Eternal Love escrita por juliacalasans


Capítulo 14
13-Fraquezas


Notas iniciais do capítulo

Eu quero agradecer, primeiramente, aos reviews que eu recebi. Vocês me fazem muito feliz.
O POV Edward está sim sendo escrito, mas para que este faça sentido, o capítulo a seguir é estritament necessário.
Mas o próximo capítulo será sim narrado por Edward.
Aí vai.

P.S. Eu gostaria de agradecer do fundo do coração à Popoinha pela recomendação. Muito obrigada mesmo viu! Beijos!



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Ele pulou em minha direção. Me encarando, ele tentou algo, mas meu escudo estava sobre minha mente, e qualquer que fosse o seu poder mental, não me afetava. Bufou. De repente estávamos nós, como leões, tentando um burlar a defesa do outro, sem conseguir qualquer êxito.

Vi a que a luta de Rosalie estava difícil, dois vampiros a estavam cercando. Emmett não poderia ajudá-la, ele havia conseguido um oponente a altura. Alice havia acabado de matar o primeiro, e quando acabou de jogar os pedaços no fogo, entrou numa outra luta, com uma vampira da altura dela. Jasper também havia acabado com seu primeiro oponente e já partiu numa luta ao lado de Alice. Pombinhos apaixonados, unidos e sincronizados, sempre. O amor é tão lindo...

Peguei o meu vampiro pelo pescoço. Olhei para Rosalie, conversando com ela através de olhares. Depois de muita dificuldade, ela finalmente entendeu o que eu queria fazer. Então deslizou agilmente para a direita. Nesse momento eu peguei o meu oponente pela camisa e o empurrei em direção os dois oponentes de Rosalie. Eles caíram e eu e Rose rapidamente começamos a desmembrá-los.

Enquanto Rosalie desmembrava os outros três, eu corri em direção a oponente de Jane, que estava praticamente a derrotando. No campo de batalha o meu escudo cobria a todos, não havia vantagem pra ninguém. De repente Alice berrou:

_Tomem cuidado! Ela chamou mais dez! Estão vindo mais dez!_ Todos nos entreolhamos. Bufamos, e de novo cada um se concentrou no seu oponente.

A baixinha que eu peguei era um fogo difícil de conter. Ela simplesmente não parava quieta, testando minha capacidade de seguí-la.  Eu não a atacava e ela também não conseguia tocar em mim.  Vi que mais dez vampiros estavam aparecendo, em pontos estratégicos. Estávamos cercados, sem nenhuma oportunidade de recuar.

_Bella, me dá uma ajuda aqui?_  Alec pediu. Peguei o braço da minha oponente num momento de distração e o torci. Ela gritou de agonia. Arranquei seu outro braço. Ela deu um tranco pra trás. Dei um chute na barriga e ela caiu. Desmembrá-la foi questão de segundos.  Mas ao acabar de fazê-lo, Alec não precisava mais de ajuda.  Já havia queimado o vampiro que o atacava e já passava pro próximo.

Recuei seis passos, aproveitando de não estar sendo atacada. Minhas roupas encharcadas estavam incomodando bastante por causa da tempestade, mas eu não estava ligando. Observando as lutas, os oponentes e a grande fogueira feita no único local seco que havia por ali. Cada oponente, cada vampiro que atacava os meus amigos. Algo estava errado.

Está facil demais. Foi o que pensei. Aqueles vinte vampiros estavam lutando bravamente, mas eram muito inexperientes, quase recem-nascidos. Aonde estavam as tecnicas, os ataques surpresa, a rapidez e experiencia inagualáveis? E os dons?

Resolvi fazer um teste. Concentrando-me, retirei o escudo de cima do local aonde estavam acontecendo as lutas e fiquei ali observando por longos minutos. Eles ainda encaravam meus amigos com e expressão de quem tenta usar seus poderes e não consegue.  Não haviam vampiros com dons. Era uma cilada.

_É UMA CILADA!_ Eu berrei. Mas era tarde demais. Cinco vampiros apareceram, em pontos estratégicos, de uma forma que nós não conseguiríamos recuar. E aproveitando-se de meu escudo abaixado, eles usaram seus poderes neles. De repente, todos caíram no chão, moles, com aparencia de mortos.

Eu precisava pensar, mas não conseguiria isso lutando. Então caí, e fingindo estar inconsciente, pus minha mente pra maquinar.

Victoria havia criado a cilada perfeita. Mas como?  Enquanto meus amigos se contorciam sobre os poderes mentais daqueles completos desconhecidos, mudei de perspectiva.

E se ela não foi na festa para garantir de eu era mesmo a pessoa que ela procurava?  E se ela foi na festa para estudar o inimigo?

Claro! Ela não queria saber se eu era mesmo o motivo pelo qual James havia morrido, e sim queria reunir informações sobre mim!  E existe modo mais fácil de conseguir informações numa festa, seu rosto escondido sobre uma mascara conversando com qualquer um que nos conhecesse melhor?

As coisas no meu quarto! A luz apareceu. Como eu não havia pensado nisso? Enquanto ríamos sobre o incidente com aquele casal, ela deu um jeito de escapulir pelos corredores no castelo. O meu quarto era a melhor opção para me conhecer sem falar comigo.

Abri os meus olhos, e coloquei meu escudo de novo sobre o local. Imediatamente todos se levantaram, pegando os vampiros de surpresa. De novo todos em pé, eles olharam pra mim, agradecidos.

_Obrigado. Aquilo era torturante._ Disseram todos, em uníssono.

_Como quiserem. Agora vamos acabar com eles!_ Eu disse. Todos assentiram e as lutas recomeçaram, mais difíceis. Aqueles vampiros conheciam as minhas tecnicas de luta. Como?

Minha mente voou até o dia em que eu matei aquele vampiro que me atacou perto de Volterra, pouco antes de passar a noite com Edward. Tinha alguém me observando. Tinha alguém vendo como eu lutava. Aquilo foi só mais uma armadilha pra me conhecer.

Enquanto o vampiro tentava me atacar, minha mente estava a mil por hora. Victoria era inteligente. Inteligentíssima. Uma estrategista. Uma louca. Uma obsecada por vingança. Ela queria a minha morte. Ela tinha planos pra mim desde que matou o meu pai. A parte de criar um imperio foi só o despistamento.  Eu havia subestimado Victoria. Ela era muito mais louca do que eu havia imaginado.

Mas pensando nisso, eu me descuidei. O vampiro me deu uma rasteira e subiu em cima de mim. Aproximou seus dentes do meu pescoço e o mordeu com força. Eu gritei em agonia, quando Alec apareceu pra me salvar. Puxou a perna dele com força, arrancando-a. Ele saiu de cima de mim e tentou, pulando numa perna só, se safar. Mas eu arranquei a outra, e ele caiu. O resto foi questão de segundos.

Mais cinco vampiros apareceram nesse momento, mas nada da Victoria. Se ela queria vingança, por que não vinha aqui e tentava me matar. Ela conhecia minhas fraquezas... Comecei a repassá-las na minha mente. Nenhuma das minhas fraquezas se encaixava no quesito vingança. A não ser...

Ela sabia que perder alguém que eu amava era a pior coisa que poderia acontecer. Alec estava aqui comigo, então quem mais ela poderia matar, sabendo que iria me afetar?  

_EDWARD!_ Eu arfei. Eu não amava Edward, mas os Cullens sim. Se ele morresse, os Cullens iam ficar de luto e isso me afetaria diretamente. Eu não sabia exatamente o porque, mas eu dei meia volta e corri, desesperada, de volta pra Volterra.


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Notas finais do capítulo

Beijos e espero que tenham gostado!