Watch Dogs: Ghosts of London escrita por BadWolf


Capítulo 8
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Notas iniciais do capítulo

Oi!!

Esse cap está cheio de revelações, então leiam com cuidado...
E também vai acontecer coisas muuuuito importantes para o andamento da história, já avisando.

Boa leitura!



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            Fora acordado pelo despertador de seu celular. Um evento incomum, pois tinha o costume de acordar alguns minutos antes, de tão acostumado que estava ao horário de despertar para ir ao trabalho. Mas a julgar pelo sono pesado em que estava, certamente teria se atrasado se não fosse o seu celular vibrando em cima da cômoda de Maddie. Ao pegá-lo, pôde observar com calma detalhes que acabaram despercebidos, tanto em sua incursão pelo robô-aranha quanto um pouco antes de dormir, por motivos óbvios. Havia um retrato bastante antigo, de pelo menos uns vinte anos atrás. Um homem e mulher, loiros, com uma menina de pelo menos uns dez anos de idade, e um bebê. Pareciam estar em algum tipo de parque, a julgar pelas árvores. Todos sorridentes. Deveriam ser os pais dela, concluiu Aiden.

Aiden virou sua cabeça para o outro lado da cama, à procura de Maddie. Ela não estava mais lá. Como alguém que trabalhava no turno da tarde e noite, dificilmente Aiden a imaginava acordando àquela hora, tão cedo. Procurou por suas roupas pelo quarto, encontrando-as agora dobradas sobre uma cadeira giratória, ao lado de sua escrivaninha. Sobre a escrivaninha, um bilhete ao lado de uma camisa.

“Deixei uma camisa limpa para você. Espero que sirva.”, junto com uma espécie de emoticon com um coraçãozinho. Ao abrir a camisa, Aiden teve vontade de rir. Era do Star Wars. A última vez que ele usou algo assim era um adolescente. Ainda assim, era melhor usar isso do que ir trabalhar fedendo a lixo.

Foi até a suíte, onde havia se banhado naquela noite, mas não havia ninguém. Maddie não estava no quarto. Depois de tomar um banho e se arrumar, Aiden a encontrou na cozinha. Havia café já preparado em um bule e ela parecia mexer alguma coisa em uma frigideira, ainda que de sua maneira desajeitada. Pelo cheiro, panquecas. Nada mais americano do que panquecas em um café da manhã, pensou o vigilante.

            -Você realmente quer que eu me sinta em casa, não é? – comentou Aiden, surpreendendo-a.

            -Aiden! Eu já estava prestes a te acordar! Mais um pouco e você se atrasaria para o trabalho!

            -Bobagem, o despertador do meu celular tocou e eu sempre acordo com ele. Quanto às panquecas, lamento dizer, mas panquecas no café da manhã não era algo muito frequente em minha vida de americano. – disse, puxando uma cadeira para se sentar.

            -Então, você não gosta de panquecas, é isso? – perguntou Maddie, temendo desapontá-lo.

            -Pelo contrário, eu gosto bastante! – assinalou Aiden, com animação. Pela aparência delas, deveriam ser melhores que as de sua mãe, que sempre deixava queimar em suas escassas tentativas.

Maddie deixou sobre seu prato algumas panquecas. Aiden se serviu com café, sem açúcar.

            -Você tem o hábito de acordar a essa hora, Maddie?

            -Não, mas seria indelicadeza minha deixar você ir trabalhar sem ao menos tomar um café.

            -Bobagem, Maddie. Às vezes vou trabalhar de barriga vazia, até porque o seu tio frequentemente para em um café perto de Lambeth para tomarmos café, isso antes de começarmos com as entregas. Aliás, ele sempre pede a mesma coisa: torta de morango com chá. Já até gravei.

            -Ele não deveria comer essas besteiras! – reclamou Maddie. - Tem problemas com diabetes!

            -É, parece que falei mais do que devia... Pobre Sr. Schmitz... – brincou Aiden.

            A porta do quarto de Volker se abriu, repentinamente, fazendo Aiden estremecer. Parece que o irmão dela estava em casa. Percebeu-o de costas, a trancar o quarto. Carregava uma mochila e vestia uma roupa de operário de construção civil.

            -Volker! Não sabia que você estava aqui! Por que não aproveita para tomar um café da manhã com a gente? Aliás, deixa eu te apresentar o Aiden Pearce. Ele é o meu namorado.

            Finalmente Aiden pôde conhecer o irmão de Maddie, e sua surpresa não poderia ser menor. Pois ele já o conhecia, ainda que há pouco tempo. Volker Schmitz não era ninguém menos que o membro do Dedsec que escapou com Aiden daquele galpão do Clã Kelley. Mesmo vestido agora de operário de obra, era nítido que se tratava da mesma pessoa. O piercing no nariz, os olhos, até mesmo o cabelo escondido naquele capacete de obras. Era ele! Aiden nunca teve tanta certeza na vida. Ainda não havia explorado o pendrive, mas sabia bem o que descobriria: atividades do Dedsec. Por isso tamanha segurança em seu quarto. Ele era um hacker, e dos bons!

            Volker parecia ainda mais assombrado do que Aiden, pois não reconheceu apenas o hacker de meia idade que ajudara a escapar naquele dia, mas também pelo nome apresentado, aquele que era um grande ídolo de sua carreira como hacker. O cara que desmantelou uma perigosa máfia de Chicago, que acabou com vários esquemas perigosos, que hackeava e atirava como poucos, bem ali, em sua casa!

            Bom... Como “namorado” de sua irmã Maddie, o que tornava tudo ainda mais bizarro.

            -Seu irmão parece estar com bastante pressa, Maddie. Parece que ele não pode tomar café conosco. – sugeriu Aiden, disfarçando. Óbvio, queria o jovem bem longe dali e esperava que ele captasse isso.

            -É, Maddie. Preciso ir agora. Senão eu posso me atrasar no trabalho e, você sabe, emprego está difícil demais para ficar avacalhando com atraso. – concordou Volker, que assim como Aidne, estava louco para simplesmente ir embora dali e sem sequer olhar para trás. Mas sua irmã parecia determinada a tê-lo naquela mesa.

            -Mas o nosso tio disse que você estava trabalhando na reforma do Plaza Town! Fica a alguns minutos a pé daqui! Bobagem, dá tempo de comer pelo menos uma panqueca... Vamos, puxa uma cadeira! E aproveite, pois não é todo dia que eu preparo panquecas!

            Um tanto contrariado, Volker sentou-se à mesa. Puxou o capacete, deixando à mostra seu corte de cabelo moderno. Se Aiden tinha alguma dúvida de que era a mesma pessoa, ela passou a ter certeza. Especialmente pelo desconforto do rapaz, por estar perto dele.

            -Você nunca fez panquecas no café, Maddie. O que afinal deu em você, maninha? – ele perguntou, enquanto recebia de sua irmã uma panqueca quentinha, retirada diretamente da frigideira. Logo a chafurdou de mel.

            -Aiden é americano. Quis agradá-lo com um café da manhã típico do país dele, os Estados Unidos.

            -Disso eu sei. – concordou Volker, olhando fixamente em Aiden e deixando claro que sabia quem ele era, e em especial, seu passado de vigilante, o que o fez pigarrear de nervoso. Odiava essa sensação, de estar prestes a ser desmascarado a qualquer momento. Alheia ao que estava acontecendo, Maddie riu.

            -Como pode saber disso, Volker? Você acabou de conhece-lo!

            -Pelo sotaque de americano dele. Aliás, como você o conheceu? Pelo que sei, tudo que faz da vida é trabalhar naquele pub... – sondava Volker, ainda sem desviar o foco de Aiden.

            -Aiden está trabalhando com o nosso tio, como ajudante do caminhão.

            Volker engasgou-se com o café. Claramente parecia segurar o riso daquela história absurda, que na verdade era a mais pura verdade. O grande hacker e justiceiro, o vigilante conhecido como “A Raposa”, Aiden Pearce, trabalhando como ajudante de caminhão?!

            -Ele não me parece um ajudante de caminhão, nem um pouco... Na verdade, ele parece ser outra coisa...

            -Que indelicadeza, Volker! Você já foi mais educado! Aiden, desculpe a falta de modos do meu irmão. Nem parece que tivemos a mesma educação...

            -Sem problemas, Maddie. O mundo está cheio de gente que parece ser uma coisa, mas é outra. Não é mesmo, Volker? – rebateu Aiden, deixando Volker encurralado. No fim, um sabia o segredo do outro, e estava claro que se um caísse, o outro cairia junto. E por isso, ninguém falou mais nada no café da manhã, que se limitou a Maddie conversar com os dois, numa vã tentativa de faze-los conversar. Sem sucesso.

            -Maddie, preciso ir. Seu tio deve estar me esperando lá embaixo.

            -Sim, tem razão. Já vai dar sete horas. Você vem me buscar?

            -Sim, todos os dias. – confirmou Aiden. Ambos trocaram um selinho de despedida. Quando Aiden levantou-se da mesa, quase teve vontade de rir ao ver Volker pálido, como se estivesse prestes a vomitar por presenciar o beijo dos dois. Não poderia culpar o garoto. Era pressão demais na cabeça dele. Ainda que não gostasse do Dedsec, Aiden sabia que a maioria deles o tinha irracionalmente como uma espécie de “ídolo”, e a julgar pelo assombro de Volker, esse também deveria ser o caso dele. Parecia mais assombrado com o fato de Aiden Pearce estar tomando café da manhã em sua casa do que em ser descoberto como membro do Dedsec.

            Enquanto esperava o elevador chegar, Aiden sentiu Volker se aproximar. Limitou-se a ficar quieto, muito embora imaginava que essa situação não duraria muito tempo.

            Até que o elevador finalmente chegou. Ambos entraram, e a reação quase que automática dos dois foi voltar seus dedos ao botão “térreo”. Mais um pouco e teria soltado faísca, cabendo a Aiden selecionar sozinho a opção desejada.

            -O que você está fazendo com a minha irmã? – foi o primeiro questionamento de Volker, agora com seu capacete de operário na cabeça, tão logo o elevador começou a descer.

            Com os olhos focados no letreiro de andar do elevador, o vigilante suspirou.

            -É como ela disse, nós estamos namorando.

            -Porra, você não se acha velho demais para ela? Opa! Peraí!

            Antes que pudesse piscar, Volker já estava com os pés erguidos do chão, sendo esganado por Aiden, e pressionado contra a parede gélida e metálica do elevador. Balançava as pernas em uma tentativa de chutá-lo. Mas não conseguia.

            -Não sou tão burro assim a ponto de deixar você chutar minhas bolas, moleque. – respondeu o vigilante, finalmente libertando Volker. Assustado pela agressão, tudo que o rapaz pôde fazer foi massagear o seu pescoço.

            -Olha, eu não quis essa situação. Se pudesse adivinhar que estava namorando a irmã de um membro do Dedsec, certamente pularia fora, mas Maddie é diferente. É só por causa dela que eu não vou contar sobre a sua vidinha dupla, e espero que você também não fale sobre o meu passado.

            -Passado?! Porra, mas você é o grande Aiden Pearce, a “Raposa”!

            - A Raposa já era. Larguei essa vida de vigilante.

            -Para ajudar meu tio safado a carregar caixas e mais caixas pela cidade, nesse empreguinho de bosta? Você é maluco...

            -Sabe, você é um sujeitinho bastante escroto, que parece que não sabe mencionar uma pessoa sem dizer uma ofensa a ela.

            -Fala isso porque não sabe o que meu tio já fez.

—Ele traiu a sua tia. Seu próprio tio me contou isso, eu sei. Mas o que isso te diz respeito?

—Pelo jeito, ele não te contou a história toda. Mas quer saber? Deixa para lá. Vou deixar você descobrir por si mesmo todo o passado podre que meu tio mantém debaixo do tapete, e aí a gente vai ver de que lado você vai estar. Mas sabe o que é o pior de toda essa história? Mesmo com tanta merda, ele agora fica querendo me dar lição de moral como se fosse meu pai de verdade, querendo mandar na minha vida, querendo me enfiar naquela porra de caminhão para ficar como um escravo, subindo e descendo caixas e mais caixas de mudança! Pois ele que vá para a puta que pariu com sua hipocrisia de merda!

Aiden inalou profundamente.

—Não posso julgar seu tio porque agi como um escroto a minha vida quase toda. Mas as pessoas merecem uma segunda chance, e você claramente não quer dar para ele.

Finalmente o elevador parou no térreo. Os dois saíram sem trocar uma palavra sequer. Do lado de fora do prédio, o velho Schmitz parecia aguardar por Aiden, mas acabou surpreso ao ver Volker passar. Claramente não via o rapaz há um bom tempo.

—Oi, Volker! – cumprimentou o velho, recebendo um olhar mordaz do rapaz e mais nada. Ele claramente não gosta do velho Schmitz, concluiu Aiden. Era aquela velha rebeldia de adolescente, incapaz de compreender a complexidade do mundo adulto e querendo tudo preto no branco, ignorando as inúmeras tonalidades de cinza que havia. Claro, Schmitz não deve ter sido nenhum santo, mas por quanto tempo teria que pagar pelos erros de seu passado?

—E parece que você finalmente conheceu o meu sobrinho amargurado...

—Fica tranquilo, Schmitz. Essa raiva dele por você vai passar uma hora.

—Será? É isso que me pergunto. Sim, eu sei que fui um canalha por trair a minha esposa, mas... Caramba, até ela me perdoou na época e ele não...

Parece que Volker sabe mais coisa do que imagina o Sr. Schmitz... Melhor deixar isso quieto. A última coisa que preciso agora é me envolver em problema de família que nem é minha, pensou Aiden.

—E para completar, ainda tem essa coisa toda de gangue. Conseguiu sondar alguma coisa com ele?

—Ainda não. Precisa ter paciência, Sr. Schmitz. Nós acabamos de nos conhecer, e pelo visto, vai levar um tempo até a gente se acertar. Mas e agora, temos alguma entrega para fazer já cedo? – desconversou Aiden.

—Sim, precisamos tirar uma mudança em Candem e levar até Greenwich. Vamos praticamente cortar Londres de cabo a rabo e no horário de rush, então é melhor preparar sua bundinha para umas boas horas de banco carona.

O caminhão de Schmitz seguiu viagem pela cidade. Era segunda-feira e o trânsito estava mais pesado que o normal. Schmitz fazia o que podia para cortar caminho, buscando atalhos e desviando por ruas mais desertas, mas para a falta de sorte deles as entregas eram em locais muito distantes. Pouco havia a se fazer para evitar as horas de engarrafamento.

—Parece que terá de fazer hora extra hoje, Aiden. – comentou o velho, após um longo suspiro. Já passava das nove da noite e ainda estavam na penúltima entrega, a ser feita em Belgravia. A última ficava em Brixton, por sorte só a algumas quadras da casa de Aiden. Ao menos não teria que enfrentar metrô para voltar para casa.

—Não me importo. Ainda preciso pagar por aquele dia de folga, lembra?

—Bobagem, cara. Já até esqueci disso. Imprevistos acontecem. O que me preocupo de verdade é você chegar muito tarde em casa. Sabe, a Maddie pode ficar chateada...

Aiden riu. Dificilmente havia alguém mais feliz na face da Terra do que o velho Schmitz.

—Foi só uma noite, Schmitz. Nada muito sério. Ainda estamos nos conhecendo melhor.

—Aham, eu sei. Bom, eu estou muito feliz por você estar se acertando com a Maddie. Ela merece de verdade um cara como você, e devo dizer, você também merece alguém como ela. Aposto que vocês dois terão filhos lindos...

A perspectiva assustou Aiden. O tema “filhos” nunca esteve presente em sua vida, nem por um segundo, e ver isso abordado por um estranho era demais para ele.

—Filhos?! Não acha que o senhor está indo longe demais?

—Filhos são consequência de uma união feliz, Aiden.

“União feliz”, pensou Aiden. Não dava para dizer o mesmo de si mesmo, nem de sua irmã. Quando Nicki nasceu, seus pais já brigavam todos os dias, e a cada dia que se passava, seu pai ficara mais e mais violento e casa. Sim, suas lembranças não passavam mais do que vultos, mas a sensação de medo, insegurança, e principalmente impotência em proteger sua mãe e irmã... Essa ficou marcada.

—Não sei se concordo com essa frase. Há muitas pessoas que são frutos de casais infelizes.

Sr. Schmitz tomou-se de silêncio.

—Tem razão, Aiden. Mas você e Maddie, eu tenho certeza, serão diferentes. Daqui a pouco juntam as escovas de dentes. É o que os jovens fazem hoje em dia, não é? Juntar escovas de dente. Ouvi dizer que começa devagar. Uma muda de roupa aqui e ali, e quando se dão conta, já estão morando juntos. Ah... No meu tempo, a gente namorava no sofá de casa, com o pai da namorada vigiando. Só podia pegar na mão. Beijar era algo quase proibido. Depois, fazíamos uma festa de noivado, casávamos na igreja...

—Chegou a se casar alguma vez na Igreja, Sr. Schmitz?

—Ah sim. Em uma igreja católica, como todo bom irlandês. Mas isso foi há tanto tempo... Bastante tempo, sabe? Parece até... Ter sido em outra vida.

—E pelo jeito, não foi com a tia de Maddie.

—Não, com ela foi diferente. Ah, nem vale a pena ficar falando sobre isso... Olha, estamos chegando. Finalmente!

Schmitz estacionou o caminhão de frente para a casa, uma bela casa geminada, típica do bairro de Belgravia. Encontrou o proprietário do lado de fora, aguardando por eles. Se chamava Samuel Bridge e era corretor na City. Estava de braços cruzados, com uma cara de péssimos amigos.

—Vocês estão atrasados! Tive que ficar a noite toda quase ao relento!

—Pegamos muito trânsito hoje, Mr. Bridge. Por pouco teria que cancelar a entrega.

—Pois era o melhor a se fazer mesmo, seu velhote!

—Oh, pera lá! – interveio Aiden, em defesa de Mr. Schmitz. – Não precisa ofender ninguém aqui. Já chegamos, não é? Vamos agora entregar as suas coisas e levar até o local combinado, não se preocupe...

Antes que Aiden pudesse concluir a frase, uma enorme explosão projetou os três para longe, não dando tempo sequer para raciocinar o que estava acontecendo. Arremessado para longe pelo impacto da explosão, Aiden acabou por ser lançado contra a porta de um carro estacionado, que disparou o alarme ao impacto. Atordoado, o justiceiro demorou a entender o que havia acontecido. Suas costas doíam muito e ele sentia-se sufocado, mas não sabia se era devido ao impacto que sofrera ou pela poeira e fumaça que agora cobria o ar. Levantando-se devagar, foi com grande horror que ele se deu conta do que estava acontecendo.

A explosão fora provocada pelo caminhão do Sr. Schmitz, agora nada mais que uma lataria completamente em chamas.

            -Meu caminhão! Oh, meu caminhão! – gritava em desespero Schmitz, seu grito abafado pelo som de sirenes. Tentou falar mais, entretanto deteve-se diante de uma forte dor no peito, e antes que Aiden pudesse socorrê-lo, já havia desmaiado.


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Notas finais do capítulo

Eu disse para vocês, não disse???
Quem será que explodiu o caminhão???
E será que o Sr. Schmitz vai resistir a esse choque??

Agora a fanfic vai realmente andar, pessoal, então cada cap vai ser só tiro, porrada e bomba!
Preparem-se!

Obrigada por lerem até aqui e boa leitura!



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