sob a outra perspectiva, essa é uma das coisas mais ideais no sentido ângulo reflexivo. Simplesmente se sentar e assistir a um pôr do sol, ter contato com a natureza em sua essência. Acho que nesses momentos, por mais solitário que seja, se têm uma visão ampla e definitiva sobre várias coisas. Talvez mais perguntas que respostas, porém, ainda assim, lindo em se admirar.
A minha proposta ao descrever foi mais ou menos a mistura das duas coisas. Enquanto analisava, fiquei pensando tanto na questão reflexiva, quanto em alguém. E criar aquela indagação sobre a questão romântica que é: com quem eu poderia ou iria querer compartilhar essa mesma visão? Então, acho que fora certeira em sua interpretação.
No mais, fico muito feliz pelo comentário e pelos elogios ^^' E por ter apreciado esses singelos versos. E certamente, estarei aguardando com entusiamo essa corrente de comentários u.u' kkkk'. Mais uma vez, muito obrigado; enfim, creio ser tudo, até~


eclipse

22/10/2023 às 21:57 • Ponto de Inflexão

Olá!

Ah, uma coisa ruim é ter que calar sentimentos quando outro alguém não tem a inclinação de conhecê-los. Acho que entender perfeitamente não é obrigação, mas o procurar e tentar seria... o mínimo (?). Talvez dependa da situação também.

Entre molhar os pés na praia e ir nadar dá pra ver logo qual incita calma e comodismo, por não ter riscos, e o que traz cautela junto a animação. Existem pessoas complexas e profundas, mergulhar nisso é uma das melhores experiências que se pode ter para os dois lados. Mergulhar leva tempo e pode ser bom, mas inegavelmente pode ter consequências também. É algo que considero delicado. Então, em certo nível, chego também a compreender quem se negue a essa interação mais significativa e prefira águas rasas.

Sinceramente, essa leitura foi quase um tapa na cara. Talvez eu seja uma pessoa que prefira explorar, mas que agora não permita ninguém a fazer o mesmo por mim ( ̄ヘ ̄) Parece então muito irônico que eu exponha tanto do que penso por aqui. enfim. 

Mas as sobre as consequências da profundidade, mesmo que eu ainda tenha muito a ver pra compreender, o que me vem a cabeça é poder. Há muito mesmo o que descobrir e demonstrar. Proximidade gradativamente aumenta o nível de poder de outros sobre nós mesmos e, querendo ou não, compartilhar tanto um dia pode virar dor. Mas acho ser um risco que pode valer a pena. A jornada não deixa de perder a beleza e o significado.

Sinto que divaguei muito, de novo, então fico por aqui xD

Até!


Resposta do Autor [Gabrielus]: Heey,
Em epítome, corroboro com a sua interpretação, e principalmente com a forma que a dispôs. Esse é um tema que cabe bastante análise, e é verdade que não somos obrigados a conhecer nada profundamente, ou mesmo entender perfeitamente. A compreensão de si já é por si só complexa, e a do outro passa por uma dificuldade ainda maior. Realmente, cada situação pode expressar a vontade e o desejo em "mergulhar" ou apenas "molhar os pés".
Daí surge o comodismo ou a cautela que mencionou. Até onde vale à pena investir nisso? Às vezes soa confuso para nós mesmos, e ainda mais se formos indicar o contraponto da dificuldade de entendimento. E por isso, é delicado, e talvez as pessoas não se sintam prontas, ou simplesmente não desejam se aprofundar; preferindo as águas rasas.
A ideia de quando pensei sobre esse poema permeia mais ou menos por aí. É claro que hoje temos um grau maior de superficialidade devido a efemeridade e rapidez da tecnologia (o que é transportado, em certos casos, para as relações). Nos tornamos mais sintéticos e menos orgânicos, de certa forma. Entretanto, o que pontuou é muito válido, as consequências de se expor dão um poder ao outro sobre nós. A partir desse ponto, acho que tudo o que surge é uma ideia entre os envolvidos nisso: para quem se aprofunda, será que vale realmente à pena desprender o tempo para isso? E para quem deixa isso ocorrer, é esse o tipo de poder que você quer entregar àquela pessoa? Uma espécie de "controle" sobre si.
No fim, é uma ideia corriqueira e sempre nos expomos de alguma maneira. O relacionamento é uma faca de dois gumes, e depende exclusivamente dos envolvidos. Se vale à pena? Só poderemos descobrir durante a jornada que, nesse caso, é mais importante que o destino.
Bem, agradeço o seu comentário e elogios e fico contente que meu humilde poema tenha lhe feito pensar e refletir; acho que esse é o fim dessas singelas composições ^^'. Creio que eu devo ter divagado bastante também kkkkk' De toda forma, agradeço por compartilhar sua interpretação e visão. Acho que é tudo, até a próxima~


eclipse

15/11/2023 às 20:50 • Microcosmo

Olá!

A página fechou enquanto eu escrevia o comentário, mas hoje estou de bom humor para reescrever \( ̄▽ ̄)/vamos lá.

Não entendo nada de microcosmo, mas já vi algumas coisas do conceito. Não faz muito tempo desde que consegui definir como vejo as pessoas e seria algo nesse sentido. Universos inteiros, alguns mais complexos e consequentemente extensos enquanto outros seriam mais rasos. Mas não como se fosse uma definição certa e todos se resumiriam a isso. Alguns seriam rasos para alguns e não para outros... mesmo sendo o mesmo planeta observado. 

Em alguns pontos tenho a sensação de que os conselhos e perguntas se referem a um universo específico. Mas no geral, principalmente mais pro final, as perguntas e orientações conseguem confrontar todos os pequenos universos. E atinge bem nas inseguranças e medos que todos têm em comum, mas pensam que ninguém mais passa.

Acho que até agora pude me relacionar com as leituras, encontrar pontos em comum e concordância, mas foi a primeira vez que veio uma sensação de acolhimento mesmo com essa linha de confronto.

Até!


Resposta do Autor [Gabrielus]: Heey,
A proposição de "Microcosmo" nesse poema é algo próximo ao que descreveu, certamente. É a ideia de um Universo dentro de si, ou uma inflexão sobre a natureza infinita que é o pensamento humano, em uma composição de matéria finita que é o nosso corpo. Sintetizando a ideia de mente e corpo.
E basicamente, o que narrou é a verdade. Cada pessoa vive e possui seu próprio "Universo" que se expande ou comprime a depender de seu próprio pensar subjetivo, ou a quem você decide expandir e se tornar mais "profundo". Alguns são essencialmente rasos, alguns um meio termo, e outros terminantemente profundos; o conceito geral orbita que todos têm, ainda assim, um Universo infinito dentro de si.
Fico feliz que os questionamentos finais tenham lhe passado essa sensação de acolhimento. Confesso ser proposital, pois a premissa era justamente uma aceitação mesmo diante aos problemas que nós temos. Todos passam por essas inseguranças e questões, aos quais buscamos firmemente superar e, pra mim, a ideia dessa composição era justamente dizer que os subterfúgios e atalhos que temos para escapar disso se encontram dentro do nosso próprio infinito, ou seja, no microcosmo.
Enfim, muito obrigado pelos elogios e por compartilhar sua visão e interpretação sobre esse singelo poema. É-me gratificante poder ler comentários assim e ver que minhas linhas podem gerar esses debates tão importantes para nosso desenvolvimento. Agradeço verdadeiramente ^^'. Bem, creio ser tudo, até a próxima~


eclipse

13/12/2023 às 20:30 • Outro

Olá!

Acho que para a maioria das pessoas a juventude foi um momento eterno de curtição e erros. Alguns erros bons e outros ruins. E não viver isso, por mais caótica que seja a juventude, pode acabar sendo ruim. Não sei se faz sentido kkkkkk mas pra mim faz. Se eu me recordar de tempos mais antigos, acho que não tem muito o que julgar. Talvez fosse até adulta demais pro momento. Agora que é necessário maturidade para alguns assuntos, em especial os emocionais, não existiram experiências suficientes para que pudesse impedir decisões tortas de agora do mundo adulto. Acho que não viver certas coisas nos deixa ligeiramente, de alguma maneira, infantis.

Sinceramente eu deveria ter aproveitado mais e não me preocupado tanto com expectativas e medo de repreensão. Até porque reprimir certas vontades e decisões, no momento de fazê-las, pode acabar fazendo ser ainda mais difícil de impedir no tempo em que se deveria ter o equilíbrio e controle pra isso. Mas, se eu puder discordar da frase "não vivi do jeito certo", talvez não exista um jeito certo de se fazer isso. Alguns caminhos e orientações podem ser essenciais, e não passar por eles não necessariamente significa um desperdício. Até porque vejo agora que sempre vamos olhar pra trás e ser capazes de ver como poderíamos ter aproveitado ainda mais algo que passou.

Novamente, parabéns pelo trabalho! Foi até surpreendente como eu praticamente senti que a dor aqui fosse minha xD

Até breve!


Resposta do Autor [Gabrielus]: Heey,
É interessante que tenha se identificado com o poema de certa forma kkkk' Afinal, eu tinha exatamente essa visão quando o escrevi, lá na minha longíqua adolescência (é um texto definitivamente antigo perdido em meu bloco de notas no computador).
Decerto, também me identifico com algumas das coisas que mencionou no comentário. Também sentia algo como uma "maturidade" maior naquele momento, e isso culminou nessa ideia sobre erros & acertos. Creio que quando crescemos muito rápido, tendemos a diminuir os impactos que certas atitudes meio "inconsequentes" podem gerar.
Toda a epopeia, creio, culmina no que descreveu sobre o fato de "não viver certas coisas" ou no caso, não ter cometido mais erros, tenha feito com que agora, passada a adolescência, tenhamos dificuldade com certas atitudes e escolhas a tomar.
A síntese é basicamente essa: ter aproveitado sem preocupação com expectativas ou repressão, como disse, pois faz parte do desenvolvimento aprender com os erros. E sobre "não viver do jeito certo" acho que é mais uma quota filosófica do que necessariamente uma verdade absoluta; afinal, não existe algo como "viver do jeito certo" realmente, a vida em si é pura subjetividade.
Enfim, agradeço verdadeiramente pelo comentário e pelos elogios ^^' E fico feliz que tenha se identificado de alguma forma com o poema descrito. Bem, creio que isso é tudo, então, até a próxima~