Ad Redemptio escrita por Glasya


Capítulo 14
Não Direi Que é Paixão


Notas iniciais do capítulo

Atenção! Conteúdo sexual e spoillers indiretos da sétima temporada de Once Upon A Time e Rapunzel's Tangled Adventures à frente.



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Entraram na carruagem em meio à gargalhadas, dividindo a maçã que acabaram de ganhar. No fundo, Frollo ainda queria ter trancafiado a cigana e jogado a chave fora, mas tinha que admitir que aquilo foi extremamente divertido. Talvez em uma próxima oportunidade.

 

Continuaram a conversar animadamente durante toda a tarde, em um tom muito mais bem humorado que de costume, apesar de vez ou outra o juiz se pegar perdido nos detalhes das feições de sua nova companheira. Tudo nela o encantava: O brilho de seu cabelo, a suavidade de sua pele, seu cheiro delicioso de cravo e rosas, e principalmente sua maravilhosa voz. 

 

— Como você está sozinha há tanto tempo? — Abordou-a durante o jantar. Havia mais curiosidade que desconfiança em sua pergunta. — Quero dizer, uma mulher tão bela e inteligente… Me surpreende que não tenha um marido, ou filhos.

 

A sala de jantar caiu em silêncio, e o sorriso de Esther vacilou por alguns segundos antes de voltar para o seu habitual sorriso simpático.

 

— Por que a pergunta? 

 

— Sempre respondendo minhas perguntas com outras perguntas… Não sei por que ainda espero que seja diferente. — Serviu-se de uma taça de vinho enquanto falava, seu tom ainda brando. — Apenas curiosidade, nada mais. Você sabe bastante sobre mim, no entanto sinto que não sei quase nada sobre você.

 

— Ora, não seja ridículo. Você sabe tudo o que precisa saber sobre mim. Sabe que nasci em Valáquia¹, morei na Pomerânia² por um tempo, viajei com uma trupe de teatro por todo o Sacro Império Romano Germânico³, e agora estou aqui. — Ela deu de ombros — Nada de mais.

 

— Nada de mais? Pois para mim parece bastante coisa. Especialmente porque nunca saí da França. — Sorriu, tentando manter a calma. O jeito evasivo de Esther lhe dava nos nervos, mas estava começando a aprender a contorná-la. — Você deve ter conhecido homens de todos os tipos e lugares, nenhum foi de seu agrado até agora?

 

— O que é isso, ciúmes? — Ela riu, se inclinando em sua direção para tocar seu nariz com o indicador. — Fique tranquilo, não há nenhum homem lá fora com quem tenha que se preocupar.

 

Segurou a mão de Esther e a levou aos lábios para um leve beijo. Não foi uma resposta satisfatória, mas de certa forma o tranquilizava saber que ela era de fato descompromissada. Isto é, considerando que falava a verdade. 

 

— É estéril?

 

— NOSSA, CLAUDE! — Ela retirou a mão, recostando-se na cadeira. — Que pergunta indecorosa, eu esperava mais de você!

 

— Só achei estranho uma mulher na sua idade e de boa saúde nunca ter tido filhos.

 

O sorriso dela morreu novamente, dando lugar a um olhar amargo; ela se sentou de lado na cadeira, cruzando as pernas por cima dos braços de seu assento.

 

— Nunca achei ninguém com quem valesse a pena gerar descendência. — Seu tom de voz era descontraído, mas ainda havia uma sombra de desconforto em seu olhar. Ela se serviu de mais vinho. — E além do mais, não tenho nada para "passar adiante" a não ser solidão.

 

Ela ficou em silêncio, encarando sua taça de vinho com um olhar perdido. Frollo aproximou sua cadeira da dela e tocou-lhe o joelho, fazendo-a voltar os olhos à ele.

 

— Até então havia falado como se sua solidão fosse uma escolha própria. Agora, já não parece mais tão certa. Devo presumir que-

 

— Não há nada para se presumir, monseigneur. — Ela o interrompeu, sorrindo. — Apenas-

 

— Por que está tão defensiva? — Desta vez a interrupção veio por parte de Frollo, que agora acariciava suavemente as pernas de Gothel. — Fiz perguntas simples sobre a vida da mulher com quem tenho me deitado todos os dias. Acredito que mereço respostas.

 

— Pensei que suas sabatinas dissessem respeito apenas à Bíblia, não os infortúnios da minha vida.

 

— "Abençoou Deus o sétimo dia, e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra que criara e fizera."⁴ (Gênesis 2:3) Podemos discutir assuntos acadêmicos durante a semana.

 

— Podemos discutir assuntos acadêmicos hoje também. Vi que se interessa por alquimia, por exemplo. Eu por acaso já tive contato com alguns estudos alquímicos… Mas, bem, como não possuo um laboratório, é complicado colocar em prática…

 

Frollo estremeceu. A sua missão, a Pedra Filosofal, a salvação de sua alma… Tudo veio à sua mente ao mesmo tempo. Ela era a bruxa que o anjo lhe incubiu de caçar, a quem estava tentando enganar? As provas estavam todas bem debaixo do seu nariz, desde que a conhecera. Mas havia se deixado levar pela luxúria, e agora não conseguia abrir mão dela. Apenas pensar na possibilidade já o fazia ser tomado pelo desespero.

 

No entanto… Talvez nem tudo estivesse perdido. "Se nos casarmos… Seremos um. Tudo o que é dela também será meu, o que inclui essa maldita pedra. Minha missão será cumprida, e eu ainda terei Esther." — O pensamento lhe veio quase como uma revelação divina. Respirou fundo, tentando manter a calma. Teria tempo para ponderar sobre isso tudo depois. Possivelmente ela estava falando dessas coisas para desviar do assunto, não podia deixar que funcionasse. 

 

— Claude? — Ela acenou uma mão em frente ao seu rosto, e foi quando Frollo percebeu que talvez houvesse divagando por tempo demais.

 

— Desculpe, eu… Me perdi em sua beleza novamente. — Foi a melhor desculpa que havia encontrado, e felizmente funcionou. Ela sorriu, lisonjeada. — Se não confia o suficiente em mim para compartilhar sua trajetória, ou não acha que sou digno de saber, o que posso eu fazer?

 

Abaixou os olhos, esperando que ela notasse sua melancolia. Se perguntava se seria o suficiente, ou deveria falar algo mais soturno para que fosse convincente. Para sua sorte, ela parecia comovida, de certa forma.

 

— Não é nada disso, de onde tira essas ideias? É só… Ugh… — Ela bufou, apoiando o cotovelo na mesa e encobrindo parcialmente o rosto com a mão. — Minha vida amorosa não foi nada além de uma sucessão de catástrofes.

 

— Acho que o mesmo pode ser dito sobre a minha. Isto é, sobre minhas tentativas de ter uma. — Ela o encarou, possivelmente esperando um desenvolvimento. Ele limpou a garganta e continuou. — Quando eu era menino, uma de minhas primas⁵ fez uma declaração de amor para mim. Fiquei extremamente feliz, pois na época eu também gostava dela. Logo depois, descobri que tudo não passou de uma aposta entre ela e as amigas, e estavam fazendo troça de mim.

 

— É, já passei por desastres similares. Sinto muito. — Gothel bebericou novamente de sua taça. —  Quando eu era menina, era uma tonta. Acreditava em baboseiras como "amor verdadeiro" e "amor à primeira vista", e foi assim que caí nas mentiras do meu primeiro amor. Me usou, me ridicularizou, colocou todos os que eu amava contra mim e me obrigou a ir embora. Expulsa de meu lar por minha própria ingenuidade.

 

— Espero que queime no inferno. 

 

— Eu me certifiquei de que sim. — Um sorriso sombrio cruzou sua face, e ela fechou os olhos como que para evocar memórias passadas. — Hum… Vejamos… Qual das tragédias da minha vida devo te contar agora?

 

— E sua família? Seus pais? Irmãos?

 

O olhar de Gothel se perdeu novamente em algum lugar de sua taça de vinho, que agora mexia vagarosamente à sua frente, fazendo o líquido se mover em círculos dentro do recipiente.

 

— Nunca conheci meu pai. Minha mãe, que o diabo a tenha, gostava de criar uma rivalidade doentia entre suas filhas… Eu e minhas duas irmãs mais novas vivíamos brigando por causa dela, seja por algo que ela fez ou por algo que ela disse que uma de nós tinha feito… — Ela soltou um suspiro profundo, em uma mistura de pesar e asco. — Não se passava um dia sem que uma delas jogasse na minha cara que tivemos que nos mudar às pressas por "minha culpa". As três já se foram há muito tempo, e não posso dizer que sinto saudades.

 

Viu-a virar o resto do conteúdo de sua taça e depositá-la sobre a mesa com amargura, e só desejava poder aliviar aquele pesar de alguma forma. Frollo retirou os sapatos de sua amante, e se pôs a massagear suavemente seus pés. Eram pés finos, longos, e calejados. Pés que alguns homens achariam grandes e brutos demais para uma mulher, mas o juiz sabia que aqueles eram os pés de quem já percorrera distâncias que ele sequer sonhara em percorrer na vida.

 

— Encontrei uma trupe de teatro e com eles eu fugi de casa. Apesar dos desastres prévios, eu ainda era ingênua e sonhadora, uma completa imbecil. Achava que viver para a arte me traria felicidade… Mas só trouxe mais catástrofes. Me envolvi com um colega de trabalho, apenas para ser traída e abandonada. Continuei atuando apesar disso, pois eu amava atuar… Até que o tempo passou e eu fui substituída por uma menina ainda mais jovem. 

 

— Os tolos desperdiçaram um talento único.

 

— Durante meu tempo no teatro acabei chamando a atenção de um certo membro da nobreza, que logo tentou me fazer de seu joguete… Mas eu só percebi isso tarde demais. 

 

Frollo não sabia o que dizer. Nunca soube, nessas horas. O Arquidiácono tinha razão, afinal: Teria sido um péssimo padre.

 

— Hum… Você é muito bom nisso, onde aprendeu? — Ela murmurou, fechando os olhos e jogando a cabeça levemente para trás, relaxando o corpo. 

 

— Li alguns livros trazidos do oriente quando estava na faculdade… As instruções escritas foram uma dessas coisas que por algum motivo sua mente se recusa a esquecer. E agora eu sei o porquê.

 

Queria saber mais, mas sabia que não teria respostas. Já havia sido difícil o suficiente obter essas, se a pressionasse só conseguiria se frustrar ainda mais. Frustração. Era o que aquele ódio latente que sentia por todos os que a fizeram sofrer lhe causava, mesmo sem conhecê-los. Frustração por não poder caçá-los um a um e fazê-los pagar pelo que fizeram a ela com uma vida de dor e agonia infindável, coisas que devido a sua experiência como juiz eclesiástico sabia muito bem como fazer durar... E ela certamente também se divertiria com isso. Queria poder confortá-la, fazê-la esquecer a dor de seus infortúnios, garantí-la de que a partir de agora teria a vida banhada em luxo e riquezas com o conforto que sempre mereceu, pois agora ela era dele e dele apenas. E talvez ele pudesse.

 

Aproximou os pés de Esther de seu rosto e os beijou, arrancando dela um leve riso de satisfação. Passou a língua pelo peito de seu pé e sua perna, continuando a massagem, agora nas coxas e panturrilhas sob o vestido. Em pouco tempo ele estava de joelhos no chão diante dela, subindo-lhe o vestido, deixando livres as longas pernas macias que agora se separavam ao redor de seu rosto, uma delas ainda sobre o braço da cadeira e a outra ao chão. Passou a língua pela parte interna de suas coxas e lhe deu uma leve mordida, fazendo-a suspirar. Sentiu os dedos dela agarrando em seu cabelo e puxando-o em direção à sua virilha com certa urgência, e ele a obedeceu.

 

Até então não havia tido a ousadia para explorar o corpo de sua amante; os seus intercursos eram sempre iniciados por Esther, e na maioria das vezes ela estava totalmente no controle. Em seu interior Frollo sabia que isso deveria ser errado, de alguma forma. Afinal “o marido deve cumprir os seus deveres conjugais para com a sua mulher, e da mesma forma a mulher para com o seu marido”; era o que ensinava 1 Coríntios 7:3. Mas não podia negar que a atitude desinibida de Esther lhe agradava, e muito. O simples pensamento de tê-la sobre si em sua cama, muitas vezes lhe instruindo sobre suas preferências, já o excitava. Passou a língua ao longo de seus lábios, e notou que ela estremecia sempre que se aproximava da parte superior, então demorou-se ali. Parte sua esperava por instruções, talvez até mesmo ordens, mas Esther apenas suspirava pesadamente de olhos fechados, vez ou outra mordendo os lábios para conter um gemido mais alto. 

 

Sua flor⁶ era quente, macia e úmida, tão maravilhosa quanto os livros que lera em sua juventude descreviam. Cobriu-a com a boca, sorvendo e pressionando com cuidado enquanto lhe introduziu dois de seus dedos. Os gemidos de Esther ficavam cada vez menos comedidos; ela movia o quadril em direção ao seu rosto, incitando-o a continuar, e ele prontamente obedecia. O corpo da mulher tremia, e sentia sua flor pulsar em sua língua. Sua umidade encharcou seu rosto e escorria-lhe pelos dedos até o pulso. Claude sobressaltou-se ao sentir as coxas de sua amada envolverem com força seu rosto, pressionando sua cabeça contra a virilha molhada, em um grito de prazer. A mão que puxava firmemente seu cabelo cedeu, as pernas longas que lhe tomavam o ar estremeceram, e o corpo de Gothel relaxou novamente, recostando-se na cadeira.

 

Ela abriu os olhos e acariciou o rosto do juiz, ofegando devagar mas pesadamente. Frollo se perdeu naquela visão maravilhosa, embriagado na sensação de saber que ela estava como estava agora por causa dele. Mas os pensamentos sobre sua missão e sobre as ordens de Deus ainda assombravam sua mente, como fantasmas. Havia jurado não ceder à tentação, havia jurado capturar a bruxa e desapropriá-la de seus artefatos profanos, no entanto aqui estava ele, prostrado aos seus pés como um cão; e o pior, isso o excitava. Seu membro estava rígido sob a túnica, clamando pelo alento reconfortante do corpo da mulher que jazia prazerosamente exaurida à sua frente. Não podia mais mentir para si mesmo; ele estava completa e perdidamente apaixonado, era a paixão mais arrebatadora, intensa, destrutiva e visceral de sua vida. E ela era sua. Tinha que ser sua. Completamente sua.

 

Se levantou, apenas para puxá-la para si. Ela o empurrou contra a mesa, o beijando e mordendo com a intensidade que ele tanto amava. O som da prataria caindo ao chão se sobrepôs aos seus gemidos, mas não fez com que parassem; Esther levantou sua túnica e arrebentou os botões de sua roupa de baixo⁷ com um forte puxão. Claude segurou-a pela cintura e girou o corpo, colocando-a contra a mesa debaixo de si. Beijou seu pescoço, seu colo, e afastou uma das mangas de seu vestido para chegar aos seus seios.

 

“...Que os seios de sua esposa sempre o fartem de prazer, e sempre o embriaguem os carinhos dela."⁸ — Sorveu seus seios macios, sentindo as pernas dela envolverem sua cintura, puxando-o para si. Gemeu longamente ao penetrá-la, levando uma das belas pernas da mulher ao seu ombro. — “Glória a Deus, Ele, o Grande, o Sublime, que criou as mulheres, ornando-as de carne e de polpa, de cabelos, de colo, de talhe esbelto, de belos seios…"⁹

 

Investia com força contra seu corpo, chacoalhando a mesa e fazendo com que mais louça¹⁰ encontrasse seu fim ao chão. Os gemidos de ambos enchiam a sala de jantar, e Frollo esperava que nenhum servo fosse insensato o suficiente para entrar ali naquele momento; e mesmo se fosse, ele não pararia antes de seu clímax.

 

“Glória a Deus, o Todo-Poderoso, que subjugou os homens expondo-os ao amor das mulheres, de tal modo que só encontram calma e repouso junto delas…"¹¹— As palavras ainda eram vívidas em sua mente, como se tivesse acabado de lê-las. O prazer lhe chegou intenso, avassalador. Deixou seu corpo cair sobre o de Esther, apoiando-se sobre os cotovelos, sentindo o ritmo descompassado de suas respirações aos poucos se sincronizando. 

 

Beijou mais uma vez seus seios, seu colo, seu pescoço, seus lábios, seu rosto e sua testa, entrelaçando uma de suas mãos com a que repousava ao lado de seu rosto. "...E serão uma só carne…" — o juiz pensou e sorriu, tomando os cachos negros da bruxa entre os dedos, acompanhando as espirais que este fazia ao cair sobre o rosto da mulher. — “Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem."¹²

 

— Eu te amo… — Sussurrou ao ouvido de sua amada, mas a única resposta que obteve foi o pesado ressoar de sua respiração. — Esther?

 

Ela havia adormecido, possivelmente em decorrência do vinho. Ela havia bebido um bocado, afinal. Frollo ajeitou suas roupas e a ergueu em seus braços, levando-a com cuidado escadaria acima. Cuspiu uma ordem aos servos para que limpassem a bagunça da sala de jantar imediatamente, e entrou no quarto. A depositou gentilmente na cama, cobrindo-a com os lençóis e certificando-se de que os travesseiros estavam confortáveis o suficiente.

 

— Eu te amo… —  Repetiu, afagando os cachos negros que espalhavam seu delicioso perfume no quarto. — Você é minha agora, Esther. Minha. E assim será até que a morte nos separe...


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Notas finais do capítulo

¹Província histórica da Romênia, situada ao norte do rio Danúbio.

²Região que abrange o norte da Polônia e da Alemanha, ao sul do mar Báltico, onde supostamente se localiza o reino de Corona, onde viviam os pais de Rapunzel.

³Complexo de territórios multiétnico localizado na Europa Central que se desenvolveu do século X ao século XVIII. Em sua extensão máxima, abrangia os atuais territórios pertencentes à Alemanha, Áustria, Bélgica, Holanda, Luxemburgo, República Checa e República Eslovaca.

⁴ Gênesis 2:3

⁵ Não era tabu entre os nobres da Idade Média e Moderna o casamento entre primos. Aliás, se você pesquisar bem, vai ver que as realezas européias todas tinham pelo menos um grau de parentesco em comum, em especial os austríacos.

⁶ Durante o século XV, boa parte da literatura erótica renascentista abordava temas sexuais, quase sempre se referindo à vagina como "flor" e ao clitóris como "botão" (de flor). E eles não foram os primeiros a fazer isso. Desde a antiguidade vaginas são comparadas à flores. Achei uma matéria muito interessante sobre isso, aqui: https://www.vogue.pt/palavra-vagina

⁷ Na verdade, esse tipo de pijama abotoado só vai virar moda a partir do século XVII, mas me permiti uma licença poética porque imagino Frollo sendo do tipo que gosta de abotoar uma fileira de botões cuidadosamente um a um, não perguntem.

⁸ Provérbios 5:19

⁹ Trecho adaptado de "O Jardim Perfumado", manual sexual escrito por Muhammad ibn Muhammad al-Nafzawi entre 1410 e 1434.

¹⁰ Outro anacronismo. A porcelana só foi se tornar uma peça comum nas mesas da nobreza européia no fim do século XVI e início do XVII, mas resolvi colocar na história pra gerar impacto. Não me agridam.

¹¹ Outro trecho de O Jardim Perfumado.

¹² Mateus 19:6



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