As Maiores Paixões da Vida escrita por Mari Pattinson


Capítulo 9
Cena Extra #4


Notas iniciais do capítulo

Voltei (nem demorei né? Haha).
Gente, essa é a última cena extra, eu espero que gostem!
Nos vemos nas notas finais! ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/801966/chapter/9

CENA EXTRA #4 – Festa de Despedida

Sábado, 23 de agosto de 2014 – 20:00h, ONG Saber é Conhecer, Chicago, Illinois, 23°C – predominantemente nublado.

Saudade.

Era não só o que eu sentiria pelos próximos dois anos, como também estava sentindo durante a minha pequena festa de despedida.

As meninas – minha mãe, Bella e Rose – tentaram deixar tudo o mais alegre e alto astral possível, mas era quase como entrar em negação, ignorar a dor e a ansiedade por deixar a minha cidade, aquelas pessoas que eu tanto amava.

─ Eu queria agradecer a todos pelo apoio que sempre me deram ao longo de minha vida ─ comecei um breve “discurso”, depois do pedido em forma de coro que o pessoal havia feito ─ Obrigado mãe, por sempre cuidar de mim, pelos seus conselhos e puxadas de orelha; e para vocês aí, que ainda têm sua velhinha em casa... ─ falei e vi minha mãe estreitar os olhos para mim; eu ri para ela ─ Aproveitem e ouçam o que ela tem para falar; essas mulheres são sábias e perfeitas ─ mamãe me olhou de um jeito mais doce, os olhos se enchendo de lágrimas.

“À Rose noiva e gravidíssima” zoei, e a Loura mostrou-me a língua “É uma maldição e uma benção ter você como fofoqueira... Ops, prima preferida e única também, mas mais uma benção... Eu acho” Rose revirou os olhos em brincadeira. “Laurent, Victoria e James, meus amigos, obrigado por todos os momentos, lições e eventos, ainda vamos ter muito Frozen para cantarmos juntos” falei, vendo-os acenarem para mim, sorridentes “Eu desejo muito sucesso para vocês nessa nova jornada” continuei.

Victoria e James passariam a se apresentar como dupla, ainda tendo Laurent como “empresário”.

─ Jake, meu irmãozinho pentelho, vou sentir falta das suas provocações fora de hora, cuida dos nossos irmãos por mim ─ falei e ele assentiu, abraçado à Leah ─ Leah, Embry, Quil, Maggie, Bree... ─ continuei. A maioria das crianças e jovens acabou indo embora antes do meu “discurso”, então não fazia mal que eu citasse o nome delas, não estaria fazendo distinção entre uma e outra (por mais que o fato de eu querer adotar Bree pudesse estabelecer essa “diferença”) ─ Se comportem, viu? Obedeçam a seus professores, continuem se respeitando e buscado serem sempre o melhor que puderem. Vocês sempre podem falar comigo quando quiserem ou se precisarem; e não se esqueçam que eu amo vocês.

Vi os olhos das meninas se enchendo de lágrimas. Os meninos, com a pose mais “durona”, mantiveram-se menos emotivos, mas eu sabia que eles também sentiriam minha falta. O que importava era que eles soubessem que eu continuaria apoiando-os, mesmo a quilômetros de distância.

─ Bree, obrigada por fazer companhia para Alice, continuem cuidando uma da oura, tenho um tremendo orgulho de vocês ─ falei, vendo as duas meninas, lado a lado, sorrirem para mim.

“Emmett, seja bem-vindo ao nosso time, cara. Tome conta da minha prima e cuidado com o que fala para ela, porque ela adora uma fofoca, como você já sabe” eu sabia que estava brincando com a morte, mas eu amava provocar Rosalie.

Ouvi Emmett gargalhar e em seguida se esconder atrás de Seth, com medo do olhar que Rosalie lhe dera. Eu ri, embora soubesse dos riscos – baixos – de levar uma voadora da minha prima grávida.

─ Seth, obrigado por assumir a função de ensinar a arte da música para nossas crianças, é uma honra que logo você tenha tomado essa responsabilidade. E, por favor, comece com as partituras com a filha, sim? ─ pedi-lhe e ele assentiu, sorrindo para mim.

Minha filha, sim, Seth quem daria continuidade às aulas de piano de Alice.

A Pequenina me olhava com os olhos azuis ansiosos, provavelmente na esperança de que eu falasse algo sobre ela também. Eu sorri, estendendo minha mão para ela, que prontamente me deu a dela. Puxei-a para o meu colo, erguendo-a em meus braços.

─ Essa daqui, caso alguém ainda não conheça, é a minha filha ─ falei vendo-a sorrir grandemente. Eu sentia muito orgulho e uma felicidade que não cabia dentro de mim sempre que tinha a oportunidade de dizer que Alice era minha filha (eu ainda tinha a esperança de que, dali a dois anos, eu também estaria me sentindo daquele jeito em relação à Bree) ─ E claro, ela não estaria aqui se não fossem por Aro e Bella; obrigado por esse presente. É o maior e melhor presente que eu já ganhei na vida.

“E Bella, claro” continuei a falar, olhando nos olhos castanho chocolate derretidos dela “Minha noiva, a mulher da minha vida, você é maravilhosa, não seria tão feliz, hoje, se não tivesse te conhecido” senti minha voz embargar “Eu amo vocês. Obrigada Bella, obrigada Alice. Você é o motivo disso tudo” finalizei, olhando para a Pequenina e dando um beijo na bochecha dela.

Alice unira a nós três de formas muito especiais antes mesmo de sabermos da existência um do outro e continuaria fazendo pelo tempo em que estivéssemos juntos; eu tinha certeza de que, por ela, a minha relação com Bella atravessaria o desconhecido, percorreria distâncias infinitas.

Mesmo que tudo desse errado no final, ainda teria valido a pena, porque ainda restariam as nossas lembranças; eu já tinha certeza de que, depois de tê-las conhecido eu jamais seria o mesmo, mas agora eu entendia o motivo.

Se era obra do destino ou simplesmente da vida, eu não sabia, porém, transcendia a coincidência, pois em meu interior, eu sentia que sempre haveria um fio invisível que ligaria nossas vidas para sempre.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, muito obrigada por terem lido e acompanhado essa fanfic (sim eu já estou em clima de despedida rsrs)!
O epílogo está pronto (só estou dando os toques finais para postá-lo amanhã).
Se quiserem, podem deixar a opinião de vocês nos comentários!
Beijos,
Mari.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "As Maiores Paixões da Vida" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.