As Maiores Paixões da Vida escrita por Mari Pattinson


Capítulo 8
Cena Extra #3


Notas iniciais do capítulo

Oie, pessoal!
Voltei (atrasada) com a terceira cena extra (vou postar a quarta em seguida).
(*Estou com alguns probleminhas de conexão)
Espero que gostem ♥
Agradeço à SS Oliver, à Jaqueline Ferreira e à Lari Pazelli por comentarem no capítulo anterior, vocês são demais, meninas ♥



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CENA EXTRA #3 – Aumentar a família (?)

Terça-feira, 12 de agosto de 2014 – 00:30h, Quarto da Bella, Casa das Swan, 20,5°C – predominantemente nublado.

─ Você quer... adotar Bree? ─ Bella perguntou, erguendo a cabeça de meu peito e me encarando com uma expressão de surpresa.

─ Bem... Eu estava pensando que seria interessante, sabe. Ela e Alice têm se dado tão bem; elas andam tão grudadas, sempre falando uma sobre a outra... Mas é claro que pensei nisso mais pro futuro, depois que a gente casar e tiver uma estabilidade financeira nossa ─ falei, encarando seus olhos chocolates e acariciei suas costas, cobertas pelo pijama de inverno.

Era incrível como, em pleno verão, Chicago conseguia ser fria! E mesmo com o pijama grosso, Bella estremeceu com o meu toque, era mais incrível ainda as reações que o corpo dela tinha com a menor carícia de minhas mãos.

Já deitados em sua cama, – eu aproveitava a oportunidade de passar aqueles meus últimos dias na cidade ao lado dela e de Alice – eu contava para ela sobre a minha ideia de trazer a Bree para a nossa pequena família. As meninas estavam no quarto de Alice, duvidava que já estivessem dormindo, mas o sorriso no rosto delas não nos permitiu exigir que fossem para a cama cedo; além do mais, elas estavam de férias – e a Dona Carmen milagrosamente havia se deixado convencer pela minha lábia.

─ Isso é verdade. As duas andam tão juntas, feito unha e carne, que até o coitado do Jasper está sendo jogado pra escanteio ─ Bella comentou com uma risada no final.

Eu quase sorri à menção daqueles fatos, mas senti um pouco de pena de Jasper, ele era um bom amigo e eu não podia deixar o meu lado ciumento falar mais alto do que o bom senso.

─ Mas e se Bree for adotada antes? ─ ela indagou, franzindo o cenho, parecendo realmente preocupada.

─ Para ser bem sincero, eu acho que as possibilidades são pequenas, Bella ─ falei, suspirando. Era uma questão agridoce; o fato de Bree já ter quase 10 anos de idade tornava, a cada dia, mais escassa a probabilidade de ela ser adotada ─ Você provavelmente sabe que as crianças maiores são mais difíceis de serem adotadas, não é? ─ perguntei e ela assentiu, mordendo o lábio inferior ─ E Bree já está no abrigo há mais de cinco anos.

Bella arregalou os olhos, em surpresa; eu não havia aquela parte da história dela.

─ É difícil de acreditar que uma menina tão doce quanto Bree não tenha sido adotada ainda ─ disse ela, franzindo o cenho, e eu concordei com a cabeça.

─ Acho que se a gente continuar insistindo a Dona Carmen a deixa vir pra cá todo final de semana ─ brinquei, fazendo Bella sorrir ─ E aí... Bem, se você também quiser, no futuro...

─ Eu amo que já estamos fazendo planos dessa forma! Também seria bom, um certo espaço de tempo, por causa do meu divórcio recente, talvez um juiz não aceitasse uma adoção tão logo depois ─ Bella murmurou ─ Mas se depender de mim a Bree não sai mais dessa casa ─ completou, entrelaçando uma de suas pernas nas minhas e virando o rosto na minha direção, dando-me um beijo suave. Era incrível o quanto Bella apoiava as minhas ideias, por mais repentinas que fossem!

─ Você é incrível, sabia? Sempre embarcando nas minhas “tramoias” ─ falei, fazendo-a rir antes de beijar-me novamente, dessa vez um beijo um pouco mais ardente.

Abracei Bella pela cintura e pressionei mais o seu corpo contra o meu; Bella ofegou quando nossas línguas se tocaram e eu tinha certeza de que ela podia sentir certas partes de meu corpo “acordando” contra a barriga dela.

─ Desculpe, Bella ─ falei com a voz rouca, quando quebramos o beijo e ela descansou a testa contra a minha, ambos muito ofegantes.

Nós ainda não havíamos tido um contato físico mais íntimo, sobretudo porque conforme nosso relacionamento ia avançando, a data de minha viagem também ia se aproximando e mais atarefado eu ficava. Quando conseguíamos estar juntos, geralmente estávamos cercados de outras pessoas – principalmente de crianças – e quando ficávamos sozinhos, passávamos o tempo papeando ou fazendo planos.

Eu também tinha uma leve desconfiança de que Bella ainda não se sentia confortável o suficiente comigo – fisicamente, pelo menos – para avançarmos o sinal. Não que eu estivesse subindo pelas paredes, – até porque nosso relacionamento nunca foi baseado meramente na atração física – mas, quando as coisas começavam a atingir um novo “nível de aquecimento”, ela geralmente nos parava. E eu a respeitava.

─ Não precisa pedir desculpas por algo que é fisiológico, Edward ─ ela brincou, com os olhos fechados, mas não pôde evitar que o rubor aparecesse em suas bochechas.

─ E você? Está fisiologicamente... Bem... É claro que você é fisiologicamente diferente de mim, mas, eu... ─ aonde eu queria chegar com aquele diálogo (ou seria monólogo?) esquisito mesmo?

Bella riu, fitando-me com os olhos chocolate derretido e o rosto ainda corado, e colocou o dedo indicador sobre os meus lábios – aquele era um ótimo jeito de me fazer calar a boca.

─ Eu quero ─ Bella afirmou com tanta certeza que não pude deixar de sorrir, o que a fez corar ainda mais ─ Mas olha, embora eu seja mais velha, você sabe que... Bem você com certeza é mais experiente do que eu nessa parte ─ murmurou ela, desviando o olhar do meu, visivelmente bastante constrangida ─ Eu não sei se eu saberia exatamente o que fazer.

─ Bella, de maneira nenhuma eu quero invalidar como você se sente em relação a isso, mas, pelo amor de Deus, eu nem tenho tanta experiência assim, amor ─ falei observando um meio sorriso aparecer no canto de seus lindos e beijáveis lábios ─ E olha ─ ergui seu rosto e ela me olhou novamente ─ A gente vai aprendendo junto o que cada um gosta, está bem?

Ela assentiu, dando-me mais um selinho.

─ Você esperaria mais um pouco? ─ Bella me perguntou e eu concordei imediatamente com a cabeça.

─ Você é quem manda, meu amor ─ falei, piscando-lhe e ela deu uma risada baixa, parecendo mais relaxada. Eu realmente não estava subindo pelas paredes. Tudo o que eu queria era que aquele momento com ela fosse o mais especial possível.

─ Sabe o que é? Você sabe como eu também sei fazer tramoias, não é? ─ Bella provocou e eu me perguntei o que ela já estava matutando ─ Não adianta que eu não vou dizer ─ ela me sorriu maliciosamente antes de me dar mais um beijo ─ Boa noite, amor. Eu te amo ─ disse, antes de apagar a luz do abajur e repousar a cabeça em meu peito, sem dizer mais absolutamente nada.

─ Boa noite? ─ o que era para ser uma afirmação soou mais como uma pergunta ─ Também te amo, B1 ─ brinquei e ouvi Bella dar mais uma risadinha.

Subi minha mão direita para a cabeça de Bella, acariciando seus cabelos castanhos – ligeiramente mais compridos do que quando nos conhecemos – e fechei os olhos, deixando-me invadir pelas sensações tão gostosas que só estar perto dela poderia me trazer: felicidade, paz, amor...


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, comentem se quiserem deixar a opinião de vocês! Até daqui a pouquinho!
Beijos,
Mari.



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