Eternal Love escrita por juliacalasans


Capítulo 16
15-Trancada


Notas iniciais do capítulo

Eu fico muito feliz que tenham gostado do POV Edward! E fico muito feliz também com os reviews que eu recebo...Obrigado, gente;
Espero que gostem. Beijos



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Eu corria sem parar. Eu queria voltar e ajudar os outros, mas era como se minhas pernas tivessem vida própria. Vi que Alec me acompanhou na corrida, mais atrás. Quando finalmente conseguiu me alcançar, perguntou, indeciso.

_O que está acontecendo, Bella?_Ele perguntou.

_Edward corre perigo, Alec._

_Como?_ Ele se virou para me encarar com seus olhos vermelho escarlate.

_Creio que aquilo em Roma foi só uma distração. Acho que Victoria conhece Edward de algum lugar, o suficientemente para querer vingança contra ele._ Então eu acelerei. Ele fez ainda mais força pra conseguir me acompanhar.

_ Entendo. Espero que consigamos chegar a tempo_ Ele não parecia muito feliz com essa possibilidade. Estava na cara que ele não gostava de Edward. E eu era o motivo. Bufei e virei meu rosto pra frente, apenas me concentrando em  chegar mais rápido.

O percurso que na ida eu gastei duas horas pra percorrer, na volta eu gastei apenas meia hora.

_O que vamos fazer?_ Ele perguntou, incerto.

_Vamos improvisar._ Eu respondi.

_Isso ajudou muito._ Ele riu.

_Que bom. Eu gosto de ser útil._ O riso se transformou numa gargalhada deslumbrantemente musical.

_Ah, Alec?_

_Sim._ Ele não me encarou, e eu agradeci por isso.

_Você me perguntou se eu queria me casar com você e..._

_E..._ Ele se virou, seus olhos cheios de expectativa e esperança.

_E eu aceito. Eu aceito me casar com você. Se nós sairmos vivos dessa eu me caso com você, Alec._ Ele freou bruscamente como se não pudesse acreditar em minhas palavras.

_Nós vamos sair bem dessa. Tudo vai ser como antes, Bella. Eu te garanto.  Nós vamos nos casar, ser felizes. Sempre._ Ele me prometeu, voltando a correr. Eu ri, e o acompanhei. Eu estava imensamente feliz. Se não houvesse uma Victoria pra atrapalhar eu poderia chamar aquele momento de perfeito...

_Vejam só! Eles estão brigando! Edward vai morrer! Aquela ruiva é a Victoria?_ Ele derramou pra cima de mim.

_Deixe os dois inconscientes._ Eu alertei. Imediatamente os dois caíram, como bonecos mortos.

_Fique de olho neles. Eu já volto._ Eu disse. O cheiro de Edward estava forte pelo castelo até chegar no meu quarto. Ele havia entrado ali, claro. Só porque eu disse que não era para ele o fazer.  De repente a porta se fechou e a janela também. Ao tentar abrí-las, percebi que estavam trancadas.

_Droga!_ Eu gritei. Meu quarto era uma fortaleza. As paredes eram resistentes a vampiros, assim como as janelas e as portas. O quarto tinha revestimento acústico, para me dar total privacidade. Não havia ninguém que pudesse me ouvir ou me ajudar.

_Droga! Droga! Droga! Droga! Droga!_ Eu berrei, esmurrando a porta. Suspirei, e desloquei o guarda-roupa. Esse milagrosamente deslizou para direita. Sorri ao ver a porta da biblioteca aberta. Corri para lá, quando alguém barrou minha saída. Era um homem, concerteza. Atrás de mim eu escutei um outro som. E uma mulher baixinha, parecida com Alice, me cercou.

_Você é Bella, hã?_ A mulher disse.

_Não, eu sou Jane._ Menti.

_Claro que ela é Bella. Só está tentando escapar da morte._ Ele riu.

_Vamos matá-la, Peter?_ Ela perguntou

_Como quiser, Charlotte._ Disse Peter, eu acho. Então, os dois pularam pra cima de mim. Eu gritei, e dei um pulo. Ele caíram no chão, mas logo Charlotte puxou o meu pé. Eu caí no chão, deitada, e Peter logo riu.

_Essa foi tão fácil... Mas, Lottie, execute o plano B, só por garantia._

_Claro, Pete._ Ela respondeu, se retirando por um momento.

_Como trancaram as portas do meu quarto? Não vi vocês._ Eu perguntei, tentando ganhar tempo. Eu só precisava deixá-lo distraído para dar o bote.

_Ah, claro! Um plano inteligente e perfeito de Vic._ Ele disse. Logo percebi que Vic era Victoria, obviamente. Continuei com meu plano.

_Porque ela fez isso?_ Eu perguntei, inocentemente.

_Porque ela te odeia, oras! Foi tão fácil... Vocês saíram. Eu e Lottie estavamos escondidos nessa biblioteca rídicula. Então colocamos equipamentos nas portas, que com um apertar de um botão. Plaft! Elas se fechavam e se trancavam instantaneamente. Vic é tão perfeita e..._ Ele caiu direitinho. Dei-lhe um chute no pescoço e ele caiu pra trás. Charlotte apareceu nesse momento. Como uma cobra eu me enrosquei nela, e consegui jogá-la no chão. Minhas duas mãos estavam ocupadas segurando dois pescoços junto ao chão.

_Quem exatamente são vocês e o que os motivou a me matar. Nunca vi nenhum de vocês na minha vida e duvido que tenha caçado em seu território._ Ninguém se moveu, então eu arranquei uma perna de Charlotte. Essa gritou em agonia. Peter bufou, mas desembuchou a falar.

_Victoria nos disse que havia uma mulher má. Uma mulher que matava vampiros inocentes e impunha punições as pessoas que mereciam. Nós fomos vítimas. Fomos obrigados a deixar Vancouver por causa de uma coisa que nem fizemos: criar crianças imortais._ Ele começou

_ Sinceramente, nós sempre fomos civilizados, e Pete odeia brigas. Mas nós não havíamos feito nada. Estavamos com uma cidade sobre nosso controle, caçando sem causar suspeitas, sendo discretos em relação aos olhos e a pele... Mas nós fomos expulsos. Vic nos disse que queria te matar porque você havia feito isso com ela e perguntou a nós se queríamos acompanhá-la._ Charlotte continuou.

_Então armamos uma estratégia. Vinte recem nascidos, mais outros dez vampiros experientes iriam a Roma para distrair o resto do clã. Ela disse que você iria com eles, mas que rapidamente iria voltar. Ela havia te estudado com precisão no dia do famoso Baile de Máscara dado a cada cinquenta anos. Ela disse que havia entrado no seu quarto, e nos deus uma foto para não confundirmos você com ninguém._ Peter murmurou. Como ninguém continuou, eu ameacei uma perna de Peter, e Charlotte surpirou. Começou a falar rapido, se fosse um humano comum não entenderia nada.

_Então nós ficamos aqui, e esperamos que você entrasse. Victoria disse que cuidaria ela mesma do leitor de mentes, e disse que logo logo ia ter um anestésico como arma. Simples assim. Por favor, largue a perna de Pete!_ Ela implorou.

_Jasper Cullen que me visse controlando as emoções desse jeito..._ Eu sussurrei. Eu vi um lampejo de animação no olhar de Peter.

_Jasper Cullen? Marido de Alice Cullen, a vampira que vê o futuro! Oh, a quanto tempo eu não o vejo!_ Ele exclamou.

_Me diga, como ele está!_  Guinchou Charlotte.

_Ele acabou se assinar sua sentença de morte  indo para Roma junto aos Volturi para lutar com seus recem-nascidos._ Eu mandei de volta, minhas palavras cheias de críticas. Eles se encolheram. Aquele joguinho estava acabado. Já tinha me cansado de ficar rendendo papo com eles.

_Mas, se ele sair bem dessa eu digo que mandaram lembranças. Já que vocês não poderam as dar diretamente a ele..._

_Mas como assim..._  Eles exclamaram juntos, antes que eu arrancasse os seus pescoços.

Corri de volta para o quarto, quando o guarda-roupa se voltou para o lugar de origem, não se movendo de jeito nenhum.

_Droga! Droga!_ Eu berrei. Senti um cheiro estranho, e um barulhinho também estranho. Quando me dei conta de qual era o plano B. Queria voltar lá, ressuscitá-los para depois matá-los novamente.

Eu estava trancada num quarto banhado em querosene, com uma bomba relógio prestes a explodir.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Beijos!