Eternal Love escrita por juliacalasans


Capítulo 13
12-Roma


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem...



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_A Victoria?_ A voz de Jasper soou atrás de mim. Automaticamente Edward veio, provavelmente lendo seus pensamentos.

_Victória?_  Ele repetiu. Suspirei, e abaixei o meu escudo. Ele me olhou surpreso, e fez uma careta enquanto via meu raciocínio. Ao terminar, coloquei meu escudo novamente sobre minha mente.

_Obrigada por me deixar ler um pouco dessa sua mente esquisita._ Eu o olhei, com desprezo.

_Chame minha mente de esquisita mais uma vez e verá o que vai acontecer com a sua._ Ele riu.

_Como?_

_Eu tenho um homem chamado Alec a meu favor._ Sua risada aumentou.

_E como você vai se certificar de que eu não vou ler os seus planos na mente dele?_

_Oras, é só colocar meu escudo sobre sua mente e caso resolvido._ Ele parou de rir, e imediatamente quem começou a rir foi eu. Jasper nos olhava com cara de quem não entendeu nada.

_Sim, Jasper. Era a Victoria sim. Só não entendo porque não a reconhecemos..._ Edward respondeu a uma possível pergunta na mente de Jasper.

_Alice._ Jasper chamou. Imediatamente ela apareceu, e fez uma careta muito feia enquanto Edward contava o caso.

_Não a reconhecemos porque não estávamos concentrados nisto. Você sabe bem disso. E, além do mais, ela era uma na multidão. Haviam mais de trezentos vampiros, trezentos cheiros, trezentos completos desconhecidos. Não iríamos prestar atenção nela. Como a reconheceu Bella?_ Ela perguntou.

_Eu a vi na festa. Logo que bati o olho nela, havia algo nela que me intrigava, mas eu não sabia dizer o que. A medida que o tempo foi passando, novas coisas foram aparecendo, e eu percebi que a resposta para a minha pergunta estava nas minhas lembranças humanas._

_E..._ Edward me incentivou.

_Esse era exatamente o problema. As lembranças humanas eram vagas e inúteis para o meu caso. Nas ultimas duas semanas eu estava completamente desgastada, em decorrencia de ficar tentando lembrar. As únicas coisas que eu consegui nesse tempo foi um bone, uma bola e um taco de baseball,  o rosto de Jasper e o rosto de Alice._

_Continua, Bella!_Emmett apareceu de repente, com Rosalie no colo.

_Então, Felix e Rosalie me deram a chave para o meu problema. Quando  Rosalie disse comentou sobre o incidente a cinquenta anos atrás, no campo de baseball, e quando Felix comentou que minha pele estava exposta, e que eu deveria usar um xale ou um casaco de peles, eu me lembrei da Victoria. Era o mesmo casaco. E a mesma vampira._

_Fico feliz em ter contribuído. Mas, repetindo a sua pergunta: O que a Victória estaria fazendo aqui?_ Rosalie perguntou.

_Acho que seria um reconhecimento da posição inimiga. O foco dela é você. Talvez ela tenha escutado que uma nova vampira entrou no clã Volturi e quis se certificar de que era você. Além do mais, quem perderia a chance de participar de um baile vampírico?  Milhares de vampiros sonham com esse convite. Se você o recebesse, recusaria?_ Para a surpresa de todos, quem disse isso foi Emmett.

Todos nos viramos suspresos para olhar pra ele.

_O que é que foi? Pareque que viram a Victoria!_ Ele brincou. Todos rimos junto com ele. Mas logo depois ficamos sérios novamente.

_Acho que, olhando por esse ponto de vista, Emmett está correto. Eles estarão tentado dominar Roma amanhã. Temos que avisar os outros._Alice disse, distante. Então entrou de novo na multidão. Todos nos olhamos. A tensão estava no olhar de cada um. Mas ninguém estava mais tenso do que eu.

_Acalme-se Bella. Vamos sair bem dessa. Acredite._ Rosalie por fim falou.

_Não é isso que me preocupa Rosalie. Mas tudo bem._ Eu disse, entrando pra dentro. Aproveitei a festa. Dancei, sorri e me diverti. Desejei meus votos de felicidade aos noivos e fui para o meu quarto. Tranquei a porta, apesar de saber que isso não ia impedir ninguém de entrar.

Corri para o meu guarda-roupas. Chequei tudo o que foi roubado ou retirado. Estava tudo do mesmo jeito que eu deixei. Varri o quarto, examinando cada centimetro, quando vi algo diferente.

Era uma pedra. Uma pedra de uma joia, provavelmente uma bijouteria barata. Fui até ela. Quando fui pegá-la, não era uma bijouteria, e sim a pedra de um colar. Puxei, e uma tábua se soltou. Me surpreendi. Dentro dela estavam todos os pertences que eu achei que tinham sido roubados, em exceção a uma foto minha, com todo o Clã Volturi, que um turista tirou antes de virar comida.

Como eu não vi isso antes? Eu me perguntei, ainda sorrindo. Passando a mão pelos meus pertences, sentindo a textura de cada um, eu percebi que eu não precisava daquela resposta. Fiquei ali, a noite inteira, apenas observando. De repente eu entrei no transe. Só que dessa vez eu estava pensando em nada. Eu estava meditando. Fiquei ali por horas e horas , apenas eu, o meu transe e os meus pertences.

_Bella! Vista uma roupa aí, nós vamos para Roma!_ Alec chamou, esmurrando a porta. Balançando a cabeça, meio tonta, eu balbulciei de volta.

_Tudo  bem, Alec. Daí vinte minutos eu estou no salão. Vou apenas tomar uma ducha e já eu estou indo._ Me levantei, peguei os pertences e os coloquei de novo debaixo da tábua solta. Deixei a camisola cair no meio do quarto e fui para o banheiro. Olhei a banheira. Parecia tão convidativa... Mas eu não tinha tempo. Corri para o chuveiro, e me contentei com um jato rápido de água quente.

Vesti um macacão preto que cobria praticente todo o meu corpo. Depois calcei as galochas (segundo Alice estaria chovendo em Roma), coloquei minhas charmosas luvas pretas e vesti sobretudo com capuz. Depois fui para o salão.

_Vejo que está devidamente vestida, querida. Vamos, vamos, vamos! Precisamos deter essa louca, rápido._ Aro disse, correndo. Como se fosse combinado, todos nós o seguimos,  em exceção de Edward.

_Porque não vai?_ Eu perguntei.

_Estou de castigo lembra?_ Ele respondeu.

_Se divirta. Só não tem permissão para entrar no meu quarto. _ Eu disse, dando um beijo na bochecha dele e correndo em direção aos outros. Corremos por boas duas horas (uma corrida revigorante, se me permite dizer) até chegarmos a Roma. Como Alice disse, estava chovendo muito, e se fossemos meros humanos não iríamos enxergar nada. Uma cortina branca de água envolvia a cidade, como um cobertor.

As ruas estavam desertas. Cada habitante estava recolhido no conforto de sua casa. Estávamos encharcados, as roupas desconfortavelmente grudadas no corpo, os cabelos caindo no rosto. A água era quase tão fria quanto a temperatura da minha pele.

_Aonde?_ Eu gritei para Alice.

_Por aqui._ Ela virou á direita num beco escuro. De repente, eu pude vê-los. Dez vampiros, ao lado de Victoria, a vampira de cabelos ruivos. A mesma criatura das minhas lembranças.

Eles andavam em sincronia. Deuses, belos, e letais. Me coloquei em posição de ataque, e todos nós fizemos o mesmo.  Como se fosse tudo combinado, nos jogamos em direção uns aos outros. Pronto. A sorte estava lançada, a vida havia sido colocada em risco.

Que vençam os melhores.


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Notas finais do capítulo

Estou pensando em fazer um POV Edward. Me digam o que acham.