As Maiores Paixões da Vida escrita por Mari Pattinson


Capítulo 10
Epílogo


Notas iniciais do capítulo

Oie, pessoal!
Voltei com o "Epílogo" (que é o último capítulo a ser postado).
Demorei porque fui inventar de fazer uma montagem (ela já estava pronta, mas quando fui revisá-la hoje, percebi que uma parte estava "desalinhada", então achei melhor arrumá-la, eu não queria entregar de qualquer jeito, vocês podem conferi-la no próprio capítulo, é uma surpresinha pra vocês, rsrs).
Enfim, eu quero MUITO agradecer a todo mundo que tirou um tempinho para ler essa história e, principalmente à SS Oliver e à Jaqueline Ferreira pelos comentários nos últimos dois capítulos (que foram postados simultaneamente, então não deu para agradecê-las antes).
Meninas, obrigada por todo o incentivo durante todos esses dias, cada palavrinha que vocês se preocuparam em escrever, pelo feedback, obrigada POR TUDO ♥
E por aqui, eu encerro as notas iniciais, esperando que vocês gostem desse último capítulo.



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EPÍLOGO

Segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015 – 18:00h, Paul Hall Venue, Nova Iorque, -4°C – neve suave.

Cinco meses. Esse era o tempo em que eu já estava morando em Nova Iorque; também era o tempo que eu estava sem ver a minha família. Eu achava que seria mais fácil ir e voltar para Chicago, mas os ensaios e aulas me tomavam tanto tempo que era difícil achar um final de semana (completo) livre; nem para as festas de fim de ano eu havia conseguido uma folga. Tudo isso por causa de meu recital.

Pelo menos no meu caso, aluno de mestrado de piano, eu deveria apresentar dois recitais, de minha própria autoria, até a formatura; e o primeiro deles estava marcado para aquela noite. Além do meu nervosismo para a apresentação, eu também estava ansioso para rever as pessoas que eu mais amava no mundo.

Nós nos falávamos quase todos os dias e pelo menos uma vez por semana fazíamos chamada de vídeo.

Mamãe estava cada vez mais empolgada com os investimentos que Aro vinha fazendo na ONG, possibilitando ainda mais oportunidades para as nossas crianças; ele havia disponibilizado bolsas para os jovens fazerem curso de aviação e manutenção de aviões no Aeroclube – e até Jane estava se envolvendo com as crianças, o que estava causando um pouco de ciúmes em Bella, pelo que a fofoqueira da minha prima me contava.

Rosalie havia dado à luz a um menininho – que realmente foi chamado de Carlisle – no dia de Natal e eu ansiava poder conhecê-lo – apesar de que não seria daquela vez, já que um recital não era um evento apropriado para um bebê. Ela e Emmett haviam chamado a mim e a Bella para sermos os padrinhos – eu estava muito animado para isso – e eu o conheceria em outra oportunidade.

Por falar em adições à família, no mesmo dia de Natal, Bella me avisou que havia se inscrito para fazer o curso para pretendentes à adoção, que durava em média seis meses. Isso porque ela tinha medo de, além de Bree ser adotada antes que tivéssemos a chance; ser barrada ou de ser acusada de preferência em relação as outras crianças do orfanato que eram atendidas pela ONG.

De acordo com as últimas informações que ela havia me passado, logo depois de terminar o curso ela já poderia entrar com o processo para adotar Bree; mas ela já havia conseguido permissão – da Dona Carmen – para que Bree passasse alguns finais de semana na casa dela. A ideia era que Bella a adotasse sozinha e depois que nos casássemos, eu tentaria um novo processo para adicionar meu nome à certidão dela também.

Bella continuava trabalhando na pizzaria de Emmett e, por causa do processo de adoção, ela havia parado de receber a pensão de Aro – já que ela precisava provar ser capaz de sustentar sua casa sozinha.

No entanto, Bella ainda tinha a herança de seus pais e já que eu estava sendo “bancado” por Aro, – isso ainda me fazia revirar os olhos de vez em quando, mas precisava reconhecer que as coisas seriam muito mais difíceis sem a ajuda dele – eu conseguia mandar, para ela, todo o dinheiro que eu fazia em algumas apresentações por fora da faculdade, – já que as da faculdade em si costumavam ser de graça – e era o mais justo, porque a ideia da adoção tinha vindo de mim.

Alice, uma das pessoas que eu mais estava ansioso para rever, tinha espichado bastante, eu conseguia perceber pelas fotos e videochamadas. Estava cada dia mais linda – e talentosa, tanto nas tranças quanto no piano – e esperta – para as malcriações também, devo acrescentar.

Continuava a mesma menina espoleta e amorosa que eu havia conhecido e nossa relação de pai e filha estava se solidificando a cada dia. Ela estava aprendendo a ler partituras e, por mais que me entristecesse não poder fazer parte daquele processo de aprendizagem, eu estava aliviado e feliz que Seth quem estava coordenando as aulas dela.

Seth era talentosíssimo e muito responsável. As crianças o amavam – talvez pelo espírito mais jovial dele – e junto a Aro estava coordenando a compra de novos instrumentos e a adição de novos professores à equipe da ONG.

Eu também estava ansioso, porque de tanto tagarelar sobre os meninos da ONG para os meus professores, eu havia conseguido ingresso para todos eles; meus professores queriam conhecê-los por causa da ideia, de meu pai, da Orquestra. Eu sabia que ir para Juilliard traria grandes oportunidades a eles, mas não esperei que fosse tão rápido! Aro era o piloto oficial da nossa gingante família e os levaria até Nova Iorque e depois de volta à Chicago.

─ Edward, vocês entram em dois minutos ─ Heidi, que coordenava os recitais, me avisou, entrando no camarim. Eu seria o segundo a me apresentar e, junto a mim, estavam Vladmir, Stefan e Benjamin, que me acompanhariam no violino e Tia, no violoncelo. Agradeci-a e respirei fundo algumas vezes antes de levantar-me e segui-la pelos corredores até a coxia. Vladmir, Stefan, Benjamin e Tia ao meu lado.

Meu coração se acelerou quando vi a grande cortina vermelha, ainda fechada e me concentrei nas lembranças dos momentos que me levaram até ali; meus pais, meus irmãos da ONG, a fofoqueira da Rose, Alice, Isabella...

Era só mais uma apresentação. Não havia motivos racionais para ficar com tanto medo, eu já havia feito aquilo tantas vezes. Seria apenas mais uma. Seria mais uma de minhas declarações de amor para Bella, eu só esperava que ela gostasse. Então talvez eu devesse sim estar um pouco nervoso.

O nome da composição “Bella’s Lullaby” estava em destaque no folheto do recital, então era meio óbvio que Bella sabia que aquela música era para ela.

As cortinas foram se afastando e eu pude ver alguns rostos familiares de longe; eles olhavam para o palco em expectativa – e eu só podia esperar que eu conseguisse superá-la.

Meu nome foi anunciado como solista principal no piano, em seguida o de Vladmir, Stefan e Benjamin como colaboradores violinistas e o de Tia como violoncelista, e por fim o título da composição. Entrei no palco, acompanhado de meus colegas e, ao fazermos a reverência à plateia, o único rosto, naquela pequena multidão de pessoas conhecidas, que eu enxerguei, iluminado pelas luzes palco devido à proximidade por estar sentada na primeira fileira, foi o dela. Da mulher da minha vida. Bella tinha um pequeno sorriso e seus olhos brilharam ainda mais quando cruzaram com os meus.

Ela ainda me amava, ela estava ali porque continuava acreditando no meu potencial. Eu sabia que conseguiria tocar initerruptamente pelo resto de minha vida, se fosse necessário, se eu a tivesse do meu lado. Naquele momento, porém, eu só precisava tocar perfeitamente por cerca de quarenta minutos¹.

¹Eu sei que Bella’s Lullaby é infinitamente mais curta, mas, para propósitos de um recital, esse será o tempo de duração nela na fanfic

Sentei-me ao piano após meus colegas terem se posicionado, houve aquela breve troca de olhares para me certificar de que eles estavam prontos, e só então comecei a tocar. Meus dedos simplesmente sentiam as notas e batiam nas teclas no ritmo correto, de tantas vezes que eu havia praticado. Depois de alguns segundos, os outros instrumentos foram sendo introduzidos à melodia, complementando a música de uma forma que, pelo menos para mim, a tornava ainda mais especial.

Eu tentava manter-me totalmente focado ao piano, mas meus olhos inevitavelmente buscavam a plateia – aliás, buscavam pelas reações de Bella. Quando nossos olhares se cruzaram novamente, eu notei o chocolate derretido dos dela tomados pela emoção, ela sentia como ninguém o significado daquela música! Eu estava tenso, porque queria que tudo saísse perfeitamente, mas se eu fingisse que estávamos só nós dois ali, como numa apresentação particular, talvez fosse mais fácil relaxar.

O tempo passou mais rápido do que eu esperava e então a apresentação acabou. Levantei-me do piano, encarando a plateia, que aplaudia – Bella tinha um sorriso lindo e brilhante no rosto, os olhos cheios de lágrimas e eu respirei um pouco mais aliviado. Fiz a reverência final, junto de meus colegas, à plateia, que continuava nos aplaudindo.


21:30h, -7°C – nublado/ventania

─ Ei, meu amor! ─ abracei Bella pela cintura, puxando seu corpo contra o meu, finalmente, depois de cinco meses. Depois de minha apresentação, eu assisti ao restante das apresentações de meus colegas na coxia e ainda passei um tempo conversando com meus professores a respeito dos jovens da ONG antes de introduzi-los uns aos outros.

Então eu cumprimentei alguns dos convidados, minha mãe e, finalmente, minhas garotas.

─ Edward! ─ Bella murmurou, rodeando meu pescoço com os braços e sorrindo lindamente para mim.

Bella estava ainda mais linda do que na última vez em que a vira, parecia ainda mais madura do que antes, mas, ao mesmo tempo, tinha um brilho jovial nos olhos que se misturava ao de felicidade. Ela usava um vestido amarelo rendado, uma maquiagem leve – mas com os lábios sedutoramente marcados por um batom vermelho – os cabelos um pouco mais longos, cerca de um palmo abaixo dos ombros, estavam soltos e enfeitados com uma trança lateral, bastante semelhante – senão igual – à da festa EFAJ. Talvez fosse uma forma de recordar aquele dia.

Selei meus lábios nos dela, sentindo o seu hálito doce quando nossas línguas se encontraram; aquele beijo dizia tudo o que sentimos, durante todo aquele tempo separados, sem que precisássemos proferir uma palavra. Amor, saudades, confiança... Afastei-me quando o ar se fez necessário.

─ Está deslumbrante ─ sussurrei com a voz rouca devido ao beijo, encostando minha testa na dela, sentindo a energia positiva e o amor que sentíamos um pelo outro.

─ Obrigada! ─ disse ela. Vi suas bochechas atingindo o costumeiro tom de rosado e sorri. Eu havia sentido tanta falta de fazê-la corar (pessoalmente, porque era muito difícil não fazer Bella corar, mesmo que do modo virtual), de tê-la de pertinho! ─ Você também está ótimo! ─ ela sussurrou.

Sorri para ela. Eu vestia um elegante terno custeado, ou presentado, como se quiser interpretar, por Aro – ao que eu já havia cumprimentado.

─ Você nem me disse que tinha uma música pra mim ─ Bella falou, estreitando os olhos para mim e franzindo o cenho quando eu comecei a rir.

─ Eu disse que algum dia você a ouviria, Bella, lembra? ─ provoquei, agarrando mais a base de sua cintura, apertando-a ainda mais contra o meu corpo e ela ofegou. Acho que tanto pelas minhas mãos “assanhadas” quanto pelas memórias que voltavam à sua mente.

Essa era a música que você tentava me esconder enquanto passava as manhãs na ONG?! ─ ela exclamou ─ Edward, isso é tão romântico! ─ falou, fazendo um biquinho e abraçando-me ainda mais ─ Fiquei tão emocionada! ─ ela fungou ─ Foi tão lindo, você é tão talentoso!

─ Isso mesmo, Bella, amacia bem o ego dele ─ Jacob zombou e Leah, ao lado dele, cutucou-o no braço ─ Ai, amor, me deixa!

─ Fazer o que se você não é dado à música, né Jacob ─ Leah provocou-o e eles começaram uma pequena discussão. Realmente, Jake preferia os esportes, tanto que fora ao meu recital mais para me prestigiar mesmo do que por gosto à música em si.

─ Ei, pai! ─ Alice chamou-me a atenção, acenando para mim, como se dissesse que eu já havia passado tempo suficiente com sua mãe.

─ Oi, meu amor! ─ falei, soltando a cintura de Bella e pegando Alice no colo. Ela estava extremamente adorável com um vestidinho azul e casaco preto e os cabelos trabalhosamente unidos numa trança atrás da cabeça ─ O que achou da apresentação?

─ Estava maravilhoso, como sempre ─ a Pequenina abraçou-me pelo pescoço ─ Mas é uma pena que Bree não tenha podido vir junto. Eu tive que gravar a sua apresentação no celular da minha mãe pra poder mostrar pra ela depois, mas não vai ser a mesma coisa ─ ela fez um biquinho.

Bree não podia sair de Illinois (assim como as outras crianças e jovens do abrigo), mesmo com a autorização de Dona Carmen para ela poder ficar com Bella aos finais de semana.

─ É realmente uma pena, meu amor. Mas, olha, quem sabe no ano que vem ela poderá vir com vocês, não é? ─ falei e ela me deu um sorriso, concordando com a cabeça. Eu esperava que a adoção dela (ou pelo menos a guarda) já estivesse nas mãos de Bella no próximo ano.

─ E você vai escrever uma música pra gente, não vai? ─ Alice perguntou com os olhinhos brilhando, esperançosos, e eu gargalhei. Ela era mesmo uma figura!

─ Só se vocês se comportarem ─ brinquei, dando uma piscadinha para ela, que riu de volta para mim.

─ Eu senti sua falta, pai ─ ela murmurou, encarando-me seriamente ─ Quando é que você vai ficar de férias?

─ Em junho, Pequenina ─ respondi-lhe e ela fez uma expressão não muito bonita ─ Mas temos um bocado de feriados até lá, não é?

─ É, mas eu queria vir pra cá no final do ano, mas a mamãe estava muito ocupada com as coisas da ONG e você não pôde voltar pra Chicago. Por que eu não posso vir morar com você, mesmo?

─ Alice! ─ Bella exclamou, exasperada, aproximando-se de nós ─ Não creio que queira me trocar pelo Edward! Eu sou sua mãe!

Eu também não acreditava, mas a Pequenina não parecia estar brincando. Bella estava realmente indignada com aquela proposição e eu me controlei para não rir das feições dela.

─ Desculpe, mamãe, mas o papai é mais divertido ─ Alice constatou, dando de ombros e eu dei um meio sorriso para Bella, que bufou.

Mas é claro, aquele pedido de Alice era apenas a saudade de mim falando mais alto; ela não iria querer, de verdade, deixar tudo para trás.

─ Pequenina, você não quer mesmo vir pra cá. Eu passo tempo demais no Conservatório, acabaria não te dando a atenção que você merece ─ falei e Alice estreitou os olhos para mim ─ É a verdade. Fora que, olha o tantão de gente que você estaria deixando para trás: tem o seu pai Aro, a Bree, sua avó Esme, o Jasper, as crianças da ONG...

─ A sua mãe! ─ Bella reforçou, parecendo ainda mais indignada por eu não tê-la citado.

─ Sim, sim, a sua mãe ─ concordei, rindo da expressão no rosto dela e a puxei pela base de sua cintura com meu braço direito. Bella ofegou e eu pisquei para ela, que bateu em meu ombro com o folheto da apresentação.

─ Ah... Tudo bem, papai. É que eu só sinto muitas saudades ─ Alice murmurou, meio tristonha, olhando para baixo. Beijei sua testa e ela ergueu o olhar de mim para Bella antes de dar um pequeno sorriso ─ Amo vocês.

─ E você acha que eu não sinto saudades de vocês? Meu coração aperta toda vez que sua mãe manda uma foto de algum momento especial e eu não estou lá para participar ─ falei, olhando para as duas ─ E eu amo vocês também.

Nós nos envolvemos num abraço triplo para lá de especial. Bella e Alice eram a minha família e não tinha nada mais que eu amasse do que estar com elas.

Mal podia esperar para começar, de fato, uma vida com as garotas que eu mais amava. Era incrível como em menos de um ano elas haviam se tornado tão importantes a ponto de eu desejar que a coisa que eu outrora mais queria na vida – entrar em Juilliard – fosse rápida. É claro que eu aproveitaria bem aquele tempo, eu não deixaria as oportunidades passarem diante de meus olhos, mas eu esperava que, aquele um ano e meio restante para o meu mestrado acabar, passasse voando. E então eu nunca mais ficaria longe delas, as teria para sempre comigo.


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Notas finais do capítulo

Não poderia deixar de terminar contando para vocês um pouquinho sobre como essa história "surgiu".
Quando eu vi que teria o POSOward esse ano (eu participei da One-Shot Oculta ano passado), eu fiquei com muita dúvida se participaria ou não, tanto porque era final de semestre da faculdade (tanto que acabei atrasando demais as postagens) quanto porque fazia anos que eu não escrevia algo pelo ponto de vista do Edward (a última vez foi há uns quatro anos, se não me engano, numa fanfic ainda não finalizada que estou retomando a escrita/reescrevendo).
Porém, eu vi uma sugestão no próprio twitter, de alguém querendo ler uma fanfic com a combinação Edward + criança e, forçando minha cachola um pouquinho, eu cheguei ao plot de "Edward padrasto", ainda não muito bem desenhado.

A partir daí não foi tão difícil ter as ideias, o problema mesmo foi colocá-las no papel enquanto me dividia com a faculdade (esse final de semestre foi um pesadelo, e escrever a fanfic realmente funcionou como uma válvula de escape), porém, quanto mais eu escrevia, mais eu percebia que a história merecia uma atenção especial, não dava para simplesmente eu colocar, num capítulo só, a dimensão da vida desse Edward e dessa Bella; eles criaram vida numa proporção (totalmente fora de controle, haha) e eu sabia que o enredo precisava ser bem mais desenvolvido (por isso, também, a demora).

O nome da fanfic foi, literalmente, a primeira coisa que me veio à mente (o que é incomum) e, o que realmente era pra ser algo simples, que envolveria o desejo de uma mãe (Bella) em ajudar a filha (Alice) a desenvolver outras habilidades (tirar um pouco o foco das tranças e penteados) e acabar se apaixonando pelo professor de piano dela se tornou muito maior.

A Alice, a princípio, realmente teria tido o câncer e a ideia do Edward ter sido doador dela veio um pouco depois (porque a história ainda não tinha sido suficientemente desenvolvida). Eu sabia como ela começaria (com a apresentação do pessoal na festa dela), sabia que Edward e Bella deveriam ter entrosamento suficiente para se apaixonarem (eu espero, sinceramente, que não tenha ficado muito corrido), logo criei a cena em que os dois descobrem que ele foi o doador de Alice, e sabia que terminaria no recital dele (conforme fui pesquisando, descobri que seriam dois, mas o primeiro recital dele foi o suficiente para o fechamento dessa história).

Os enredos de Esme e de Carlisle foram criados depois (a ONG, o desejo da Orquestra), conforme a necessidade da história avançava (incluindo a necessidade de tirar a Bella de casa, haha).
A homossexualidade de Aro foi outra questão que surgiu lá pelo meio, e, mais para o final, o relacionamento prévio dele com Laurent, que foi essencial para interligar todas as personagens (por mais que ele não tenha aparecido muito, rsrs).

Rose "fofoqueira" também foi algo que surgiu conforme a necessidade da história se desenvolver (eu não sabia como juntá-la com Emmett e a gravidez dela apareceu, literalmente, depois da cena em que Bella se questiona quando ele se tornaria responsável, foi uma gravidez inesperada até para mim, haha). E depois, percebi que poderia ser algo de família, então inclui o Edward "fofoqueiro" junto. Eles são totalmente inspirados em minha amizade com a Karol (amiga, eu não sei se você vai ler isso, mas eu te amo, e agradeço pela paciência, me perdoe pelos vácuos que te dei enquanto escrevia essa história!).

Então, é isso, gente. Eu queria dedicar essa fanfic, além da Karol, a todos que leram e também a uma tia minha, especial demais, que infelizmente faleceu (há mais de cinco anos) de câncer e ao meu avô e a uma prima minha que estão passando por tratamento atualmente.
Foi inevitável não pensar nessas pessoas enquanto escrevia (e em outras que também se foram pelos mesmos motivos ou que conseguiram superar a doença) e agora me emociono ao escrever essas notas.
Algo que a SS Oliver disse nos comentários há alguns dias atrás é muito importante: o câncer não é uma sentença de morte. Deixo aqui o meu apoio a todos que estejam passando por esse momento difícil (ou outros momentos não relacionados a essa doença), sejam pacientes ou familiares/cuidadores.

Só queria acrescentar algo sobre a "montagem":
O vídeo realmente não é um trailer da fanfic, são as memórias que o Edward tem com a Bella (para realmente acompanhar a música).
A Renesmee, nesse caso, está sim representando a Alice, hehe (essa cena é mais para mostrar o início do relacionamento deles).
Cena do pedido de casamento é meramente ilustrativa (considerem que a cena verdadeira foi como aconteceu na fanfic *o Edward realmente ainda não colocou um anel no dedo da Bella :0
Cenas da lua-de-mel/do chalé também são meramente ilustrativas, visto que a fanfic é +13 anos. Lembrem-se de que o vídeo representa as memórias do Edward e que já se passou quase um ano entre a primeira vez que ele e a Bella se viram e o primeiro recital dele (literalmente, uma semana para completar um ano). E que sim, essas cenas aconteceram *spoiler: foi entre a terceira e a quarta cena extra (talvez eu escreva um bônus para ser postado à parte no futuro, se eu me sentir confortável/se ficar bom).

Sobre uma possível continuação: Eu tenho sim plot preparado para mais uma (ou duas partes) com esses personagens. Não sei nem se deveria estar contando isso para vocês, porque não poderei escrevê-lo agora, mas talvez isso funcione como uma motivação para eu mesma tomar vergonha na cara e terminar as minhas histórias pendentes haha.
Gente, eu realmente preciso terminar minhas outras fanfics antes de decidir se realmente haverá ou não uma continuação para essa história.
Caso tenha, os capítulos serão menores (e provavelmente haverá mais capítulos, esses só ficaram tão longos, porque eu queria manter uma "Short-Fic mesmo, mas na verdade deu mais de 150 páginas, então os capítulos poderiam ser menores e ser uma "Long-Fic, mas acho que vocês entenderam, haha).
Mas como falei, é algo pro futuro mesmo, não gosto de estipular prazos, mas certeza de que para esse ano, a fábrica de "As Maiores Paixões da Vida" está de férias.

E com isso, eu tenho meu momento jabá, se quiserem, eu tenho algumas fanfics finalizadas, como "Natal na Neve" (uma one-shot), "Diretor Sedução" (outra one-shot, porém, não recomendo tanto, tenho que reescrevê-la, porque muitos conceitos meus mudaram desde aquela época, kkkkk), "Bem-vindo a Lawrence" (One-Shot Oculta 2020).
As outras estão em hiatus e "O Amor Vence Tudo" está em processo de reconstrução da história (vou começar a reescrevê-la assim que terminar essas notas. É a primeira fanfic que postei aqui, então tenho um carinho muito grande por ela.
Mas enfim, gente, estou há muiiito tempo escrevendo essas notas, já devem estar maiores do que o próprio capítulo, haha.
Eu só quero agradecer a quem leu até aqui e desejar muita saúde e felicidades na vida de vocês.
Se quiserem, comentem/recomendem.
Beijos,
Mari.



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